1 de jan. de 2011


Olimpíada Rio 2016 já tem sua logomarca
A marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016 foi lançada nesta sexta-feira, dia 31 de dezembro, na Praia de Copacabana, pouco antes da virada do ano. A marca, segundo o comitê olímpico, traduz o espírito olímpico e os atletas, o Rio e os cariocas, sua natureza, sentimentos e aspirações. Juntos, diferentes países, atletas e povos se abraçam – um movimento individual e coletivo que, num segundo olhar, revela um dos mais belos cartões postais do Rio, um Pão de Açúcar vibrante.

“A marca dos Jogos Rio 2016 transmite paixão e transformação. A paixão de todos nós cariocas e brasileiros pelo esporte e pela celebração. E a transformação que os Jogos já estão trazendo para o Rio e para o Brasil”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador Rio 2016, destacando que a marca foi concebida como uma escultura, permitindo a sua aplicação também em três dimensões (3D).

A criação coube à agência de design carioca Tátil, selecionada entre oito finalistas, depois de um processo de cinco meses, que contou, em seu início, com a participação de 139 agências.

Feliz ano velho. Lula 2011 (e para sempre)
Por Guilherme Fiuza - Época Online (01/01/2011)

      O ano de 2011 começa com uma certeza: o Brasil mudou. E agora é para valer. A passagem de Luiz Inácio da Silva pela presidência da República refundou as raízes nacionais.
      A prova inconteste deste fato está numa decisão anunciada pela Petrobras no apagar das luzes de 2010: o campo de Tupi, na bacia de Santos, passa a se chamar campo de Lula.
      Justa homenagem. Afinal, quem são os índios Tupi diante do novo descobridor do Brasil?
      Se índio ainda quer apito, vai ficar querendo. Na história oficial, quem apita agora é o messias do ABC.
      A simbologia nacional entra, por assim dizer, na era da desinibição. A homenagem que varreu os índios Tupi para uma camada inferior ao pré-sal partiu de uma estatal comandada pelo homenageado.
      Em outras palavras: Lula deu a Lula o que é de Lula – ou, pelo menos, que ele acha que é. Chega de falsa modéstia.
      Pensando bem, o filho do Brasil está sendo humilde. Ele poderia, por exemplo, ter rebatizado o Banco do Brasil de Banco do Lula – o que não seria nenhum abuso, considerando toda verba que saiu dali para os cofres do PT, sob sua regência.
      Chega também dessa história de esperar o sujeito morrer para botar seu nome nas placas. Se Lula já é praticamente um santo em vida (te cuida, São Bernardo do Campo), permita-se que ele assista à sua própria eternização.
      A única dúvida é sobre como o ex-presidente chamará o ex-campo de Tupi: “campo de Lula”, ou “meu campo”? É esperar para ver. Será mais um momento histórico da apoteose sindical, daqueles em que o ex-operário diz que seu ego “não está cabendo dentro da calça”, e, infalivelmente, chora.
      Em sua última viagem como presidente a Pernambuco, Lula chorou três vezes. Também, pudera. Estava em sua terra natal, diante de uma multidão arrebanhada com anúncios na TV pagos pelo contribuinte. É mesmo de chorar.
      É o conto de fadas do presidente pobre e bondoso, o Jesus Cristo de Garanhuns, incensado pelos reis magos do marketing. Uma saga que pode até não ganhar o Oscar de melhor filme estrangeiro, mas haverá de levar o prêmio de efeitos especiais.
      Steven Spielberg é um aprendiz diante da tecnologia lulista. Um projeto de poder que aterrissou em Brasília sem lenço e sem documento, trazendo apenas, além da fome por cargos, o Fome Zero – idéia revolucionária que morreu de inanição antes do primeiro prato.
      Mas o ministério do ilusionismo era bom, e operou o milagre. Botou Lula sentado na mesa posta por Fernando Henrique, jogou água no feijão da estabilidade econômica e ainda convenceu a freguesia de que o neoliberalismo deixara as panelas vazias.
      Foi a herança maldita mais saborosa da história.
      Em entrevista ao “Manhattan Connection”, Fernando Henrique arriscou dizer que quem mudou o Brasil foi ele, não Lula. Tarde demais, prezado sociólogo. O mito do filho do Brasil chegou até o pré-sal das consciências. Os que vieram antes de Lula, hoje, não passam de uns Tupis.
      Na USP, na PUC, no Ipea, na FGV borbulham estudos altamente criativos, cada um tentando provar mais do que o outro como o ano da graça de 2003 fundou o Brasil feliz.
      Não adianta trombetear que o poder de compra do pobre é filho do Plano Real. Que plano foi esse mesmo?
      Não adianta gritar que não haveria Bolsa Família se a economia nacional não tivesse sido resgatada do pântano, a duras penas, no final do século XX. Se é que existiu o século XX.
      Quando o Brasil mostrou solidez financeira na crise de 2008, Lula chegou a se ufanar da tecnologia de reestruturação dos bancos. Ou seja, até o torpedeado Proer foi anexado pelo messias.
      Diante disso, realmente, tomar posse do campo de Tupi é um detalhe.
      Na virada para a era Dilma, os reis magos do governo sumiram com 20 bilhões de reais do livro-caixa, para fazer a gastança caber na meta de superávit primário – criada pelos Tupis pré-históricos. A lenda não pode morrer.
      Feliz ano velho.
FELIZ ANO VELHO
Nivaldo Cordeiro
29/12/2010
 
