26 de abr. de 2013

: ^ ))






Toda Nação tem 

um exército em 

seu território: o 

dela mesma, ou 

um de ocupação.

Sun Tzu



Finalmente ele chegou lá
   
O GRANDE ARQUIMANDRITA NO NYT




De volta do futuro
Rodrigo Constantino
O Globo

O ano é 2030. 

Cheguei aqui com minha DeLorean, na esperança de encontrar um país mais próspero e livre. Qual não foi minha surpresa quando dei logo de cara com uma enorme estátua de Lula!

Curioso, perguntei a um transeunte do que se tratava. Um tanto incrédulo com minha ignorância, o rapaz explicou que era a homenagem ao São Lula, ex-presidente e "pai dos pobres". Havia uma estátua dessas em cada cidade grande do país. Afinal, tínhamos a obrigação de celebrar os 150 milhões de brasileiros incluídos no Bolsa Família.

Após o susto inicial, eu quis saber quem pagava por tanta esmola, e se isso não gerava uma nefasta dependência do Estado. O rapaz parece não ter compreendido minha pergunta. Disse que estava com pressa para entrar na fila do pão, e que seu cartão de racionamento ainda dava direito a uns bons cem gramas.

Em seguida, vi na televisão de uma loja um rosto conhecido, ainda que envelhecido. Era o ministro Guido Mantega! E pelo visto ele ainda era o ministro. Ele estava explicando o motivo pelo qual sua previsão de crescimento de 5% não se concretizou. A queda de 3% do PIB havia sido culpa da crise em Madagascar. Mas tudo iria melhorar no próximo ano.

Notei então o preço do aparelho de TV: 100 mil bolívares. Assustado, perguntei ao vendedor do que se tratava, explicando que eu era de fora. O homem disse que, em 2022, após a inflação chegar em 20% ao mês, o governo cortou três zeros da moeda. Pensei logo no bigodudo. Como isso não funcionou, o governo decidiu adotar o bolívar, moeda comum do Mercosul.

Descobri que os países "bolivarianos" chegaram a adotar o escambo, depois que suas respectivas moedas perderam quase todo o valor frente ao dólar. A moeda comum foi uma medida urgente, pois estava difícil efetuar as trocas. O criador de gado argentino precisava encontrar um produtor de soja brasileiro disposto a trocar o mesmo valor de gado por soja. Era um caos!

Levantei ainda alguns dados no jornal "Granma Brasil" (parece que o "controle democrático" da imprensa havia finalmente passado, e o governo se tornou o dono do único jornal no país). A inflação oficial era de "apenas" 30%, mas todos sabiam nas ruas que ela era ao menos o triplo disso. Um centenário Delfim Netto desqualificava os críticos do Banco Central como "ortodoxos fanáticos".

Não havia mais miserável no Brasil, pois a linha de pobreza era calculada com base no mesmo valor nominal de 2010. Mas havia mendigos para todo lado. Um desses mendigos me pareceu familiar. Eu poderia jurar que era o Mr. X! Mas não poderia ser. Afinal, ele era um dos homens mais ricos do país, e tinha ótimo relacionamento com o governo. O BNDES era um grande parceiro seu.

Foi quando decidi ver que fim tinha levado o banco estatal. Soube que, após o décimo aumento de capital na Petrobras (que agora importava toda a gasolina vendida), e vários calotes dos "campeões nacionais", o BNDES tinha se unido ao Banco do Brasil e à Caixa, esta falida nos escombros do Minha Casa Minha Vida, para formar o Banco do Povo. O símbolo era uma estrela vermelha.

O Tesouro já tinha injetado mais de US$ 2 trilhões no banco, para tampar os rombos criados na época da farra creditícia. Especialistas gregos foram chamados para prestar consultoria.

Com fome, procurei um restaurante. Todos eram muito parecidos, e tinham a mesma estrela vermelha na entrada. Soube então que era o resultado de um decreto do governo Mercadante em 2018. Em nome da igualdade, todos os restaurantes teriam que fornecer o mesmo cardápio pelo mesmo preço. Frango era item de luxo, e custava muito caro. Continuei faminto.

Veio em minha direção uma multidão de mulheres desesperadas protestando. Quis saber o que era aquilo, e me explicaram que, em 2014, quase todas as empregadas domésticas perderam seus empregos por causa de mudanças nas leis. Havia ficado proibitivo contratá-las. Desde então, elas vagam pelas ruas protestando e mendigando, sem oportunidades de emprego. "O inferno está cheio de boas intenções", pensei.

