21 de jul. de 2012


NAQUELA MESA, por Zélia Duncan






PORQUE ME ENVERGONHO DO MEU PAÍS

Maria Lucia Victor Barbosa
19/07/2012
Desde que o PT foi entronizado no posto mais alto da República a nação foi se acanalhando. A sucessão de escândalos anestesiou as mentes e poucos se indignam com a imoralidade reinante nos Poderes Constituídos. Os sentimentos populares foram amestrados pela propaganda incessante e o mito do pobre operário foi suficiente para que a corrupção sempre havida alcançasse seu paroxismo sem que nenhum protesto fosse ouvido. Não houve nem partidos, nem instituições, nem grupos de pressão que agissem como oposição ao desgoverno populista, perdulário, enganador.

Lula foi reeleito. Verborrágico como um caudilho latino-americano, debochado como um frequentador de boteco, praticante do autoelogio, ególatra ao extremo, ele conquistou as massas pobres iludidas com bolsas da caridade pública. Atraiu o apoio dos ricos que financiaram suas campanhas e, depois, se refestelaram nos lucros que ele lhes proporcionou. A classe média, especialmente a composta por professores e estudantes universitários, artistas, clérigos da Teologia da Libertação, ou seja, os entusiastas das utopias que prometeram o céu e transformaram a vida em inferno, viram no pelego sindicalista a ansiada personificação do proletário que iria liderar a lutas de classes.

Com Lula lá empunhando seu cetro diante de companheiros e seguidores, o pior da América Latina em termos de governantes se tornou expressivo. E o magnânimo presidente, em detrimento dos interesses brasileiros, facilitou a vida de déspotas travestidos de democratas como Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e outros mais. Com tais compadres Lula compartilhou o ódio à liberdade de imprensa, como é também o caso de Cristina Kirchner, sempre adulada pelo petista.

Em todo mundo a política externa lulista seguiu vergonhosamente apoiando os piores tiranos que exercitam aberrante desrespeito aos direitos humanos como, por exemplo, o iraniano Mahmoud Ahmadinejad.

Acontece que Lula da Silva sempre foi um homem de muita sorte, o que é confundido com capacidade. Herdou a herança bendita do Plano Real, surfou durante seus dois mandatos, até 2008, nas águas calmas da economia mundial e ainda logrou eleger sua sucessora, Dilma Rousseff. Esta fiel seguidora do seu criador político imita seus gestos, perpetua seu populismo, não dá um passo sem consultá-lo. Sobre ela também um mito é tecido: é a gerente, a “faxineira”, a economista.

Entretanto, se Lula satisfazia a plateia contando piadas de mau gosto em péssimo português, Rousseff, quando discursa, parece não conseguir ligar um parágrafo com outro se levanta os olhos do papel. Sua linguagem é confusa. Seu pensamento obtuso. Mesmo quando tenta agradar assume uma atitude colérica como se vivesse em perpétua fúria.

Em política externa ele segue, como em tudo mais, as ordens do mestre. Foi assim que, por seu intermédio, em conluio com Cristina Kirchner e aquiescência de José Mujica, o Brasil mais uma vez encenou procedimento vergonhoso, covarde, arbitrário ao suspender o Paraguai do Mercosul por causa do impeachment de Fernando Lugo, um ato legítimo, legal e soberano daquele país.

Esta, sim, foi uma manobra desonesta levada a efeito para introduzir no Mercosul Hugo Chávez, o despótico governante da Venezuela que tentou assumir o poder através de um fracassado golpe. Posteriormente foi eleito, mas, alterando a Constituição a seu-bel prazer tem se perpetuado no cargo desde 1999. Prepara-se agora para nova eleição com pleno apoio e intromissão de Lula na política venezuelana.

Enquanto seguem as lutas do poder pelo poder, sinais preocupantes vão aparecendo na esfera econômica, em que pese o falso otimismo da presidente e de seu ministro da Fazenda, Guido Mantega. A produtividade da economia encolheu pelo segundo ano consecutivo. A Petrobrás estagnou. Segundo O Estado de S. Paulo, “a produção industrial recuou cinco anos e vai cair mais”. “De janeiro a junho o valor das exportações foi de 1,7%, menor do que um ano antes, enquanto o das importações foi 3,7% maior”. Aumenta a inadimplência e a inflação. O reflexo no desemprego será inevitável e já começou acontecer. E o PIB, que agora não tem importância para a presidente, pode ficar abaixo de 2%.

