A Teoria do Escuro
Por anos, tem-se acreditado que lâmpadas elétricas emitem luz. Todavia, recentes pesquisas na área da Física Quântica vem de demonstrar o contrário, recomendando que o mais adequado seria chamarmos as lâmpadas elétricas de "Sugadores de Escuro" (S.E.).
A "Teoria dos Sugadores de Escuro" ou, simplesmente, "Teoria do Escuro", prova:
- a existência do "escuro";
- que este possui massa;
- que é mais pesado que a luz; e, ainda,
- que o escuro propaga-se mais rapidamente que a luz.
A constatação empírica da Teoria do Escuro é inquestionável: lâmpadas elétricas sugam o escuro! Observe, por exemplo, o S.E. que há em seu quarto: há muito menos escuro perto dele do que em outras partes do ambiente. Maior o Sugador de Escuro, maior sua capacidade de sugar. Sugadores de um estacionamento, por exemplo, têm capacidade muito maior do que o de um quarto.
Como não podia deixar de ser, dado o segundo princípio da termodinâmica (aumento da entropia, lembram?), os S.E. não duram eternamente: uma vez cheios de luz, eles não mais podem sugar (isto é provado pela mancha preta que aparece em um S.E. cheio).
Uma vela é um S.E. primitivo. Uma vela nova tem um pavio branco, mas você pode notar que, depois do primeiro uso, o pavio torna-se preto, decorrente do escuro que foi sugado para ele. Observe, também, que, se você segurar um lápis perto do pavio de uma vela em operação, parte dele ficará preta, por ter ficado no caminho do fluxo de escuro para dentro da vela.
Infelizmente, estes primitivos Sugadores de Escuro (velas) têm capacidade muito limitada. Mas existem S.E. mais modernos, também portáteis, como as velas, e que apresentam uma característica interessante: devido ao seu pequeno tamanho, não podem acumular grande quantidade de escuro, necessitando, para essa tarefa, de uma "Base de Armazenamento Total de Escuro por Raios Internamente Absorvidos" (B.A.T.E.R.I.A). Quando essa Base está cheia, a capacidade do S.E. diminui e é necessário esvaziá-la (operação erroneamente denominada de "recarregar") ou substituí-la, para que o equipamento possa voltar ao funcionamento normal.
O escuro tem massa e a prova disso é que, quando o escuro entra no S.E., a fricção com este gera calor. Por isso, não é aconselhável tocar um Sugador em operação, principalmente no caso particular das velas, visto que o escuro precisa se deslocar para o interior de um pavio sólido (ao invés de um vidro transparente), gerando grande quantidade de calor. Pode ser muito perigoso tocar uma vela em operação.
Graças à Mecânica Quântica, sabe-se que a luz comporta-se tanto como uma onda quanto como uma partícula e, portanto, possui uma massa. Pois bem, o escuro, não só, possui uma massa, mas, também, é mais pesado que a luz. Quando você está submerso, nadando próximo à superfície de um lago, por exemplo, você vê muita luz. Porém, à medida que for descendo, você percebe que, lentamente, vai ficando mais e mais escuro e, numa certa profundidade, a escuridão será quase total. Tal só ocorre porque o escuro, mais pesado, vai para o fundo, enquanto a luz, mais leve, paira acima dele, próximo à superfície.
Essa imensa quantidade de escuro que submerge nas águas pode ser utilizada em benefício do homem: se o coletarmos e conduzirmos para as turbinas das hidrelétricas, elas irão gerar eletricidade mais adequada para o abastecimento de S.E., pois "escuro atrai escuro".
Concluindo, veja como facilmente se pode demonstrar que o escuro é mais rápido que a luz (desculpe, Albert, você estava errado): se você permanecer em um quarto iluminado, em frente à porta de um armário fechado (cheio de escuro) e, vagarosamente, abri-la, você verá que a luz entra lentamente no armário. Mas, como o escuro é muito mais rápido que a luz, você não é capaz de vê-lo sair do armário.
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