18 de jun. de 2011

A verdade histórica
Aristóteles Drummond
Terça, 07 Jun 2011

A insistência com que os derrotados de ontem procuram esconder a verdade histórica sobre os anos vividos desde 64 pelo Brasil merece mais uma contestação.
Em primeiro lugar, o combate aos governos autoritários e não ditadura deve ser dividido de forma clara em dois campos distintos e inquestionáveis. No Congresso Nacional, na imprensa, nas entidades civis, havia os liberais – alguns com tendências de esquerda; outros, não. Foi um grupo de homens públicos de alto nível, como Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, Franco Montoro, José Aparecido de Oliveira, J G de Araújo Jorge, José Frejat, Paulo Brossard, Barbosa Lima Sobrinho, Carlos Heitor Coni, Helio Fernandes, Marcos Freire, Fernando Lira e Teotônio Vilela. Isso para ficarmos nos mais conhecidos, e de diferentes regiões do país.
Nas eleições de 66, 70, 74 e 78, estiveram abrigados na legenda do MDB, partido que, em 74, chegou a lançar como candidato de oposição um militar, o general Euler Bentes Monteiro com Ulisses de vice. Em 85, em plena abertura democrática, comandada pelo presidente João Figueiredo, esta oposição chegou ao poder com a chapa Tancredo-Sarney no Colégio Eleitoral.
Em outro campo, velhos militantes comunistas conseguiram captar o idealismo de parte da mocidade e os lançar na aventura da luta armada, que nada tinha de democrática ou liberal. Queriam apenas trocar o regime autoritário dos militares pela ditadura do proletariado.
Eram comunistas de diferentes tendências e se dedicaram a ações revolucionárias, como sequestros de diplomatas – embaixadores dos EUA, Suíça e Alemanha – assaltos a bancos, focos de guerrilha em São Paulo, na divisa com o Paraná e, depois, no Araguaia.
Praticaram execuções como as do industrial Henning Boilensen e do capitão Chandler, dos EUA, com requintes de violência e covardia. O primeiro ato terrorista visava matar o então candidato a presidente da República, marechal Arthur da Costa e Silva, no aeroporto do Recife, com dois mortos – um almirante e um jornalista – e muitos feridos. Este grupo chegou ao poder com FHC, em parte, depois com Lula e, agora, com a presidente Dilma.
A anistia foi aceita pela sociedade, mas não impede que se marque posição contra o revanchismo, que fere a anistia de mais de 30 anos e faz a ação no campo governamental ir de encontro aos princípios básicos de uma sociedade liberal - mas baseada em sua formação ética e moral nos valores do cristianismo.
Nada contra as opções pessoais, mas tudo contra o estímulo a práticas de foro íntimo e pessoal, que dispensam o patrocínio oficial. Muito menos a abordagem demagógica do uso da língua portuguesa, que acaba de lograr um êxito ao ter sua unificação que a levará a ser idioma oficial da ONU. E isso se deu por necessidade, uma vez que o organismo internacional não sabia qual a versão a ser adotada. Agora querem oficializar uma língua inculta!!!!!
Estes, são os mesmos do revanchismo e da mentira histórica.
Outra preocupação da orientação ideológica enterrada em outros países se dá através da permanente perseguição aos homens que estão no agronegócio, especialmente os pequenos e médios, alvos de ações desapropriatórias, desestimulando a produção de alimentos. Desde o desastre da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, a violência das multas do Ibama a pequenos e médios produtores, que sem anistia não sobreviverão são uma realidade. São temas mais importantes do que a sociedade urbana e o meio empresarial poderiam supor.
Para se entender estes anos, são fundamentais os livros:
·      Híbrido Fértil, de Jarbas Passarinho;
·      Sarney - A Biografia, de Regina Echeverria;
·      A Verdade Sufocada, Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra;
·      Combate nas Trevas, Jacob Gorender; e
·      as obras de Daniel Aarão Reis e Alfredo Sirkis.
Quem se der ao trabalho de lê-los vai saber onde está a verdade. E para compreender o acerto do Relatório Aldo Rebelo basta se lembrar que ele é do PC do B , que demonstra realismo e sensibilidade.
Melhorou muito o programa "Minha casa, minha vida"


Seja chique
Glória Kallil
Isto é ser chique ?
Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo, quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. Lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você  seja o homenageado da noite!
Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo... falsidade.
Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta. [...]

