22 de mar. de 2012

Vou pescar
Provavelmente até 03 de março o Blog não receberá novos posts.
Aproveite para conferir os mais antigos. Já são quase mil.
Magal
Nem o comuna empedernido aguenta mais

"Projetar Brasília para os Políticos que vocês colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores prá vocês usarem como pinico.  Hoje eu vejo, tristemente, que Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de avião, mas sim de Camburão." 


Oscar Niemayer
Reescrevendo a História ou emporcalhando a Memória


Em geral, a população não sabe nada da História da Pátria. É pena. Conhecesse, saberia que a História Nacional e a História do Exército Brasileiro, praticamente, se confundem.
A formação da nacionalidade brasileira e a formação do espírito militar caminham juntas, cabendo, por oportuno, lembrar que a história militar de uma nação é a própria história do seu povo, pois a história do mundo é, principalmente, a sua história militar. 

Se estudasse, saberia que entre os construtores da nação e da nacionalidade estão nomes que ela nem conhece, civis e militares. 

No decorrer de nossa história, o Exército tem acompanhado com patriotismo a marcha dos acontecimentos, sempre imbuído do mais genuíno espírito cívico. Em sua gesta, o Exército tem legado à Nação e ao Povo brasileiro uma grandiosa herança, sua História Militar. No dizer de Gustavo Barroso: 

“[....] Ela (a história militar do Brasil) possui vultos e glórias fora do comum e está repleta de grandes ensinamentos técnicos e políticos. É rica de altas lições de sacrifício e de patriotismo. Ilustra - se de belos exemplos. Sua tradição de episódios, praxes, indumentária, instituições e organizações podem ser invocadas constantemente como base irremovível e inspiração fecunda de novas construções exigidas pelos novos tempos.”

O historiador Hernani Donato, em seu “Dicionário das Batalhas Brasileiras”, Rio de Janeiro, Bibliex, Editora São Paulo, 2001, na p. 11, destaca que: 

“Dos 365 dias do ano, apenas dois (25 Fev e 26 Mar) deixam de lembrar batalhas.” 

A presença da expressão militar na evolução histórica do Brasil não se restringiu à participação naquele sem número de batalhas, dado que sua projeção extrapolou os portões dos quartéis. Do alto de sua credibilidade, e respondendo aos legítimos anseios da sociedade, o estamento militar foi impelido em determinados momentos a assumir encargos além de sua destinação constitucional. 

Herança de um passado de lutas, o Exército Brasileiro ostenta o justo orgulho de efetivamente ter contribuído para a manutenção do extenso território nacional, evitando o esfacelamento ocorrido na América Espanhola. 

Eles, os militares, combateram em guerras que a maioria da população nunca ouviu falar. Na do Paraguai, vagamente; alguns, mal instruídos, para menosprezar o heroísmo nacional e glorificar a invasão paraguaia. 

Bem ou mal, por mais desligada e ignorante, a população, por certo, se orgulha de viver numa terra tão grande, onde se fala uma só língua, onde todos os estados estão unidos e fazem parte desta grande Nação. 

Por isso, com justa razão, por reconhecimento dos antigos, temos ruas, avenidas, praças e até nome de cidades que homenageiam muitos heróis, cidadãos de reconhecidos méritos. Alguns, militares. E olha que muitos foram esquecidos... 

MARECHAL JOSÉ PESSOA

Você sabia que o Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque foi um dos protagonistas da fundação de Brasília? Talvez a sua ação e o seu empenho tenham sido mais significativos do que a de muitos glorificados como fundadores da nova capital. No Marechal, nem se fala! 


O que eles fizeram? Provavelmente, o passante não tem a menor ideia, mas conhece a rua, a avenida, a cidade e, mesmo desconhecendo, ao citar o seu nome, talvez provoque a curiosidade de alguém que irá os livros para saber afinal quem foi aquele militar.

Mas, a esquerda tenebrosa e revanchista está empenhada em macular a memória nacional. Não é uma lavagem cerebral, é uma “emporcalhagem” institucionalizada. 
A Comissão da Verdade é apenas a ponta do iceberg rumo à desmoralização que abrirá as portas para o desrespeito, para o apagamento de uma memória que deveria ser respeitada, cultuada. 

PONTE DELÚBIO SOARES
Mas outras medidas solertes estão em andamento. Nos municípios, nos estados e no governo, volta-e-meia surgem propostas ou projetos e seus abjetos proponentes, para que seja substituído o nome de uma rua, de uma avenida, que, logicamente, será substituído por um de seus “pranteados heróis”. 

