5 de abr. de 2012

Aquecimento do MARADONA




O cara era bom mesmo.
     
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As pernas curtas da mentira
Graça Salgueiro (*) - 05 Abril 2012  



Graça Salgueiro revela quem é Carlos Beltrão do Valle, o falso órfão que gritava histrionicamente “eles mataram meu pai!” durante a série de agressões cometidas contra militares da reserva, no dia 29, no Rio. A jornalista também traz informações sobre Luiz Felipe Monteiro Garcez, o “Pato”, petista de carteirinha que, covardemente, cuspiu no coronel-aviador Juarez Gomes.

No passado 29 de março, o País viu estarrecido uma manifestação grotesca, abjeta e vil, onde primaram o desrespeito e a falta de educação por parte de uma turba de aproximadamente 300 pessoas, a maioria jovens entre 16 e 20 e poucos anos, que agrediam com insultos e cusparadas a octogenários militares que entravam ou saíam do Clube Militar. [....]

A forma teatral dos manifestantes, que serviam de idiotas úteis para interesses outros, desconhecidos deles.

Não foi surpresa tomar conhecimento, depois, que os “manifestantes pela verdade” foram pagos para representar, não se sabe por quem, embora possamos imaginar. [....]


Coronel de Artilharia (Ref) Almerino Raposo Filho, integrante da FEB (Força Expedicionária Brasileira - 2ª Guerra Mundial), é agredido verbalmente por "estudante" comunista que sequer sabe quem é e o que fez este herói nacional.
Na nota que escrevi, antecedendo o artigo do Aluizio Amorim, me perguntava perplexa se não seria uma cena teatral aquele rapaz que aparece no vídeo deitado no chão, gritando para os policiais “eles mataram meu pai!”, uma vez que ele é muito jovem para que tal fato acontecesse no período em que os militares governaram. Com a ajuda de um grupo de amigos descobrimos que, de fato, tudo não passava de encenação. O jovem, supostamente órfão, chama-se Carlos Beltrão do Valle, tem 29 anos, cursa o mestrado de “Memória Social” e tem pai, além de uma irmã e um irmão, todos vivos, saudáveis e trabalhando. 


Seu pai, o engenheiro Romildo Maranhão do Valle, foi membro do Partido Comunista Revolucionário Brasileiro (PCBR), uma dissidência guerrilheira do PCB fundada em 1964. Seu tio, Ramires Maranhão do Valle, também fazia parte da organização terrorista e foi morto em 27 de outubro de 1973, quando entrou em confronto com a Polícia, na Praça Combate, em Jacarepaguá. Ranúsia Alves Rodrigues havia sido presa naquela manhã e, já no primeiro depoimento, contou os vários assaltos que o bando havia praticado e que naquela noite haveria um “ponto” (1) no local acima citado. Na chegada ao ponto, Ranúsia e os policiais foram recebidos a bala, havendo o confronto no qual os quatro integrantes do Comando Central (Ranúsia, Ramires, Almir e Vitorino) morreram. 


Portanto, "a família inteira assassinada pelo Regime Militar", por quem este rapaz clama no vídeo para justificar sua presença naquele ato de vandalismo, resume-se a um tio seu, que ele sequer conheceu, e que não era nenhum homem de bem, mas um terrorista morto em combate e que havia assassinado o delegado Octávio Gonçalves de Oliveira, covardemente pelas costas, numa ação conjunta com a ALN e a VAR-PALMARES, em 25 de fevereiro de 1973. Teria assassinado covardemente, também pelas costas, Salatiel Teixeira Rollins, ex-membro do Comando Central que havia saído da prisão um ano antes, em 22 de julho de 1973; participou do assalto ao Banco Francês-Brasileiro em Porto Alegre, em 14 de março de 1973; em 4 de junho, junto com a ALN e a VAR-PALMARES, do assalto ao “Bob’s” de Ipanema; e, em 29 de agosto do mesmo ano, do assalto a uma clínica médica em Botafogo, no Rio (2)


