27 de dez. de 2012

: ^ ))







VOCÊ SABE QUE LUGAR É ESTE ?
by Kurt

Guardado por Leões e Sentinelas.

Protegido por torres e muralhas.

Um lago suspenso no teto do castelo ?

Protegido por cavaleiros medievais.

Obras de arte espalhadas por todo jardim.

A maior coleção de armas brancas do mundo.

Obras de arte de tirar o fôlego, como esta
escultura, feita em único bloco de mármore

Espadas que pertenceram a príncipes e sultões árabes

A grandiosidade e a quantidade
de peças raras espanta. 

Será algum castelo da Europa ?
A casa de algum político ?

 Não !


Museu de Paris ?
A residência de algum Bispo da Universal ?

Não !


Um palacete Romano ?
Um ganhador da Megasena ?

 Não !


Museu de cera de Londres ?

Não !


Ou algum retiro Mouro no Marrocos?

Não !



Na Índia?

Não!


Não será necessário ir tão longe
para ver tudo isso.

Ricardo Brennand trouxe tudo para bem perto de nos.

Aqui no Brasil!


Se você for a Recife, não fique só nas praias e Olinda.

Visite o maior museu particular do Brasil e suas obras únicas.

A maior coleção de armas brancas do mundo.

O Instituto Ricardo Brennand (IRB) é uma instituição cultural brasileira localizada na cidade de Recife, no bairro da Várzea.


É uma organização privada sem fins lucrativos, fundada em 2002 pelo colecionador e empresário pernambucano Ricardo Brennand.




O instituto está sediado em um complexo arquitetônico em estilo medieval, composto por trés prédios: Museu-Castelo São João, Pinacoteca e Galeria, circundados por um vasto parque.

Possui uma coleção permanente de objetos histórico-artísticos de diversas procedências, abrangendo o período que vai da Baixa Idade Média ao século XXI, com forte ênfase na documentação histórica e iconográfica relacionada ao período colonial e ao Brasil Holandês, incluindo a maior coleção do mundo de pinturas de Frans Post, com quinze obras.

O instituto também abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com mais de 3.000 peças, a maior parte proveniente da Europa e da Ásia, produzidas entre os séculos XIV e XXI. A biblioteca do instituto possui mais de 62 mil volumes, datados do século XVI em diante, destacando-se as coleções de brasiliana e obras raras.

O instituto foi fundado por Ricardo Brennand, empresário e colecionador pernambucano de ascendência inglesa, nascido em Cabo de Santo Agostinho em 1927. Brennand obteve destaque na indústria canavieira da região Nordeste, atuando também nos segmentos de produção de cimento, azulejo, vidro, porcelana e aço. Na década de 1940, começou a colecionar armaria, sobretudo armas brancas, consolidando nas décadas seguintes o que viria a ser um dos maiores acervos privados dessa tipologia no mundo.

Na década de 1990, Brennand decidiu investir o capital resultante da venda de parte de suas fábricas na criação de uma fundação cultural voltada à preservação e exposição de seu acervo. Ainda antes da inauguração do instituto, começou a adquirir obras de arte e objetos relacionados à história do Brasil, sobretudo aos anos de ocupação holandesa da região Nordeste. Em poucos anos, Brennand amealhou um vasto conjunto de pinturas de Frans Post, além de paisagens e retratos seiscentistas, mapas, tapeçarias, moedas, documentos, livros raros e outros objetos referentes a essa temática.

- x -
: ^ ))





25 de dez. de 2012

D E S E J O    A    T O D O S


Magal







A SITUAÇÃO DO PAÍS FACE A ACEITAÇÃO DO GOVERNO E POPULARIDADE DE DILMA 

Grupo Guararapes


A mídia propala aos quatro ventos os 67% da aceitação do governo e os 78% da popularidade de Dilma. Aonde o IBOPE coletou esses dados para sustentar esses índices de aceitação e popularidade? Os consultados conhecem o envolvimento do governo e da Presidência da República relativas as suas casas civis enlameadas no “mensalão”, no caso Erenice e, agora, no caso Rosemary,além da má gestão nos principais programas com irregularidades apontadas pela AGU nos PAC I e PAC II? 