Tememos que a fúria se dirija num próximo passo contra as estátuas que ornam muitas praças, e não duvidamos que os métodos sejam os mais violentos, pois causam impacto, mediante o açulamento de uma parte idiota da população para derrubar a golpes de marretadas as velhas estátuas - de militares, é claro. 

Pelo andar da carruagem, breve não teremos Memória Nacional, e o nosso passado de glórias e os nossos verdadeiros heróis, tudo e todos, serão apenas uma “vaga e indesejada lembrança”. 

Brasília, DF, 21 de março de 2012 

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira


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O esquerdista, quem é ele ?
Anatoli Oliynik - Out 2010


"A Ambição diabólica do esquerdista é querer mandar no mundo."


O esquerdista é um doente mental que precisa de ajuda e não sabe. Um sujeito miserável que necessita da piedade humana. Mas cuidado com ele. Por ser um ser desprezível, abjeto, infame, torpe, vil, mísero, malvado, perverso e cruel, todos sinônimos é verdade, mas insuficientes para definir seu verdadeiro perfil, ele é perigoso e letal. 

É um sociopata camuflado, um psicótico social que imagina ser Deus e centro do mundo. Na sua imaginação acha que é capaz de solucionar todos os problemas da humanidade e do mundo manifestado, mas que na verdade quer solucionar os seus próprios, que projeta nos outros para iludir-se de ser altruísta. 

É um invejoso. A inveja é a sua marca registrada. Sente ódio doentio e permanente pelas pessoas de sucesso, notadamente aquelas realizadas financeira e economicamente. O sucesso alheio corrói suas entranhas. É aquele sujeito que passa pelo bosque e só vê lenha para alimentar a fogueira de seu ódio pelo sucesso alheio.

É um fracassado em todos os sentidos. Para justificar o seu fracasso busca desesperadamente culpados para a sua incompetência pessoal, profissional e humana. No seu conceito, a culpa é sempre dos outros, nunca atribuída a ele mesmo. É um sujeito que funciona como uma refinaria projetada para transformar insatisfações pessoais e sociais em energia pura para promover a revolução proletária. 

É um cínico. Não no conceito doutrinário de uma das escolas socráticas, mas no sentido de descaramento. Portanto, um sujeito sem escrúpulos, hipócrita, sarcástico e oportunista. Para justificar seu fracasso e sua incompetência pessoal, se coloca na condição de defensor do bem-estar da sociedade e da humanidade, quando na verdade busca atender aos seus interesses pessoais, inconfessos. Para isso, se coloca na postura de bom samaritano e entra na vida das pessoas simples e desprovidas da própria sorte, com seu discurso mefistofélico. 

É um ateu. Devido a sua psicose, já comentada anteriormente, destitui Deus e se coloca no lugar d’Ele para distribuir justiça, felicidade e bem-estar social, solucionar todos os problemas do mundo e da humanidade, dentre outros quejandos. É um indivíduo que tem a consciência moral deformada e deseja, acima de tudo, destruir todos os valores cristãos e construir um mundo novo, segundo suas concepções paranóicas. 

É um narcisista. A sua única paixão é por si mesmo, embora use da artimanha para parecer um sujeito preocupado com os outros, no fundo não passa de um egoísta movido pelo instinto de auto conservação. 

É um niilista. Um sujeito que renega os valores metafísicos divinos e procura demolir todos os valores já estabelecidos e consagrados pela humanidade para substituí-los por novos, originários de sua própria demência. Assim, ele redireciona a sua força vital para a destruição da moral, dos valores cristãos, das leis etc. Sua vida interior é desprovida de qualquer sentido, ele reina no absurdo. É o “profeta da utopia” e o “filósofo do nada”. 

É um genocida cultural. Na sua vasta ignorância da realidade do mundo manifestado, o esquerdista acha que o mundo é a expressão das idéias nascidas de sua mente deformada e assim se organiza em grupos para destruir a cultura de uma sociedade, construída a custa de muitos sacrifícios e longos anos de experiência da humanidade. 

Agora que você conhece algumas características do esquerdista, fica um conselho: jamais discuta com um deles, porque a única coisa que ele consegue falar é chamá-lo de reacionário, nazista, capitalista e burguês. Ele repete isso o tempo todo e para todos que o contradizem, pois a única coisa que sua mente deformada consegue assimilar, são essas palavras. Com muito custo ele consegue pronunciar mais um ou dois verbetes na mesma linha aos já descritos, todos para desqualificá-lo e assim expressar a sua soberba. 

