8 de jun. de 2013

NOTÍCIAS DE UM DESASTRE ANUNCIADO
Do site "A Verdade Sufocada"




Nelson Motta

Ninguém duvida que são muitos os craques brasileiros jogando nas melhores equipes do mundo, nem que poucos países têm tantos recursos naturais e tanto potencial humano como o Brasil. Então por que não ganhamos de nenhuma seleção de primeira linha há quase quatro anos e o país só cresceu 0,9% no ano passado ? Cada governo tem a seleção que merece? 



Dora Kramer - O Estado de S. Paulo 

Reza norma geral que na relação com o Congresso o Poder Executivo manda nos dois primeiros anos e nos dois últimos pede por obséquio. Presidentes saem fortes das urnas e assim navegam até se aproximar o momento de renovar o contrato com o eleitor quando, então, passam a precisar dos aliados para enfrentar com boa chance de êxito a eleição.



Rogério L. Furquim Werneck - O Estado de S. Paulo

Na última campanha presidencial, o País foi conclamado pela candidata vitoriosa a escolher entre uo Brasil que dava errado e o Brasil que está dando certo". Passados pouco mais de 30 meses, o problema central do governo eleito em 2010 passou a ser evitar que se dissemine no eleitorado o sentimento de que o Brasil não está dando certo.



O Globo - 07/06/2013 

Agência de risco põe Brasil em viés de baixa
Risco maior no horizonte 

Agência S&P põe Brasil em perspectiva negativa citando piora fiscal, PIB fraco e inflação.

Uma combinação de fraco crescimento da economia, pressão inflacionária, política fiscal expansionista e perda de credibilidade na política econômica brasileira levaram ontem a agência de classificação de risco Standard & Poor"s (S&P) a colocar a nota dos títulos da dívida brasileira em perspectiva negativa, o primeiro passo para cortá-la. É a primeira vez que isso acontece desde 2002, quando a expectativa de vitória de Lula nas eleições provocou forte turbulência no mercado financeiro e o dólar chegou próximo dos R$ 4. O Brasil tem atualmente classificação de risco (o chamado rating) de "BBB" pela S&P, o chamado "grau de investimento", referência usada pelo mercado para avaliar se o país é seguro para investir.

Imagens inseridas pelo Blog



7 de jun. de 2013

"Economist": Fica, Mantega

Autor(es): ironia britânica
O Globo - 07/06/2013

Revista reacende polêmica de dezembro e volta a sugerir queda de ministro
O jornal britânico "Economist" recorreu à ironia ao fazer um balanço conjuntural da economia brasileira, reacendendo a controvérsia, ocorrida em dezembro passado quando sugeriu que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fosse demitido. Segundo a publicação britânica, o pedido, com ampla repercussão na imprensa brasileira, teria justamente levado Dilma Rousseff, por obstinação, a manter o ministro no cargo. Insinuando que a presidente segue na direção inversa às sugestões da revista, a "Economist" sugere agora que a presidente o mantenha na Fazenda:
"Conclamos que a presidente mantenha-no a qualquer custo: ele é um sucesso."
Segundo a "Economist", pressionado pela crise global, o governo abandonou o caminho virtuoso do controle fiscal, cortes de gastos, controle da inflação, ao apoiar uma saída da crise por meio do estímulo ao consumo. O resultado, após o esgotamento da política de incentivos, foi um crescimento baixo e inflação alta.
Já o site da CNN, na série de reportagens sobre o país, questiona se o Brasil tem fôlego para ser o "B" dos Brics, devido ao pífio crescimento previsto para este ano, em comparação dos demais países que compõem o bloco de grandes emergentes.


5 de jun. de 2013


Hoje não se fala português:
linguareja-se!

Por Helena Sacadura Cabral (Economista, jornalista e escritora portuguesa)

Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado! As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio doméstico' .
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram todos a 'auxiliares da acção educativa' e agora são 'assistentes operacionais'.

Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica'.

E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas'.

O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';

Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'

Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';

As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas' e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.

O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante. Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.

A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.

Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo' Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.

Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)

As p.... passaram a ser 'senhoras de alterne'.

Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem. E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.

Estamos "tramados" com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'.


