Manifestando uma
débil esperança
Gen Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Estivemos fora do ar
por dois meses. Vários problemas e dificuldades operativas nos silenciaram. Mas
acompanhamos a marcha rumo à dominação da trigueira gente
brasileira.
Voltamos e
testemunhamos o tsunami provocado pelo Manifesto Interclubes Militares, que deve
ser aplaudido de pé por esboçar uma leve indignação pelas muitas arbitrariedades
e perseguições que o desgoverno cometeu nas ultimas décadas contra o estamento
militar em geral, e contra os que lutaram para impedir que as vestais do atual
poder implantassem no País o regime comunista.
Contudo, apesar de
oportuno e cabível, estranhamos o “bom–mocismo” dos Oficiais-Generais
Presidentes dos Clubes, quando para aliviar a barra, alegaram que acreditaram
nas palavras da Presidente em outubro de 2011, que, recém–eleita, asseverara
não aceitar qualquer revanchismo e blá, blá, blá.
Como sabemos, era só
blá, blá, blá, pois a criação da Comissão da Verdade, sob seus auspícios anula
qualquer argumento favorável.
Quanto ao restante,
às considerações sobre as Ministras, que são useiras em difamar e destratar as
instituições militares, o contido no manifesto ressalta o
óbvio.
Por óbvio, mas não do
desagrado da Presidente, não transpirou qualquer recomendação da “velha
guerrilheira”, para que as enraivecidas senhoras contivessem seus arroubos
revanchistas, nem qualquer ação para acabar com a Comissão da Verdade, que
prossegue firme e forte.
E o tsunami seguiu,
com o recuo do Clube Militar, pela retirada do Manifesto, “sem pressão”,
conforme nota aos Associados.
Era mais dignificante
não recuar. O militar morre pela Pátria, logo se espera que morra por sua
dignidade. Mas qual, cada cabeça uma sentença.
A seguir, veio, e já
assinamos, o “ALERTA À NAÇÃO” (na relação que circula para nossa surpresa ainda
não nos incluíram), em apoio ao Manifesto Interclubes
Militares.
Realmente, concluímos
que há um cheiro de fumaça no ar, pois parece que a “ovelha verde oliva”
mesmo acuada, mostra – se incapaz de reagir, mas eis que
seus carrapatos (?) resolveram bradar como feras, e a simples ameaça de
serem punidos pelo seu arroubo heróico ao invés de atemorizá-los, encorajou–os e, na sua demonstração de galhardia, estão atraindo outros para afrontar o seu
escabroso algoz.
Um bando de
carrapatos pode não derrubar uma tirania, mas certamente pode infernizar seus
cretinos governantes.
Acreditamos que, para
dormirem tranqüilos, os arautos do desgoverno deverão decretar o total
desarmamento das Forças Armadas, confiscar a internet dos vermes da Reserva e
Reformados, modificar a Lei 7.524, de 17 de julho de 1986, que permite a livre
expressão de militares reformados, fechar os clubes militares (ou designar um
acólito para fiscalizá-los), proibir o ajuntamento de mais de três militares,
cassar entidades como o Ternuma, O Guararapes, o jornal “
Inconfidência”.
Brasília, DF, 02 de março de 2012
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
A esperança vê o invisível, sente o intangível e alcança o impossível. |
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