Os conceitos atribuídos ao esquerdista se aplicam em gênero, número e grau aos socialistas, marxistas, leninistas, stalinistas, trotskistas, comunistas, maoístas, gramscistas, fidelistas, chevaristas, chavistas e especialmente aos membros da família dos moluscos cefalópodes. 

Para finalizar, porém longe de esgotar o assunto, o esquerdista é aquele sujeito cuja figura externa é enormemente maior que a própria realidade. Sintetiza o cavaleiro solitário no deserto do absurdo, cuja ambição diabólica é querer mandar no mundo. 



O autor é Administrador e Consultor de Empresas em Curitiba. 







O SEGREDO

21 de mar. de 2012

Mais um caso de lobotomia praticado
pela mídia social 
   

Um policial, felicíssimo, "tweetou" haver encontrado uma adolescente desaparecida... Só que ele esqueceu de comunicar primeiro à mãe dela.
   
By Toni Bowers 
19/03/2012 
Tweetando

Eu não quero morrer sem saber a resposta a esta questão: por que algumas pessoas não conseguem resistir a exibir-se na mídia social?

Isso desafia a lógica! Eu presenciei uma conversação entre um homem e uma mulher no Facebook, sobre quando cada um poderia chegar em casa após o trabalho (?). Também li detalhes de relacionamentos quebrados e declarações de amor que fariam qualquer um vomitar.

Todavia, uma situação recente, relatada por Chris Matyszczyk para cnet.com, ultrapassa o limite do ridículo. Uma mulher no Reino Unido, cuja filha estava desaparecida, tomou conhecimento de que ela fora encontrada, não através da visita amável de um policial, mas a partir de um tweet.

O policial-tweeteiro estava tão ansioso para dar as boas notícias a seus seguidores que não se preocupou em verificar se a mãe tinha realmente sido notificada. 

Pior ainda! A mãe respondeu ao tweet perguntando: "Será que minha filha foi encontrada?" E, em resposta, recebeu: "Sim, um policial entrará em contato, ou ligue para 101 e eles vão atualizar e devolvê-la. Obrigado”.

Espero que se, de alguma forma, essa estória sensibilizá-lo, quando tiver informações importantes, tente transmiti-las à moda antiga.
   
Imagem inserida pelo Blog.

MOTEL SENZALA - UNIDADE MÓVEL


Mas não é fascinante?
   
A gente telefona e o caminhão vem. Passa com dia e hora marcados e tem promoção no horário da tarde.
   
O motorista é quem faz as cobranças e controla o tempo dos clientes.




Casal da Paraíba batiza filho como "Facebookson" e causa polêmica no mundo

Como muitos casais modernos, o Motoboy Anderson Cerqueira e a Auxiliar de Escritório Janete dos Santos se conheceram por uma rede social. Os dois casaram-se e tiveram um bebê lindo, que nasceu saudável no último sábado.

O conto de fadas contemporâneo tinha tudo para ficar no anonimato não fosse por um detalhe: os dois batizaram o bebê com o nome de Facebookson, em homenagem à rede na qual se encontraram pela primeira vez. Anderson contou que teve que ir a dois cartórios antes de conseguir registrar a criança.

“Eu queria chamar de Facebook, mas eles disseram que não pode dar nome estrangeiro, então eu coloquei Facebookson, porque eu sou Anderson”, explicou ele.

A história ganhou o mundo depois que o jornal americano Daily Bulletin, de Los Angeles, publicou o caso. Na foto, o pai com o exemplar.

Nas redes sociais, o casal foi alvo de críticas. Para muitos, o episódio reforça a popularização do Facebook no Brasil. A matéria, publicada na editoria de economia de um jornal, usou o caso para exemplificar como a rede de Zuckerberg está crescendo no Brasil, onde o domínio do Orkut era absoluto.

Alheio a toda a polêmica, o pequeno Facebookson dormia tranquilo no colo da mãe. Resta saber se, até ele ficar adulto, o Facebook ainda terá o prestígio que tem hoje.

Comentário do Giba: 
    
Como foi menino (ainda bem), e sendo Anderson o nome do pai, chamaram-no de Facebookson. Como o nome da mãe é Janete, imagine como iria se chamar, caso fosse menina?! 