Culpa dos ricos, da crise mundial, dirão Rousseff e Mantega para esconder o próprio fiasco. Será só isso? Segundo o BIS, o Banco Central dos Bancos Centrais: “O caminho escolhido nos últimos anos para promover o crescimento econômico – crédito – se tornou insustentável e pode levar o Brasil ao desastre”.
Por essas e por outras me envergonho do meu país.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

Imagens inseridas pelo Blog

20 de jul. de 2012

Cansei !
by Ivogame
A APANHADORA DOS CAMPOS DE CENTEIO

La máquina de escribir
by dadusto



: ^((





O PRESIDENTE DE VOCÊS
Arnaldo Jabor

"O presidente de vocês - daqueles que o elegeram, daqueles que compartilham a sujeira com ele, daqueles que o acobertam na mídia, daqueles que batem palmas, que se ajoelham, que se vergam em busca de recursos e desinformação, daqueles que lhe dão 70% de aprovação, chegou ao seu nível moral mais baixo, abaixo até do ponto de ebulição do álcool!

Nada está abaixo do Lula. O Lula do "sifu", do "porra", do "cacete", "sabe", se colocou em uma posição inferior, não como presidente da República, mas como gente mesmo. Se o álcool não lhe trava a língua nem o faz escolher palavras do seu enorme minidicionário, o que sabemos que o álcool não faz com ninguém, ainda assim existem os assessores, "aspones", e toda a sorte de lacaios pagos a peso de ouro para vigiar e reparar o rei nudista, descuidado, impregnado de falsa santidade, que se acha um profeta sábio a dar lições de moral aprendidas no PCC a presidentes eleitos, como Barack Obama. Lula tem carreira, tem trajetória, tem currículo e folha corrida de safadezas verbais e não-verbais. A linguagem chula é a sua primeira natureza. Lula, o pele vermelha e calórica, é isso há muitos anos.

Mas não é de sua incontinência verbal (verborréia) que estou a tratar, e sim da sua vulgaridade ímpar, desmedida, tantas vezes por nós denunciada. Lula é um homem sem caráter; traidor dos amigos da quadrilha, porque não se faz o que ele fez com o José Dirceu, com o Gushiken, com o Genoíno. Nem na prisão deixam de valer os códigos de ética e de moral - uma moral suja, um ética suja, mas ainda assim uma moral e uma ética de "petralhas". Lula, o vermelho, não tem nada disso. Pior do que imoral, Lula é ilegal. Lula é um vício de origem. Os que dele se acercam devem saber disso. Se sabem, são viciadores também.

Tampouco se diga que ele fala a linguagem do povo para se fazer querido por ele. Conversa mole, conversa de institutos de pesquisa, conversa de "datalulas "cuja ética ainda está para ser revelada. Lula está deixando o povo brasileiro com a sua cara, a sua fuça, a sua carantonha vulgar e baixa. A nossa tão propalada "macunaimidade" era regional, pontual. Com Lula ela virou instituição nacional permanente. Não é para isso que trabalha incansavelmente a Saúde/Educação do imoral Temporão e seu pênis pedagógico?

O povo pode parecer com o Lula, mas ainda não é o Lula. É diferente, o povo ainda pode lavar a cara todas as manhãs, que a sujeira sai. Mas Lula não, no máximo pode ser maquiado pela enésima vez pelos puxa-sacos de sua laia, engolir uns "engovs" e seguir a sua rotina de laxista irresponsável.

O "inaudível" "sifu" pronunciado publicamente entrou para história do Brasil, a história da infâmia do Brasil. Mais uma da enorme série de Lula, o "serial killer" da vergonha, o personagem central dessa quadra de desonra, de baixeza da vida nacional. Lula e seus lacaios deixaram as instituições assim: o Parlamento, a Justiça, a Democracia, a Soberania Nacional, a Imprensa. A marca venal é desse tamanho e contamina a sociedade inteira comprometendo o seu futuro. E ainda essa gente assemelhada a ele quer apagar o passado brasileiro, e destruir os registros da nossa moral e os documentos da nossa boa fé, da nossa honestidade como povo. Tudo isso para quê? Para elevar um sujeito vulgar e desprezível à condição de líder máximo do socialismo no Brasil.