Cel Aviador Ref é alvo de uma cusparada de manifestante idiota.
Quanto ao rapaz que desfere uma cusparada no coronel-aviador Juarez Gomes, quando saía do evento no Clube Militar, é um desocupado profissional, de 25 anos de idade, de nome Luiz Felipe Monteiro Garcez, cognome “Pato”, estudante do curso “Produção Cultural” do IFRJ desde 2010 e frequentador do Diretório do PT no Rio de Janeiro. Seu último emprego foi um cargo comissionado de Assistente Executivo de Projetos Especiais no município de Maricá (RJ), nomeado pelo prefeito Washington Luiz Cardoso Siqueira, do PT. 


Em seu blog “Pato” escreveu em 2008: “Fiz parte do movimento estudantil secundarista. Hoje porém por culpa dos estudos acabei me afastando dele. Porém pretendo me engajar no movimento estudantil universitário” (sic). E ainda em seu mural do FaceBook ele admitiu orgulhoso, várias vezes, que cuspiu em um idoso indefeso e que sequer lhe dirigiu a palavra, e o faria de novo. 


Desses dois elementos temos as fichas completas com riqueza de detalhes, mas o objetivo deste artigo é apenas demonstrar a farsa da dor dos que se manifestavam em honra de seus parentes, mortos ou desaparecidos pelos “assassinos” e “torturadores” militares que se encontravam naquele dia no Clube Militar, que, diga-se de passagem, não estavam ali para “comemorar” a data histórica de 31 de Março, mas para debater, junto com conferencistas civis, e levar ao público assistente a verdadeira história que a tal “Comissão da Verdade” quer omitir e que não são nem nunca foram acusados de crime algum. E são dados como os citados acima que a tal comissão nega-se, peremptoriamente, não só a ouvir mas permitir que o público tome conhecimento. Será que Carlos Beltrão conhece o passado desse seu tio, um criminoso covarde que assassinava pelas costas, sem qualquer chance de defesa, pessoas que ele considerava seus inimigos? E Luiz Felipe, conhece o que esta gente praticou e de que maneira morreu, ao defendê-las expelindo tanto ódio? 


É isto que a tal “comissão” pretende: esconder a verdade dos fatos e usar, mais uma vez, jovens ignorantes e manipuláveis para servir de bucha de canhão para seus propósitos sórdidos, mas, como a mentira tem as pernas curtas, não podemos permitir que toda a população permaneça nessa ignorância defendendo bandidos sanguinários como se fossem vítimas imoladas no altar da liberdade e da democracia. 

Notas: 
(*) Graça Salgueiro, estudiosa da estratégia e ações da esquerda latino-americana lideradas pelo Foro de São Paulo no continente, edita o blog Notalatina e tem seus artigos publicados no site argentino La Historia Paralela.
(1) “Ponto” era o lugar combinado para os encontros, previamente acertado pelos terroristas. 
(2) Conforme informações constantes do “O livro negro do terrorismo no Brasil”, pags. 767 e 768

Imagens inseridas pelo Blog.


4 de abr. de 2012

NU ARTÍSTICO




Can Brazil Stop Iran?

By BERNARD ARONSON
Published: April 3, 2012
Washington

IMAGEM DA REPORTAGEM
BRAZIL, the saying used to go, is the land of the future — and always will be. But when Brazil’s president, Dilma Rousseff, visits the White House next week, she will come as the leader of a country whose future has arrived. 

With huge new offshore oil discoveries and foreign investment flooding in, Brazil’s economy, growing twice as fast as America’s, has surpassed Britain’s to become the world’s seventh largest. As a member of the Group of 20 and host of the 2014 World Cup and the 2016 Olympics, Brazil is an emerging global leader. 