Um rebuliço começou perto de mim, e uma tropa de choque surgiu do nada e arrastou um sujeito até a cadeia. Descobri que ele foi acusado de homofobia e enquadrado na Lei Jean Willys, pegando 10 anos de prisão por ter dito abertamente que preferia um filho heterossexual a um filho gay. A pena foi acrescida de 2 anos pelo uso do termo gay, em vez de "homoafetivo".

Desesperado com tudo, eu ajustei minha máquina de volta para 2013, decidido a fazer o que estivesse ao meu limitado alcance para impedir um futuro tão maldito para o meu país.



Este excelente artigo do economista pode NÃO SER MERA COINCIDÊNCIA. 

O exemplo desta situação, até agora fictícia, parece que já começa a se iniciar e se concretizar em países como Cuba, Bolívia, Argentina, Coréia do Norte, Irã etc... 

Este é o objetivo do tal “socialismo” já instalado em alguns países e que este governo corrupto, incompetente, populista e o PT procuram alcançar convencendo  o pobre povo brasileiro ingênuo, alienado, sem educação e saúde.



Desalento 

RUTH MOREIRA



Estou com vergonha do Brasil. 

Vergonha do governo, com esse impatriótico, antidemocrático e antirrepublicano projeto de poder. Vergonha do Congresso rampeiro que temos, das Câmaras que dão com uma mão para nos surrupiar com a outra, políticos vendidos a quem dá mais. 

Pensar no bem do País é ser trouxa. 

Vergonha do dilapidar de nossas grandes empresas estatais, Petrobrás, Eletrobrás e outras, patrimônio de todos os brasileiros, que agora estão a serviço de uma causa só, o poder. 

Vergonha de juízes vendidos. Vergonha de mensalões, mensalinhos, mensaleiros. Vergonha de termos quase 40 ministros e outro tanto de partidos a mamar nas tetas da viúva, enquanto brasileiros morrem em enchentes, perdendo casa e familiares por desídia de políticos, se não desonestos, então, incompetentes para o cargo.

Vergonha de ver a presidente de um país pobre ir mostrar na Europa uma riqueza que não temos (onde está a nossa guerrilheira, era tudo fantasia?). 

Vergonha da violência que impera e de ver uma turista estuprada durante seis horas por delinquentes fichados e à solta fazendo barbaridades, envergonhando-nos perante o mundo. 

Vergonha por pagarmos tantos impostos e nada recebermos em troca - nem estradas, nem portos, nem saúde, nem segurança, nem escolas que ensinem para valer, nem creches para atender a população que forçosamente tem de ir à luta. 

Vergonha de todos esses desmandos que nos trouxeram de volta a famigerada inflação. 

Agora pergunto: onde estão os homens de bem deste país? Onde estão os que querem lutar por um Brasil melhor? Por que tantos estão calados? 

Tenho 84 anos e escrevo à espera de um despertar que não se concretiza. 

Até quando isso vai continuar? 

Até quando veremos essas nulidades que aí estão sendo eleitas e reeleitas? 

Estou com muita vergonha do Brasil.

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25 de abr. de 2013

Política econômica na contramão da história

Nathan Blanche 
O Estado de S. Paulo - 23/04/2013 


Em 1860, em discurso ao Congresso norte-americano, o presidente Abraham Lincoln declarou sabiamente que "não se pode criar prosperidade desencorajando a poupança. Não se pode amparar o pobre arruinando o rico. Não se pode ajudar os seres humanos continuamente fazendo por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios", infelizmente, o governo brasileiro não tem seguido essa ideia. 

Ao longo da última década, é possível identificar dois grupos distintos na América Latina no que diz respeito ao desenvolvimento econômico. De um lado, México, Chile, Peru, Colômbia e Brasil (até 2006). De outro, Argentina e Venezuela. 

No primeiro grupo foram adotados modelos de gestão econômica tendo como princípio abertura comercial, liberdade do fluxo de capitais, câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e regime de meta de inflação, operado por bancos centrais independentes. Já no segundo bloco a política econômica se baseia no intervencionismo do Estado na economia, maior protecionismo, controle do fluxo de capitais, controle de preços e irresponsabilidade fiscal. 

