29 de out. de 2011

O MITO DA CAVERNA
   
Visualizar em tela cheia, clicando no lado direito inferior da imagem.






Como funciona o diferencial

Filmete legendado  para os aficionados.


27 de out. de 2011

: ^ ))


O índio vai ao cartório e o funcionário pergunta:
- Em que posso ajudá-lo senhor?
- Índio querer mudar de nome.
- Mas senhor, os nomes indígenas são parte de suas raízes culturais. Tem certeza que deseja mudá-lo?
- Sim, índio ter certeza ! Índio não vê mais sentido em ter esse nome muito grande…
- Bom, sendo assim… Qual é o seu nome atual?
- Grande Nuvem Azul Que Leva Mensagem Para Outro Lado Da Montanha.
- E como o senhor deseja se chamar?
- E-mail !
As ONGs, a revolução, a saúva e a corrupção

Contra o revolucionário Orlando Silva - ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e prosélito da doutrina marxista-leninista do companheiro Enver Hoxha, que destruiu a economia albanesa, modelo de miséria na Europa mesmo quando esta era próspera - algo pesa mais do que as denúncias do antigo companheiro João Dias Ferreira. Pesa uma fotografia, publicada neste jornal, da casa do denunciante. João Dias Ferreira é soldado da Polícia Militar (PM). Normalmente seus companheiros de farda e soldo vivem em favelas, são perseguidos e muitas vezes até mortos por bandidos quando vizinhos ligados ao crime, organizado ou não, delatam sua profissão, tendo como base a farda lavada secando no varal. O ex-militante do Partido Comunista do Brasil (PC do B) que Sua Excelência chama de "bandido", para desacreditá-lo, mora numa mansão de dar inveja até a burgueses que os comunistas da linha albanesa, que combateram no Araguaia, satanizam.

Ora, dirá o leitor exigente, então o denunciado está coberto de razão. O delator só poderia morar onde mora se tiver praticado algum crime, mais especialmente, a corrupção. A questão toda é a seguinte: por que Ferreira mora numa mansão e seus colegas de patente não conseguem ir além do barracão de papelão e zinco no infortúnio da sub-habitação das grandes cidades brasileiras? A resposta está no noticiário: o PM militou no partido que detém o comando do desporto nacional às vésperas da Copa do Mundo no Brasil e da Olimpíada no Rio de Janeiro. E o dinheiro que Orlando Silva e o PC do B, partido que toma conta do Ministério do Esporte, juram que o soldado roubou não é de nenhum deles, mas nosso: meu, seu e do sem-teto que nem sonha com uma casa própria mais simples do que a que os leitores deste jornal, para estupor geral, foram informados que é de um praça de salário baixíssimo.

Queixou-se Orlando Silva de que o querem derrubar no grito. A chefe dele, Dilma Rousseff, fez coro a esse desabafo, reclamando que o subordinado é vítima de "apedrejamento moral". Nem a presidente nem o ministro, contudo, foram capazes de explicar quais as razões da destinação generosa que o governo federal fez de milhões de reais de dinheiro público para a ONG do militante educar criancinhas carentes praticando esportes.

Dilma teve uma prova da deslealdade do ministro quando este deixou claro, na primeira explicação que tentou dar ao público, que não foi ele que mandou dar nosso dinheiro suado ao "bandido" fardado. Teria sido o antecessor, Agnello Queiroz, que saiu do PC do B e do ministério para se eleger governador do Distrito Federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT), de seu ex-chefe Luiz Inácio Lula da Silva e da chefe atual, Dilma Rousseff. Tendo sido secretário executivo do Ministério do Esporte antes de tomar posse na pasta, Sua Excelência deve ter motivos para chutar o espírito de corpo para escanteio. Se houvesse no Brasil oposição digna do nome, já estaria exigindo para o governador tratamento similar ao dado a seu antecessor, José Roberto Arruda, do DEM.

Como o ex-partido do ex-governador e seus aliados tucanos preferem dar entrevistas bombásticas a agir, Agnello Queiroz comporta-se como a personagem com que Carlos Drummond de Andrade encerra seu poema Quadrilha (título perfeito, hein?), "J. Pinto Fernandes, que não tinha entrado na história". E, aproveitando-se da solerte inércia de adversários incapazes, Lulinha, o "perdoador", que guindou Silva ao ministério, pregou a "resistência". O PC do B, cujo projeto revolucionário resistiu muito pouco, parece disposto, conforme demonstrou seu programa no horário gratuito da televisão, a não arredar o pé das promessas de negociatas representadas pela Copa e pela Olimpíada que vêm por aí.

Os poucos brasileiros lúcidos que não se deixam ludibriar pela enganosa prosperidade econômica sabem que tudo não passa de grotesca tapeação dos devotos fiéis de Enver Hoxha. Para começo de conversa, as últimas administrações federais terceirizaram a administração (e, ao que parece, o furto generalizado) a entidades conhecidas como organizações não governamentais. Com o devido respeito às ONGs sérias, muitas delas têm sido usadas para burlar o fisco, a fiscalização e, sobretudo, o cidadão vigilante, que trabalha duro e sonha com uma gestão honesta para o dinheiro que recebe como paga de seu trabalho e compartilha com o Estado. De não governamentais entidades como as dos militantes do esporte albanês nada têm. São apenas a exibição explícita do desgoverno de quem busca no Orçamento público sombra e água fresca.