Os pesquisados sabiam que:
  • a inflação saiu do controle do governo e já beira os 6% a.a.? 
  • a meta do superávit fiscal não foi cumprida? 
  • a nossa taxa de poupança caiu de 19% para 17%?
  • o câmbio flutuante está sendo mantido a “marteladas”, pelo ministério da Fazenda/Banco Central para não ultrapassar 2,10 %?
  • a taxa de crescimento do PIB é uma das menores do mundo e na América Latina; está acima, apenas, da do Paraguai?
  • que é caótica a situação do parque industrial brasileiro, sem nenhuma condição para competir no mercado externo e muito distante das condições ofertadas pela China, Coréia do Sul, atá mesmo de alguns países em crise da Europa e dos EUA, que estão saindo da recessão? 

Os consultados na pesquisa sabiam que:
  • o custo Brasil é um dos maiores do mundo, em face da nossa precária infraestrutura (viária, ferroviária, portos, aeroportos, energia etc)? 
  • a nossa carga tributária ( 38% do PIB) é também, uma das maiores do mundo? 
  • a nossa legislação é altamente burocratizada e estatizante, desestimulando os investimentos? 
  • o macro regulatório ambiental, controlado pelo governo, é desfavoráveis aos negócios e investimentos interno e externo? 
  • a intensa intervenção do Estado (Petrobras, Vale do Rio Doce, Sistema Elétrico) gerou expectativa de alto risco de retorno futuros e não favorece aos investimentos externos e da iniciativa privada nacional? 
  • a PETROBRÁS ocupa os noticiários em escândalo de mais de um trilhão de reais e acaba de apresentar prejuízo no terceiro trimestre de mais de 600 milhões de dólares. 

Os pesquisados sabiam que os preços dos nossos derivados do petróleo são dos maiores do mundo, mesmo comparados com os dos países vizinhos, como o Uruguai e Argentina, que importam esses derivados do Brasil e vendem nas suas bombas por cerca de 60% do preço cobrados aos brasileiros? 

Os consultados, nessa pesquisa, sabiam que o executivo nomeou mais de 22 mil parceiros ideológicos para cargos, regiamente remunerados, sem as qualificações devidas e sem concurso, para ocuparem postos chaves na administração da Nação e mesmo para desviar recursos públicos?

Os pesquisados sabiam que o Executivo dirige os destinos da Nação sem um Plano Estratégico de médio prazo (20 anos) para orientar toda a potencialidade da Nação, preferindo as medidas cíclicas, imediatistas, de efeito de curto prazo e, muitas delas, populistas e de fundo eleitoreiro?

Os consultados sabiam que pagam impostos escorchantes nas aquisições ou pagamentos de:

  • motocicleta, 44,40%;
  • conta de luz, 45,81%;
  • óleo de soja, 37,18%;
  • biscoitos, 37,37%
  • sabão em barra, 40,50%;
  • papel higiênico, 40,50%;
  • caneta, 48,69%;
  • suco, 37,84%;
  • água, 45,11%;
  • cachaça, 56,00%;
  • refrigerante, 83,07%;
  • prato, 44,76%;
  • casa popular, 49,02 %;
  • medicamentos, 36 %; e
  • conta de telefone, 47,87% ?
... apenas para citar alguns itens.

Além dessas cobranças eles sabiam que ainda pagam de 15 a 27% de Imposto de Renda sobre os seus salários? 

Os pesquisados sabiam que o Brasil não é o paraíso que a mídia divulga, pois dependente do dinheiro do Poder Executivo que, por isso,  propala maravilhas aos quatro ventos? 

Eles sabiam que entre os 150 países mais desenvolvidos do mundo o Brasil ocupa:


  • o 84º no IDH (índice de desenvolvimento humano);
  • o 88º no IDE (índice de desenvolvimento na Educação),;
  • o 95º no analfabetismo funcional;
  • o 106º na mortalidade infantil;
  • o 71º na renda per capita;
  • o 4º entre os mais violentos e mais corruptos (80 bilhões de reais desviados, por ano ); e
  • tudo isto sendo 6º economia do mundo? 