O primeiro bloco tem conseguido taxas elevadas de crescimento, desemprego baixo, ganhos de renda e controle da inflação. No segundo, o resultado tem sido crescimento instável, investimento em desaceleração, inflação elevada e deterioração das contas externas. Em alguns deles já se nota desabastecimento de produtos e ágio de mais de 50% no mercado negro de câmbio. 

A partir de 2008 e, sobretudo, após a eleição da presidente Dilma, o Brasil abandonou o grupo dos estáveis e enveredou para o tipo de gestão vista no segundo grupo. A nova matriz econômica é baseada em relaxamento da política monetária, expansionismo fiscal e manipulação de preços e controle do cambio e uso de barreiras tarifárias para de\ ar a competitividade do setor industrial. Os resultados disso são deterioração do saldo comercial, queda do investimento, crescimento pífio e inflação mais alta. 

Ademais, com as frequentes mudanças nas regras do jogo, por meio de normativos cambiais para capital estrangeiro (IOF) sobre crédito e financiamento, o Brasil está voltando a ser o "patinho feio". E o aumento das incertezas já reflete na elevação do prêmio de risco em relação aos países do primeiro bloco, apesar do elevado montante de reservas internacionais. 

Apesar da piora dos indicadores econômicos e das expectativas, continuam a surgir medidas, pacotes e propostas no sentido de dobraras apostas no atual modelo econômico. Conselheiros próximos à presidente têm sugerido: 1) elevar a meta de inflação, atualmente em 4,5% ao ano, já alta em comparação à média da meta dos países do primeiro bloco (2,75%); 2) reduzir o superávit primário via expansão dos gastos correntes; 3) desvalorizar o real; e 4) intensificar a concessão de crédito subsidiado por meio de bancos públicos. Essa piora de gestão vem resultando em aumento de incertezas, redução de investimentos e menor crescimento da economia, Além disso, manifesta-se na redução do fluxo de capitais para o País, que está negativo neste ano. Para. um país que tem baixo nível de poupança doméstica (14,8% do PIB) e, portanto, necessidade de poupança externa para crescer, a notícia é péssima, principalmente quando se observa o excesso de liquidez existente no mundo. 

A necessidade de capitais para financiar o déficit em conta corrente no ano é de US$ 110 bilhões. Caso a entrada de dólares não se confirme, haverá um potencial de desvalorização do câmbio, o que só se agrava, tendo em vista que 10% da dívida pública está nas mãos de estrangeiros e que cerca de US$ 320,6 bilhões é a posição de estrangeiros em ações. Neste caso, o efeito será inflação mais elevada e retração da atividade econômica. 

Diante dos frágeis indicadores econômicos e das eleições em 2014, ou o governo dobra sua aposta na nova matriz econômica ou retoma o bem-sucedido tripé de política econômica baseado em cambio flutuante, responsabilidade fiscal e meta de inflação. 

A chance de que a segunda alternativa seja a escolhida é pequena. Sendo assim, conformemo-nos todos em entrar no túnel do tempo para as décadas de 1970 e 1980. A conta a pagar, com relação a crescimento, inflação e bem-estar, será alta já a partir de 2015.

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Chacoalha Dilma Rousseff

CELSO ARNALDO ARAÚJO


O Portal do Planalto, fornecedor oficial da coluna, anunciou agora à tarde, sem aviso prévio na agenda presidencial do dia, um novo e promissor item: “Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, na abertura da Exposição O olhar que ouve, de Carlinhos Brown – Brasília/DF”.

Olhar que ouve, Dilma Rousseff, Carlinhos Brown? Manchete que naturalmente convida a uma excursão aos domínios do dilmês oficial, o dilmês de palácio. 

É no Palácio do Planalto, glória da arquitetura brasileira, que Carlinhos Brown expõe a partir de hoje sua mostra de pinturas intitulada “O olhar que ouve”. Niemeyer se fez de morto para não saber disso. O tal “olhar ouvinte”, se pudesse, se faria de surdo, porque lá vem Dilmalada:

“Eu queria começar comprimentando o Carlinhos Brown. E eu estava dizendo para ele que as pessoas que têm talento, como ele tem, acham normal ter talento. E acham normal inventar a caxirola”.

Caxirola? Sim, ela decorou bem o neologismo trava-língua criado por Carlinhos Brown, que acaba de superar fuleco ─ e isso parecia simplesmente impossível ─ como a pior palavra já criada pela espécie humana desde o advento da fala. É isso mesmo: caxirola. 

