19 de jan. de 2011

SUSPENSÃO TEMPORÁRIA

ATÉ 24 JAN 2011 NÃO HAVERÁ NOVAS POSTAGENS.

ESTAREI PESCANDO.
MEU RECORD - 0,021 kg - Out 2009

Pretendo quebrar meu record.

ABRAÇOS E QUEIJOS.

MAGAL

18 de jan. de 2011

Vídeo da Basf sobre a Agricultura Brasileira

Alemão enxerga as coisas... O MST e a esquerdalha de sempre, não. Querem o caos no campo e todo mundo com fome...

 

Por falar nisso, alguém por aí soube que, enquanto a mídia "inunda" nossas mentes com a tragédia das enchentes, o MST invadiu 21 fazendas lá em São Paulo?

Apesar das tragédias, a chuva SEMPRE passa e os rios SEMPRE retornam ao leito natural.

Apesar da dor e das perdas irreparáveis, das responsabilidades não assumidas e das promessas de sempre, a vida continua porque tem que continuar...

Essa praga do MST, no entanto, NUNCA passa...

(Comentários by Guedow)

O ASSASSINATO DO PROFESSOR FRANCISCO JACQUES MOREIRA DE OLIVEIRA DE ALVARENGA
Matavam os próprios companheiros e hoje recebem polpudas indenizações. E a Comissão da Verdade, aonde está?
 
    Em 1973, as organizações comunistas que participavam da luta armada estavam iniciando o caminho do fim. A ação enérgica dos órgãos de segurança intimidava e restringia os movimentos dos seus militantes. Muitos foram presos. Muitos morreram no momento da prisão. A maioria, entretanto, fugiu para o exterior.

    Tudo isso e mais a frustração pela luta armada não haver mobilizado a população como pretendiam tornaram moribundas as poucas organizações que ainda atuavam e seus dirigentes debatiam-se entre a ânsia de fugir e a ainda, mas pouca, vontade de atuar. De qualquer modo, viviam escondidos nos aparelhos e realizavam poucas ações armadas, restritas àquelas destinadas a colher fundos para sustentar seus militantes.

    Uma dessas organizações era a Ação Libertadora Nacional (ALN), oriunda das idéias de Marighella e que, pregando "a ação pela ação", tornara-se uma das mais violentas.

    A outra era a Resistência Armada Nacionalista (RAN), uma organização que, com o nome inicial de Grupo Independência ou Morte (GIM), surgira dos escombros do antigo Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), de Brizola. Uma estranha organização carioca, que ousava usar termos do tipo "nacionalista", que fugia aos clássicos padrões do marxismo-leninismo e cujas siglas, sucessivamente, foram as curiosas "GIM" e "RAN".

    A ALN era a "grande" organização, a qual, entretanto, já havia perdido seus dois maiores líderes, Marighella e Toledo. A RAN era uma diminuta organização, que ainda tinha o seu líder, o pequenino e serelepe Amadeu de Almeida Rocha ("Augusto", "Valter"), que se orgulhava de ter sido preso na Guerrilha de Caparó e que gostava de ser chamado de "Comandante Amadeu".

    O que as unia, entretanto, era a vontade de fazer a revolução e a opção pela luta armada. Enquanto que, em 1973, a ALN já se debatia pelas contínuas "quedas" de seus líderes, a RAN, intacta e incólume, decidia iniciar, naquele começo de ano, suas ações armadas.

    Em nossa história, havia dois amigos:

        - um era Merival de Araújo ("Zé"), militante da ALN, participante de diversas ações armadas, dentre as quais o assassinato do delegado Octávio Gonçalves Moreira Júnior ("Otavinho"), em Copacabana, em 25 de fevereiro de 1973;

        - o outro era Francisco Jacques Moreira de Alvarenga ("Bento"), militante da RAN e mais conhecido como professor Jacques.

    A amizade entre ambos havia começado quando Jacques era o professor de Merival. Naquela época, eles constituiam-se na ligação entre a ALN e a RAN.

    A nossa história começa na manhã de 22 de fevereiro de 1973, quando a RAN, sem armamento suficiente para desencadear as ações violentas, decidiu roubar as armas da 16ª Inspetoria da então existente Guarda Noturna, localizada na Rua Uruguai, 380, Loja 50, na Tijuca, Rio de Janeiro.

