21 de nov. de 2012







QUARTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO DE 2012

Ministério Pùblico recorrerá de decisão que livrou Lula de ressarcimento


A procuradora Luciana Loureiro informou na tarde desta terça-feira que recorrerá da decisão da Justiça Federal de Brasília que livrou o ex-presidente Lula de responder a uma ação de improbidade administrativa que o acusava de promoção pessoal e de benefício ao banco BMG, envolvido no escândalo do Mensalão do PT. A procuradora afirmou que insistirá na devolução de R$ 9,5 milhões de Lula e do ex-ministro da Previdência, Amir Lando, aos cofres públicos, pelo envio de cartas a assegurados do INSS informando sobre a possibilidade de obtenção de empréstimos consignados a juros reduzidos. O envio das correspondências em setembro de 2004, no entender do Ministério Público Federal, favoreceu o BMG, único banco privado na ocasião que havia entrado no mercado de crédito consignado do País. A procuradora ainda não decidiu qual caminho jurídico seguir. A procuradora deve, primeiro, apresentar um recurso contestando a decisão de extinguir a ação de improbidade sem análise do mérito. Se não prosperar esse recurso, a saída tende a ser a apresentação de uma ação civil específica de ressarcimento ao erário público.



A fúria de Lula não poupa nem Frei Betto
ou
Braveza de ex-presidente vale como medalha
de
honra ao mérito para os ministros do STF

Continua o espanto ou a indiferença sobre os assuntos.
Por Reinaldo Azevedo - Veja Online 
Luiz Inácio Lula da Silva agora faz saber aos seus que está mexendo os pauzinhos para evitar que os mensaleiros condenados sejam presos. 

Fiquei cá a pensar com quais instrumentos opera esse mago, e não consegui ver nenhum que não seja uma interferência indevida, ilegal e subterrânea no Supremo. Como não dispõe de instrumentos institucionais para fazer essa pressão, de quais outros disporia? 

Quando tentou intimidar Gilmar Mendes, com uma chantagem sem lastro, deu-se mal. Teria ele condições de se dar bem com outros? Com quais armas? 

Lula não se conforma com o fato de o Brasil ser uma República. Considera-se o quarto Poder — acima dos outros Três, claro! — e vai, assim, metendo os pés pelas mãos. 

Fiquei sabendo de algo espantoso. O Apedeuta está bravo até com… Frei Betto! Sim, está em litígio afetivo com esse notável pensador, que, à guisa de imaginar o cruzamento entre o catolicismo e o comunismo, também delirou com uma transa (falo sério!) entre Santa Tereza D’Ávila e Che Guevara, o “Porco Fedorento”. 

E por que a zanga com Frei Betto? Porque foi o primeiro que lhe falou de um certo Joaquim Barbosa para o Supremo. Lula não estava em busca de um ministro propriamente, mas de um elemento de propaganda. O fato de Barbosa ser negro se lhe afigurou mais importante do que o de ter credenciais, como tem, para assumir o posto. O Apedeuta esperava “fidelidade” daqueles que foram por ele indicados para o STF. E esperava ainda mais de Barbosa. No íntimo, deve achar que fez uma grande concessão. Ou por outra: o Babalorixá de Banânia não indicou um negro por “zelo de justiça”, como escreveu Padre Vieira, mas por concupiscência politicamente correta. 

O próprio ministro percebeu isso e afirmou, certa feita, numa entrevista, que esperavam na corte um “negro submisso”. Indaguei, então, a quem estava se referindo; incitei-o a dar o nome desse sujeito indeterminado. Agora já sei. A própria figura de Barbosa, já apontei aqui, passou por uma drástica mudança naquele submundo da Internet alimentado com dinheiro público. De herói, passou a vilão; de primeiro negro a chegar ao Supremo como evidência da superioridade moral do PT, passou a ser o “negão ingrato”, que cospe na mão de quem lhe garantiu tão alta distinção. Sob o pretexto de combater o racismo, esperava-se um… negro submisso!!! Barbosa, convenha-se, está dando uma resposta e tanto à má consciência.
 
Já discordei muitas vezes do ministro — e o arquivo está aí para prová-lo. Mas nunca ataquei a sua altivez. Altivez que deve ter não porque negro (essa qualidade não tem cor), mas porque ministro do Supremo. 

Lula também está bravo com outros. Não julgava estar indicando ministros, mas vassalos; não escolhia nomes para a mais alta corte do país, mas procuradores de um projeto de poder. 