OS MEUS FILHOS SÃO SOCIALISTAS
Escrito em português de Portugal por Inês Teotónio Pereira
e traduzido para o português do Brasil por Francisco Vianna


Não sei se são só os meus filhos que são socialistas ou se são todas as crianças que sofrem desse mesmo mal. Mas tenho certeza do que falo em relação aos meus. E nada disto significa 'deformação educacional', uma vez que têm sido insistentemente educados no sentido inverso. Mas a natureza das criaturas resiste à benéfica influência dos pais da mesma forma que a pequena aldeia da Armórica, na Gália, de Obelix e Astérix, resistiu à cultura dos conquistadores romanos. Os garotos são estoicos e defendem com incrível denodo a bandeira marxista sem fazerem a menor ideia de quem foi o seu criador. 

Ora, o primeiro sintoma desta "deformidade ideológica" chamada socialismo tem a ver com os seus alegados 'direitos'. Os meus filhos só têm direitos. Direitos materiais, emocionais, futuros, ambíguos e todos eles adquiridos a partir do momento que vieram ao mundo. Todos eles absolutamente adquiridos automaticamente por simplesmente terem sido gerados. Eles têm, como direitos adquiridos, o divertimento, as férias, o transporte pelo carro do pai ou da mãe para irem à escola, a escola em si, os tênis novos, o computador, a roupinha lavada, a TV e até eu. Deveres? Não. Isso absolutamente elas não têm. Quanto muito lavam um prato por dia ou puxam o edredom da cama para cima, e pouco mais, que fazem apenas quando têm o interesse de obter alguma vantagem imediata. Vivem literalmente de mão estendida sem qualquer vergonha ou decoro. Na cabecinha socialista deles não existe o conceito de bem comum, mas apenas o do “bem comum deles”. Muito, muito particularmente deles. Dizer para eles que "os direitos devem corresponder e serem substanciados por deveres e obrigações correspondentes" é falar em grego com eles, da mesma forma que ocorre com os adultos socialistas. 

O segundo sintoma tem a ver com o aparecimento desses direitos. Como surgem esses direitos? Não sabem, nem elas nem os políticos socialistas. Sabem apenas que basta abrirem a torneira para que a água venha quente, que dentro da geladeira tem invariavelmente leite fresquinho, que os livros da escola aparecem encadernados e enfeitados todos os anos, que os carros dos pais têm sempre gasolina e que o dinheiro nasce na parede onde estão instalados os terminais automáticos dos bancos. A única diferença entre eles e os socialistas adultos, com cartão de militante e tudo mais, é que, justiça seja feita, estes últimos já não acreditam mais na parede – sabem que o dinheiro vem dos otários pagadores de impostos e que o estado nunca vai a falência, antes metendo a mão no bolso de quem trabalha e produz e tirando de lá o que precisa e, muitas vezes, até o que não precisa. 

Outro sintoma alarmante é a visão de futuro. O futuro para os meus filhos é qualquer coisa que vai ocorrer logo à noitinha, o mais tardar amanhã de manhã. Eles não vão mais longe do que isto. Na sua cabecinha não há planejamento, só gastança, só o imediato. Se há o que comer, come-se, o que gastar, gasta-se... Esgota-se tudo, e depois as coisas se resolverão. Típico deles e dos governantes socialistas, pois não? Poupar não é com eles. Um saco de guloseimas ou uma caixa de chocolates deixada no meio da sala da minha casa tem o mesmo destino que um crédito de milhões a ser repassado pelo governo centralizador socialista para o município: evapora-se quase todo a meio caminho. E não foi ninguém... Ninguém sabe, ninguém viu, e tudo é "intriga da oposição"... 

O quarto tique socialista das minhas crianças é estarem convictas de que nada depende delas. Como são só crianças, acham que nada do que fazem tem qualquer importância ou consequências. Ora, esta visão do mundo e da vida faz com que os meus filhos achem que podem fazer todo o tipo de asneiras que alguém irá depois apanhar os cacos e dar um jeito em tudo. Exatamente como pensam os políticos marxistas. Nas pouquíssimas vezes que ficam de castigo, é certo, reagem exatamente como os políticos de esquerda quando perdem as eleições, ao invés de aprenderem a lição põem a culpa no imperialismo americano, ou seja, eu. Mas sou eu, de fato, que tenho que arrumar tudo. Os meus filhos nasceram desresponsabilizados. A responsabilidade é sempre de outro qualquer, menos deles: é o outro que paga, o outro que assina, o outro que limpa e esse outro - geralmente eu - está sempre à direita deles. No caso dos socialistas militantes e no poder o outro é sempre o governo que passou ou o seguinte e a culpa é sempre do capitalismo, ou seja, de quem realmente gera o trabalho e a riqueza e põe comida na mesa deles. 