É exatamente esse sentimento que me faz voltar a todo o momento não a ele, Lula, o infame, mas para a mídia e os intelectuais de miolo mole que o protegem, que fingem que nada vêem, que nada ouvem. A legião dos infames que o cercam e o embelezam não pára de crescer.

Esse artigo é para vocês, jornalistas, que o acham "pop" e "extravagante"


Imagem inserida pelo Blog



Procura-se um amigo
Vinicius de Morais

HOJE É DIA DO AMIGO

Não precisa ser homem, basta ser humano, 
basta ter sentimento, basta ter coração. 
Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. 
Tem que gostar de poesia, 
de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, 
do canto dos ventos e das canções da brisa. 
Deve ter amor, um grande amor por alguém, 
ou então sentir falta de não ter esse amor. 
Deve amar o próximo 
e respeitar a dor que os passantes levam consigo. 
Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, 
nem é imprescindível que seja de segunda mão. 
Pode já ter sido enganado, 
pois todos os amigos são enganados. 

Não é preciso que seja puro, 
nem que seja de todo impuro, 
mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo 
e, no caso de assim não ser, 
deve sentir o grande vácuo que isso deixa. 
Tem que ter ressonâncias humanas, 
seu principal objetivo deve ser o de amigo. 
Deve sentir pena das pessoas tristes 
e compreender o imenso vazio dos solitários. 
Deve gostar de crianças 
e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos,
que se comova, quando chamado de amigo. 
Que saiba conversar de coisas simples, 
de orvalhos, de grande chuvas e das recordações de infância. 
Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, 
para contar o que se viu de belo e triste durante o dia,
dos anseios e das realizações, 
dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, 
de poças de água e de caminhos molhados, 
de beira de estrada, de mato depois da chuva, 
de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver,
não porque a vida é bela, 
mas porque já se tem um amigo. 
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. 
Para não se viver debruçado no passado 
em busca de memórias perdidas. 
Que nos bata nos ombros 
sorrindo ou chorando, 
mas que nos chame de amigo, 
para ter-se a consciência de que ainda se vive.

19 de jul. de 2012

Baixinho abusado
   

Adivinha




ESTÓRIA DA II GUERRA MUNDIAL

"CHICO PARAIBA"




-Tenente Ithamar! A Policia do Exército americana veio aqui e prendeu o Chico Paraiba. Dizem que vai ser julgado pela corte marcial.

Quem falava era o sargento Arlindo, encarregado do alojamento de uma companhia do 11º Batalhão de Infantaria de Montanha (*), da FEB-Força Expedicionária Brasileira. Estavam próximos à cordilheira dos Apeninos, e era o inverno italiano, no começo de 1945. O Tenente Ithamar, com seu grupo de reconhecimento, estava chegando de uma missão noturna junto às linhas alemãs. Não tinham havido baixas, felizmente. Mas nem por isso o humor do tenente era dos melhores. Para a perigosa missão, em terreno desconhecido, e à noite, só contava com um guia italiano, em quem, aliás, não confiara muito, desde o início. Soldados em combate desenvolvem um sexto sentido, e o seu não falhara. O italiano era um covarde, que os abandonara na escuridão de uma encosta, em meios a restos de neve, quando uma sentinela alemã, percebendo os ruídos do grupo, rolara uma granada morro abaixo. Que felizmente não explodira muito perto. Escafedera-se o carcamano, e os brasileiros não mais haveriam de ouvir falar nele. Também pudera... Se o encontrassem depois daquilo, iriam moê-lo de pancada, no mínimo. O tenente, quando pensava nele, praguejava entre dentes. Sem orientação, tivera que arriscar uma retirada que só era segura morro abaixo. No sopé, sem direção, poderia cair numa trincheira inimiga e seria um desastre. O jeito fora esperar o inicio da manhã e se guiar, mal e mal, pela bússola. Foi o que fez, e conseguiram retornar, embora os alemães, como todos os combatentes veteranos, tendo desenvolvido uma visão mais acurada, os tivessem percebido, e enviado algumas rajadas de metralhadora, quando se deslocavam. Mas nessa altura já estavam fora de alcance. Era, pois, um tenente Ithamar tenso, sujo, com frio, fome e cansaço quem recebia a má notícia.