E por que tanta “popularidade”? 

Como aceitar essa popularidade da presidente, quando não teve competência para reduzir a alarmante estatística da criminalidade que grassa nos quatro cantos do País, conforme registrada no ano de 2011:
  • 45 mil mortos no enfrentamento com o aparato de segurança estatal;
  • 40 mil desaparecidos com registros nos órgãos públicos,;
  • mais de 35 mil nos acidentes de trânsito.

E o que se dizer da má gestão e da falta de planejamento estratégico ? 

O governo patina e não avança no desenvolvimento, por falta de planejamento de longo prazo e péssima gestão, administrando o Pais com 38 ministérios (pulverizando os escassos recursos públicos), por falta de sintonia entre os setores púbico e privado, sem determinação para resolver os problemas da infra estrutura e do saneamento básico, tudo isto desestimulando os investimos interno e externo. 

Isto os entrevistados na pesquisa não conhecem, mas os que foram pagos para “preparar” as “pesquisas” sabiam e para tal foram regiamente pagos.




O FIM DO MUNDO POR GALVÃO BUENO





24 de dez. de 2012

Al Qaeda grows powerful in Syria as endgame nears

By Khaled Yacoub Oweis
AMMAN | Thu Dec 20, 2012 7:39am EST


(Reuters) - Having seen its star wane in Iraq, al Qaeda has staged a comeback in neighbouring Syria, posing a dilemma for the opposition fighting to remove President Bashar al-Assad and making the West balk at military backing for the revolt.


The rise of al Qaeda's affiliate in Syria, al-Nusra Front, which the United States designated a terrorist organisation last week, could usher in a long and deadly confrontation with the West, and perhaps Israel.

Inside Syria, the group is exploiting a widening sectarian rift to recruit Sunnis who saw themselves as disenfranchised by Assad's Alawite minority, an offshoot of Shi'ite Islam that dominates Syria's power and security structures.

Al-Nusra appears to have gained popularity in a country that has turned more religious as the uprising, mainly among Sunni Muslims, has been met with increasing force by authorities.

It has claimed responsibility for spectacular and deadly bombings in Damascus and Aleppo, and its fighters have joined other rebel brigades in attacks on Assad's forces.
A man rides a motorcycle past a mosque destroyed by an airstrike by Syrian government
forces two days ago according to local residents in Azaz city December 18, 2012.
 
According to Site Intelligence group, Nusra claimed responsibility in one day alone last month for 45 attacks in Damascus, Deraa, Hama and Homs provinces that reportedly killed dozens, including 60 in a single suicide bombing.

A house, destroyed by an airstrike by Syrian government forces two days
ago according to local residents, is seen in Azaz city December 18, 2012.
 
"In 18 communiqués issued on jihadist forums ... most of which contain pictures of the attacks, the al-Nusra Front claimed ambushes, assassinations, bombings and raids against Syrian security forces and 'shabbiha', pro-Bashar al-Assad thugs," Site said.

REVIVING THE CALIPHATE

Members of the group interviewed by Reuters say al-Nusra aims to revive the Islamic Caliphate, which dates back to the Prophet Mohammad's seventh century companions, forerunners of the large empire that once stretched into Europe.

That prospect alarms many in Syria, from minority Christians, Alawites and Shi'ites to traditionally conservative but tolerant Sunni Muslims who are concerned that al-Nusra would try to impose Taliban-style rule.

Fear of religion-based repression has already prompted Kurds to barricade their quarter of Aleppo city and was behind fierce clashes between Kurdish and al-Nusra fighters in the border town of Ras al Ain in November.

The ideas of al-Nusra are also at odds with a new Syrian opposition coalition that was recognized last week by dozens of countries as an alternative to Assad and is committed to establishing a democratic alternative to Assad's rule.

Omar, a 25-year-old university graduate and former army conscript, said he deserted and joined al-Nusra in reaction to repression he experienced as a Sunni from Alawite officers who all but monopolize the army's higher echelons.

