30 de set. de 2011

Goblo.com 2030, o seu portal do futuro
   

José Rainha é transferido para penitenciária
   
videVERSUS - 29 Set 2011

     José Rainha Junior, chefete da organização terrorista clandestina MST, foi transferido na tarde de quarta-feira, do Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, para a penitenciária Zwinglio Ferreira, a P-I de Presidente Venceslau (a 620 quilômetros de São Paulo). Na segunda-feira ele será ouvido na Justiça Federal de Presidente Prudente (a 558 quilômetros de São Paulo). No dia 10, a audiência ocorrerá em Araçatuba (a 530 quilômetros de São Paulo).

     Rainha foi preso pela Polícia Federal na manhã de 17 de junho deste ano, no oeste do Estado. Ele é suspeito de envolvimento em desvios de verbas destinadas a assentados do Pontal do Paranapanema. A polícia estima irregularidades em repasses que somam R$ 5 milhões. O chefete da organização terrorista clandestina MST foi detido durante a Operação Desfalque, que apurou crimes de apropriação indébita e extorsão contra assentados, além de estelionato, peculato e formação de quadrilha. A investigação apontou que um grupo utilizou associações civis, cooperativas e institutos para se apropriar ilegalmente de recursos públicos destinados a manutenção de assentados em áreas desapropriadas para reforma agrária. 

     Na época, a Justiça expediu dez mandados de prisão temporária, sete mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é encaminhada para depoimentos) e 13 mandados de busca e apreensão. As ações foram deflagradas nas cidades de Andradina, Araçatuba, Euclides da Cunha Paulista, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Sandovalina, São Paulo e Teodoro Sampaio. 

     A Operação Desfalque resultou também na prisão de uma servidora do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e do irmão e advogado de José Rainha, Roberto Rainha. No dia 20 de junho, o Tribunal Regional Federal de São Paulo negou habeas corpus ao chefete. Na mesma data, a Justiça prorrogou a prisão temporária dele. Há dez dias, o ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça, negou pedido de liberdade de Rainha. Para o ministro do STJ, não se encontra ilegalidades na decisão da Justiça de São Paulo que determinou a prisão.
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Para lembrar, descontrair e apreciar
(Obrigado, 1008)



28 de set. de 2011




      Depois de receber tantos títulos de Doutor Honoris Causa, o molusco foi, finalmente, reconhecido pela National Geografic como o novo rei dos animais.
A verdadeira história da contra-revolução de 31 de março
   
      O vídeo que se segue conta a verdadeira história e os motivos da contra-revolução de 31 de março de 1964. Confronte com as distorsões que, oriundas dos partidos "ainda comunistas" estão sendo, paulatinamente, implantadas nas escolas brasileiras, deformando a formação escolar da juventude.
       Mostre a seus filhos. Divulgue.

Um poder de costas para o país
MARCO ANTONIO VILLA
O GLOBO - 27/09/11

Justiça no Brasil vai mal, muito mal. Porém, de acordo com o relatório de atividades do Supremo Tribunal Federal de 2010, tudo vai muito bem. Nas 80 páginas — parte delas em branco — recheadas de fotografias (como uma revista de consultório médico), gráficos coloridos e frases vazias, o leitor fica com a impressão que o STF é um exemplo de eficiência, presteza e defesa da cidadania. Neste terreno de enganos, ficamos sabendo que um dos gabinetes (que tem milhares de processos parados, aguardando encaminhamento) recebeu “pela excelência dos serviços prestados” o certificado ISO 9001. E há até informações futebolísticas: o relatório informa que o ministro Marco Aurélio é flamenguista.

A leitura do documento é chocante. Descreve até uma diplomacia judiciária para justificar os passeios dos ministros à Europa e aos Estados Unidos. Ou, como prefere o relatório, as viagens possibilitaram “uma proveitosa troca de opiniões sobre o trabalho cotidiano.” Custosas, muito custosas, estas trocas de opiniões. Pena que a diplomacia judiciária não é exercida internamente. Pena. Basta citar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo. Nenhum ministro do STF, muito menos o seu presidente, foi ao velório ou ao enterro. Sequer foi feita uma declaração formal em nome da instituição. Nada.