- O que o Chico fez para ser preso?

- Disse que estava cansado dessa ração americana e queria fazer uma sopa. Deu um tiro de fuzil numa galinha e fez a sopa. O italiano dono da galinha foi no quartel dos americanos e deu queixa. Eles vieram aqui e levaram o Chico. Tentei discutir com eles, mas não adiantou. Disseram que é crime e está previsto nos regulamentos.

- Mas também está nos regulamentos que quem julga nossos soldados somos nós mesmos. Você não disse isso a eles?

-Sim, disse, mas não quiseram ouvir. Eu não sabia o que fazer, eram muitos. Achei melhor esperar o Sr. chegar.

-Você, Arlindo, que fala inglês, venha comigo. Chame o Gaúcho, e pegue o jipe.

-Vamos só nós?

-Não é preciso mais ninguém.

- Vamos desarmados?

-Não, armamento completo.

No trajeto, Ithamar, também paraibano, ia pensando no seu subordinado e conterrâneo. Chico era um cidadão muito popular na tropa. Sem muita instrução, era, contudo um ás na musica nordestina, cantor, tocador de sanfona, dançarino, contador de causos e piadas. Seu sotaque carregado ajudava. Desinibido e folgazão. Sei que conhecem o tipo. Faz sucesso também em política. Chico era, além disso, bom soldado. Fazia-se respeitar no momento do combate.

-Arlindo, por que você não impediu o Chico de fazer essa besteira? Perguntou Ithamar.

-Quando vi, já tinha feito. Disse a ele que ia ter problema, mas ele disse que estávamos numa guerra de matar homens, e que problema ia ter matar uma galinha?

-Bem próprio da simplicidade do Chico, pensou Ithamar, quando já estavam chegando no quartel americano.

- Arlindo, quero que você traduza exatamente o que eu disser, seja lá o que for. Entendido?

- Entendido, meu tenente.

O sentinela americano relutou em levar até o oficial de dia aquele tenente com o fardamento sujo e seus dois acompanhantes, mas não podia fazer diferente.

Foram recebidos por um capitão americano com quase dois metros de altura, bem fardado, saudável, acompanhado de quatro outros yanques, que os olhou com certo enfado.

- Diga a ele que lamento aqui comparecer sem estar devidamente fardado, mas que acabo de chegar de missão recebida do comando conjunto e não tive tempo de me trocar. Arlindo traduziu, e o capitão mudou um pouco sua postura, ao notar o olhar cansado do tenente.

- Ele pergunta em que pode ajudar, meu tenente.

- Venho buscar um soldado meu comandado, indevidamente preso pela Policia do Exercito americana, que segundo ela, cometeu transcrição disciplinar, e a parte correspondente, para que possamos julgá-lo e puni-lo, se for o caso, em corte brasileira, como manda o regulamento.

- Ele diz que o soldado preso já tem processo em andamento, e pode ser julgado pelos americanos, pois o chefe do comando conjunto é americano. Assim, não pode entregá-lo. -traduziu Arlindo a resposta.

- Diga a ele que não sairemos daqui sem meu soldado, pois não aceito a interpretação dele e sou inteiramente responsável por cada um dos meus.

O americano ouviu, esboçou um sorriso, olhou para os outros americanos e perguntou, logo traduzido por Arlindo:

- Só vocês três? E como vocês pensam em levá-lo?

- Arlindo, traduza exatamente, repetiu Ithamar: Eu não disse que iremos levá-lo. Disse que não sairemos daqui sem ele. Isso significa que, se preciso for, combateremos para levá-lo, embora sejamos minoria e provavelmente morramos aqui.

