Surpresa! O acuado reagiu
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Alguns
advogam que desarmado, ferido e sem qualquer apoio, o acusado deve
apenas com suas mãos nuas defender - se com toda a sua fibra.
Será o suficiente? Em geral, não é, mas às vezes, quem sabe?
Outros
descrentes, sabendo da pantomima que será armada, com uma Comissão de
inquisição travestida de Verdade, com platéia adrede favorável, e uma
meia dúzia de indivíduos capazes de mentirosamente jogarem falsas
acusações no plebeu, eles, calejados em péssimas experiências anteriores
e recentes, inclusive o livre arbítrio da Comissão, preferem que a
vítima se cale para preservar a sua dignidade.
Os
alguns e os outros possuem no coração a certeza de que foram chamados
para servir de pasto ao terrível Holocausto, pois o circo foi montado,
televisado para serem postos à visão e execração pública pretensos
crimes praticados pelos ex - agentes. Assim, eles esperam e torcem,
fervorosamente.
Se colar, os “convidados” serão acusados e condenados, com prisão e, com certeza, com pesados ônus para indenizar as suas indefesas “vítimas”.
Foi
dado o passo para, incutindo na opinião pública que o ex - agente da
repressão foi um nojento e reles criminoso, desmontar - se a Lei da
Anistia.
Na
audiência do bravo Cel. Ustra captamos que, inicialmente, pretendia e
podia calar - se: contudo, a indignação do cidadão probo e do militar de
escol, encheu de brios o velho combativo e indignado coração.
E,
então, o acuado reagiu e falou, defendeu - se e atacou. Salve, Cel.
Carlos Alberto Brilhante Ustra, que deveras, foi brilhante!!
O
Cel. Ustra há décadas tem sido a vítima do holocausto moral que a
esquerda escolheu para atingir o homem e, por via das consequências, a
sua silenciosa e omissa Instituição, que como a “metamorfose”,
nada viu e de nada sabe, muito pelo contrário, estava alhures quando
tudo aconteceu. É dureza, mas é verdade. Acredite quem quiser.
Na arte da guerra, o inimigo escolhe o melhor lugar, as tropas mais adestradas, as armas mais mortíferas, e preparado para “exterminar” a honra do oponente, aguarda à espreita que ele caia na sua armadilha.
Mesmo que este opositor seja apenas um só vivente. O de ontem, para o desconforto da Comissão, valia por uma Tropa de Elite.
Ontem, este era o cenário. A Comissão havia preparado a chacina.
Contudo, certos da vitória acachapante, a Comissão acionou a sua Waffen – SS (SS) e as suas artimanhas.
Seus asseclas haviam ensaiado, e decorado as acusações: “o Cel. Ustra me acertou com um pedaço de pau...”; “ o Cel. Ustra assassinou - me, sem dó nem piedade, inclusive às gargalhadas”.
O
ex-militar Marival Chaves, que por acaso trabalhou no DOI - Codi entre
1973 e 1976 - quatro meses sob o comando do Cel Ustra -,
e que por acaso passava nas proximidades da audiência, fortuitamente
adentrou no recinto, e antecedendo o depoimento do Cel declarou: “os agentes do DOI - Codi, vangloriavam - se do número de mortos e torturados que haviam sacramentado”.
Infelizmente,
nunca viu nada, nem ouviu torturados, nem mortos, mas jura que os
sádicos quase chegavam ao orgasmo quando falavam de seus feitos. Um
espanto de acusações.
O
espetáculo foi televisado, assim, é provável que venha à tona uma
pesquisa da facciosa Conferência Nacional da Indústria (CNI), conhecida
por periodicamente anunciar os altos índices de aceitação da mandatária e
de seu desgoverno, informando que mais de 200% da galera não acredita
no Ustra, nem que a impoluta dama foi sócia benemérita ou militou em organizações terroristas. Quanto mais de quatro (!!), como asseverou, enfaticamente, o desassombrado o Coronel.
Porém, talvez alguns nativos fiquem com a pulga atrás da orelha...
Brasília, DF, 11 de maio de 2013
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