Silêncio absoluto. Por que? E a triste ironia: a juíza foi assassinada em 11 de agosto, data comemorativa do nascimento dos cursos jurídicos no Brasil. Mas, se o STF se omitiu sobre o cruel assassinato da juíza, o mesmo não o fez quando o assunto foi o aumento salarial do Judiciário. Seu presidente, Cézar Peluso, ocupou seu tempo nas últimas semanas defendendo — como um líder sindical de toga — o abusivo aumento salarial para o Judiciário Federal. Considera ético e moral coagir o Executivo a aumentar as despesas em R$ 8,3 bilhões. A proposta do aumento salarial é um escárnio.

É um prêmio à paralisia do STF, onde processos chegam a permanecer décadas sem qualquer decisão. A lentidão decisória do Supremo não pode ser imputada à falta de funcionários. De acordo com os dados disponibilizados, o tribunal tem 1.096 cargos efetivos e mais 578 cargos comissionados. Portanto, são 1.674 funcionários, isto somente para um tribunal com 11 juízes. Mas, também de acordo com dados fornecidos pelo próprio STF, 1.148 postos de trabalho são terceirizados, perfazendo um total de 2.822 funcionários. Assim, o tribunal tem a incrível média de 256 funcionários por ministro.

Ficam no ar várias perguntas: como abrigar os quase 3 mil funcionários no prédio-sede e nos anexos? Cabe todo mundo? Ou será preciso aumentar os salários com algum adicional de insalubridade? Causa estupor o número de seguranças entre os funcionários terceirizados. São 435! O leitor não se enganou: são 435. Nem na Casa Branca tem tanto segurança. Será que o STF está sendo ameaçado e não sabemos? Parte destes abuso é que não falta naquela Corte. Só de assistência médica e odontológica o tribunal gastou em 2010, R$ 16 milhões.

O orçamento total do STF foi de R$ 518 milhões, dos quais R$ 315 milhões somente para o pagamento de salários. Falando em relatório, chama a atenção o número de fotografias onde está presente Cézar Peluso. No momento da leitura recordei o comentário de Nélson Rodrigues sobre Pedro Bloch. O motivo foi uma entrevista para a revista “Manchete”. O maior teatrólogo brasileiro ironizou o colega: “Ninguém ama tanto Pedro Bloch como o próprio Pedro Bloch.”

Peluso é o Bloch da vez. Deve gostar muito de si mesmo. São 12 fotos, parte delas de página inteira. Os outros ministros aparecem em uma ou duas fotos. Ele, não. Reservou para si uma dúzia de fotos, a última cercado por crianças. A egolatria chega ao ponto de, ao apresentar a página do STF na intranet, também ter reproduzida uma foto sua acompanhada de uma frase (irônica?) destacando que o “a experiência do Judiciário brasileiro tem importância mundial”. No relatório já citado, o ministro Peluso escreveu algumas linhas, logo na introdução, explicando a importância das atividades do tribunal.

E concluiu, numa linguagem confusa, que “a sociedade confia na Corte Suprema de seu País. Fazer melhor, a cada dia, ainda que em pequenos mas significativos passos, é nossa responsabilidade, nosso dever e nosso empenho permanente”. Se Bussunda estivesse vivo poderia retrucar com aquele bordão inesquecível: “Fala sério, ministro!” As mazelas do STF têm raízes na crise das instituições da jovem democracia brasileira. Se os três Poderes da República têm sérios problemas de funcionamento, é inegável que o Judiciário é o pior deles. E deveria ser o mais importante. Ninguém entende o seu funcionamento.

É lento e caro. Seus membros buscam privilégios, e não a austeridade. Confundem independência entre os poderes com autonomia para fazer o que bem entendem. Estão de costas para o país. No fundo, desprezam as insistentes cobranças por justiça. Consideram uma intromissão.

