CORONEL USTRA, O VELHO GUERREIRO CONTRA OS DRAGÕES DA MALDADE
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Gutemberg Junior – Laudaamassada
10/05/13
Ele,
hoje na reserva, disse à Comissão da Verdade: “Nunca ocultei cadáver;
nunca cometi assassinatos”. Lembrou que o Exército combateu terroristas
que queriam implantar uma ditadura comunista do tipo cubano no Brasil. E
referiu-se à presidente Dilma Rousseff, que fez parte de quatro
organizações terroristas. Fica uma pergunta: por que a Comissão da
Verdade não chama Dilma para depor?
Tenho, e os li com extrema
atenção, os dois livros escritos pelo Coronel Carlos Alberto Brilhante
Ustra sobre os tempos da ditadura; tanto “Rompendo o Silêncio” (1987),
como “A Verdade Sufocada – A história que a esquerda não quer que o
Brasil conheça.” (na sexta edição).
Recomendo a leitura das obras do
coronel Ustra; ela joga imensa luz sobre as trevas nas quais a esquerda
quer manter a verdade sobre a lenda da luta armada.
Sim, já li o
suficiente sobre o assunto, além de que tenho mais de 60 anos e,
portanto, tenho a experiência de haver vivido na época dos fatos.
Há
muitos anos formo uma biblioteca - com obras de autores de diferentes
naturezas, inclusive muitos marxistas - sobre os tempos da ditadura, as
guerrilhas, e as fabulações dos terroristas que, agora, querem nos
enganar dizendo que lutavam contra os militares pela volta da
democracia.
Não, os terroristas lutavam pela implantação de uma
ditadura comunista, assim como agora, nos países árabes, a luta contra
ditadores se faz, principalmente, por rebeldes que querem, apenas,
implantar uma ditadura religiosa, aos moldes da iraniana. Basta observar
o que ocorre no Egito, na Líbia, e em outros países libertados de seus
antigos ditadores.
Sim,
tivemos um período ditatorial, mas Jango foi derrubado porque já estava
tudo preparado para um golpe da esquerda comunista, que faria de Jango o
nosso Kerenski.
O
uso de armas pela esquerda no Brasil, para tentar derrubar o governo,
não começou após o golpe (ou contra-golpe?) de 1964. Começou muito
antes. Leiam o livro "Camaradas" de William Waack, por exemplo, sobre
Prestes. Ou o livro de Francisco Julião sobre as ligas camponesas
(antecessoras de grupos como o MST.)
Basta pesquisar e ser intelectualmente honesto para que a verdade dos fatos seja aceita sem máscara.
Hoje,
ao ler algumas matérias sobre o depoimento do Coronel Ustra, fiquei um
tanto intrigado com a maior parte dos títulos que li. Quase todos diziam
que Ustra depôs e que ele disse que Dilma foi terrorista.
Ela
foi mesmo, conforme faz parte da história do Brasil. Não se sabe,
exatamente, o que ela fez; mas fica a impressão de que a imprensa, numa
certa covardia, fica esperando que tais temas saiam da boca de pessoas
de coragem como o Coronel Ustra.
Dilma
não foi terrorista porque Ustra disse, ela mesma já o disse. A nossa
imprensa é que acovardada, ou acomodada pelas verbas de propaganda, se
sem interesse em prestar um serviço à História e aos jovens brasileiros.
Creio,
mesmo, que a presidente deveria se apresentar, a primeira da fila, para
depor sobre seu passado, algo assim: "fiz, achava certo, lamento os
danos, etc..."
Seria ela capaz de tal gesto de grandeza e desprendimento?
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