VEJA (e ouça, he he he)  ESSE CANTOR PORTUGUÊS
by Jotagoal 


Não é mímica, acredite.

NOVOS CORTES NOS ORÇAMENTOS DAS FORÇAS ARMADAS

Francamente... 
Chegamos ao ponto de ter que sacrificar até os uniformes !
Inaceitável !
   

Continue acompanhando !

48º ANIVERSÁRIO DO MOVIMENTO CÍVICO-MILITAR DE 31 MAR 1964

Militares e a Memória Nacional
Olavo de Carvalho
Como todos os meninos da escola na minha época, eu não podia cantar o Hino Nacional ou prestar um juramento à bandeira sem sentir que estava participando de uma pantomima. A gente ria às escondidas, fazia piadas, compunha paródias escabrosas.


Os símbolos do patriotismo, para nós, eram o supra-sumo da babaquice, só igualado, de longe, pelos ritos da Igreja Católica, também abundantemente ridicularizados e parodiados entre a molecada, não raro com a cumplicidade dos pais. Os professores nos repreendiam em público, mas, em segredo, participavam da gozação geral.


Cresci, entrei no jornalismo e no Partido Comunista, freqüentei rodas de intelectuais.
Fui parar longe da atmosfera da minha infância, mas, nesse ponto, o ambiente não mudou em nada: o desprezo, a chacota dos símbolos nacionais eram idênticos entre a gente letrada e a turminha do bairro.
Na verdade, eram até piores, porque vinham reforçados pelo prestígio de atitudes cultas e esclarecidas. Graciliano Ramos, o grande Graciliano Ramos, glória do Partidão, não escrevera que o Hino era "uma estupidez"?
Mais tarde, quando conheci os EUA, levei um choque. Tudo aquilo que para nós era uma palhaçada hipócrita os americanos levavam infinitamente a sério.
Eles eram sinceramente patriotas, tinham um autêntico sentimento de pertinência, de uma raiz histórica que se prolongava nos frutos do presente, e viam os símbolos nacionais não como um convencionalismo oficial, mas como uma expressão materializada desse sentimento.
E não imaginem que isso tivesse algo a ver com riqueza e bem-estar social. Mesmo pobres e discriminados se sentiam profundamente americanos, orgulhosamente americanos, e, em vez de ter raiva da pátria porque ela os tratava mal, consideravam que os seus problemas eram causados apenas por maus políticos que traíam os ideais americanos.
Correspondi-me durante anos com uma moça negra de Birmingham, Alabama. Ali não era bem o lugar para uma moça negra se sentir muito à vontade, não é mesmo?
Mas se vocês vissem com que afeição, com que entusiasmo ela falava do seu país! E não só do seu país: também da sua igreja, da sua Bíblia, do seu Jesus. Em nenhum momento a lembrança do racismo parecia macular em nada a imagem que ela tinha da sua pátria.
A América não tinha culpa de nada. A América era grande, bela, generosa. A maldade de uns quantos não podia afetar isso em nada. Ouvi-la falar de matava de vergonha.
Se alguém no Brasil dissesse essas coisas, seria exposto imediatamente ao ridículo, expelido do ambiente como um idiota-mor ou condenado como reacionário um integralista, um fascista.
Só dois grupos, neste país, falavam do Brasil no tom afetuoso e confiante com que os americanos falavam da América.
O primeiro era os imigrantes: russos, húngaros, poloneses, judeus, alemães, romenos. Tinham escapado ao terror e à miséria de uma das grandes tiranias do século (alguns, das duas), e proclamavam, sem sombra de fingimento: "Este é um país abençoado!" Ouvindo-nos falar mal da nossa terra, protestavam: "Vocês são doidos. Não sabem o que têm nas mãos".
Eles tinham visto coisas que nós não imaginávamos, mediam a vida humana numa outra escala, para nós aparentemente inacessível. Falávamos de miséria, eles respondiam: "Vocês não sabem o que é miséria".Falávamos de ditadura, eles riam: "Vocês não sabem o que é ditadura".
No começo isso me ofendia. "Eles acham que sabem tudo", dizia com meus botões. Foi preciso que eu estudasse muito, vivesse muito, viajasse muito, para entender que tinha razão, mais razão do que então eu poderia imaginar.
A partir do momento em que entendi isso, tornei-me tão esquisito, para meus conterrâneos como um estoniano ou húngaro, com sua fala embrulhada e seu inexplicável entusiasmo pelo Brasil, eram então esquisitos para mim.
Digo, por exemplo, que um país onde um mendigo pode comer diariamente um franco assado por dois dólares é um país abençoado, e as pessoas querem me bater.
Não imaginam o que possa ter sido sonhar com um frango na Rússia, na Alemanha, na Polônia, e alimentar-se de frangos oníricos.
Elas acreditam que em Cuba os frangos dão em árvores e são propriedade pública. Aqueles velhos imigrantes tinham razão: o brasileiro está fora do mundo, tem uma medida errada da realidade.
O outro grupo onde encontrei um patriotismo autêntico foi aquele que, sem conhece-lo, sem saber nada sobre ele exceto o que ouvia de seus inimigos, mais temi e abominei durante duas décadas: os militares.
Caí no meio deles por mero acaso, por ocasião de um serviço editorial que prestava para a Odebrecht que me pôs temporariamente de editor de texto de um volumoso tratado O Exército na História do Brasil.
A primeira coisa que me impressionou entre os militares foi sua preocupação sincera, quase obsessiva, com os destinos do Brasil.
Eles discutiam os problemas brasileiros como quem tivesse em mãos a responsabilidade pessoal de resolvê-los. Quem os ouvisse sem saber que eram militares teriam a impressão de estar diante de candidatos em plena campanha eleitoral, lutando por seus programas de governo e esperando subir nas pesquisas junto com a aprovação pública de suas propostas.