Por isso anda por aí dando murro na mesa, inconformado com a “ingratidão”. 

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O perigo de tomar água de madrugada








19 de nov. de 2012

: ^ ))

O piloto tem um ataque cardíaco e morre. A mulher, desesperada, começa a gritar por socorro! 

– May Day! Help! Ajude-me! Socorro!  Meu piloto teve um ataque cardíaco e morreu.  Eu não sei como pilotar. Me ajude, por favor, me ajude ! 

Ela, então, ouve uma voz no rádio: 

– Aqui é o Controle de Tráfego Aéreo e escuto bem, alto e claro. Vou falar com você através deste rádio e trazê-la de volta ao solo. Eu já tenho experiência com este tipo de problema. Basta ter muita calma. Tudo vai ficar bem !  Agora me dê a sua altura e localização. 

E a loura diz: 

– Eu tenho um metro e setenta e dois e estou no banco da frente. 

– OK... Já entendi... Huummm... Agora repita comigo: Pai nosso que estais no céu...







Stealth for sale made in China

China's Avic promotes J-31 as an export fighter


By Bradley Perrett, Robert Hewson, Reuben Johnson, Bill Sweetman
Aviation Week & Space Technology
November 19, 2012



As much as the resources wielded by the Chinese state aerospace industry impress outsiders these days, few could have expected that one of the companies in the sector would want to produce a stealth fighter on its own account.

But that is just what Shenyang Aircraft wants to do. Equally surprisingly, the Chinese air force is turning its nose up at the result. What looks like a thoroughly modern stealth fighter is apparently not good enough to serve as China's next medium-weight combat aircraft.

After three evidently staged appearances of the real aircraft this year, Avic displayed a model at Airshow China in Zhuhai last week, displaying the fighter that is unofficially called the J-31 and known to come from Shenyang. The aircraft is being developed “for the international defense market,” says Avic.

The model was labeled as a concept fighter, but it showed few if any differences from the real aircraft that appeared first under wraps on a truck in June, then being pulled around an airfield in September and, finally, on Oct. 31, in the air, prominently numbered “31001” and possibly making its first flight. It is clear, then, that the project has transcended the concept stage.

The aircraft has been designed to deliver a highly stealthy configuration at low cost, with a heavy weapons load capability over a wide combat radius, says Avic. The model is a single-seat, twin-tail, twin-engine aircraft with a high wing, like the real aircraft seen in unattributed photographs on the Internet. As described at the show, the fighter has a typical takeoff weight of 17.5 metric tons, is 16.9 meters (55.5 ft.) long and 4.8 meters high with a wingspan of 11.5 meters.

The aircraft that flew last month has two Klimov RD-93 engines, which project engineers do not regard as sufficiently powerful, industry executives say. As fitted to the JF-17 (or FC-1) single-engine export fighter from Shenyang's rival, Chengdu Aircraft, the RD-93 produces 19,000 lb. thrust. Regardless of the RD-93's power, Shenyang needs a Chinese engine if it is to avoid Russia holding a veto over J-31 sales. Judging from photographs of the prototype, the nacelles may be designed for engines larger in diameter than the RD-93, a derivative of the MiG-29's RD-33. The alternative may be the reported WS-13 Taishan from the Guizhou plant of propulsion specialist Avic Engine.

Avic says the J-31 has a combat radius of 1,250 km (780 mi.) on internal fuel or 2,000 km with external tanks. Maximum speed is Mach 1.8, takeoff distance is 400 meters and its landing distance 600 meters.

“Operational effectiveness will be higher than current or upgraded fourth-generation fighters or almost equivalent to typical fifth-generation,” says Avic. The reference to fifth-generation aircraft presumably indicates the Lockheed Martin F-22 and F-35.


PARA RIR OU CHORAR?
 by Gdown, editado pelo Blog


Amarildo, aproveitando uma ideia de Cláudio, fez, “après” o Ministro da Justiça ter dito que preferia morrer a ficar preso no Brasil, uma charge com o título “Se a moda pega”, em que o Ministro da Educação diria: – Eu prefiro morrer a ter um filho estudando em escola pública!

Pois, se a moda pegar feio, vejamos o que dirão vários ministros, inclusive, de novo, o da Justiça!