Mas, voltando ao início do discurso da Dilma, há algo a ser dito: o mundo tem 7 bilhões de habitantes. É provável que 6.999.999.000 não achem normal inventar alguma coisa que não tenham a menor ideia do que seja, como a caxirola.

Aliás, o que vem a ser a caxirola? 

Vindo de Carlinhos Brown, poderia muito bem ser uma combinação de caixa com caçarola. Mas quem leu o título deste post, e verá o vídeo em seguida, já sabe: Carlinhos criou a caxirola para ser, nos estádios da Copa de 2014, sobretudo quando o Brasil estiver em campo, o que foi a vuvuzela na Copa da África do Sul. Tão ensurdecedor e exasperante como? Em tese, menos. 

Aquela era instrumento de sopro, terrível para os tímpanos, mesmo pela TV. Esta, de percussão bem discreta, pelo menos quando sozinha. Mas a impressão de Dilma sobre a caxirola é entusiástica:

Nós, a mim me provoca, na minha ausência de talento musical, provoca uma surpresa que eu acho que todos aqui compartilham. A surpresa diante de uma coisa tão bonita, tão simples, tão sintética e tão representativa do Brasil”.

Ok, Dilma, confessadamente, surpreendendo a todos, tem “ausência” de talento musical ─ a par de suas múltiplas ausências de talento. Mas, embora tão simples para ela, a caxirola pareceu-lhe realmente mágica: Carlinhos Brown criou um surpreendente instrumento, representação da alma musical brasileira — inclusive nas cores, tão inusitadas para uma Copa do Mundo no Brasil: verde e amarelo.

Mas espere: Carlinhos, no vídeo, começa a sacudir a caxirola, Dilma e Marta ensaiam agitar desajeitadamente a caxirola, e… surpresa de verdade: ela soa como um chocalho. Talvez porque seja um chocalho. Um prosaico chocalho em forma de sino. 

Carlinhos Brown reinventou o chocalho. Um chocalho com status ─ vai chacoalhar a Copa no Brasil. Imagine 100 mil caxirolas, em uníssono, nas arquibancadas: a vuvuzela soava como uma serenata de Mozart.

Mas espere de novo: no texto do Planalto que acompanha a notícia da cerimônia, o redator descreve a pretensa vuvuzela da Copa de 2014 como “um tipo de chocalho inspirado no caxixi”. Caxixi? 

Segundo o Wikipedia, “um pequeno cesto de palha trançada, em forma de campânula, contendo pedaços de acrílico ou sementes, para fazê-lo soar. No Brasil, é usado principalmente como complemento do berimbau”.

Agora ligou o nome à figura? Você já viu um tocador de berimbau segurar esse instrumento com a mesma mão que empunha a vareta, de modo que cada pancada da vareta sobre a corda seja acompanhada pelo som seco e vegetal do caxixi? Já? 



Então você já viu e ouviu a caxirola bem antes da Copa: sim, era o caxixi. Carlinhos Brown não apenas reinventou o chocalho como copiou o caxixi. E, num laivo de criatividade, pintou-o de verde e amarelo, rebatizando-o de caxirola — já marcando um golaço na estreia oficial, no Palácio do Planalto: ver Marta Suplicy sacudindo sem graça duas caxirolas e cantando o Hino Nacional enquanto Carlinhos Brown “caxirola” a bandeira brasileira, não tem preço. Veja o vídeo.

Mas Dilma parece nunca ter ouvido um caxixi ou nem mesmo um chocalho antes. Continua tão impressionada com o novo símbolo sonoro da Copa que não acreditou em Carlinhos quando ele lhe disse, antes da cerimônia, que era normal fazer uma caxirola. 

Normalíssimo: era só fazer um chocalho em forma de caxixi.

“O Carlinhos é um autor e um grande artista. E ele expressa um mundo diverso, mas muito específico, do Brasil, e especialmente da Bahia. A pluralidade, o fato de que esse mundo tem milhões de aspectos. E agora o Carlinhos nessa sua quase ingênua aceitação de que ´ah, não, é muito fácil fazer uma caxirola´, nos encanta porque ele combina aí a imagem, essa imagem lá, verde e amarela da caxirola, esse fato que nós estamos falando de um plástico verde, de um país que tem a liderança da sustentabilidade no mundo e ao mesmo tempo é um objeto capaz de fazer duas coisas: de combinar a imagem com som e nos levar a gols”.

