Fraturas na Unidade Nacional, expostas e explícitas
Ernesto Caruso - 04/05/13
Até o final dos governos militares, 15/03/1985, a estrutura sociopolítica conseguiu manter são e salvo o bloco monolítico sedimentado em cinco séculos de História, unidade linguística, amplo território em Berço Esplêndido bem definido por suas linhas de fronteira pacíficas, e neutralizados os ímpetos de independência e fragmentação pela ação do Duque de Caxias, o que não ocorreu na América espanhola.
Sob a presidência de José Sarney deu-se o retorno dos comunistas e simpatizantes à cena política culminando na Constituição de 1988, gênese do quadro atual vivido pela sociedade em confrontos propositadamente criados no almejado Estado de direito, em equilíbrio instável, e na ascensão de ex-terrorista participante da luta armada marxista/leninista/trotskista à presidência da República em 2011.
A questão dos silvícolas é a mais preocupante no processo de cisalhamento da sociedade, sob vários ângulos de observação. O Estatuto do Índio, Lei 6001/1973, assinada pelo presidente Médici, já garantia aos índios, a posse permanente das terras que habitam, mas, também, como prescreve o Art. 4º, III, são considerados integrados, “Quando incorporados à comunhão nacional e reconhecidos no pleno exercício dos direitos civis [...]”.
A questão dos silvícolas é a mais preocupante no processo de cisalhamento da sociedade, sob vários ângulos de observação. O Estatuto do Índio, Lei 6001/1973, assinada pelo presidente Médici, já garantia aos índios, a posse permanente das terras que habitam, mas, também, como prescreve o Art. 4º, III, são considerados integrados, “Quando incorporados à comunhão nacional e reconhecidos no pleno exercício dos direitos civis [...]”.
Ora, descabido fornecer identidade de índio, a quem tem carteira de trabalho, mora, trabalha e estuda nas cidades, tem CPF etc. Impatriótica e internacionalista criação de imensas reservas indígenas de forma contínua, juntando etnias que nunca foram nações, nas fronteiras, como a Ianomâmi, Raposa Serra do Sol/RR e agora pretendida nação guarani em MS/PR/SC, fragilizando a produção de alimento.
À questão indígena se soma a dos quilombolas que não trouxe o rei da Noruega para inspecionar, preocupado (?) com os conflitos na reserva Ianomâmi. As cotas raciais ferem traço importante da nacionalidade resultante do processo de miscigenação, diverso do norte-americano que na década de 60 ainda mantinha a parte de trás dos ônibus destinada aos negros, e, como resultado, aqui e agora, processos jurídicos, rótulos, debates inflamados, perdedores e vencedores, confrontos que não existiam.
Na educação, sem considerar a qualidade do ensino e os baixos índices em relação à comunidade internacional, fator negativo para o desenvolvimento, vale destacar a falta de respeito e desvalorização dos mestres, que eram recebidos pelos alunos em pé. Hoje, por vezes são notícia pelas agressões que sofrem. Cartilhas/MEC sobre ensino da homossexualidade e drogas. Novos heróis Che Guevara/Marighela/ artistas da overdose.
Em uma chave, a considerar moralidade, civilidade, drogas e corrupção, juntas e misturadas não há estrutura social que se sustente e não se torne presa fácil. Interessante observar que o processo corrosivo posto em prática pelos marxistas serve ao capitalismo internacional para dividir o Estado brasileiro, demonstrar a sua incapacidade de se administrar e como predador da natureza, prejudicar as demais nações.
A impunidade é grito ecoante da sociedade que o governo central pode corrigir, pois dispõe de maioria no Congresso Nacional, como na recente mudança das regras de criação de partidos, mas ignora e em determinados temas é contrário como na redução da maioridade penal e na progressão de pena. Prestigia os partidários condenados pelo STF.
A deplorável Justiça, lenta e cara, não é nada diante das tentativas de manietá-la principalmente nos tribunais mais elevados, em especial pelo frágil canal de indicação/nomeação tornando-os presos a essas amarras. A criação dos novos TRF, criticada pelo presidente do STF e a PEC 33/2011, aprovada em comissão com maioria do governo e que tem como objetivo submeter as decisões daquela Corte ao Congresso Nacional tipo Cristina/Chávez.
As Forças Armadas insuficientes face ao território foram enfraquecidas e desprestigiadas, não pela inserção no Ministério da Defesa, semelhante em muitos países, mas pelo alijamento das autoridades militares na gestão do país que não se constata em regimes democráticos e muito menos nos totalitários. Revanchismo comprado por nomeação DAS nas comissões da meia verdade.
Lamentável política de Estado que produziu esse nível de degradação, desordem e ameaça ao cidadão. Não mais propagam que a religião é o ópio do povo; até vão às igrejas e “beijam” os seus símbolos como Judas.
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