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"Rose", íntima de Lula, 
indicou os dois diretores de agências presos pela PF 
 
RADAR ON LINE 
23/11/2012 
ROSE, A AMIGA DE 
LULA 
 
Rosemary Novoa de Noronha, 
chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, é agora responsável 
por um dos maiores constrangimentos já impostos ao Poder Executivo na história 
recente do Brasil: nesta sexta (23), a Polícia Federal cumpriu mandado de busca 
e apreensão no escritório presidencial na capital paulista, no âmbito da 
operação Porto Seguro, que investiga servidores que  emitia pareceres 
fraudulentos, a fim de beneficiar interesses privados.  
 
Rosemary, a "Rose", 
exerce forte influência nas decisões do Executivo desde o governo do 
ex-presidente Lula, com quem ela mantém relações pessoais. 
 
 
  
Foi 
"Rose" quem indicou os dois diretores da Agência Nacional de Águas (Ana) e 
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) presos pela PF. Ela exerce a função 
desde o governo Lula e foi mantida no cargo a pedido dele, apesar das conhecidas 
restrições da ex-primeira dama Marisa Letícia. 
 
Momentos antes de seguirem 
para a posse do ministro Joaquim Barbosa na presidência do Supremo Tribunal 
Federal, nesta quinta-feira (22), o ministro José Eduardo Cardoso (Justiça) 
avisou a presidenta Dilma que no dia seguinte, sexta (23), a Polícia Federal 
deflagraria a operação Porto Seguro, cumprindo mandados de busca e apreensão e 
prendendo diretores das agências reguladoras Ana e Anac.  
  
 
Isso 
foi o que determinou sua chegada com atraso à solenidade de posse e 
principalmente a "cara amarrada", interpretada como suposto desagrado da 
presidenta em relação às recentes decisão da Corte no processo do mensalão. 
 
  
 
O 
que mais irritou a presidente foi a informação de que a chefe de gabinete do 
escritório da presidência da República em São Paulo e amiga íntima de Lula, 
Rosemary Nóvoa de Noronha, era uma das principais investigadas por tráfico de 
influência, segundo indicam escutas telefônicas.  
  
 
"Rose" foi indiciada por 
corrupção ativa e passiva. Ela foi flagrada negociando suborno em dinheiro e 
favores, como uma viagem de cruzeiro (que ela depois reclamou não ser luxuoso o 
suficiente) e uma cirurgia plástica. Numa conversa gravada, a amiga de Lula 
pediu R$ 650 mil por serviços prestados. 
 
  
Radar 
on Line: PF também fez buscas na casa da chefe de gabinete de 
Dilma 
 
 
  
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