But there is one area where it has an opportunity to lead and has failed to: preventing the spread of nuclear weapons. Brazil should take the bold step of voluntarily ending its uranium enrichment program and calling on other nations, including Iran, to follow its example. 

Brazil started off as a force for nonproliferation. It voluntarily placed its nuclear facilities under International Atomic Energy Agency supervision in 1991 and later joined the Nuclear Nonproliferation Treaty. But in 2004, Brazil, home to the world’s fifth largest uranium reserves, also proclaimed that all states had an “inalienable right” to enrich uranium for “peaceful purposes.” It then constructed an enrichment facility and fought with the I.A.E.A. for more than a year before giving inspectors access. 

Brazil says its enrichment program is for peaceful purposes, and there is no reason to doubt it. The treaty permits signers to produce enriched uranium to fuel commercial and research reactors, store the radioactive fuel and reprocess spent fuel as long as all nuclear facilities are subject to I.A.E.A. oversight. 

But the its greatest flaw is that the same facilities that enrich uranium for peaceful purposes can also be used to enrich it further for nuclear weapons. And reprocessed fuel from peaceful reactors yields plutonium that can be used in nuclear bombs. By exploiting this “enrichment loophole,” North Korea developed a covert program to reprocess spent fuel, withdrew from the treaty and, soon after, developed nuclear weapons. Iran is trying to do the same. 

Of the countries now operating or constructing nuclear energy or research reactors under the treaty, more than 40 also have the capabilities to build nuclear weapons by exploiting this loophole. If Iran develops this capability, it could, as President Obama has warned, exert inexorable pressure on Saudi Arabia, Egypt and Turkey to quickly pursue nuclear weapons themselves. 

Brazil has unique standing among developing nations to address this proliferation danger because of its historic, nationalist defense of enrichment. If it were to renounce its right to enrich uranium in the name of international peace, close its enrichment facility, embrace a longstanding United Nations proposal to accept enriched uranium from the I.A.E.A., let the agency reprocess its spent fuel — essentially the deal offered to Iran — and call on other states that have signed the treaty to do the same, it would transform the nuclear debate. 

A new Brazilian stance would take away Iran’s principal argument that the advanced nuclear weapons states are pursuing a form of “nuclear apartheid” by pulling up the enrichment “drawbridge” before developing nations have a chance to cross. It would also give Iran a face-saving way to join other developing nations in a new multilateral effort to suspend enrichment rather than appearing to yield to Western sanctions and threats. Finally, if Brazil and other developing nations were to give up enrichment, it would make possible a new concerted international effort to close the enrichment loophole permanently by amending the nonproliferation treaty. 

There are obstacles. Powerful commercial and military constituencies have a vested interest in continuing Brazil’s enrichment program, and Brazilian nationalists would have to be mollified. Thus, it is vital that Brazil be perceived as acting on its own rather than yielding to pressure from Washington. 

Still, the United States could offer incentives behind closed doors. Mr. Obama is weighing proposals to reduce America’s fully operational nuclear arsenal by 30 percent or even more. Brazil currently leads a group of eight non-nuclear states that are pressing nuclear powers, including the United States, to deliver on their treaty commitments and move toward eventual nuclear disarmament — and if there were a breakthrough on this front Brazil would be given substantial credit. Congress and the White House could also revisit the punitive tariff on Brazil’s sugar-cane-based ethanol, which forces Americans to rely on more expensive corn-based ethanol and drives up the global price of food. 

Renouncing its enrichment rights would overnight catapult Brazil into a position of global leadership on the most urgent security challenge facing the international community. And Brazil’s leadership would inevitably shape the context for any future discussions about Brazil’s permanent membership on an expanded United Nations Security Council — one of its longstanding ambitions. 

At a moment when the world is facing the prospect of war with Iran, Ms. Rousseff has the opportunity to make a courageous overture to help defuse the crisis; she should seize it.