Já posso ouvir José Silvério gritando na final da Copa, no Maracanã: “Caxirola chacoalha as redes da Espanha!”.

Poucas coisas, além do Edison Lobão do Diário da Dilma, mexeram tanto com ela como a caxirola:

“Eu tenho certeza que principalmente as crianças desse país vão ter uma experiência muito fantástica com a caxirola. O Carlinhos não disse, mas ele me falou que a caxirola também tem um sentido transcendental de cura, de enfim, de paz com o mundo, de estar, de fato em sintonia com a natureza e com todos os orixás”.

Imagino babás chacoalhando a caxirola diante de crianças indóceis.

Também imagino médicos do Sírio-Libanês vibrando a caxirola diante dos leitos dos seus doentes. E pais de santo jogando minicaxirolas em vez de búzios. 

A coisa realmente chacoalhou Dilma:

“Eu acredito que a caxirola faz parte não só do futebol, mas da imensa capacidade do nosso país de fazer um instrumento muito mais bonito que a vuvuzela”.

Neste exato momento, faltam 414 dias, 2 horas, 11 minutos e 13 segundos para começar a Copa de fuleco, caxirola e Dilma Rousseff.

Duvida? Veja abaixo o vídeo...





Um longo caminho de volta para casa




Um judeu de Itu está bebendo em um bar em São Paulo. Recebe uma chamada em seu celular e, com um sorriso de orelha a orelha, grita:
- Uma rodada de bebidas para todos!
Então, orgulhosamente, anuncia:
- Minha esposa deu à luz um bebê pesando 11 quilos!
Todos o olham desconfiados.
- É a média em Itu, pessoal. Como eu disse, meu filho é um bebê normal!
Duas semanas depois, o judeu volta ao bar e o garçom pergunta:
- Não é você é o pai de uma criança que pesava 11 quilos ao nascer ? Qual é o seu peso agora?
O orgulhoso pai responde:
- Oito quilos.
- Mas ...  O que aconteceu?  Como é que perdeu tanto peso?.
O pai, lentamente, toma um gole, seca os lábios na manga, se inclina para o garçom, e orgulhosamente diz:
- Foi circuncisado.



Era uma vez uma Democracia...


No Brasil, desde a Proclamação da República, a democracia tem sido mais ou menos; às vezes mais e noutras menos.
Em todas as menos, nunca tão manipulada como agora.
Na atualidade, os princípios apregoados por Montesquieu são contrariados escandalosa e descabidamente.
Como sabemos a sociedade nacional é vergonhosamente autista, boa de bola, de samba, de folia, de circo, de sexo desenfreado, de feriado, mas no restante, de uma imbecilidade exemplar.
Em sua incompetência para coisas fundamentais, sempre dependeu da boa vontade dos poderes superiores, em especial do Executivo, que tornou – se o seu grande guru.
Portanto, a célebre frase do “... faça tudo pela nação...” ou similar, que se tornou para o nativo, uma hilária piada, que prefere “... dependa ao máximo da nação que o chefe do executivo vai quebrar o seu galho...” ou similar.
Dessa forma, apesar do equilíbrio preconizado por Montesquieu, que seria proporcionado pelo tripé dos três poderes, despudoradamente, foi permitido o domínio do Poder Executivo sobre os demais.
Com o decorrer dos anos, seja por inconsciência boçal da sociedade, seja por subserviência dos demais Poderes, o Executivo nacional, literalmente arvorou – se como o dono do País, pois os outros, forçada ou altruisticamente foram concedendo ao Executivo, até mesmo, constitucionalmente, o poder maior.
Até aqui, nenhuma novidade; contudo, no sentido de estabelecer uma tirania aproveitando - se da própria democracia, o Executivo atual, facilmente, com vários instrumentos e subterfúgios, a oferta de sinecuras nos 39 (inexplicáveis) ministérios, recursos para os parlamentares da oposição, até o fornecimento gracioso de cargos na administração publica (é por isso que privatizar é muito bom), já tem o Legislativo inteiramente a cabresto.
Quanto ao Judiciário, ele possui no seu patamar como representante nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF), que tem os seus magistrados escolhidos pelo Executivo, ou seja, aquele Poder, evidentemente, nomeará aqueles que lhes são simpáticos ou submissos.
Assim, caminhamos, aceleradamente, para uma tirania como a de Chávez, gloriosamente carimbada como lapidar “democracia”.
É flagrante que dificilmente surgirá no seio do Legislativo qualquer reação aos interesses do Executivo, pois significará para os rebeldes, a perda de recursos, de cargos e de uma infinidade de benesses que o Poder poderá aquinhoá - los.
No Judiciário, a situação é mais delicada, menos maleável e subordinada aos princípios de determinados magistrados que poderão, investidos no mais alto nível de seu cargo e de sua importância, não aceitarem este vergonhoso servilismo.
Atentamente, o desgoverno, insatisfeito com os resultados do julgamento do mensalão, pela condenação de seus principais próceres e, mesmo de alguns parlamentares seus, estes legalmente afastados dos seus cargos, decidiu, através de seus correligionários homiziados no Poder Legislativo, investir contra o Poder Judiciário.
Na tétrica elucubração da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e com o objetivo de anular o julgamento e, ao mesmo tempo, desmoralizar o STF, foi “parida” uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
A PEC 33 é uma escandalosa medida para subordinar as decisões soberanas do Poder Judiciário aos interesses do Poder Legislativo.
A PEC, se aprovada, e tudo indica que será de goleada, na prática retira do Judiciário toda a sua autonomia e, se antes, já bamboleávamos com o nosso fajuto tripé democrático, agora teremos o seu réquiem definitivo, pois mal e parcamente viveremos sob a total e perigosa tutela e o desmando de um poder sem qualquer limite.
       Ao que tudo indica, é disso que o jeitoso povaréu que perdeu, em maior ou menor grau, a relação com os dados e as exigências do mundo circundante, gosta.