Quando me ocorreu que nenhum daqueles homens tinha outra expectativa ou possibilidade de ascensão social senão as promoções que automaticamente lhes viriam no quadro de carreira, no cume das quais nada mais os esperava senão a metade de um salário de jornalista médio percebi que seu interesse pelas questões nacionais era totalmente independente da busca de qualquer vantagem pessoal.
Eles simplesmente eram patriotas, tinham o amor ao território, ao passado histórico, à identidade cultural, ao patrimônio do país, e consideravam que era do seu dever lutar por essas coisas, mesmo seguros de que nada ganhariam com isso senão antipatias e gozações.
Do mesmo modo, viam os símbolos nacionais - o hino, a bandeira, as armas da República - como condensações materiais dos valores que defendiam e do sentido de vida que tinham escolhido. Eles eram, enfim, "americanos" na sua maneira de amar a pátria sem inibições.
Procurando explicar as razões desse fenômeno, o próprio texto no qual vinha trabalhando me forneceu uma pista.
O Brasil nascera como entendida histórica na Batalha dos Guararapes, expandira-se e consolidara sua unidade territorial ao sabor de campanhas militares e alcançara pela primeira vez, um sentimento de unidade autoconsciente por ocasião da Guerra do Paraguai, uma onda de entusiasmo patriótico hoje dificilmente imaginável.
Ora, que é o amor à pátria, quando autêntico e não convencional, senão a recordação de uma epopéia vivida em comum?
Na sociedade civil, a memória dos feitos históricos perdera-se, dissolvida sob o impacto de revoluções e golpes de Estado, das modernizações desaculturantes, das modas avassaladoras, da imigração, das revoluções psicológicas introduzidas pela mídia.
Só os militares, por força da continuidade imutável das suas instituições e do seu modo de existência, haviam conservado a memória viva da construção nacional.
O que para os outros eram datas e nomes em livros didáticos de uma chatice sem par, para eles era a sua própria história, a herança de lutas, sofrimentos e vitórias compartilhadas, o terreno de onde brotava o sentido de suas vidas.
O sentimento de "Brasil", que para os outros era uma excitação epidérmica somente renovada por ocasião do carnaval ou de jogos de futebol (e já houve até quem pretendesse construir sobre essa base lúdica um grotesco simulacro de identidade nacional), era para eles o alimento diário, a consciência permanentemente renovada dos elos entre passado, presente e futuro.
Só os militares eram patriotas porque só os militares tinham consciência da história da pátria como sua história pessoal.
Daí também outra diferença. A sociedade civil, desconjuntada e atomizada, é anormalmente vulnerável a mutações psicológicas que induzidas do Exterior ou forçadas por grupos de ambiciosos intelectuais ativistas apagam do dia para a noite a memória dos acontecimentos históricos e falseiam por completo a sua imagem do passado.
De uma geração para outra, os registros desaparecem, o rosto dos personagens é alterado, o sentido todo do conjunto se perde para ser substituído, do dia para a noite, pela fantasia inventada que se adapte melhor aos novos padrões de verossimilhança impostos pela repetição de slogans e frases-feitas.
Toda a diferença entre o que se lê hoje na mídia sobre o regime militar e os fatos revelados no site de Ternuma vem disso. Até o começo da década de 80, nenhum brasileiro, por mais esquerdista que fosse, ignorava que havia uma revolução comunista em curso, que essa revolução sempre tivera respaldo estratégico e financeiro de Cuba e da URSS, que ele havia atravessado maus bocados em 1964 e tentara se rearticular mediante as guerrilhas, sendo novamente derrotada.
Mesmo o mais hipócrita dos comunistas, discursando em favor da "democracia", sabia perfeitamente a nuance discretamente subentendida nessa palavra, isto é, sabia que não lutava por democracia nenhuma, mas pelo comunismo cubano e soviético, segundo as diretrizes da Conferência Tricontinental de Havana.
Passada uma geração tudo isso se apagou. A juventude, hoje, acredita piamente que não havia revolução comunista nenhuma, que o governo João Goulart era apenas um governo normal eleito constitucionalmente, que os terroristas da década de 70 eram patriotas brasileiros lutando pela liberdade e pela democracia.
No Brasil, a multidão não tem memória própria. Sua vida é muito descontínua, cortada por súbitas mutações modernizadoras, não compensadas por nenhum daqueles fatores de continuidade que preservava a identidade histórica do meio militar.
Não há cultura doméstica, tradições nacionais, símbolos de continuidade familiar. A memória coletiva está inteiramente a mercê de duas forças estranhas: a mídia e o sistema nacional de ensino.
Quem dominar esses dois canais mudará o passado, falseará o presente e colocará o povo no rumo de um futuro fictício.
Por isso o site de Ternuma é algo mais que a reconstituição de detalhes omitidos pela mídia.
É uma contribuição preciosa à reconquista da verdadeira perspectiva histórica de conjunto, roubada da memória brasileira por manipuladores maquiavélicos, oportunistas levianos e tagarelas sem consciência.
Perguntam-me se essa contribuição vem dos militares ?
Bem, de quem mais poderia vir ?
Olavo de Carvalho - Filósofo e Cientista Político
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20 de mar. de 2012