MARCO ANTONIO VILLA é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos. 
Efeitos balísticos
  

Reserva de mercado
para as montadoras brasileiras




Orador da Turma de Direito da UFSC - 2008

  
      Como escreveu meu amigo Jairo, "é alentador ouvir de um jovem palavras tão vibrantes!"


27 de set. de 2011

Conflito de gerações


      Um jovem muito arrogante, em conversa com um senhor já maduro, tomou para si a responsabilidade de explicar-lhe porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.

     - Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo! Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet , celular , televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte. Nós temos energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ...

     Fez uma pausa. O senhor se aproveitou do intervalo para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse: 

     - Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens porque estávamos ocupados em inventá-las. E você, um bostinha de merda arrogante dos dias de hoje, o que está fazendo para a próxima geração?
Querido papai do céu
Por favor, mande roupas
para todas aquelas pobres mulheres
do computador do papai, amém.


26 de set. de 2011

Piloto bagual de São Borja
     
     Num vôo comercial saindo de Porto Alegre, o piloto gaúcho e sãoborjense Salustiano Flores, liga o microfone e começa a charlar com os passageiros:
     - Bueno indiada, aqui é o Piloto, Capitão Salustiano, guasca troperu parido com muito orgulho em São Borja. Deixei minha chinoca e meu cavalo pra ter a satisfação de acompanhar as senhoras e os senhores nessa bagaça que é o vôo TAM 426, com destino a São Paulo e escala em Florianópolis, quintal de minha querência o meu Rio Grande amado. Neste exato momento tamu vuando a 9 mil metro de altura, sacudindo as melena, velocidadezita de 860 Km/hora, e jatemu sobrevoando a cidade de... ohhhhhpaaaa ! Barrrrbaridade !   Deeeuzulivree, como foi acontecer isso, patrão velho ??

     E os passageiros escutam aqueles gritos pavorosos, seguidos de um barulho infernal... 

     - Nããããooooo  !!     

     Segundos depois, o gaudério pega o microfone e, rindo, meio sem graça, se desculpa:     

     - Bah me desculpem xiruzada, pelo "esparramo" aki na cabine, mas é que me descuidei e me escapou da mão a cuia do meu chimarrão, que caiu bem encima da minha bombacha nova, sacumé, agua meio quente.. e tal, me queimou ozôvo!!!! Vocês precisam ver como é que ficou a parte da frente da minha bombacha eheheh !!!     

     Nisso grita um lacaio lá do fundo do avião, provavelmente um carioca ...

     - Seu gaúcho fdp !  E você precisa ver como ficou a parte de trás da minha calça !
Vulnerabilidades da democracia
Prof. Marcos Coimbra
Conselheiro Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia

      A democracia é o melhor dos regimes, apesar de não ser perfeita. Contudo, ela possui inúmeras vulnerabilidades, que são aproveitadas pelos totalitários de plantão, sejam eles filiados a uma ou outra corrente de pensamento. Tivemos exemplos no século passado, de um lado e de outro. Numa recordação de sistemas ideológicos antípodas, aparentemente, encontramos na Alemanha, Hitler, e na antiga URSS, Stálin. E é interminável a lista dos partidos e dos seus chefes que impuseram a ditadura, de fato, em inúmeros países, fingindo-se de democratas. Ao ganhar as eleições e empalmar o poder, transformam-se passo a passo, eliminando os obstáculos existentes, direta ou indiretamente, até implantar sub-repticiamente um regime totalitário, travestido sob uma capa aparentemente democrática.

      Primeiro, fortalecem o partido base, de credo totalitário, nomeando milhares de integrantes para postos estratégicos na administração do Executivo sob seu comando. Celebram então alianças espúrias com partidos que não são capazes de sobreviver longe do poder, concedendo-lhes um naco do butim. Consolidam desta forma um bloco governista servil, dócil, um verdadeiro prato de ovos com bacon. Somente, o partido totalitário entra com os ovos, como a galinha, enquanto seus aliados colaboram com o bacon, como os porcos (que são exterminados no ato da doação), dominando o Legislativo.