Brasília, DF, 25 de abril de 2013
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

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24 de abr. de 2013

BRASIL, GUERRILHA E TERROR
A VERDADE ESCONDIDA




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Dilma estava lendo um novo projeto de lei petista quando grita: 

- Ideliiii... Chama o Zé Eduardo aqui, agoooooraaaa !! 

Quando o ministro chega ela esculacha logo: 

- Zééééé.... Que projeto de lei para acabar com as cotas é esse ? Quem foi o cara que redigiu essa coisa ? 
- Foi a Benedita, mas por ordem do seu ex. 
- Por ordem do Lula?
- É, por ordem do Lula. 

Ela levanta da mesa e enfia o dedo na cara do José Eduardo:

- Ele tá maluco ? O câncer foi na garganta ou na cabeça? Pô, Zé... Isso vai desmoralizar a gente. Ideliiiii.... Liga pro chefe... 

Depois de uns 10 minutos Ideli transfere a ligação. 

- Alô... Presidente ? É a Dilma... tudo bem ? Viajando muito ? Tô ligando pelo seguinte: tô com um projeto da Benê que acaba com as cotas nas faculdades. O Zé me disse que foi você que mandou ela fazer... não tô entendendo nada! Ninguém me avisou nada... assim não dá, pô !! 

Do outro lado Lula suspira:

- Calma, cumpanhêra. Tudo tem uma razão lógica. Você precisa ver mais na frente, precisa ver o Brasil daqui a cinco, dez, vinte anos. Pára prá pensar: se um negão advogado hoje em dia faz um estrago desses... imagina um monte deles daqui a alguns anos...