- O americano ouvia com espanto crescente a tradução. Já se preparava para o pior, quando olhou bem no fundo dos olhos do atarracado tenente brasileiro. O que viu lá não foi do seu agrado. Também não foi o que não viu. Não viu medo. Não viu raiva nem hesitação. Viu uma calma determinação que não deixava margem a dúvidas. Viu que a afirmação que ouvira com espanto era a pura expressão da verdade. Prova é que o tenente estava aferrado à sua Thompson, e por certo faria um estrago antes de morrer, se um tiroteio começasse ali. E ele estava diretamente na frente, enquadrado na linha de tiro. Ou então – quem sabe? – sentiu admiração por aquele tenente exausto, que como ele, lutava longe de casa pela liberdade, e não abandonava um dos seus nas mãos de estrangeiros, ainda que aliados.

O silencio era gritante. Dizia muitas coisas. Mas não durou muito, embora parecesse não acabar mais. Um minuto? Menos.

O americano virou-se para um subordinado: - Busque aquele caipira e entregue a eles!

Ninguém falou mais nada. Nem quando Chico Ceará, risonho, sem saber da tragédia que quase tinha provocado, entrou na sala. 

Ithamar fez a continência de praxe, voltou-se e saiu, com seus soldados e um Chico já tagarelando de alegria. Ouviu o americano falar algo para seus companheiros. Mas nem perguntou a Arlindo o que era. Já não interessava mais. Se tivesse pedido a tradução, seria: “Esses brasileiros são loucos. Morreram às dúzias para tomar o Monte Castelo. Verdadeiros suicidas.”


Publicada no Informativo da SIP/6 de julho/2012, essa crônica é uma homenagem ao Tenente Ithamar Viana da Silva, que recebeu várias condecorações por bravura na Itália. Na volta da guerra, fez o curso de engenharia no IME- Instituto Militar de Engenharia. Reformou-se como coronel, casou-se com uma goiana e aqui constituiu família. Foi professor universitário em Brasília e ocupou , com dedicação e honestidade exemplares, vários cargos públicos em Goiás. Faleceu em 1999.

10/JULHO/2009
Irapuan Costa Junior(**)

(*) Leia-se:11º Regimento de Infantaria, hoje 11º Batalhão de Infantaria (Montanha)
(**) Irapuan da Costa Junior foi Governador de Goiás e Senador.
O que tens, minha menina ?
by dadusto
Dilma Roussef e seu séquito visitam uma escola pública, acompanhados de governantes estrangeiros. Numa sala de aula do ensino fundamental, cheia de jornalistas, a  "cumpanhêra" professora, com ambição a uma futura boa colocação, pergunta aos alunos:

- Onde existem as melhores escolas do mundo?

- No Brasil. - Respondem todos.

- Onde existem os melhores livros escolares do mundo?

- No Brasil.

- E onde há os melhores recreios do mundo?

- No Brasil.

- E onde existem as melhores cantinas, que servem os melhores almoços, com boas sobremesas?

- Nas escolas do Brasil!

 A professora, ainda insaciada, continua:

- E onde é que vivem as crianças mais felizes do mundo?

- No Brasil! - respondem os alunos, com a lição bem estudada.

Os tradutores iam informando à Comitiva Estrangeira e todos abanavam a cabeça, impressionadíssimos. Nisto, uma garota no fundo da sala começa a chorar. Com as TVs transmitindo ao vivo, Dilma, para impressionar os convidados e jornalistas, pondo-se a jeito para as câmeras, resolve acudir à menina,  perguntando-lhe:

- Que tens, minha menina?

E a pequena responde, soluçando: 

- Quero ir para o Brasil !

  Cinco ferramentas para redes sem fio (Wi Fi)  
Brien Posey
     
Monitore, proteja e otimize sua rede Wi-Fi com o auxílio destas ferramentas. Uma rede Wi-Fi é relativamente fácil de configurar, mas otimizá-la, protegê-la e detetar problemas pode ser um desafio. Aqui estão cinco ferramentas que podem ajudar. Para baixar, clique no nome da ferramenta.