Mulheres iranianas no exílio ficam nuas em vídeo de protesto contra a discriminação e os maus tratos


segunda-feira, 19 de março de 2012

Agora, são cidadãs iranianas no exílio — que, em seu país, são perseguidas pela Polícia da Virtude se saírem às ruas de cabeça descoberta — as que lançaram calendário de fotos em que aparecem nuas. É uma forma de protesto contra os maus tratos e a discriminação às mulheres praticados no Irã em nome do Islã. 

O calendário foi lançado no dia 8 passado, o Dia Internacional da Mulher. A ideia é juntar forças ao protesto da blogueira egípcia Aliaa Magda Elmahdy, que postou várias fotos de si mesma e do namorado nus, e por isso sofreu ameaças de morte. 
O calendário pode ser baixado  de graça (clique na imagem) ou comprado – e a renda será revertida para apoiar as mulheres e a liberdade de expressão, no blog da ativista Maryam Namazie, radicada em Nova York, que tem a inscrição: “nada é sagrado”, além de conter um convite para juntar-se ao movimento contra uma sociedade violenta, o racismo, o sexismo, o assédio sexual e a hipocrisia. 

Namazie, em seu blog, diz que “o islamismo e a direita religiosa são obcecados com os corpos das mulheres e exigem que sejam velados, amarrados e amordaçados. Assim sendo, quebra de tabus, como a nudez, é uma importante forma de resistência"

.
Branca de Neve e o Caçador


Assista ao trailer do próximo lançamento nos cinemas.
Não é desenho animado nem é para público infantil.



Clique na imagem para assistir.
UM PENSAMENTO PERTURBADOR
Uma argumentação muito lógica e... simplesmente perturbadora !
Obs. Não se trata de pregação religiosa, he he he.


Caramba !


A farsa das UPPs amplia a conta da mentira

CELSO ARNALDO ARAÚJO  14/03/2012

Direto ao Ponto

Acrescento à interminável lista de compromissos lulodilmistas sem o menor compromisso com a veracidade e a boa-fé, produzida em palanque por gritos roufenhos (Lula) e garranchos verbais (Dilma), o cínico anúncio, feito hoje (14/03/2012) pelo Ministério da Justiça, de que a promessa de instalar 2.883 UPPs em todo o país, constante do PAC 2, era conta de mentiroso. 