23 de abr. de 2013

Abriram um McDonald's na selva






Why the Boston Bombers Succeeded

April 23, 2013
By Scott Stewart

When seeking to place an attack like the April 15 Boston Marathon bombing into context, it is helpful to classify the actors responsible, if possible. Such a classification can help us understand how an attack fits into the analytical narrative of what is happening and what is likely to come. These classifications will consider factors such as ideology, state sponsorship and perhaps most important, the kind of operative involved.
In a case where we are dealing with an apparent jihadist operative, before we can classify him or her we must first have a clear taxonomy of the jihadist movement. At Stratfor, we generally consider the jihadist movement to be divided into three basic elements: the al Qaeda core organization, the regional jihadist franchises, such as al Qaeda in the Arabian Peninsula, and grassroots operatives who are radicalized, inspired and perhaps equipped by the other two tiers but who are not members of either.
Within the three-tier jihadist movement there exist two distinct types of operatives. One of these is the professional terrorist operative, a person who is a member of the al Qaeda core or of one of the regional franchises. These individuals swear loyalty to the leader and then follow orders from the organization's hierarchy. Second, there are amateur operatives who never join a group and whose actions are not guided by the specific orders of a hierarchical group. They follow a bottom-up or grassroots organizational model rather than a hierarchical or top-down approach.
There is a great deal of variety among professional terrorists, especially if we break them down according to the functions they perform within an organization, roles including that of planners, finance and logistics specialists, couriers, surveillance operatives, bombmakers, et cetera. There is also a great deal of variety within the ranks of grassroots operatives, although it is broken down more by their interaction with formal groups rather than their function. At one end of the grassroots spectrum are the lone wolf operatives, or phantom cells. These are individuals or small groups that become radicalized by jihadist ideology but that do not have any contact with the organization. In theory, the lone wolf/phantom cell model is very secure from an operational security standpoint, but as we've discussed, it takes a very disciplined and driven individual to be a true lone wolf or phantom cell leader, and consequently, we see very few of them. 
At the other end of the grassroots spectrum are individuals who have had close interaction with a jihadist group but who never actually joined the organization. Many of them have even attended militant training camps, but they didn't become part of the hierarchical group to the point of swearing an oath of allegiance to the group's leaders and taking orders from the organization. They are not funded and directed by the group.
Indeed, al Qaeda trained tens of thousands of men in its training camps in Afghanistan, Sudan and Pakistan but very few of the men they trained actually ended up joining al Qaeda. Most of the men the group instructed received basic military training in things like using small arms, hand-to-hand combat and basic fire and maneuver. Only the very best from those basic combat training courses were selected to receive advanced training in terrorist tradecraft techniques, such as bombmaking, surveillance, clandestine communications and document forgery. But even of the students who received advanced training in terrorist tradecraft, only a few were ever invited to join the al Qaeda core, which remained a relatively small vanguard organization.
Many of the men who received basic training traveled to fight jihad in Afghanistan, Bosnia and Chechnya or returned home to join insurgent or militant groups. Others would eventually end up joining al Qaeda franchise groups in places like Yemen, Iraq, Libya and Algeria. Still others received some basic training but then returned home and never really put their new skills into practice. 
Most grassroots jihadists fall along a continuum that stretches between the lone wolf and someone who received advanced terrorist training but never joined al Qaeda or another formal militant group.
Whether the two men suspected of carrying out the April 15 Boston Marathon attack knowingly followed al Qaeda's blueprint for simple attacks by grassroots actors, their actions were fairly consistent with what we have come to expect from such operatives. Certainly based upon what we have seen of this case so far, the Tsarnaev brothers did not appear to possess sophisticated terrorist tradecraft.
For example, regarding the bombs employed in the attack and during the police chase, everything we have seen still points to very simple devices, such as pipe bombs and pressure cooker devices. From a bombmaking tradecraft standpoint, we have yet to see anything that could not be fabricated by reading Inspire magazine, spending a little bit of time on YouTube and conducting some experimentation. As a comparison, consider the far larger and more complex improvised explosive device Anders Behring Breivik, the Oslo bomber, constructed. We know from Breivik's detailed journal that he was a self-taught bombmaker using directions he obtained on the Internet. He was also a lone wolf. And yet he was able to construct a very large improvised explosive device.
 Also, although the Tsarnaev brothers did not hold up a convenience store as initially reported, they did conduct an express kidnapping that caused them to have extended contact with their victim while they visited automatic teller machines. They told the victim that they were the bombers and then allowed the victim to live. Such behavior is hardly typical of professional terrorist operatives.

