22 de abr. de 2011

A prece de um deprimido

Senhor.

Você sabe de todas as preocupações
que trago dentro de mim.
Conceda-me a graça de que 
todo medo do futuro desapareça.
Faça-se sempre presente
em meus pensamentos, sentimentos e ações.
Liberte-me da ansiedade, do sofrimento imaginário
e de toda angústia interior.
Envolva-me com a sua paz e alegria,
para que eu viva sempre confiante.

21 de abr. de 2011

Dilma na Coluna do Augusto Nunes
14/04/2011às 0:03 \ Direto ao Ponto


“Essa resposta eu não respondo”, diz Dilma Rousseff no fim do vídeo que registra os principais momentos da entrevista coletiva concedida em Pequim. “Responder respostas” nem o padrinho Lula consegue. O problema é que a afilhada não consegue responder também a perguntas, como constata o jornalista Celso Arnaldo Araújo em mais uma análise antológica do palavrório presidencial.

Em grande forma, o implacável caçador de cretinices capturou, além de Dilma, a escolta formada por uma trinca de quinta categoria: Aloízio Mercadante, Fernando Pimentel e Edison Lobão. Sozinha, a entrevistada é capaz de deixar pálido de espanto qualquer jornalista. Consultando uma papelada e ouvindo cochichos, ela consegue piorar espetacularmente. O vídeo de 5 minutos adverte: o dilmês é mais complicado que o chinês.


POR CELSO ARNALDO ARAÚJO
O maior tesouro arqueológico da China são os Guerreiros de X´ian, o lendário Exército de Terracota — sete mil figuras de soldados e cavalos descobertas e desenterradas em 1974 ao lado do mausoléu do imperador Qin.

Numa mostra de sua força, a imperatriz Dilma compareceu à entrevista coletiva na China com um exército composto pelas três estranhas figuras, misto de guerreiros e cavalgaduras, que lhe fazem guarda, sombra e ponto neste vídeo – o do meio, Magro Velho, parece ser também de terracota, e, pela aparência mumificada, talvez ancestral em relação aos colegas de X´ian. As rachaduras profundas do rosto, porém, sugerem terra de má origem – ou mal cotada pelos empreiteiros da época. Deve ter faltado laca no acabamento. Na entrevista, não diria uma sílaba, não mexeria um músculo. Os outros dois são de materiais mais flexíveis, moldados à semelhança do soberano da ocasião – mas igualmente ordinários no feitio e na importância histórico-arqueológica.

Impassíveis, como obedientes guerreiros de barro tosco, sem vida e sem alma, obrigados pelo destino a permanecer na mesma posição por milhares de anos, percebe-se seu incômodo quase humano ao ouvir a imperatriz se esforçando para descobrir e desenterrar de sua tumba neuronal as palavras com que procura descrever os achados da expedição brasileira à China.

Na vã tentativa de verbalizar raciocínios próprios do crânio pequeno do primeiro hominídeo, o Australopithecus Afarensis, ela busca ajuda na maçaroca de pergaminhos que manipula nervosamente. Nada encontra, nas mãos e na mente. Diante do apuro da imperatriz, os três guerreiros parecem querer vir à vida – como no filme “Uma noite no Museu” – em socorro da soberana. Só um deles – o de óculos, com dentição pré-histórica – materializa o auxílio, na forma de sussurros auriculares, para corrigir, por exemplo, o cargo do presidente Hu Jintao, que a imperatriz chamou de primeiro-ministro. Cavaco Silva e José Sócrates, na viagem a Portugal, não conseguiram lhe explicar a diferença entre um pastel de nata e outro.

Quando a soberana fala da “importância que para nossa parceria têm mecanismos mais amplos dessa parceria”, o guerreiro de bigode de morcego – único de sua dinastia – lança um olhar ao longe, vazio, pura desesperança e desespero. Nada pode fazer. O mesmo ocorre quando vem à tona o “no que se refere a valor agregado”. O trauma do debate da Band, com um saldo de 32 “no que se refere”, ainda estava bem fresco para o Irrevogável de X´ian.

Em seguida, o guerreiro de óculos, situado estrategicamente atrás do ouvido bom da imperatriz, se torna humanoide pelo átimo de tempo necessário para cochichar a palavra “missão” e socorrer a imperatriz com o nome do grupo chinês que vai ao Brasil — e que ela tenta, sem sucesso, por uns bons segundos, cavoucar com as próprias mãos, no próprio cérebro. Missão impossível. Ponto para o guerreiro de óculos. A imperatriz se empolga com a missão, que então ganha significado mais lato, e de lavra própria: “É o que eles chamam de missão de compra e nós também, aquelas missões que você manda aos países para avaliar quais são as oportunidades de importação em setores manufatureiros”.

Seria “exportação”, mas não vem ao caso. Os guerreiros ficam mais aliviados com esse “setores manufatureiros”, que tem toda pinta de tema de palestra na Fiesp. Mas voltam a se angustiar, incontinenti, com o tropeço seguinte da imperatriz técnica: o “relacionalmento” quase faz os três saltarem sobre o corpo da Protegida para resgatá-la, encoberta e muda, de mais um constrangimento internacional. Contêm-se.