      O encerramento do governo Lula e a posse da presidente Dilma são fatos que nos colocam o desafio de conjecturar o que esperar do ano novo. Estou pessimista, menos pela troca de comando do que pelos fatos da conjuntura. A troca de governante, todavia, deve ser encarada também como sintoma de um tempo que se completou e da abertura de um novo ciclo. Creio que o governo Lula encerra um momento de grande prosperidade, que nada teve a ver com o seu governo. Simplesmente uma conjunção de fatores internacionais favoreceu e, a despeito de suas tolices e dos seus erros, a coisa andou bem para o Brasil.

      Dilma assume sob outro signo. Os tempos agora são desfavoráveis. A Europa está colocada diante de um desmonte fiscal que poderá trazer a recessão profunda e prolongada em seu território. Os EUA não estão menos desfavorecidos, sob o desafio da recessão e da inflação. E da inação de Barack Obama, que parece ser esgotado sua política. Ele não sabe o que fazer.  A China está agora ameaçada pela inflação e tem que tomar deveras medidas de contenção. O somatório de tudo isso é que o ano de 2011 poderá ser o pior, em termos econômicos, em uma década.

      Não menos relevante é o cenário interno, de explosão dos gastos públicos, desaparecimento do superávit primário do governo, do gigantesco déficit nas contas internacionais (ainda financiável pelo exorbitante taxa de juros que se paga aos capitais externos que por aqui aportam), a sempre ameaçadora inflação que, a despeito do câmbio, teima em se elevar. A Dilma Rousseff, se ela tiver um pingo de responsabilidade e senso público, só caberá o puxar do freio de mão, para deter a orgia dos gastos públicos e o descontrole de todas as contas.

      Bem sabemos que um cenário de retração como esse não é tranqüilo. Os conflitos serão inevitáveis. A tal base do governo é gastadora e insaciável e sempre raciocina como se a lei da escassez não existisse, mas ela, de uma forma ou de outra, se impõe, sempre. A crise econômica que se avizinha pode redundar em crise política para uma governante estreante em tudo e de legitimidade bastante inferior à de Lula. Governante fraca em meio a uma crise econômica e política é uma situação bastante perigosa.

      E ainda tem a agenda de reformas que o PT quer perseguir, a começar pela reforma política, fadada a ser rejeitada. E o tal Plano Nacional dos Direitos Humanos, não menos problemático. E a reforma nas leis que regulam a liberdade de imprensa. Como vivemos o auge de uma república sindicalista, o encontro de crise econômica, crise política, inflação, déficit crescente com o mercado externo e a ausência de pulso forte da governante pode levar o país à convulsão de greves intermináveis. E, também, à paralisia no Legislativo.

      A roda girou e sua posição agora não é nada favorável. É esperar para ver. O ano novo promete muitas emoções, mas também desespero. Quem viver verá.  
   : ^ ))
    Era um dia quente, Manoel esqueceu a chave dentro do carro e estava tentando pegá-la com um arame, enquanto a Maria estava dando as dicas:
    - Mais pra esquerda... um pouco pra direita...
    Finalmente o Manoel consegue abrir e a Maria diz:
    - Até que enfim! Eu já não aguentava mais o calor aqui dentro.
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    Durante um bingo beneficente em Portugal, "seu" Manoel foi sorteado, mas, para ganhar o prêmio, ainda tinha que responder a uma pergunta.
    - "Seu" Manoel, quanto é 2 + 3?
    Ele pensou, pensou e disse: "6".
    - Errado, "seu" Manoel!
    Mas o povo gritou: "Mais uma chance, mais uma chance!"
    - Quanto é 2 + 4?
    E o Manoel disse: "5".
    - Errado, "seu" Manoel!
    E o povo gritou: "Mais uma chance, mais uma chance!"
    - Quanto é 1 + 1?
    O português disse: "2".
    E o povo gritou: "Mais uma chance, mais uma chance!"
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    Durante a intervenção da ONU na Bósnia, quatro soldados de diferentes países - um americano, um inglês, um espanhol e um português - foram capturados pelas Forças Sérvias e recolhidos a um campo de concentração. Só pra se divertir, o sádico diretor do campo mandou que cada um contasse uma piada e, se alguém do grupo não risse, o piadista seria fuzilado.
    Começou com o americano, que contou uma tremenda piada: todo mundo riu, menos o português. Aí, o comandante mandou executar o americano.
    Em seguida, o inglês contou uma piada ainda melhor: todo mundo riu, mas o português não. E o comandante também mandou executar o inglês.
    Chegou a vez do espanhol. Mas aí, quando o espanhol começou a falar, o português caiu na gargalhada. O comandante estranhou:
    - Mas o espanhol mal começou a contar a piada! Do que diabo você está rindo, ô português?
    - Muito boa a piada do americano!