  • MINISTRO DO TURISMO: Eu prefiro morrer a  viajar para São Paulo!
  • MINISTRO DA SAÚDE: Eu prefiro morrer do que ser atendido  pelo SUS!
  • MINISTRO DOS TRANSPORTES: Eu prefiro morrer do que andar de ônibus lotado!
  • MINISTRO DO TRABALHO: Eu prefiro ganhar bolsa-família do que trabalhar!
  • MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES: Eu prefiro morrer do que ser embaixador lá naquele lugar!
  • MINISTRO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL: Eu prefiro morrer a ter de me aposentar!
  • MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA: Eu prefiro ser apagado do que sofrer um novo apagão!
  • MINISTRO DA JUSTIÇA: Eu prefiro morrer a ser julgado pelo Joaquim Barbosa!
  • MINISTRO DO ESPORTE: Eu não quero morrer sem ver se essa olimpiada no Brasil vai sair!
  • MINISTRO DA DEFESA: Eu prefiro morrer a ir para a guerra!
  • MINISTRO DA CULTURA. Eu prefiro morrer a ter de ler um livro do Sarney!
  • MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES: Eu prefiro morrer a ter de… alô… alô!… Alôôôô?!…






D I A S    T O F F O L I

Texto de Alexandre Dias, advogado em Fortaleza
16 Nov 2012

Constrangedor, para dizer pouco, o desempenho ontem do ministro José Antonio Dias Toffoli, que, do nada e sem que houvesse ambiente para tanto, decidiu fazer um verdadeiro repto contra as penas restritivas de liberdade. Segundo ele, deveriam ser substituídas por penas pecuniárias porque, afinal, “o pedagógico é recuperar o dinheiro desviado”.

Quando engatou seu discurso, tentava explicar por que votava com o revisor — Ricardo Lewandowski, que sempre opta por penas mais leves —, mas se alinha com o relator, Joaquim Barbosa, na imposição de multas mais pesadas. Usou a justificativa do voto para fazer um candente discurso contra as prisões — para ele, uma triste herança medieval.

Não deixa de fazer sentido… Na Grécia e na Roma antigas, em vez das prisões, tinha-se, na melhor das opções, o degredo e, na mais corriqueira, a morte. Valia até para filósofos… Imaginem se não valeria para mensaleiros. Nesse sentido, pois, a “triste herança medieval” não deixou de ser uma espécie de afirmação humanista, não é mesmo?

Toffoli foi constrangedor, mas foi também patético. Sua invectiva contra a prisão — ecoando, diga-se, editorial recente da Folha; já chego lá — vem a público no momento em que o tribunal aplicou uma pena ao trio do ouro do petismo (José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino) que rende cadeia. Os dois primeiros, tudo o mais constante, terão de cumprir parte dela em regime fechado. 

E então os petistas se lembraram, liderados por José Eduardo Cardozo, que as prisões brasileiras são masmorras — talvez à altura, vai-se saber, dos adversários do petismo, mas pouco aptas para receber a nobreza companheira. É asqueroso!

O ministro, como não poderia deixar de ser, citou a fala do dia anterior de Cardozo, que disse que preferiria se matar a cumprir uma pena longa num presídio brasileiro — como se esse setor não estivesse sob sua responsabilidade. Vejam no post abaixo a distância que há entre o que prega aquele valente e o que ele efetivamente faz. 

Foi, na prática, desmoralizado por três companheiros de tribunal: Gilmar Mendes, Celso de Mello e Luiz Fux. Os dois primeiros lembraram as responsabilidades do governo federal pela situação dos presídios. O terceiro teve de trazer à memória de Toffoli que, no estado de direito, ministros do Supremo impõem penas segundo o que prescreve a lei. Coisinhas como peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, gestão fraudulenta, evasão de divisas etc. rendem mesmo cadeia no Código Penal. Por mais criativo que seja o juiz, ele não pode impor uma pena que o legislador — deputados e senadores — não prescreveu no código legal.
Eu poderia aqui fazer uma ironia nem muito sofisticada e lembrar que Toffoli talvez ignore tal fundamento porque levou pau no concurso para juiz. Mas não acho, é evidente, que sua manifestação nasça da ignorância. Ao contrário: ele sabia bem o que estava fazendo. Até porque seu discurso foi eminentemente político — embora, com efeito, tenha esbarrado também na imperícia ao lidar com as palavras e com o pensamento.

Michel Foucault

Falando quase aos berros, coma a voz esganiçada, Toffoli evocou Torquemada para se referir a julgamentos supostamente discricionários e chegou a citar o nome — mas não o texto — de Michel Foucault. Referia-se, creio, ao livro “Vigiar e Punir”, que não deve ter lido. Ou não tentaria, como diria o ministro Marco Aurélio, aplicá-lo à espécie.