Prior to the revolt, Omar said he had sympathized quietly with Hizb ut-Tahrir, an Islamic international party with a vision for the restoration of the Islamic caliphate abolished by the secular Turkish strongman Mustafa Kemal Ataturk in 1924.

"Prayer in the army is banned, and if they suspected that you pray they would send you to the most remote posts," Omar said by phone from a rural area near Aleppo city.

"Our aim is to depose Assad, defend our people against the military crackdown and build the caliphate. Many in the Free Syrian Army have ideas like us and want an Islamic state."

"We and other Islamists have gained a reputation as being able to hold our own in battle. Lots of people want to join Nusra, but we do not have enough weapons to supply all of them."

But a woman teacher, who lives in the central Mogambo district of Aleppo, said Nusra's thinking was abhorrent.

"Al-Nusra thinks that by shouting Allahu Akbar (God is Greatest) they can justify anything they do. We did not rise up to move from the humiliation from being under Assad to the humiliation of being under al Qaeda," she said.

NUSRA ATTACKS

Opposition sources said many Syrians who facilitated the transfer of jihadis from Syria to al Qaeda in Iraq at the height of its campaign against U.S. forces there were now fighting for Nusra, while jihadis in Iraq had reversed their roles, arranging for transfer of personnel and bomb-making know-how into Syria.

The source of Nusra funding is unclear, though that, too, may come from Iraq.

Ibrahim, another young Nusra member in Idlib province, said he was imprisoned in the notorious Sednaya prison north of Damascus, where 170 mainly Islamist prisoners were killed after the army put down a mutiny in 2007. "We want revenge," he said.

Asked about a U.S. statement that Nusra operations were killing many civilians, Ibrahim said it was an exaggeration.

"A bomb goes off in front of a security compound with four cars full of shabbiha in civilian clothes guarding it. The shabbiha die and state media says they were civilian. Only their clothes are civilian," he said.

Several videos have appeared on the Internet in recent weeks purportedly showing al-Nusra-linked rebels shooting and in some instances beheading captured Assad soldiers.

But al-Nusra still appears to have wide support. Video footage on Friday showed crowds in southern Syria, the birthplace of the revolt, denouncing the U.S. designation of the group as terrorists and shouting "al-Nusra front protects us".

Farouk Tayfour, deputy head of the Muslim Brotherhood, who fought against Assad's father in the 1980s, said it was too early to categories opposition fighters. Some, he said, joined Nusra to defend their homes without subscribing to its ideology.

NOT A MONOLITHIC GROUP

The identity of al-Nusra's leadership is not clear. A shadowy figure known as Abu Muhammad al-Golani - whose nationality is not known - has been named by some as the head.

But an Islamist opposition campaigner who toured northern and central Syria a few days ago and met Nusra commanders said the group operates more like an umbrella organisation with little coordination between units in different regions.

"They are not a monolithic group. The nature of Nusra in Damascus is more tolerant than Idlib. They have a real popular base in Idlib, where most Nusra members are Syrians, as opposed to Aleppo and Damascus."

He said it did not appear to be seeking to impose Taliban-style control. "Many rebels I have met say they joined al-Nusra because the group has weapons, mostly seized from raids, and that they will go back home after the revolt," he added.

But many centrist opposition campaigners fear that al-Nusra will turn its guns on any non-Islamist order that could come if Assad was deposed. "The big question is how to contain Nusra in a post-Assad Syria," said an opposition figure linked to jihadist groups, who did not want to be identified.

"Al-Nusra is the type of group that could declare the most pious cleric a heretic and kill him in the middle of a mosque just because he does not share its view," he said.

Nusra members are estimated to number in the thousands and are particularly strong in the northern region of Aleppo and Idlib, where they have joined or carried out joint operations with Islamist groups such as Ahrar al-Sham and Liwa al-Tawhid unit.

In and around Damascus they are fewer in number but remain potent, and are only 20 kilometers (12 miles) at some points from the Golan Heights front with Israel.

