Quando digo que as Forças Armadas têm de reagir,
isso não tem nada a ver com golpe militar.
02/05/2013
Quando
 digo que as Forças Armadas têm de reagir, isso não tem NADA a ver com 
golpe militar. Se a cada vez que as Forças Armadas fossem achincalhadas 
os comandantes reagissem com processos criminais em vez de choramingar 
em notinhas oficiais que ninguém lê, as coisas nunca teriam chegado 
aonde chegaram. 
Eu disse isso mil vezes, e só recebi em resposta aquele 
olhar de desprezo olímpico com que os "de dentro" humilham os "de fora".
 Ainda está em tempo de mover, ao menos, processos cíveis de 
indenização. Arruinariam o esquema jornalístico de difamação, que é uma 
peça essencial do poder esquerdista.
Uma
 segunda medida que as Forças Armadas têm a obrigação de tomar, ainda 
que com atraso monumental, é instituir suas próprias comissões de 
pesquisa histórica para averiguar a participação dos comunistas 
brasileiros na máquina internacional de matar criada por Fidel Castro. 
Sabem por que não fazem isso? Porque o governo militar do Brasil ajudou 
Fidel Castro a matar angolanos às pencas.
E
 por que as nossas Forças Armadas nunca enviaram um pesquisador aos 
Arquvos de Moscou, para descobrir quem, neste país, estava na folha de 
pagamentos da KGB?
Quase
 duas décadas atrás, localizei um historiador russo, residente em 
Moscou, que falava português e podia fazer a pesquisa por 500 dólares 
mensais. Não consegui arranjar nem um dólar, por mais que implorasse a 
milicos, empresários, politicos etc. Eu mesmo teria pago o salário do 
homem, se pudesse, mas na época estava numa pindaíba de fazer dó.
Hoje
 em dia, não sei se ainda está aberto o acesso aos arquivos. Mas não 
custaria nada entrevistar os pesquisadores estrangeiros que já andaram 
por lá. Se quiserem contato com o Vladimir Bukovski, arrumo em dez 
minutos.
'Há muitas coisas que as Forças Armadas podem fazer dentro da lei. Ainda não tentaram nenhuma.
Quando
 os militares dizem que só vão reagir "a pedido da sociedade civil", não
 sei se o fazem por burrice ou por cinismo. Em 1964 a sociedade civil 
saiu às ruas porque tinha entidades poderosas que a representavam. Hoje,
 essas entidades não existem mais ou foram instrumentalizadas pelo PT. A
 sociedade civil real foi diluída, o que existe hoje é um treco chamado 
"sociedade civil organizada", a rede de ONGs a serviço do governo. Os 
milicos sabem disso. Se cruzam os braços sob a alegação de que esperam 
um chamado, é porque sabem que NINGUÉM vai chamá-los. Exceto o PT, é 
claro.
E
 desde quando a obrigação militar de defender a Constituição está 
condicionada a um apelo suplementar? Belos patriotas, que só cumprem 
seu dever quando empurrados de fora.
Sabem
 por que tantos milicos têm medo de reagir? É porque têm a consciência 
culpada. Quando governavam, tinham medo de aplicar a pena de morte, 
porque achavam que iria pegar mal. Em vez disso, preferiam matar 
escondido e sumir com os cadáveres. Tendo todo o poder legal na mão, 
preferiam combater como bandidos e não como verdadeiros militares. 
Sacrificaram a honra à boa imagem. Perderam as duas coisas. É claro que 
os culpados disso foram muito poucos, mas essa meia dúzia legou à 
corporação um saldo de vergonhas que, hoje, inibe injustamente a 
corporação inteira.
Olavo de Carvalho ...não existe o direito de alegar o próprio estado de degradação como desculpa para degradar-se mais um pouco.
Observações do Blog
1. Não concordamos com o último parágrafo deste texto do Olavo de Carvalho. A maioria dos que governaram no período militar já se foi e, à eles, imputar tais acusações é desmesurada injustiça, tão propaladas pela esquerdalha revanchista.  Reconhecemos, o direito de pessoas não-esclarecidas assim pensarem mas, você, fazê-lo, Olavo, é novidade decepcionante. Uma assertiva sua, todavia, reflete a realidade: a corporação inteira está inibida - mas não pelos motivos que cita.
2. As Forças Armadas nada fizeram, ainda, porque seus comandantes, escolhidos a dedo, são covardes, traidores dos ideais democráticos dos militares. Fingem-se disciplinados, mas, efetivamente, são subservientes. Quando subserviência deixar de ser confundida com disciplina, será chagada a hora.
2. As Forças Armadas nada fizeram, ainda, porque seus comandantes, escolhidos a dedo, são covardes, traidores dos ideais democráticos dos militares. Fingem-se disciplinados, mas, efetivamente, são subservientes. Quando subserviência deixar de ser confundida com disciplina, será chagada a hora.
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