E a imperatriz continua compulsando os pergaminhos, obsessivamente. Mal ouve a pergunta de um dos súditos da mídia sobre o câmbio irreal e perigoso ora em vigência. Se ouviu, sua resposta não é deste mundo: “Sabemos perfeitamente o porquê que nós estamos, todos nós sabemos”. Nem todos, imperatriz: “Nós vamos buscar uma taxa de câmbio, ao longo de meu governo, compatível com as taxas de câmbio, aliás as taxas de juro internacionais. Vamos buscar uma taxa de juro compatível com as taxas de juro internacionais. Eu falei câmbio aí, mas é juros, porque depois cês vão lá e…”

O humor envergonhado da imperatriz faz os três bonecos, ainda perfilados, arriscar um sorriso maroto e devoto, um sorriso de terracota rachada, misturada com pau e lama. Não tinham alternativa – a não ser chorar em silêncio, recolhidos à sua insignificância. Como os guerreiros de X´ian, um dia eles serão recolhidos ao lado da triste imperatriz, no mausoléu da história do Brasil.



Meaning of life
Quando lá ainda havia humor...

Cientista diz que luas de Marte podem não ser naturais
De acordo com o site www.ufodigest.com, o astrofísico, Dr. Iosif Samuilovich Shklovsky, calculou o movimento orbital de Fobos, um satélite natural de Marte, e chegou à uma conclusão espantosa de que esta lua seja artificial, oca e basicamente uma espaçonave de dimensões titânicas.
 
O Dr. Shklovsky ficou mundialmente famoso por ter escrito o livro “Intelligent Life in the Universe” (Vida Inteligente no Universo – tradução livre, n3m3) juntamente com o famoso professor da Universidade Cornell, o falecido Carl Sagan.
As duas luas de Marte, cujos nomes são Fobos e Deimos, significam “Mêdo” e “Horror”.  Como o nome Marte foi dado ao planeta em homenagem ao deus da guerra, os nomes das luas parecem ser apropriados.  Ambos satélites foram descobertos em 1877 pelo astrônomo estadunidense Asaph Hall, o qual nunca imaginou a possibilidade delas serem artificiais.
Ambas são extremamente peculiares, especialmente a lua Fobos.
Dois fatos perturbaram o Dr. Shklovsky.
Primeiro, as duas luas são muito pequenas.  Nenhum outro planeta no sistema solar possui satélites naturais tão pequenos quanto Marte. Elas são únicas.
Segundo, a origem das luas perturbou o cientista.  Seriam elas simplesmente asteróides capturados pela órbita de Marte, como outros cientistas presumem?  Não, isso não poderia acontecer!  O plano orbital delas está todo errado e elas estão próximas demais de Marte.  Um fato ainda mais incrível é que Fobos muda sua velocidade de tempos em tempos.
Impossível, porém verdade.
O astrônomo russo, Dr. Cherman Struve, por meses calculou as órbitas das luas de Marte, com extrema precisão no início do século 20.  Todavia, Schklovsky astutamente apontou que à media que os anos se passaram, a velocidade orbital da lua misteriosa, bem como sua posição, não mais combinavam com sua posição matematicamente prevista anteriormente.
Após um prolongado estudo de forças gravitacionais e magnéticas, Shklovsky chegou à inescapável conclusão de que nenhuma causa natural poderia responder pelas origens das duas estranhas luas e seus comportamentos bizarros, particularmente o exibido por Fobos.
Fobos: espaçonave ?
A órbita de Fobos é tão peculiar e bizarra, que ele só pode ser classificado como uma espaçonave gigantesca.
Todas as outras causas possíveis foram cuidadosamente consideradas e rejeitadas.  Nenhuma das explicações alternativas forneceram provas que dessem suporte à tese de satélite natural.
Assim, Fobos teria que estar acelerando à medida que perde altitude, mas poderia a camada superior da fina atmosfera marciana estar afetando esta lua?  Estaria a atmosfera ‘freiando’ esta lua, assim como satélites da Terra deterioram suas órbitas?
Durante uma entrevista sobre as peculiaridades de Fobos, Shklovsky disse, “Para que esta ação de frenagem seja tão significante, e levando-se em consideração a atmosfera de Marte que é extremamente rarefeita nesta altitude, Fobos deveria ter uma massa muito pequena, isto é, densidade média muito baixa, aproximadamente mil vezes mais baixa do que a densidade da água.
Mas poderia um sólido contínuo ter tão baixa densidade, provavelmente mais baixa do que a do ar?  Claro que não!  Só há uma maneira na qual os requerimentos de coerência, constância de forma, e a densidade média extremamente baixa de Fobos podem ser reconciliados.  Devemos presumir que a lua Fobos seja oca; um corpo vazio, semelhante à uma lata vazia.
Bem, poderia um corpo celeste natural ser oco?  Nunca!  Assim, Fobos deve ser de origem artificial, sendo assim um satélite artificial marciano.  As propriedades peculiares de Deimos, embora menos pronunciadas do que as de Fobos, também apontam para origem artificial.”
Ainda, o Observatório Naval dos Estados Unidos comentou sobre a revelação espetacular do astrofísico russo, declarando: O Dr. Shklovsky corretamente calculou que se a aceleração de Fobos for verdadeira, esta lua de Marte deve ser oca, já que não pode ter o peso de um corpo natural e não se comporta como tal.
Especulações sobre o que uma espaçonave gigantesca poderia estar fazendo lá, vão desde laboratórios espaciais marcianos, a espaçonaves interestelares não finalizadas, ou até mesmo bombas gigantescas para a aniquilação de planetas, deixadas por uma guerra interplanetária que ocorreu há milhões de anos.
Contudo, estas alegações podem estar muito longe da realidade.
Contraste
(Pe. Antonio Tomaz)