      Em seguida, vão dominando os cargos no Judiciário com a nomeação de apaniguados, em especial para as mais altas Cortes do país. Em paralelo, vão estimulando um progressivo processo de deterioração de todas as Instituições Nacionais, principalmente aquelas capazes de reagirem contra a implantação do regime de força, como as Forças Armadas. Partem também para a cooptação das classes empresariais, oferecendo-lhes a oportunidade de obtenção de ganhos vultosos, em licitações suspeitas e legislação simpática. É exemplo característico a permissão dada ao segmento financeiro, bem como a grandes empreiteiras, de ganhar o que quiserem, sem o devido controle.

O passo seguinte é o controle dos meios de comunicação, em parte já reféns de verbas publicitárias sob o controle de um órgão central, diretamente vinculado aos detentores do poder político. Mas eles querem mais. Seu verdadeiro objetivo é calar definitivamente qualquer corrente expressiva ainda não subordinada ao seu jugo. Então é chegada a hora da adoção da denominada “democracia plebiscitária”, onde conseguem aprovar qualquer coisa desejada, aproveitando-se da ausência de oposição, da força avassaladora de seu poder e da falta de educação do povo, fragilizado pelo deficiente sistema educacional, propositadamente, de forma a transformá-lo em manada, incapaz de pensar. Votam com a emoção, não com a razão. É chegada a hora então de alterar a Constituição em vigor, permitindo a reeleição sem limite, alterando-a de forma a subverter o processo democrático, como é o exemplo da eleição com lista fechada e praticando o nepotismo eleitoral. O poder passa das mãos do ex-presidente para um continuador(a) do processo, É frequente o emprego crescente de políticas assistencialistas e clientelistas para assegurar o voto da maioria das parcelas mais pobres da população em seus candidatos.

No plano externo, concedem às grandes potências colonialistas aquilo que desejam, ou seja, seus recursos naturais e até mesmo o território do país, por via indireta, com pretextos vários, como demarcação de áreas indígenas, de quilombolas, ou algo semelhante. Cedem a qualquer exigência de países com a mesma ideologia, subtraindo do seu povo recursos escassos em benefício do povo de outras nações. Como são internacionalistas, independentemente de orientação ideológica, demonstram seu desprezo pelos valores, tradições e ideais dos nossos antepassados. Procuram reescrever a história, da forma como melhor lhes aprouver, objetivando a formação de um pensamento único, totalitário, tão bem exemplificado pelo genial escritor George Orwell (Eric Blair) em seu profético livro 1984.

Presenciamos em nosso entorno, infelizmente, vários exemplos significativos desta ação, com algumas nuances, em diversos estágios. Venezuela, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai, Argentina e outros. A Colômbia já atravessa um processo híbrido de transição e o Chile está em crise, com um presidente não pertencente a esta linha de procedimento submetido a um ataque feroz, que tem o nítido propósito de derrubá-lo.

O leitor está encontrando algum exemplo de um país próximo submetido a processo semelhante? Se não vejamos. No antigo Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, sob a direção do seu então chefe Luiz Gushiken , um dos cenários prospectivos traçados partia da premissa de que Lula seria o presidente da República em 2022, ano de comemoração do bicentenário da independência do Brasil. Isto é possível com seu retorno ao poder em 2014, sendo reeleito em 2018 e permanecendo no poder até 2022.

         Será que isto não é o bastante para despertar a indignação do povo e motivar o início de uma campanha de âmbito nacional para evitar a perda da nossa democracia? O país já perdeu muito e é chegada a hora de lutar para resgatar o que foi perdido. Vamos combater, ombro a ombro, para preservar o futuro de nossos descendentes. Eles não nos perdoarão, caso não saibamos cumprir nosso dever.

Correio eletrônico:mcoimbra@antares.com.br
Site: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 21.09.11).