Rodrigo
Constantino, para o
Instituto Liberal
No caderno dos
leitores no jornal O
Globo (nesta semana), o leitor Jayme
Ferrari foi direto ao
ponto: “O pastor Feliciano
foi eleito com 200 mil
votos e escolhido para a
presidência da Comissão de
Direitos Humanos. Por que
o escarcéu? Jamais votaria
nele, mas me causa mais
indignação os deputados
João Paulo Cunha e José
Genuíno, condenados a
penas somadas de 17 anos
de cadeia, integrarem a
Comissão de Justiça (!) da
Câmara. Cadê a militância
barulhenta gritando contra
esse absurdo? Cadê a UNE?
E a turba “progressista”?
Progressismo bom é dos
amigos”.
Ninguém precisa
ter um pingo de simpatia
pelo pastor Feliciano (meu
caso) para compreender o
perigo que estamos
vivendo. Há uma minoria,
uma patota muito
organizada, que pensa que
pode mandar no grito! São
fascistas em potencial ou
já formados. Não aceitam
as regras do jogo, não
toleram a democracia. O
jornalista Reinaldo
Azevedo escreveu um importante
artigo sobre o assunto,
mostrando o desrespeito
dessa gente ao Estado
Democrático de Direito.
São os “fascistas do bem”,
e precisam ser contidos
antes que seja tarde
demais.
Não chama a
atenção do prezado leitor
o fato de que toda essa
grita é voltada apenas
para o pastor Feliciano, e
não haja um único
movimento organizado
contra os petistas
condenados no Congresso,
ocupando comissões
importantes como a de
Justiça? Se o leitor
assinou aquela petição
contra Renan Calheiros
pela Avaaz, saiba que essa
ONG, liderada por um
esquerdista convicto, não
faz campanha contra um
único petista! Onde estão
as petições pela prisão de
Dirceu, pela derrubada de
Genoíno e Cunha? Ninguém
sabe, ninguém viu.
Atentai para este
fato, estimado leitor! O
duplo padrão “moral” é
evidente. Há um grupelho
minoritário, porém muito
bem orquestrado e
barulhento, que pretende
solapar as instituições
democráticas e governar no
grito. Onde foi que já
vimos isso antes? Sim,
naquele nefasto regime: o
fascismo!
Rodrigo Constantino é economista.
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