O
ASSASSINO QUE MATOU A DENTISTA CINTHYA É MENOR DE IDADE, SEU ROSTO NÃO PODE SE
MOSTRADO, MAS EU MOSTRO A CARA DOS VERDADEIROS ASSASSINOS
Reinaldo Azevedo
Marquem
bem estes rostos, principalmente o primeiro, e na próxima eleição, reelejam a
assassina de seus filhos. Reelejam os bandidos, os mensaleiros, os vagabundos
cujo rosto vocês podem ver.
Pois o rosto dos eles defendem, não podem se
mostrados nem seus nomes podem ser conhecidos.
Cada vez que um dos seus
filhos não voltar para casa, pensem no lixo que vocês escolheram como
presidente. Pensem na quadrilha que vocês colocaram no poder, que criaram a
impunidade e o deboche.
Foram eles que jogaram o álcool e permitirão que
em breve seja jogado novamente em outra mulher inocente. Foram eles que
apertaram o gatilho que matou o jovem Victor Hugo, que matou Geovana, que matou
Adrielly e tantos outros.
O dinheiro que deveria ser usado para dar
segurança a vocês a seus filhos, foi gasto e é gasto em mensalões de
"cumpoanheiros", gasto em hotéis de luxo em Roma e Paris, gasto por Lula com
suas vagabundas Rosimerys e eu não sei de nada.
Votem, continuem votando
nos nestes vermes imundos e continuem enterrando seus filhos e filhas, mas não
esperem justiça. Não destes assassinos.
Leiam agora o artigo abaixo e
reflitam, saibam em que excrementos vocês estão
votando.
Entre
os que meteram fogo na dentista, um menor. Em três anos, estará nas ruas, sob o
aplauso de Maria do Rosário, Gilberto Carvalho e Dilma
Rousseff
O que
mostra a cara é Vitor Miguel dos Santos da Silva. O outro é um “menor”. É o “F”.
Não pode ter nem nome nem imagem divulgados. São dois dos assassinos da dentista
Cinthya Magaly Moutinho de Souza. Eles jogaram álcool em seu corpo e atearam
fogo.
Vejam de novo: não são mesmo a cara da subnutrição, da pobreza, da
esqualidez, do desamparo, da carência de vitaminas, proteínas e sais minerais?
Então não é verdade que a gente olha pra eles e vê, coitadinhos, que a miséria
impediu o devido processo de mielinização, e eles se transformaram nesses seres
deformados, verdadeiros quasímodos espirituais, o que os impediu de ganhar senso
de moral e justiça. Tenham paciência!
Sim,
leitores, entre os três “suspeitos” — a palavra é um jargão jurídico porque não
houve condenação — da morte da dentista, em São Bernardo, está aquele pobre
menor, que, como se vê, enfrenta as agruras do raquitismo…
A morte do estudante
Victor Hugo Deppman foi brutal, estúpida, incompreensível para nós. E a de
Cinthya? Aos bandidos, não bastava eliminá-la. Escolheram o caminho mais cruel
que conseguiram imaginar na hora. Com essa turma, nada de tiro de misericórdia.
Eles queriam que ela sofresse por ter apenas R$ 30 na conta bancária. Queriam
mais grana. Achavam que ela tinha a obrigação de lhes fornecer mais. Ou, então,
a morte dolorosa.
Estes dois não estavam dispostos a pôr seus músculos para
trabalhar. Preferiram usar a força e sua imensa covardia para tomar o que os
outros conseguiram com o seu próprio esforço.
O
menor vai ficar, no máximo, três anos internado na Fundação Casa. Ainda que se
estenda um pouco o prazo, o que é possível, não ficará além dos 21 em nenhuma
hipótese. E agora?
Mais uma vez, vamos ouvir a gritaria: “Nada de legislar sob
emoção! É preciso esperar a poeira baixar!” Se as leis não mudam quando os
problemas aparecem, então mudam quando?
Em
três anos, esse rapaz que incendeia pessoas estará nas ruas. Não saberemos o seu
nome. Sua ficha estará limpa. Se ele quiser se candidatar a guardinha de jardim
de infância, pode. Se ele quiser fazer um curso para integrar alguma empresa
privada de segurança, pode. Mais ainda: se ele quiser integrar as forças
regulares e oficiais, também pode. Daqui a três anos, estará a apto, a depender
da escolha que faça, a ser portador de uma arma legal.
“Ah,
mas baixar a maioridade penal não adianta…”
Eu não tenho a menor ideia do que
significa a expressão “não adianta”. O que querem dizer com isso? “Não adianta”
para quê e para quem? Não resolverá todos os problemas de segurança, sei disso.
É provável que nem mesmo baixe os índices de violência ou a taxa de homicídios.
Mas “adianta”, sim. Não teremos homicidas à solta por aí. E, sobretudo, não
teremos homicidas à solta e impunes.
Cinthya
Magaly Moutinho de Souza e Victor Hugo Deppaman integrarão estatísticas. Suas
respectivas mortes comporão os números da taxa de homicídios. Mas eram pessoas,
com famílias, com vínculos afetivos, com passado, com futuro, com sonhos, com
anseios.
Que
diabo de sociedade é essa que estabelece um conceito de “adolescência” que
outorga àqueles que sob ele são abrigados o direito de matar? “Ah, Reinaldo, há
punição, sim…” De três anos? Quanto vale a vida humana no Brasil? A depender de
como caminhem as coisas, bastará, para aliviar parte da punição dos outros, que
o menor assuma a responsabilidade. A sua “não-pena” já está
definida.
O
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que encaminhou ao Congresso, por
intermédio da bancada do PSDB, um projeto de lei que aumenta de três para oito
anos o tempo máximo de internação de menores que cometem crimes hediondos,
comentou o caso:
“Lamentavelmente, mais um menor [está envolvido], a gente tem
visto menores em crimes extremamente hediondos. Mais um menor, mas a polícia
agiu rápido (…) É inconcebível que quem tem 17 anos e 11 meses cometa crimes
hediondos e não passa de três anos na Fundação Casa. (…) O ECA é uma boa lei
para proteger o direito da criança e do adolescente, mas não dá respostas a
crimes muitos reincidentes e crimes hediondo, homicídio qualificado, latrocínio,
extorsão mediante sequestro, estupro, estupro de vulnerável”.
É
isso. Trata-se de mera questão de bom senso, não de uma disputa de caráter
ideológico, entre a “direita penal” e a “esquerda penal”. O governador disse
outra coisa óbvia, para a qual se tenta virar as costas: “A impunidade estimula
o delito”.
A
proposta de Alckmin, que fique claro, não muda a maioridade penal, o que teria
de ser feito por meio de emenda constitucional. O que faz é aumentar o tempo de
internação do menor que comete crime hediondo. Eles permaneceriam internados
numa instituição diferenciada; não iriam para presídios comuns, mesmo depois de
atingida a maioridade.
A
Maria do Rosário não quer.
O
Gilberto Carvalho não quer.
A
Dilma Rousseff não quer.
Só
resta entregar o menor raquítico aos cuidados de Maria do Rosário, Gilberto
Carvalho e Dilma Rousseff.
Por
Reinaldo Azevedo
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