O pequeno Nelson
Joe de Souza Aranha
Obs. Este é um texto de 2007, mas atualíssimo.
Com uma personalidade incompleta, o pequenino Nelson ainda nutre fantasias mal resolvidas, da infância. Ora quer ser soldado - então veste a farda de um General para sentir-se homem - ora quer ser bombeiro - então pede um capacete emprestado para um PM e pousa para a imprensa paulista "de herói" - ora quer ser importante - então esboça um tapinha sorrateiro e indolor nas Forças Armadas Brasileiras, e sai correndo de volta à protetora sombra do "papai" sapinho, retirante barbudo.
Meu pequenino Nelson não saberia se explicar a seus pais autoritários quanto à sua deformação interior, que o impele a juntar-se a marginais no ambiente de trabalho. O que diria sua mãe, que tanto tentou orientá-lo ainda criança: "nelsinho, não ande em má companhia" .
Não adiantou. Meu pequenino Nelson mente, alterou a Constituição da República e, ao invés de cumprir com o seu dever e ameaçar o crime organizado e seus colegas de trabalho que roubam os cofres públicos, sem ter o que fazer, resolveu ameaçar nada mais nada menos do que uma das últimas reservas naturais de ética e moral do Brasil: as nossas honrosas Forças Armadas. Errou, porque mexeu com quem não deveria.
Amador por excelência, o pequenino Nelson até que tenta ser "malandro" - mas até para isso é incompetente. Seguindo os passos do seu patrão , só fala e faz asneiras consistentes. Só que, desta vez, meu pequenino errou feio. Como uma formiguinha inconsequente que desafiou o dragão, nelsinho acreditou que estava coberto. Errou de novo. Terrorista não protege "companheiro". Genoíno que o diga, quando delatou seus "amigos", numa crise de cólica de medo, no Araguaia - terrorista não tem índole, nem palavra.
Então, se meu pequenino sabia que não detém a suficiente coragem para cumprir com ameaças, por que ameaçou as nossas poderosas Forças Armadas? Molecagem? Falta de percepção da realidade? Cegueira cognitiva? Não! O pequenino Nelson não entende de política. Não entende de valores pátrios. Não entende a história do Brasil. Não entende de Forças Armadas. Não entende de patriotismo. Não entende de Brasil.
Na ociosidade de sua vida pública, falta-lhe um ideal nobre. Algo pelo qual valha a pena lutar e viver. No fundo da alma, sente inveja de mim e de vocês, que temos um encantador país para amar, um povo honrado e maravilhoso para libertar e a certeza de um futuro brilhante e promissor a deixar para nossos filhos e netos. Somos amados e admirados por gente de bem.
Atenção Nelson Jobim: saiba que você não tem o respeito de minha família, nem de meus irmãos do exército, nem das pessoas que amo. Você não respeitou o que há de mais sagrado para nós: nossas Forças Armadas. Por isso, ainda vai cair pela manobra.
Aproveite o seu tempo livre para ensaiar a redação do seu pedido de asilo político a Cuba. Ganhe tempo - o tempo urge. A Força não dorme de coturno e o futuro a Deus pertence, o mesmo Deus, justo, que protege o Brasil de gente da sua laia. Aqui vai um conselho: compre mais enxadas para o MST. Você vai precisar de ajuda.
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