Abu Munther, an engineer turned rebel who operates on the southern edge of Damascus and goes to Jordan to meet other rebels, said in Amman that al-Nusra numbered hundreds of people in Damascus, as opposed to thousands in the north.

But those numbers could grow. Al-Mujahideen brigade in the southern Tadamun neighborhood of Damascus declared its allegiance to al-Nusra after dissatisfaction with Arab-backed military groups headed by defector officers.

Another opposition figure, who did not want to be named, said international intelligence agencies were trying to curb Nusra's influence in Damascus and the southern Hauran Plain, where they are near Israel and close to the Jordanian border.

"Western intelligence agencies are realising that the Nusra is the biggest threat in a post-Assad Syria and are devoting more resources to deal with the threat," he said.

"For the first time al Qaeda is within striking distance of Israel," he said. "Many are realising that the best that could be done for now is to contain them in north Syria - even if the area risks becoming an Islamist emirate of sorts - while trying to build a civic form of government in and around Damascus."

(Editing by Will Waterman)





23 de dez. de 2012


O JEITO PETISTA DE GOVERNAR VII



 Petrobras tem maior deficit em 17 anos


 

PATRÍCIA CAMPOS MELLO
22/12/2012 - 06h00

O Brasil está cada vez mais longe da autossuficiência em petróleo e derivados. O reflexo é que a Petrobras terá neste ano o maior deficit comercial desde, ao menos, 1995, quando teve início a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento. Até novembro, a diferença entre as importações e as exportações da empresa era de US$ 9,8 bilhões - aumento de 30% em relação a 2011 inteiro. A Petrobras exporta principalmente petróleo e óleo combustível e compra petróleo, diesel e gasolina. O setor de petróleo e derivados do país como um todo também terá o maior deficit desde 1995: US$ 11,8 bilhões no ano, segundo a Tendências Consultoria.

Com o crescimento acelerado na demanda por combustíveis, as importações da Petrobras cresceram e as exportações caíram. O aumento da renda real das pessoas e o controle dos preços da gasolina contribuem para aumento no consumo, que cresceu, até outubro, 11,8% para a gasolina e 7% para o diesel. O consumo de etanol, que ficou menos competitivo com a gasolina barata; caiu 11%.

"A demanda por combustível vai continuar crescendo, e, enquanto não aumentar a capacidade de refino, será necessário comprar de fora", diz Walter de Vitto, analista da Tendências Consultoria. O Brasil se tornou autossuficiente em petróleo em 2009, com exportações de US$ 9,2 bilhões e importações de US$ 9,1 bilhões. Hoje, em petróleo, o país tem superavit de US$ 5,8 bilhões. Mas o Brasil exporta petróleo pesado e tem que importar petróleo leve.

Editoria de Arte/Folhapress

"O Brasil exporta o petróleo mais barato e importa o mais caro", explica Maurício Canêdo, economista da FGV. O refino do petróleo pesado é mais caro e exige mais tecnologia, e o Brasil não tem capacidade suficiente para esse refino. Neste ano, pela primeira vez desde 1998, a exportação de gasolina vai ser insignificante, e a importação será recorde, de ao menos US$ 2,85 bilhões. O país não importava nada de gasolina até 2007. No ano que vem, a situação será pior. A Tendências estima que o deficit de petróleo e derivados do Brasil ficará em US$ 17,2 bilhões.

Analistas não esperam aumento significativo na capacidade de refino antes de 2015, quando se estima que a refinaria Abreu e Lima (PE) vai começar a operar. Segundo a assessoria da Petrobras, o deficit na balança é decorrente de "menor exportação de petróleo devido ao aumento no processamento de petróleo nas refinarias visando atender o crescimento da demanda no mercado interno e aumento na importação de derivados, principalmente diesel e gasolina, para suprir o aumento de demanda do mercado interno não atendida pelo aumento de processamento".

Até o mês passado, o deficit de petróleo e derivados do país foi de US$ 8,7 bilhões. Mas o número deve aumentar bastante devido a uma divergência nas estatísticas da Secex e da Petrobras. As contas da Secex ainda não registraram cerca de US$ 6 bilhões de importações da Petrobras neste ano.