Bernard Aronson, a private equity manager, was assistant secretary of state for inter-American affairs from 1989 to 1993.
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Virtudes Nacionais
Olavo de Carvalho
Que eu saiba, nenhuma acusação de tortura pesa ou pesou jamais contra aqueles oficiais atacados na porta do Clube Militar.
Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. Trezentos jovens insultando duas dúzias de octogenários – eis a imagem daquilo que, no Brasil de hoje, se considera um exemplo de coragem cívica.

É possível descer ainda mais baixo? É. Nenhum dos agressores se lembrou sequer de perguntar se algum daqueles velhos, a quem cobriam de cusparadas, xingamentos e ameaças, esteve pessoalmente envolvido nos episódios de tortura que lhes eram ali imputados, ou se o único crime deles não consistia em puro delito de opinião.
Que eu saiba, nenhuma acusação de tortura pesa ou pesou jamais contra aqueles oficiais atacados na porta do Clube Militar. O único acusado, o coronel Brilhante Ustra, não estava presente e foi queimado em efígie. Os outros pagaram pelo crime de achar que Ustra é inocente, que o governo militar foi melhor do que a alternativa cubana ou que as violências praticadas por aquele regime pesam menos do que as suas realizações. Por isso, e só por isso, foram chamados de assassinos e torturadores.
Não apenas a "coragem" é o nome que hoje se dá à covardia mais sórdida, mas o "senso de justiça" consiste em acusar a esmo, sem ter em conta a diferença que vai entre aplaudir um regime extinto e ter praticado crimes em nome dele.
Se o simples fato de avaliar positivamente um governo suspeito de tortura faz do cidadão um torturador, então os arruaceiros reunidos na porta do Clube Militar, bem como o seu instigador, o cineasta Sílvio Tendler, são todos torturadores, e o são em muito maior escala do que qualquer militar brasileiro, pelo apoio risonho e cúmplice que, uns mais, outros menos, por ações e omissões, têm dado a regimes incomparavelmente mais cruéis do que jamais o foi a nossa ditadura.
Essa observação aplica-se especialmente, e da maneira mais literal possível, aos militantes do PC do B, a organização mais representada naquele espetáculo. É o partido maoísta, nascido e crescido no culto a um monstro genocida, estuprador e pedófilo, campeão absoluto de assassinatos em massa, que se zangou com a URSS por achar que o governo de Moscou não era violento e cruel à altura do que o exigiam os padrões da revolução mundial.
Por todas as normas do direito internacional, a lealdade retroativa a um regime reconhecidamente genocida é crime contra a humanidade. A carga dessa culpa imensurável é a única autoridade moral com que a massa de jovens revoltadinhos se apresenta ante os oficiais das nossas Forças Armadas, acusando-os de crimes que talvez alguns de seus colegas de farda tenham cometido, mas que eles próprios jamais cometeram.
O sr. Silvio Tendler diz que sua mãe foi torturada. É possível. Mas isso dá a ele o direito de instigar uma multidão de cabeças ocas para que acusem de tortura qualquer saudosista do regime militar que encontrem pela frente? Não entende, esse pretenso intelectual, a diferença entre crime de tortura e delito de opinião?



Opinião por opinião, pergunto eu: os méritos e deméritos do regime militar brasileiro já foram examinados com isenção e honestidade, em comparação com a alternativa comunista que suas pretensas vítimas lutavam para implantar no Brasil? Os brasileiros que, exilados ou por vontade própria, se colocaram a serviço dos regimes de Havana e de Pequim não se acumpliciaram com uma violência ditatorial incomparavelmente mais assassina do que aquela contra a qual agora esbravejam histericamente? Ou será que os cadáveres de cem mil cubanos, dez mil angolanos e setenta milhões de chineses, assassinados com o apoio dessa gente, pesam menos que os de algumas dezenas de terroristas brasileiros?