Perdão, não quero ser injusto com os bons mentirosos — que sempre mentem com alguma lógica, um fundinho de verdade. Os do lulopetismo estão abaixo da linha do embuste mais grosseiro. 

Quer dizer que 2.883 UPPs (de onde tiraram esse número vulgar, nada cabalístico?) eram “um cálculo superdimensionado”, no dizer do Ministério da Justiça? 

Então serão quantas Unidades Pacificadoras? 2.000? 1.500? 500? Nonada. Nenhuma! O plano foi todo engavetado. Não haveria polícia suficiente nem se as unidades fossem de Lego. Nenhum centavo, da verba supostamente comprometida para o falso projeto, foi empenhado na fantasia. 

Está decidido: UPPs só mesmo nos morros de Cabral e no arquivo morto do cérebro baldio de Dilma, onde as melífluas unidades devem estar pacificando as crianças das 6.500 creches que ela inventou para produzir gênios e milionários. 

Nas creches de Dilma, não há fraldas – só fraudes. E destaque-se uma justiça poética: chupeta em inglês é “pacifier”, pacificadora.

Imagem inserida pelo Blog


19 de mar. de 2012

E você aí, gastando dinheiro com carro importado !?


: ^))



ENTREVISTA DO GEN LEITE
ao Jornalista Everthon Dantas


“NOVO JORNAL” (Natal-RN)
18/03/12

Jornalista: General, o senhor é um dos que assinam o Manifesto dos Oficiais Generais contra a Comissão da Verdade.  Por que essa Comissão desagrada tanto aos senhores?

General: Já que a verdade está posta em questão, convém esclarecer que não existe “Manifesto dos Oficiais Generais” contra a Comissão da Verdade (sic).  Existiu, recentemente, um “Manifesto Interclubes Militares” (Clube Naval, Clube Militar e Clube de Aeronáutica), cujos presidentes procuraram lembrar compromissos assumidos, pela candidata vitoriosa na última disputa a presidente da República, de governar para toda a nação, respeitando os contrários, o que não está sendo cumprido, haja vista a sua condescendência com as manifestações recentes das ministras da Secretaria de Direitos Humanos e da Secretaria de Política para as Mulheres, que investiram contra os governos militares, chegando uma delas a se auto elogiar por ter lutado pela democracia (sic), além de homenagear os companheiros que morreram na luta armada.  Esse manifesto, de gestação incompleta e divulgação apressada, desagradou ao governo, resultando em ação inadequada do Ministro da Defesa junto aos comandantes das Forças Armadas, visando a interrupção de sua divulgação, em que pese o direito constitucional de liberdade de expressão e a sua origem em entidades civis alheias à subordinação militar. Dessa arbitrariedade surgiu um outro documento, intitulado Alerta à Nação, em defesa do decantado estado democrático de direito e, também, contra o absurdo da conjuntura política, prenhe de escândalos nos mais altos níveis e de cenários continuados de ofensas à dignidade dos militares.  Este sim, assinei, e já conta com mais de 2000 adesões de militares e civis, cidadãos e cidadãs brasileiros.  Enfatizo que o amor à verdade é um apanágio de todo militar, cuja categoria não tolera a hipocrisia, a mentira e o desrespeito!

Jornalista: Está claro no artigo terceiro da lei da Comissão, que o propósito é os fatos e as circunstâncias dos casos de graves violações aos direitos humanos, como tortura e ocultação de cadáver.  Não faz nenhuma menção a punição.  Então, qual o risco que a Comissão teria além de esclarecer tais fatos?

General: Não há risco a temer.  Existe, sim, uma repulsa à falsidade da busca histórica que se alardeia como necessária, já que as palavras e as ações governamentais evidenciam apenas um interesse em identificar militares que combateram a luta armada iniciada por adeptos da ideologia comunista, hoje transformados em ricos heróis, apesar de haverem praticados crimes de terrorismo por meio de atentados à bomba, sequestros, assaltos a bancos e assassinatos, cujas autorias não se pretende conhecer.

Jornalista: A Lei da Anistia (1979) já não é o bastante para afastar qualquer tentativa de punição a possíveis culpados por crimes contra os direitos humanos no período estabelecido pela lei da Comissão?  O senhor não acha que a lei é suficiente para sepultar qualquer tentativa de ver militares envolvidos em tais crimes na época da ditadura?