O livro de Foucault tenta estabelecer a gênese e a motivação das prisões modernas e as considera formas exemplares de controle social e de contenção da rebeldia, da contestação etc. Trata-se de uma das gigantescas tolices que produziu, embora seja ainda hoje considerada uma espécie de mini-bíblia em alguns cursos de ciências sociais. Lendo o que vai lá, a gente entende por que este senhor era um dos grandes entusiastas do aiatolá Khomeini e por que detectava pulsões e pulsações verdadeiramente eróticas — e não estou brincando — na revolução islâmica do Irã, que deu naquela maravilha. Não é realmente fantástico que o homem que enxergava, com olhar extremamente crítico, formas de controle social nas prisões, nas clínicas e até nos hospitais tenha sido seduzido por um tirano psicopata? Não quando se é Foucault…

Pior, no entanto, do que ter escrito tudo aquilo é ver aquela obra citada como esforço para manter fora da cadeia os mensaleiros petistas. No autor francês, afinal de contas, está sempre presente a ideia de que os “internados”, os “apartados” da sociedade, são, de alguma maneira, pessoas incômodas à ordem. Quanto Toffoli ler o livro, vai entender o que estou falando. Seria, no entanto, esse o caso se Dirceu, de Genoino, de Delúbio, dos banqueiros, da turma toda? 

Ao contrário: eles são o establishment; eles são o poder; eles representam a ordem vigente — como, diga-se, Toffoli a representa também, ou não seria ministro do Supremo.

Crimes de sangue

O ministro defendeu ontem com todas as letras que as cadeias sejam reservadas àqueles que cometem crimes de sangue e que representam perigo — físico — para a sociedade. E chegou a indagar que ameaça poderia encarnar a banqueira Kátia Rabello, “uma bailarina”. 

É claro que estava falando, no fim das contas, de Dirceu e companhia. Assim, entende-se que os criminosos do colarinho branco jamais seriam encarcerados — afinal, a maioria não costuma andar armada, não costuma matar ninguém, não costuma ameaçar terceiros. Ao contrário até: a sua profissão lhes impõe um temperamento bastante brando, amigável. A maioria até tem a ambição de conhecer vinhos, charutos, essas coisas…
Trata-se de uma defesa que traz um traço odiento e odioso de classe. Os crimes financeiros costumam ser cometidos por pessoas que já atingiram certa posição social. Requerem expertise e conhecimento das altas esferas. Não! Estes estariam sempre longe da cadeia. 

Já os crimes de sangue, que se misturam à criminalidade das ruas e, por óbvio, atingem com mais frequência os mais pobres, bem…, esses levariam à pena de prisão. Foi o que defendeu a Folha, reitero, em um infelicíssimo editorial recente.

Toffoli estava, é evidente, preocupado com seus amigos do PT, mas se esforçou para dar alcance teórico àquilo que seria uma tese, que mal conseguiu esconder suas motivações originais. Até porque ele não foi nada sutil. 
No meio do discurso, engrolou uma exaltação a “Luiz Inácio Lula da Silva” e fez questão de negar que o mensalão representasse, como considera a maioria dos ministros, uma tentativa de golpe contra a democracia. Não para ele! A motivação, escandiu as sílabas, foi “pe-cu-ni-á-ri-a”. É mesmo? Para quem? Certamente não para Dirceu, a quem ele absolveu.

Idiossincrasias?

Toffoli não estava mesmo num dia feliz. Ao exaltar a beleza do colegiado no Supremo — sei… —, afirmou uma batatada. Disse que cada ministro julgava segundo as suas “idiossincrasias”. 

HEEEIIINNN? Tolo, sempre pensei que os senhores magistrados julgassem segundo o entendimento que têm das leis. A idiossincrasia é outra coisa. Trata-se de um traço particular, pessoal, vizinho à esquisitice e à mania — tudo aquilo, enfim, de que um juiz deve antes se guardar. Por mais que seja um árbitro dos fatos, das circunstâncias e das leis, tem de buscar, ao contrário do que diz o ministro, o dado objetivo, livrando-se, pois, das tais “idiossincrasias”.

“Ah, mas você já elogiou Toffoli aqui…” Claro que já! E agora crítico. Já aconteceu com praticamente todos os ministros — já aplaudi até voto de Lewandowski. Não faço, como diria este, “crítica ad hominem”. Quando acho que um ministro acerta, aplaudo; quando acho que erra ou que atua contra a honorabilidade do tribunal, vaio. 