Grassroots Theory

As it has become more difficult for professional terrorists to travel to the United States and the West in general, it has become more difficult for jihadist organizations to conduct attacks in these places. Indeed, this difficulty prompted groups like al Qaeda in the Arabian Peninsula to attempt to attack the United States by dispatching an operative with an underwear bomb and to use printer cartridge bombs to attack cargo aircraft. In response to this difficulty, al Qaeda in the Arabian Peninsula began to adopt the grassroots into their operational doctrine. They first began promoting this approach in 2009 in their Arabic-language magazine Sada al-Malahim. The al Qaeda core organization embraced this approach in May 2010 in an English-language video featuring Adam Gadahn.
In July 2010, al Qaeda in the Arabian Peninsula launched an English-language magazine called Inspire dedicated to radicalizing and equipping grassroots jihadists. Despite the losses that al Qaeda in the Arabian Peninsula has experienced on the battlefield, it has continued to devote a great deal of its limited resources toward propagating this concept. It has continued to publish Inspire even after the magazine's founder and editor, Samir Khan, was killed in an American missile strike in Yemen.
The grassroots strategy was perhaps most clearly articulated in the third edition of Inspire magazine, which was published in November 2010 following the failed October 29, 2010,printer bomb operation. In a letter from the editor in which Khan explained what he referred to as "Operation Hemorrhage," he wrote:
"However, to bring down America we do not need to strike big. In such an environment of security phobia that is sweeping America, it is more feasible to stage smaller attacks that involve fewer players and less time to launch and thus we may circumvent the security barriers America has worked so hard to erect. This strategy of attacking the enemy with smaller, but more frequent operations is what some may refer to the strategy of a thousand cuts. The aim is to bleed the enemy to death."
In Adam Gadahn's May 2010 message entitled "A Call to Arms," Gadahn counsels lone wolf jihadists to follow a three-pronged target selection process. They should choose a target with which they are well acquainted, a target that is feasible to hit and a target that, when struck, will have a major impact. The Tsarnaev brothers did all three in Boston.

Implications

Yet despite this clearly articulated theory, it has proved very difficult for jihadist ideologues to convince grassroots operatives to conduct simple attacks using readily available items like in the "build a bomb in the kitchen of your mom" approach, which they have advocated for so long.
This is because most grassroots jihadists have sought to conduct huge, spectacular attacks -- attacks that are outside of their capabilities. This has meant that they have had to search for help to conduct their plans. And that search for help has resulted in their arrest, just as Adam Gadahn warned they would be in his May 2010 message.
There were many plots disrupted in 2012 in which grassroots operatives tried to act beyond their capabilities. These include:
  • On Nov. 29, 2012, two brothers from Florida, Raees Alam Qazi and Sheheryar Alam Qazi, were arrested and charged with plotting attacks in New York.
  • On Oct. 17, 2012, Bangladeshi national Quazi Nafis was arrested as part of an FBI sting operation after he attempted to detonate a vehicle bomb outside New York's Federal Reserve Bank.
  • On Sept. 15, 2012, Adel Daoud was arrested after he parked a Jeep Cherokee outside a Chicago bar and attempted to detonate the bomb he thought it contained. This was also an FBI sting operation.
But the carnage and terrorist theater caused by the Boston attack have shown how following the simple attack model can be highly effective. This will certainly be pointed out in future editions of Inspire magazine, and grassroots operatives will be urged to follow the model established by the Tsarnaev brothers. Unlike operatives like Faisal Shahzad who attempted to go big themselves and failed, the brothers followed the blueprint for a simple attack and the model worked.
It is quite possible that the success of the Boston bombing will help jihadist ideologues finally convince grassroots operatives to get past their grandiose plans and begin to follow the simple attack model in earnest. If this happens, it will obviously have a big impact on law enforcement and intelligence officials who have developed very effective programs of identifying grassroots operatives and drawing them into sting operations. They will now have to adjust their operations.
While these grassroots actors do not have the capability of professional terrorist operatives and do not pose as severe a threat, they pose a much broader, amorphous threat. Law enforcement and intelligence agencies generally do not deal well with ambiguity.
There are simply too many soft targets to protect and some of these simple attacks will inevitably succeed. This means that this low-level broad threat will persist and perhaps even intensify in the immediate future.
As we've previously discussed, the best defense against the grassroots threat are grassroots defenders. These include the police and alert citizens who report suspicious activity -- like people testing bomb designs -- a frequent occurrence before actual bomb attacks. The slogan "If you see something, say something," has been mocked as overly simplistic, but it is nonetheless a necessity in an environment where the broad, ambiguous threat of grassroots terrorism far outstrips the ability of the authorities to see everything. Taking a proactive approach to personal and collective security also beats the alternative of living in terror and apprehensively waiting for the next simple attack.
It is also very important for people to maintain the proper perspective on terrorism. Like car crashes and cancer and natural disasters, terrorism is part of the human condition. People should take prudent, measured actions to prepare for such contingencies and avoid becoming victims (vicarious or otherwise). It is the resilience of the population and its perseverance that will ultimately determine how much a terrorist attack is allowed to terrorize. By separating terror from terrorism, citizens can deny the practitioners of terror the ability to magnify their reach and power.
Why the Boston Bombers Succeeded is republished with permission of Stratfor.