1: CommView for WiFi

CommView for WiFi is a packet sniffer that is specifically designed for Wi-Fi networks. As you would expect, the program allows you to capture packets and then search them for specific strings, packet types, etc. One of the most useful features provided by this utility is an alarm (Figure A) . The software can alert you whenever certain types of traffic are detected. Such a feature could go a long way toward improving Wi-Fi security.

Figure A

CommView for WiFi

2: inSSIDer

inSSIDer is similar to the old Net Stumbler application, except that it has been modernized and it works with operating systems such as Windows XP, Vista, and Windows 7. The application is designed to detect wireless networks and report on their type, maximum transfer rate, and channel usage. There is even a graphical representation of each wireless network’s amplitude and channel usage (Figure B).

Figure B

inSSIDer

3: Wireless Wizard

Wireless Wizard is a free utility that is designed to help you get the best possible performance from your wireless network connection. In addition to providing all manner of statistics about your wireless network, the software offers a series of diagnostic tests you can use to see how well your wireless network is performing. It also includes a spectrum analyzer that recommends the best wireless channel for you to use (Figure C) .

Figure C

Wireless Wizard

4: Wireless Key Generator

Wireless Key Generator (Figure D) is a simple application that helps improve wireless network security. It prompts you to specify the type of security you are using on your wireless network and the key strength. It then generates a random encryption key for you to use. The use of random keys helps to reduce the temptation to use simple keys that might be easy to guess.

Figure D

Wireless Key Generator

5: WeFi

WeFi helps you locate free wireless hotspots throughout the world. The application’s initial screen displays statistics related to your current connectivity. It also lets you see a filtered view of available hotspots. You can choose to see your favorite hotspots, approved WeSpots, or any available Wi-Fi. WeFi’s best feature is the Wi-Fi maps, which show you the locations of public Wi-Fi hotspots (Figure E).

Figure E

WeFi

ONTEM
   
Ontem,  Siqueira, ante a honra e a disciplina,
mostra-se fiel à primeira e aos guerreiros ensina:
nada valem os corretos que vendem suas almas
por louros ultrajantes ou por falsas palmas.
Refutando a ordem indigna e descabida,
rompendo os grilhões que lhe escravizam a vida,
lança sua “Cantiga Medieval” e, assim liberto,
alerta: só o caminho da honra é certo.
   
Cantiga Medieval
Nóbrega de Siqueira
   
Meu Rei me pediu a espada, minha espada lhe ofertei,
com lâmina de Toledo e copo de ouro de lei...
Meu Rei desejou meu elmo, escudo, couraça... lhe dei.
Sempre os usei nas batalhas, lutando pelo meu Rei.
Meu rei me pediu bravura, nas guerras me desdobrei.
Lutei com ardor e raça, pela glória do meu Rei.
Meu Rei desejou meu cavalo, que eu mesmo domei,
sem relutar fui Infante para atender ao meu Rei.
Meu Rei me pediu a honra da farda que sempre honrei,
de coração contristado, disse não ao meu Rei.
Dei-lhe a espada de Toledo com copo de ouro de lei.
Mas, honra, é bem de família, que dos ancestrais herdei.”
   
HOJE
   
Hoje, igualmente, ante o parvo que domina,
é preciso sopesar a honra e a disciplina.
O monte de covardes e cretinos não mudou
e quer mostrar que a todos comprou e desonrou.
Porém, ainda que preguemos no deserto,
vamos mostrar que só tem um caminho aberto
pra vencer as injúrias e os grilhões do vil metal:
Sigamos unidos ao som da “Canção Atual”.
   
Canção Atual
 Arlenio Souza da Costa*
   
A terrorista no trono mentiu e eu me calei.
Ela,  amparada na anistia, que eu mesmo lhe assegurei.
Depois,  rasgou meus direitos, mesmo assim não protestei.
Acima deles, como sempre, minha pátria coloquei.
Para atender seus chiliques, como gendarme atuei.
Em função de sua ganância, obsoleto me tornei
E o dinheiro que me nega, à falta me adaptei
Já que eu não faço parte das benesses do rei.
Agora quer desonrar o local onde estudei
E isso não vou permitir, pois ao limite cheguei.
A honra da minha escola, de ancestrais eu herdei
E até com a minha vida, ela – AMAN – defenderei.”
(*) Gen Bda Ref