Havana, é verdade, fica longe, Luanda fica ainda mais longe, a China então nem se fala, e o Doi-Codi fica logo ali. Mas desde quando a gravidade dos crimes é medida pela razão inversa da distância em que foram cometidos?
Também é fato que os mortos de Cuba, de Angola e da China nunca foram manchete no Brasil, mas devemos acreditar, a sério, que a extensão do mal é determinada objetivamente pelo escarcéu jornalístico concedido a umas vítimas e negado a outras por simpatizantes ideológicos das primeiras?



Essas perguntas, bem sei, não se fazem. Não são de bom tom. Mas, na dissolução geral da própria ideia das virtudes, que senso do bom-tom poderia sobreviver num país cujo presidente se gaba, veraz ou falsamente, de haver tentado estuprar um companheiro de cela, e ainda diz ter saudades do tempo em que os meninos da sua região natal faziam sexo com cabritas e jumentas, se é que faziam mesmo e não foi ele próprio quem os inventou à imagem e semelhança da sua imaginação perversa? E será preciso lembrar que essa mesma criatura, indiciada em inquérito pelo maior esquema de corrupção de que já se teve notícia nesse país, reagiu com um sorriso cínico, alegando-se protegida não pela sua inocência, que nunca existiu, mas pela lentidão da Justiça?

Será exagero, será insulto criminoso chamar de cafajeste o homem capaz de fazer essas declarações em público? E será insana conjetura suspeitar que esses e outros tantos exemplos da cafajestada oficial, copiados por milhares de incelenças, louvados em prosa e verso por uma legião de sicofantas, repassados com orgulho do alto das cátedras, transfigurados por fim em "valores culturais" e aceitos com sorrisos de complacência entre paternal e servil pelas nossas "classes dominantes", criaram o modelo de coragem e justiça que hoje inspira os bravos agressores de anciãos?
Publicado no Diário do Comércio.
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Contam que Rui Barbosa, certa feita, tendo ouvido um barulho estranho vindo do seu quintal, foi averiguar e surpreendeu um ladrão tentando levar seus patos de criação.

Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, quando este tentava pular o muro com os patos, disse-lhe:

- Oh, bucéfalo anácrono ! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e fá-lo-ei com tal ímpeto que reduzir-te-ei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, todo confuso:

- Dotô... resumino... eu levo ou dêxo os pato ? 







Agressores de militares
Políbio Braga
(29/03/2012)


O guerrilheiro de festim que articulou o mensalão
15/03/2012
 às 18:15 \ Direto ao Ponto
JOSÉ DIRCEU - CHEFE DA CASA CIVIL DO LULA
Parida pelo governador Agnelo Queiroz e sustentada pelas estatais de sempre, a Bienal do Livro de Brasília tem a cara do pai e tanta compostura quanto as madrinhas. É compreensível que o companheiro José Dirceu esteja no elenco de palestrantes do “evento literário” que pretende animar as noites da capital entre 14 e 23 de abril. Segundo a programação de estreia, o chefe da quadrilha do mensalão vai discorrer sobre “O fim das utopias e a ditadura do mercado”.

Dirceu deveria aproveitar o tema para contar a verdadeira história do guerrilheiro de festim que caiu na vida para subir na vida. Como tal surto de sinceridade pode dar cadeia, o palestrante provavelmente dirá que só aceitou suspender por uns tempos a luta pela implantação da ditadura do proletariado depois de submetido a atrozes sessões de tortura por carrascos a serviço da elite golpista. Para sobreviver, conformou-se com o ofício de “consultor”.

É por estar sob o jugo da ditadura do mercado, portanto, que Dirceu anda ganhando um dinheirão como facilitador de negócios tramados por capitalistas selvagens. Tão logo recupere a liberdade, voltará a perseguir o paraíso socialista em tempo integral ─ e empunhando um trabuco, se necessário.

Diga o que disser, o palestrante vai embolsar o cachê de R$ 5 mil. É também por isso que Dirceu sempre quis ser Lula. Para contar mentiras, o chefe ganha 40 vezes mais.