General: Respondo lembrando a recentíssima denúncia de membros do Ministério Público contra o então Capitão Sebastião "Curió", em Marabá, PA, em flagrante desrespeito à Lei da Anistia validada pelo Supremo Tribunal Federal 

Jornalista: O Brasil viveu uma ditadura no período de 1964 a 1985?  Onde o senhor estava nesse período?

General: Para mim foi um período de governos autoritários, preço que a nação pagou para se livrar da ditadura comunista que se pretendeu implantar sob inspiração da então União Soviética e do oriental Mao Tse Tung, valendo-se do êxito da tomada do poder em Cuba, pelos guerrilheiros do sanguinário Fidel Castro, como confessaram diversos insuspeitos personagens da esquerda, tais como Jacob Gorender e Carlos Mariguella. No dia 31 de março de 64 encontrava-me servindo em Natal e, no período, permaneci cumprindo o requisito de vivência nacional imposto a todo oficial do Exército, que o sujeita a mudanças de sede e a exercícios de adestramento militar e aprimoramento profissional nas diversas regiões do país.

Jornalista: General, em algum momento de seu período no Exército soube que militares estavam torturando e matando membros de grupos de esquerda?

General: Essa pergunta induz à aceitação de uma conjuntura militar que nunca existiu e, portanto, merece ser repelida.  Aproveito para lembrar que a ação das Forças Armadas foi uma reação à luta armada da esquerda, que escolheu locais e métodos de combate, contabilizando mais de trezentas violentas ações de guerrilha urbana, podendo citar três, para exemplificar : o assassinato do Major alemão Edward Von Westernhagen, aluno da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), resultante da condenação à morte feita por um “tribunal revolucionário” e que, por incompetência dos seus algozes, foi confundido com o major boliviano Gary Prado autor da morte do Guevara; o assassinato, em São Paulo, em 1968, do Capitão norte-americano Charles Rodney Chandler, herói da Guerra do Vietnam, que teve deixado sobre o seu cadáver panfletos que terminavam com os dizeres: “o único caminho para a revolução no Brasil é a luta armada.  A luta armada é o caminho de todo revolucionário no Brasil.  Criar um, dois, três, vários Vietnames”; e o sequestro, em 1969, do embaixador Charles B.  Elbrick, também dos Estados Unidos, quando outros folhetos declaravam que “o rapto do embaixador é apenas mais um ato de guerra revolucionária que avança a cada dia e que este ano iniciará a sua etapa de guerrilha rural.” 

Jornalista: O general Luiz Eduardo Rocha Paiva, em entrevista à jornalista Miriam Leitão, de O Globo, duvidou que a presidente Dilma Roussef tenha sido torturada e sugeriu que ela também seja ouvida pela Comissão.  O senhor concorda com ele?

General: A minha preferência é pela pacificação nacional sem perdão, mas com o esquecimento das ações de um passado de lutas intestinas.

Jornalista: O Ministério Público Federal de Marabá (PA) denunciou o coronel Sebastião Curió Rodrigues de Moura pelo crime de sequestro de cinco pessoas na Guerrilha do Araguaia, em 1974.  O senhor acha que isso é uma ameaça a militares envolvidos em crimes semelhantes?

General: Sem dúvida é mais uma tentativa de condenação de militares que já deveria ter cessado, causando-me preocupação as possíveis consequências do desrespeito à ordem jurídica constituída pelo desprezo dado a uma lei (a da Anistia) referendada pelo órgão máximo do Poder Judiciário, o Supremo Tribunal Federal.  Consola-me a pronta reação do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, proclamando que essas denúncias não são adequadas nem devem render frutos porque estão, como já acentuei em resposta anterior, violando entendimento do STF.

Jornalista: O senhor acha que o Manifesto dos Oficiais Generais é um sentimento de todas as Forças Armadas?

General: Ressalvada a inexistência desse manifesto, conforme já expus, acredito que haja um sentimento comum de insatisfação no Exército, mormente no pessoal da reserva.

Jornalista: A democracia brasileira está consolidada na opinião do senhor?

General: Sem dúvida que sim, mas faz-se necessário um aperfeiçoamento capaz de garantir um melhor funcionamento, um melhor respeito e uma maior confiança nos seus Poderes Constituídos