É, entendo, o que deve fazer toda gente: dizer “sim” ao que aprova e “não” ao que reprova.

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Israeli Iron Dome Stops a Rocket With a Rocket



JERUSALEM — An abiding image of the former Israel defense minister Amir Peretz was a photograph of him peering at a military drill — with the black lens caps still on his binoculars. Mr. Peretz resigned months after the 2006 war in Lebanon, which was widely regarded as a failure.
Pavel Wolberg for The New York Times
An Israeli family took cover during a rocket attack near the town of Ashdod in southern Israel.
Multimedia
Yet on Sunday, as rockets fired byGaza militants streaked toward Tel Aviv, Ashdod and other Israeli cities, Mr. Peretz, a resident of the rocket-battered border town of Sderot, was being hailed as a defense visionary for having had the foresight while in office to face down myriad skeptics and push for the development of Iron Dome, Israel’s unique anti-rocket interceptor system.
The naysayers now are few. In the five days since Israel began its fierce assault on the militant infrastructure inHamas-run Gaza, after years of rocket fire against southern Israel, Iron Dome has successfully intercepted more than 300 rockets fired at densely populated areas, with a success rate of 80 to 90 percent, top officials said. Developed with significant American financing and undergoing its ultimate battle test, the Iron Dome system has saved many lives, protected property and proved to be a strategic game changer, experts said.
Defense Minister Ehud Barak toured a newly deployed mobile unit near Tel Aviv on Sunday and described Iron Dome as “probably the most technologically impressive achievement in recent years in Israel.” He called its performance “almost perfect.”
By preventing mass casualties, experts said, Israel’s leaders have retained public support for the continuing operation and have had more time to weigh a possible ground incursion.
Three Israelis were killed last week in a rocket attack on Kiryat Malachi, and on Sunday two Israelis were injured in Ofakim when a rocket crashed near their car. But casualties on the Israeli side have been kept low by the Iron Dome system and the fact that most Israelis have followed the instructions of the Home Front Command, taking shelter in the 15 to 90 seconds they have between the warning sirens and the landing of a rocket.
About a decade ago after primitive rockets fired from Gaza began crashing into Sderot, the Israeli defense industries’ research and development teams started working on defending against short- and midrange rockets that now travel 12 to 50 miles.
Soon after the monthlong war in Lebanon in summer 2006, when the Lebanese Hezbollah organization fired thousands of Katyusha rockets and paralyzed northern Israel, Mr. Peretz, officials said, budgeted roughly $200 million for the first two Iron Dome mobile units.
With the Israelis racing against the growing capabilities of rocket developers in Gaza, thefirst units were deployed in March 2011. An upgraded, fifth unit was deployed on the outskirts of Tel Aviv on Saturday, two months ahead of schedule. Iron Dome is part of what professionals describe as a “multi-layer shield” that includes the Arrow system, which is being upgraded, and the Magic Wand, now in development. When finished, the system should guard against destruction from crude, short-range rockets made in Gaza to ballistic missiles from Iran.
Iron Dome shoots down rockets with a radar-guided missile known as Tamir, which was developed by Rafael Advanced Defense Systems, an Israeli company. The radar was developed by Elta, a subsidiary of Israel Aerospace Industries, and another company, Impress, developed the command and control system.
Because each interceptor missile costs $40,000 to $50,000, the system is designed to aim only at rockets headed for populated areas and to ignore those destined for open ground outside cities and towns.
Israeli officials say that the cost is offset by the lives and property that are saved.
About three years ago, Israel received $204 million from the United States to help pay for the country’s third through sixth mobile units. In February, Israel again approached the Obama administration for urgent support for four more batteries. They received $70 million immediately, and an additional $610 million has been pledged over the next three years, according to a senior official in Israel’s missile defense organization.
Dennis B. Ross, a former adviser to President Obama on Iran and the Middle East and now with the Washington Institute for Near East Policy, said in an interview that the funds came despite “a very stringent environment for assistance, where it was being cut across the board,” and that they were “emblematic” of the administration’s commitment to Israel’s security.
A defense industry official said that there were hopes the system could be exported and that the more the missiles were in demand, the cheaper they would be to make.
Rafael Advanced Defense Systems’ president, Yedidia Yaari, a former commander of the Israeli Navy, said on Israel Radio on Sunday that other countries were interested in the Iron Dome system, though there were “very few countries on the planet with threats such as we have.”
“When I have time I’ll sell to others,” he said. “Right now we are busy protecting the state of Israel.”