P Á G I N A V I R A D A
Em 03/04/2013 10:16, José Geraldo Pimentel escreveu e este Blog publica.
Entramos em outra dimensão. A dimensão da verdade. Da mea culpa, do reconhecimento de que não somos nada além daquilo que desejamos ser. Se calamos, é porque consentimos. Se permitimos, é porque toleramos.
Tenho feito o que é possível realizar, dentro das possibilidades que estão ao meu alcance.
Só tenho o dom do protesto. Nunca calo, ainda que os que provoquem o meu desespero sejam fortes e poderosos. Mas não calo. Saco minha caneta do bolso e os enfrento, como se estivesse numa luta mortal entre David e Golias. Não me deixo vencer fácil !
Hoje, dia 2 de abril, passada a batalha, reconheço que não fomos muito longe. Apenas fizemos ecoar, no vazio dos ouvidos dos surdos, que a grande derrota está em não empunhar a espada e deixar o inimigo ganhar os espaços.
Nestes 49 anos da contra-revolução do dia 31 de março de 1964, enquanto calávamos nos quartéis, embargávamos as vozes e os protestos na garganta, o inimigo, sentindo-se fortalecido, aparecia na mídia, mostrando que estava pleno de poderes.
Em São Paulo divulgou-se que ontem entrou no ar um portal com papéis do DOPS paulista. "Cerca de 16 milhões de documentos produzidos durante o regime militar (1964-1985) que integram o acervo do Arquivo Nacional serão digitalizados e disponibilizados na internet até julho."
A campanha difamatória contra os militares é livre e não conta com restrição de nenhuma autoridade. Só os militares recebem ordens para calar em uma data nacional que está incorporada aos nossos feitos de lutas em defesa de nossa pátria.
Nós, militares, seguindo ordens dos superiores hierárquicos, não comemoramos os 49 anos da Contra-Revolução de 1964, quando evitamos que maus brasileiros, a soldo de nações alienígenas, atentaram contra as instituições, na intenção de mudar o regime do país, transformando-o numa república do proletariado. Silenciamos - como se festejar uma data nacional fosse crime ?!
Por trás de toda a servidão humana existem opressores e vítimas. Quero nomear neste espaço, para que sirva de registro nos anais da história, os chefes que se acovardaram e obrigaram seus comandados a seguir-lhes o exemplo. Que no futuro, quando forem lembrados em formaturas, se ouçam os nomes de um bando de covardes, omissos e, por vocação, bajuladores.
Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas:- General de Exército José Carlos De Nardi. Presente.
Comandante da Marinha:- Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto. Presente.
Comandante do Exército:- General de Exército Enzo Martins Peri. Presente.
Comandante da Aeronáutica:- Ten Brig Ar Juniti Saito. Presente.
Não esquecendo o grande timoneiro que conduziu o Exército para o campo de provas, onde franco-atiradores começaram a exercitar o seu ódio, vingança e revanchismo contra os agentes do Estado (‘militares do passado’, no linguajar do general Enzo Martins Peri):
- o condutor do apocalipse é o ex-Comandante do Exército, General de Exército Francisco Roberto de Albuquerque. “O Exército não vai fazer nada!” foi sua frase profética.
Estes oficiais envergonham qualquer instituição militar do mundo. Não têm atitude, não inspiram confiança aos seus comandados, confundem covardia com disciplina militar. Vivem em função de um silêncio obsequioso, que se traduz no medo de confrontar o Ministro da Defesa, não o desautorizando, mas ajudando-o administrativamente, mostrando o caminho a ser seguido dentro dos trâmites dos regulamentos da instituição militar. Como cooperadores do inimigo, que cedem aos desmandos e prepotências para se darem bem no futuro, ao passarem para a reserva vendem-se por trinta dinheiros !
Que as Forças Armadas se danem! É o lema dos covardes !
Imagem inserida pelo BlogJosé Geraldo PimentelCap Ref EBRio de Janeiro, 02 de abril de 2013.Especial 49.º Ano da Contra-Revolução de 1964
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