Quando partimos no verdor dos anos,
Da vida pela estrada florescente,
As esperanças vão conosco à frente
E vão ficando atrás os desenganos.

Rindo, cantando, céleres e ufanos,
Vamos cantando descuidosamente...
Eis que chega a velhice, de repente,
Desfazendo ilusões, matando enganos.

Então nós enxergamos claramente
Como a existência é rápida e faliz,
E vemos que sucede exatamente

O contrário dos tempos de rapaz:
Os desenganos vão conosco à frente
E as esperanças vão ficando atrás.
: ^ ))
Depois da Festa dos bandidos a Conta dos otários
Paulo Brossard - Advogado, Jurista, ex-deputado, ex-senador, ex-Ministro da Justiça, ministro aposentado do STF
A 31 de dezembro de 2010, findou-se o octonado do presidente Luiz Inácio, que proclamou ter sido o maior e melhor de todos os governos.
No dia 1º de janeiro de 2011, teve início o quadriênio da senhora Dona Dilma e, sem demora, o Banco Central elevou o juro básico, ao mesmo tempo em que deixava claro que outros aumentos estavam previstos.
Já agora, mal completados 60 dias de governo, o mesmo Banco Central, aumentou pela segunda vez em meio por cento o juro básico, que passou para 11,75%, tudo por conta da inflação. Desta maneira, o Brasil cresceu na liderança mundial do juro real, descontada a inflação, agora a 6,1% ao ano, ficando a Austrália em segundo lugar, com 2% ao ano.
Não votei na senhora presidente, mas me parece conveniente, senão necessário, salientar que, enquanto ao governo do ex-presidente cabem todas as benemerências, as maleficências vêm sendo imputadas ao governo que se inaugura. Assim, a inflação apregoada surgiu de inopino no dia 1º, 2 ou 3 de janeiro, e dela não se sabia gorda e luzidia antes de 31 de dezembro, guardada nos refolhos oficiais para aparecer no dia 19 de janeiro a motivar o primeiro Ukase do Banco Central? Ou alguma coisa está mal contada nessa estória?
Afinal, houve o propósito de mascarar a inflação para não obnubilar o maior e melhor de todos os governos, deixando à malícia a incumbência de colocar no colo da senhora presidente, entre as flores da posse, a febre que se alastra? Sem falar em inapagável traço burlesco, o ministro da Fazenda do maior e melhor dos governos continua sendo o ministro da Fazenda do governo que acaba de descobrir uma conta de “saldos a pagar” que rivaliza com o dobro do custo estimado do trem bala do Rio a São Paulo.
Outro dado de particular relevo envolve a responsabilidade do ex-presidente da República, depois de terem sido quitados R$ 28 bilhões, destinados por ele no ano eleitoral, sobrevêm mais de R$ 98 bilhões a pagar, ou seja, quase o dobro do corte ou do “condicionamento” decretado pela atual presidente. Bastaria esse número para retratar o montante excepcional do gasto. Tenho receio de não ser exato em tais dados, mas o que me parece sem sombra de dúvida é que um governo regularmente organizado não pode gastar somas desta ordem de maneira anárquica. Nem de longe falo em desvios ou locupletamentos, pois não tenho elementos a respeito, mas me limito a registrar o fato em sua objetividade. E estes são espantosos. De tal maneira que, segundo a mesma fonte, o governo de Dona Dilma estaria examinando a hipótese de não honrar despesas bilionárias contraídas pelo governo qualificado de “o maior e melhor de todos os governos em todos os tempos”.
Não sei qual será a decisão da senhora presidente diante da seleção de despesas contratadas pelo governo do ex-presidente, sabendo-se, contudo, que o cancelamento de contratos poderia alcançar R$ 39,9 bilhões. Os números são astronômicos e a facilidade com que se agia em matéria de dinheiro público autoriza o mais complacente observador a duvidar da sentença do presidente Luiz Inácio, segundo o qual o seu governo teria sido o maior e o melhor de todos os governos do país em todos os tempos.