    Quatro militantes lotaram um carro para o assalto: José Sergio Vaz ("Luiz", "Marcelo") - comandante da ação - Hermes Machado Neto ("Antonio", "Julio"), Jefferson Santos do Nascimento ("Santos") e José Flavio Ramalho Ortigão ("João") que, por ser o motorista do "Comandante Amadeu" - e da ação - passou a ser conhecido como "Fittipaldi".

    A indigência da RAN criava simbolismos: a única pistola .45 existente ficava com o comandante da ação. Durante a incursão, Jefferson disparou acidentalmente a sua arma, provocando uma fuga precipitada. Foram roubados apenas dezenove revólveres.

    Durante a retirada, uma cena cômica: os assaltantes, de carro, foram perseguidos algum tempo por um guarda-noturno de bicicleta. Naquela ocasião, Jefferson disparou novamente, tentando afugentar o perseguidor. Após a ação, Hermes Machado e Jefferson saltaram do carro no ponto final do ônibus 410, na Tijuca, enquanto que Ramalho Ortigão e José Sérgio Vaz seguiram até a parte dos fundos do Hospital Pedro Ernesto, onde entregaram uma pasta com as armas ao "Comandante Amadeu". Em seguida o carro foi abandonado no Maracanã.

    O assalto à Guarda Noturna foi motivo de euforia na organização. Como crianças travessas, os "revolucionários" Amadeu Rocha e Júlio Ferreira Rosas Filho ("Teixeira"), um professor da Faculdade Estácio de Sá, ligavam para todos os conhecidos mandando que comprassem os jornais e identificassem o assalto como sendo de autoria da RAN. Amadeu chegou a preparar correspondência para os jornais, onde a organização assumia a responsabilidade da ação.

    Cinco dias depois, os mesmos quatro militantes, já devidamente armados e reforçados por Sandra Lazzarini ("Tania", "Valeria"), médica residente do Hospital Pedro Ernesto, assaltaram a residência de um médico na Rua Senador Vergueiro, no Flamengo, de onde levaram dinheiro e ações ao portador.

    Foi a última ação armada da RAN. Seus militantes, cometendo diversos erros e não afeitos à clandestinidade, foram sendo presos um a um, até que, no dia 5 de abril, "caiu", na agência Centro da Caixa Econômica Federal, o "Comandante Amadeu". Amadeu, além do grande constrangimento causado à sua esposa, Alice, que, na prisão, ficou conhecendo Vera Lúcia, sua "noiva", foi uma grande decepção para todos aqueles que o tinham como um líder. Da arrogância e da autoconfiança de "Valter" ou de "Augusto", discípulo aplicado da escola de Leonel Brizola, o tutor de Caparaó, nada restou. Desprovido de coragem física e moral, Amadeu Rocha acovardou-se de forma tão humilhante, que se tornou fator de "desbundamento" de vários militantes da RAN que pretendiam manter o "papel digno do revolucionário na prisão".

    O que restava da RAN, até o dia 5 de abril de 1973, foi destruído pela delação de Amadeu de Almeida Rocha. Mais tarde, já cumprindo pena, o "grande líder" da RAN denunciaria as "torturas" que teria sofrido, procurando justificar a tibieza de seu comportamento na prisão.

    Mas ainda menos sorte teve o professor Jacques. Antes de sua prisão, no início de maio, recebera de Julio Ferreira Rosas Filho um pacote, contendo algumas armas do lote roubado da Guarda Noturna, com a orientação de desfazer-se dele. O professor Jacques passou as armas para seu amigo da ALN, Merival Araújo.

    Durante os seus depoimentos na polícia, Jacques "abriu" um contato que teria com Merival, que, de forma previsível, em se tratando de terrorista da ALN, foi morto ao reagir à prisão.

    Isso foi muito duro para a ALN. Além de estar acuada e de ter perdido seus principais líderes, sofria uma nova grande perda, agora por culpa de um "professorzinho" de uma "organizaçãozinha" que tinha nome de um "bicho do brejo".

    A liberação do professor, um mês depois de ter sido preso, açulou a ALN, que, naquele ano, já havia "justiçado" duas pessoas. Montado um tribunal revolucionário, o Professor Jacques foi condenado à morte.

    A militante Maria do Amparo Almeida Araújo, irmã do também militante da ALN Luiz Almeida Araújo, participou dos levantamentos dos hábitos do professor.