O escândalo do Ministério do Esporte põe em xeque outro mito da administração pública brasileira recente, o da governabilidade. No sistema de governo presidencialista dependente do Parlamento irresponsável, trocam-se votos de apoio das bancadas governistas por cargos na máquina pública. A barganha instituída da outorga da Constituição de 1988 para cá institucionaliza a hipocrisia total. Alguém pode achar que os companheiros de José Genoino no Araguaia deram a vida pela causa revolucionária de comandar as máquinas de arrecadação de grandes eventos esportivos? É claro que os partidos da base de apoio não se engalfinham por cargos para gerir bem a República, mas, sim, para fazer caixa. E alguém, em sã consciência, pode crer que é possível fazer caixa sem desviar recursos de projetos públicos para interesses privados?

É essa lógica, e não o oportunismo da oposição ou o espírito de porco dos meios de comunicação, que explica as fraudes nos feudos revelados nos Ministérios dos Transportes, do Turismo e da Agricultura, antes, e agora no do Esporte. O mal do Brasil hoje deixou de ser a saúva dos tempos do Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, para se revelar nos furtos do cofre da viúva permitidos pelo desgoverno e no troca-troca exigido pela cumplicidade chamada de governabilidade.

Comentário do Blog
Caiu mais esse Ministro. 
A responsabilidade por sua nomeação, como dos outros "caídos", é total e exclusivamente da Presidente da República, que tem que ser responsabilizada por seus atos. Não podemos ter na presidência uma  irresponsável, nem dar continuidade ao "eu-não-sabia" do Lula.
Padroeiro dos pecadores
(extraído do Blog "o reacionário2011"


      Lula, o padroeiro dos pecadores, disse ao então ministro da bola murcha, Orlando Silva: “Você tem que resistir”!!! 
       O apedeuta conseguiu tão somente adiar por alguns dias o velório inevitável. Mais uma vez, ele acreditou que o País esqueceria mais essa gatunagem. 
      Depois de comandar a malograda operação de socorro a Antonio Palocci, o presidente em terceiro mandato voltou à luta para fracassar na resistência no Ministério do Esporte. 
    Alguém precisa avisar para ele que “transformar mentira em verdade, bandido em mocinho, quadrilha em entidade beneficente” está acima daquilo que ele pode fazer.
 Propaganda sub-liminar na tv brasileira ?!
  
FOTO TOMADA EM 26 OUT 2011 - 18:56 
Durante as transmissões dos Jogos Panamericanos (TV Record, com exclusividade), vem sendo inserido um filmete de propaganda da estatal brasileira Petrobrás (uma das patrocinadoras da transmissão), com a seguinte pergunta:
- Onde você quer estar nos próximos anos ?
Os personagens da propaganda, representando funcionários da estatal, transmitem a mensagem:
- Junte-se a nós ! 
Fotografei um deles na tela de minha TV, imagem que reproduzo acima e amplio a seguir.
   

Você pode conferir na TV Record, antes que o Pan encerre.

26 de out. de 2011

Carta para Tito
(Futebol também é cultura)


Onde o povo prefere pousar seu clunis ?
   
- numa privada;
- num banco de escola; ou 
- num estádio?
  
Hoje, para júbilo e gáudio dos amantes das letras clássicas, publica-se uma carta do imperador Vespasiano a seu filho Tito:

22 de junho de 79 d.C.
Tito, meu filho, estou morrendo.  
Logo eu serei pó e tu, imperador.  Espero que os deuses te ajudem nesta árdua tarefa, afastando as tempestades e os inimigos, acalmando os vulcões e os jornalistas.  De minha parte, só o que posso fazer é dar-te um conselho: não pare a construção do Colosseum.  Em menos de um ano ele ficará pronto, dando-te muitas alegrias e infinita memória. 
Alguns senadores o criticam, dizendo que deveríamos investir em esgotos e escolas.  Não dê ouvidos a esses poucos.  Pensa: onde o povo prefere pousar seu clunis: numa privada, num banco de escola ou num estádio?  Num estádio, é claro.
Será uma imensa propaganda para ti.  Ele ficará no coração de Roma per omnia saecula saeculorum, e sempre que o olharem dirão: “Estás vendo este colosso?  Foi Vespasiano quem o começou e Tito quem o inaugurou”.
Outra vantagem do Colosseum: ao erguê-lo, teremos repassado dinheiro público aos nossos amigos construtores, que tanto nos ajudam nos momentos de precisão.
Moralistas e loucos dirão que mais certo seria reformar as velhas arenas.  Mas todos sabem que é melhor usar roupas novas que remendadas.  Vel caeco appareat (Até um cego vê isso).
Portanto deves construir esse estádio em Roma, assim como a gente de Brasília construirá monumentais estádios em Natal, Cuiabá e Manaus, mesmo que nem haja ludopedio por esses lugares.  Só para você ter uma ideia, o campeonato de Mato Grosso teve média inferior a mil pessoas por partida, e a Arena Pantanal, em Cuiabá, terá capacidade para 43.600 espectadores.  Em Recife haverá um novo estádio, mas todos os grandes clubes já têm o seu.  Pior será a arena de Manaus: terá 47 mil lugares e, no campeonato estadual, juntando os 80 jogos, o público total foi de 37.971.  As gentes da Terra Papagalli não ligaram nem mesmo para o exemplo dos sul-africanos, que construíram cinco novos estádios e quatro são deficitários. 
Enfim, meu filho, desejo-te sorte e deixo-te uma frase: Ad captandum vulgus, panem et circenses (Para seduzir o povo, pão e circo).  Esperarei por ti ao lado de Júpiter.

PS: Vespasiano morreu no dia seguinte à carta.  Tito não inaugurou o Coliseu com um jogo de Copa, mas com cem dias de festa.  Tanto o pai quanto o filho foram deificados pelo senado romano.
Kepp Walking, Brasil


...e continue tomando todas !  
É o que lhe  deseja o maior produtor de whisky do mundo.