MegaCubo 8.0.4
      O MegaCubo é um programa gratuito que oferece acesso a diversos canais de televisão para assistir pela internet. Uma das melhores opções para se assistir televisão online no Brasil
      Hoje em dia, se tornou mania os programas que possibilitam assistir televisão online no computador. Tanto é verdade esta afirmação, que no SD você pode encontrar dezenas de softwares que possuem esta função. O Megacubo é sem dúvidas, um dos principais programas deste gênero.
      Trata-se de um software, com programação variada, e voltada sobretudo para nós brasileiros. Afinal, em qual local você encontraria um canal dedicado exclusivamente ao Chaves e Chapolin, sucessos em nosso país há mais de duas décadas? São dezenas de boas opções
      O Megacubo apresenta um visual moderno e com os principais canais logo na janela principal. Além deles, estão inclusos muitos outros, de vários gêneros. Se desejar, pode utilizar o sistema de busca de canais. Basta inserir a palavra chave, para que ele retorne os canais encontrados.
      O programa oferece uma programação considerável, mas isto não adiantaria em nada, se ele também não tivesse opções para facilitar o seu uso. Entre elas, as principais são:
  • Dados de audiência dos canais entre os usuários do programa;
  • Classificação dos canais por cores conforme a velocidade de conexão necessária (canais marcados com a cor verde são os mais leves);
  • Atualização automática de links;
  • Suporte a transmissões P2P;
  • Dados de cada canal como descrição, taxa de bits e site do canal.
  • Ver a programação em tela cheia ou num mini-player.
      Além disso tudo, com as funções avançadas, você poderá pesquisar vídeos no Youtube e assistí-los diretamente no programa. O Megacubo também está "antenado" com as principais tendências. Com ele você pode twittar qual programa você está assistindo naquele momento e mostrar aos seus amigos qual é o seu gosto.
      Roda em Windows 2000, XP, 2003, Vista, 2008, 7
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HeadMouse 3.11
Use sua cabeça para controlar o mouse, com esse curioso programa que utiliza um webcam para captar os movimentos.
HeadMouse 2 é um software (gratuito) curioso que permite aos usuários controlar o mouse com movimentos captados por uma webcam. Desenvolvido por estudantes de robótica, da Universidade de Lérida na Espanha, esse software permite que você controle todos os movimentos do mouse apenas usando os movimentos de sua cabeça.
O projeto é bastante curioso, mas funciona extremamente bem podendo ser um alternativa interessante para inclusão digital de pessoas com deficiências motoras.
Veja o vídeo para entender melhor seu funcionamento e faça o download aqui. Recomendo clicar no canto inferior direito para assistir o vídeo em tela cheia.

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Como a imprensa tratava o presidente João Goulart?
Carlos Newton
      Muito tem se discutido [...] sobre o governo João Goulart e o golpe militar de 31 de março. Quem não viveu aquela época não tem uma real noção do que aconteceu. Por isso, vale a pena publicar a pesquisa da jornalista Cristiane Costa, postada originalmente no blog BrHistória.
      O levantamento mostra que a imprensa, praticamente sem exceção, apoiou a derrubada do presidente João Goulart, em função dos desatinos cometidos ao propor uma reforma agrária demagógica, que atingiria todas as grandes fazendas produtivas, num país onde não faltam extensas áreas improdutivas a serem cultivadas.
      Além disso, Jango queria derrubar a lei da oferta e procura, ao tabelar, também demagogicamente, todos os aluguéis nas áreas urbanas. Sem falar na quebra da hierarquia nas Forças Armadas. Estas foram as principais razões da queda, que teve expressivo apoio da classe média, como os jornais registraram.  É só conferir: 

O Brasil já sofreu demasiado com o governo atual. Agora, basta!”
Editorial “BASTA”, 31 de março de 1964 – Correio da Manhã – Rio de Janeiro
“Só há uma coisa a dizer ao Sr. João Goulart: Saia!”
Editorial “FORA!”, 1° de abril de 1964 – Correio da Manhã
“Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade… Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas.”
Editorial do Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 1º de Abril de 1964
Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria. Aqui acusamos o Sr. João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou-nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada.”
Jornal do Brasil, edição de 1º de abril de 1964
 “Minas desta vez está conosco […]Dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições.”
Estado de S. Paulo – 1º de abril de 1964
“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade. Ovacionados o governador do estado e chefes militares. O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi totalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada em Minas […], formando uma das maiores massas humanas já vistas na cidade”
O Estado de Minas – Belo Horizonte – 2 de abril de 1964
“A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento”
O Dia – Rio de Janeiro – 2 de Abril de 1964
“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas.”
Tribuna da Imprensa – Rio de Janeiro – 2 de Abril de 1964
“Fugiu Goulart e a democracia está sendo restaurada”… “atendendo aos anseios nacionais de paz, tranquilidade e progresso… as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-a do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal”.
O Globo, 2 de abril de 1964
“Lacerda anuncia volta do país à democracia.”
Correio da Manhã, 2 de abril de 1964
“A paz alcançada. A vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil.”
Editorial de O Povo – Fortaleza – 3 de abril de 1964
“Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente das vinculações políticas simpáticas ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é de essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a ancora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.”
O Globo – Rio de Janeiro – 4 de abril de 1964
“Feliz a nação que pode contar com corporações militares de tão altos índices cívicos [...] Os militares não deverão ensarilhar suas armas antes que emudeçam as vozes da corrupção e da traição à pátria.”
Estado de Minas, 5 de abril de 1964
“A Revolução democrática antecedeu em um mês a revolução comunista”.
O Globo, 5 de abril de 1964
Pontes de Miranda diz que Forças Armadas violaram a Constituição para poder salvá-la!”
Jornal do Brasil, 6 de abril de 1964
“Congresso concorda em aprovar Ato Institucional”.
Jornal do Brasil - 9 de abril de 1964
“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República …O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve.”
Correio Braziliense – Brasília – 16 de Abril de 1964
“Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas. Cinquenta mil pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento.”
A Razão – Santa Maria – RS – 17 de Abril de 1964

      Seis dias depois da derrubada de Goulart, a Tribuna da Imprensa de Helio Fernandes foi o primeiro jornal a se posicionar contra o regime militar. Depois, o Correio da Manhã de Paulo Bittencourt também foi para a oposição. Mas todos os outros destacados órgãos da chamada grande imprensa seguiram apoiando indefinidamente a ditadura, como fica demonstrado nesses dois editoriais que seguem abaixo, também pesquisados pela jornalista Cristiane Costa:   

“Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se. Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o País, com o apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades”.
Editorial do Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 31 de Março de 1973
“Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”.
Editorial de Roberto Marinho no jornal” O Globo”, 7 de outubro de 1984, sob o título “Julgamento da Revolução”