    Em 28 Jun 73, às 1115h, o companheiro de Maria do Amparo, Thomaz Antonio da Silva Meirelles Netto ("Luiz") - um dos mais violentos militantes da ALN e que também participara do assassinato do delegado Otavinho - chefiando mais dois militantes da ALN, nunca identificados, rendeu o porteiro do Colégio Veiga de Almeida da Rua São Francisco Xavier, na Tijuca. Invadiram a escola e foram encontrar o professor Jacques sentado numa sala de aula, redigindo uma prova para os vestibulandos do curso MCB. Quatro tiros de pistola .45 mataram o professor, menos de três semanas depois de ter sido solto. Um cadáver, muito sangue no chão e uma das paredes pichadas com a sigla "ALN", foi o que encontraram os policiais ao chegarem no local.     Para os terroristas, o "tribunal revolucionário" detinha o poder da vida e da morte e esse assassinato era um "justiçamento". Na realidade, foi mais um crime dos comunistas brasileiros.
Dilma decide suspender escolha de caças da FAB
Terça - 18 jan 2011

Presidente resolve ampliar número de concorrentes; processo já estava em fase final e predileção era por franceses
Jailton de Carvalho e Geralda Doca

BRASÍLIA. A presidente Dilma Rousseff decidiu suspender o processo de escolha dos aviões de combate da Força Aérea Brasileira (FAB), que já estava em fase final, e abrir uma nova disputa. A presidente resolveu também ampliar o leque de concorrentes. Até agora, só três empresas disputavam a preferência da FAB: a francesa Dassault, com os caças Rafale; a americana Boeing, com os F18 Super Hornet; e a sueca Saab, com os Gripen NG. Essas propostas continuam na mesa, mas, agora, outros fabricantes também poderão participar da concorrência, como os russos que haviam sido desclassificados na disputa anterior.

Pressão internacional influenciou revisão
 
A presidente Dilma decidiu rever o processo de compra dos caças diante da forte pressão internacional. Fabricantes de vários países manifestaram interesse em vender aviões para a FAB, um negócio de bilhões de dólares, que pode ter forte impacto no desenvolvimento tecnológico do setor no Brasil. Há uma semana, o senador norte-americano John McCain, do Partido Republicano, teve uma reunião com a presidente para pedir que o governo brasileiro acolha a oferta apresentada pela Boeing na primeira etapa do processo de compra.
 
Até deixar o governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dava sinais de que preferia os caças franceses. Isto porque a Rafale incluiu no pacote de venda a promessa de transferir toda a tecnologia de produção dos aviões. Ao longo das análises técnicas dos caças, as empresas que participavam da disputa desde o início decidiram melhorar as ofertas. Em sua passagem pelo Brasil, McCain reafirmou o compromisso da Boeing de transferir tecnologia para o Brasil, da mesma forma que fez a Dassault.
 
- Isso (novo processo de escolha) já era esperado. Ela (a presidente) quer um estudo minucioso do que cada empresa está oferecendo. São relatórios complexos, uma decisão difícil, e é natural que ela queira mais informações para decidir com mais segurança - disse um oficial da Aeronáutica.
 
Teria pesado na decisão da presidente também as restrições orçamentárias. Com os cortes no Orçamento sugerido pela equipe econômica, o governo terá que eliminar despesas em quase todas as áreas. Com o adiamento da escolha, o governo ganha fôlego para reorganizar as finanças e, no futuro, bancar as elevadas despesas previstas numa compra dessa natureza. O processo de escolha dos caças vem se arrastando desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
 
Em 2009, o ex-presidente Lula recebeu o presidente francês Nicolas Sarkozy e até manifestou simpatia pela proposta francesa. Mas, em dezembro passado, quando o negócio parecia próximo de um desfecho, Lula disse que deixaria a decisão final para sua sucessora. No início deste mês, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou a dizer que os estudos técnicos seriam mantidos e que o governo bateria o martelo em torno da questão ainda neste semestre.
Rosário critica Defesa por ir à Justiça
para achar desaparecidos políticos
18Jan 2011

Polícia Federal diz não ser sua função participar desse tipo de investigação - Evandro Éboli 

BRASÍLIA. A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, criticou duramente a iniciativa do Ministério da Defesa de recorrer à Justiça Federal e pedir uma investigação para tentar localizar cinco desaparecidos políticos que supostamente podem estar vivos. Em resposta à decisão judicial que determinou que investigasse esse caso, a Polícia Federal também se negou a participar da operação. A PF informou que essa não é sua atribuição e disse que a tarefa pode ser executada pelo Grupo de Trabalho Tocantins (GTT), criado pelo governo para localizar ossadas.
 
