Idalina trabalhava na casa de um médico em São 
Paulo. Durante anos foi o anjo de guarda da família. Cuidava da limpeza, da 
cozinha e da roupa. E ajudou a criar os filhos, que, como todos, a adoravam. Um 
dia, muito sem jeito e com os olhos cheios de lágrimas, Idalina anunciou que ia 
embora. 
O médico, a mulher, os filhos ficaram todos em pânico:
- O que é que aconteceu, Idalina? Algum problema? Precisando de dinheiro? Vamos 
conversar. Quem sabe a gente dá um jeito, aumenta seu salário?
- Não é 
nada disso não, doutor. É a igreja. Nós somos evangélicos e a nossa igreja 
transferiu meu marido para o Paraná e eu tenho que ir com ele.
- Seu 
marido é pastor?
- Não, doutor. O pastor é que vai nos levar com 
ele.
- Se seu marido não é pastor, pode muito bem ser substituído por 
outra pessoa.
 - Não pode não, doutor. O pastor só confia em meu marido, 
disse que ele é insubstituível, que ele é muito importante!
- Não pode não, doutor. O pastor só confia em meu marido, 
disse que ele é insubstituível, que ele é muito importante!
- Mas 
afinal, que diabos que seu marido faz na igreja?
- Ele é o aleijado que 
levanta e sai andando...
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Antecipadamente agradeço seu comentário. Magal