Ex-integrante da Comissão de Mortos e Desaparecidos, Rosário disse que jamais a Secretaria de Direitos Humanos recebeu informação sobre o possível paradeiro desses militantes do PCdoB que atuaram na Guerrilha do Araguaia. Ela acha desnecessário recorrer ao Judiciário.
 
- Informações ajudam, especulações, não. É preciso respeitar as famílias, e na secretaria trabalhamos com a convicção de que os 136 desaparecidos (incluídos os cinco listados pelo governo) foram executados e tiveram seus corpos subtraídos - disse Rosário. - Não considero que seja necessário (recorrer à Justiça), mas, se alguém tem alguma informação, é responsabilidade do Estado indicar o que ocorreu e a localização. Vamos continuar essa busca se houver informação precisa, não só para jogar confusão.
 
O Ministério da Defesa e a Advocacia Geral da União (AGU) encaminharam ofício à juíza Solange Salgado ano passado, pedindo que a PF investigasse se estão vivos Hélio Luiz Navarro, Luis René da Silveira, Antônio de Pádua Costa, Áurea Elisa Valadão e Dinalva Conceição Teixeira. Segundo o GTT, esses cinco teriam sido "poupados" pelos militares e vivem hoje com outras identidades.

Para PF, investigação é administrativa
 
A PF respondeu à juíza que esse trabalho não se enquadra nas funções da polícia judiciária e que nem tem autorização para essa missão. Para a PF, é uma investigação administrativa. "Quanto à situação dos guerrilheiros apontados como mortos ou desaparecidos, que eventualmente ainda podem estar vivos, não consiste atribuição deste departamento. (...) A investigação a respeito de guerrilheiros ainda vivos seria apenas um complemento do trabalho do GTT, a qual pode ser executada por ele mesmo", diz o ofício da PF, assinado pelo delegado André Koganemaru, do Serviço de Estudos, Legislação e Pareceres da PF.
 
No relato à Justiça, o governo faz um histórico de cada um. Hélio Navarro (codinome Edinho) teria trabalhado durante 30 anos numa multinacional francesa e seu nome teria sido incluído no inventário da família. Foi preso ao lado dos companheiros Luís Renê da Silveira (Duda) e Antônio de Pádua Costa (Piauí). Os três não teriam sido mortos. O documento do governo diz que os militares "teriam decidido abrir uma exceção e negociaram um acordo para que desaparecesse, inclusive da mãe".
 
Áurea Valadão teria sido embarcada em um avião da FAB e também teria sobrevivido, acredita o GTT, formado por militares, estudiosos e familiares de desaparecidos. A quinta sobrevivente da lista é Dinalva Conceição Teixeira, a Dina, "ainda que todos os informes dos militares afirmam que a teriam executado". Ela teria sido vista no Rio durante visita do Papa João Paulo II, em 1980. O ofício da Defesa para a AGU é assinado por Vilson Vedana, consultor jurídico do ministério e o coordenador-geral do GTT do Araguaia.

TRAGÉDIA NO RJ: COMBOIO MILITAR TRANSPORTA PONTE PARA RECONSTRUÇÃO

Militares deixam Cachoeira do Sul rumo à região serrana do Rio

Primeiro comboio transporta uma ponte Compact 200, com capacidade de transpor vãos de até 60 metros
Pouco depois das 6h30min, o primeiro comboio do 3º Batalhão de Engenharia e Combate, sediado em Cachoeira do Sul, começou a viagem rumo à região serrana do Rio de Janeiro. Ao todo, 44 militares se deslocam para o estado fluminense a fim de ajudar na reconstrução das cidades devastadas pela enxurrada da última semana.
O primeiro comboio transporta uma ponte Compact 200, com capacidade de transpor vãos de até 60 metros e suportar 55 toneladas de carga em sua extensão. Após montar a estrutura, os militares retornarão para Cachoeira do Sul, deixando o equipamento sob a responsabilidade do Batalhão-Escola de Engenharia, sediado em Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
A viagem deve durar quatro dias, com pernoites em Tubarão, Curitiba e Pindamonhangaba.
Os militares viajam em um jipe, três bitrens (combinação de dois semi-reboques) e um caminhão. O comboio se desloca a uma velocidade média de 40 a 50 km/h.