Por fim, o último, mas não menos aterrorizador sintoma muito socialista dos meus filhos, é a inveja: eles não podem ver nada que já querem. A sua noção de propriedade privada se restringe ao que cada um tem, mas o que é dos outros deve ser público e do que podem se apropriar. Acham que têm de ter tudo o que os colegas têm, quer mereçam ou não. São autênticos nouveaux-riches e não se discute. Acham que todos têm de ter o mesmo e, se não dá para repartir, que ninguém tenha. Ou comem todos, ou não come nenhum. Senão esbravejam que irão à luta. Eu não posso dar mais dinheiro a um do que dou a outro, ou tenho o mesmo destino que o czar Nicolau II. Mesmo que um ajude mais que outro, se dedique mais aos estudos e tenha melhores notas no boletim escolar, a “cultura igualitária socialista” em minha casa não permite essa diferenciação por méritos. Os meus filhos chamam a esta inveja disfarçada de 'justiça'; já os socialistas deram-lhe o nome de 'justiça social'. 

A minha sorte é que os meus filhos crescem. Já os socialistas permanecem crianças a vida inteira.


3 de jun. de 2013

Verdade e perdão

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Não apenas estão sendo parciais na reconstituição histórica, como procuram produzir na sociedade uma fratura

DENIS LERRER ROSENFIELD
03/06/13

A criação da Comissão da Verdade para apurar os crimes cometidos durante o regime militar tinha como objetivo fazer uma reconstituição dos fatos que servisse de memória para as próximas gerações. Um país cresce, precisamente, não apenas dos seus acertos, mas do reconhecimento dos seus erros.

Verdade significa uma reconstituição isenta e imparcial dos fatos que possa servir ao aprendizado que um país deve empreender de sua própria história. Qualquer parcialidade pode significar uma perda de isenção, que repercute sobre os próprios fatos que se procura reconstituir. A credibilidade está aqui em jogo.

Contudo, no início de seus trabalhos, a Comissão fez uma opção de cunho nitidamente ideológico, sinalizando para uma reconstituição parcial dos fatos, como se uma história dessa maneira recortada ainda pudesse ser chamada de história.

Optou por investigar os crimes, certamente atrozes, produzidos nos porões da ditadura militar, como assassinatos e prática de tortura. Teria dado credibilidade a si mesma e fornecido, ademais, um exemplo para a nação se tivesse conferido a mesma atenção à violência cometida pelos militantes da luta armada que tencionavam estabelecer no país uma ditadura comunista/socialista.

A Comissão faz muito bem em trazer a público, por exemplo, a tortura sofrida por mulheres, em relatos impressionantes e comovedores. Exemplos deste tipo não podem — ou não deveriam — ser jamais repetidos. A nação tem muito a aprender moralmente com esse tipo de comportamento abjeto, objeto da mais alta condenação. Abusos sexuais de mulheres são intoleráveis. Não há nada aqui que possa ser justificado.

A Comissão, por outro lado, faz muito mal em esconder do público os assassinatos, alguns com requintes de tortura, e os justiciamentos realizados pelos partidários da violência revolucionária. No que diz respeito a esses casos, haveria muito a ser feito do ponto de vista da reconstituição histórica. Foram vítimas — até hoje sem voz — de “tribunais revolucionários”. Homens e mulheres perderam a vida pela mão daqueles que queriam fazer do Brasil uma nova Cuba ou uma nova China.

Focar um fato, ocultar um outro, não é um comportamento digno de pessoas que deveriam ter, antes de tudo, um espírito público e imparcial. Não deveria ser o trabalho de militantes que procuram somente fazer passar um espírito de cunho ideológico. Os ditos opositores armados do regime militar eram liberticidas, em muito diferentes dos opositores democratas que, na época, estavam agregados e unidos no então MDB. Não faz o menor sentido apresentá-los como defensores da democracia e da liberdade.

Ademais desse viés claramente ideológico, a Comissão pouco tem avançado no descobrimento de novos fatos, procurando desviar o foco para um questionamento da Lei da Anistia. A sua incompetência histórica está se traduzindo por posições militantes. Parece haver, na Comissão, uma maioria barulhenta que tem como objetivo capturar a atenção de formadores de opinião.

A Lei da Anistia foi, na época, fruto de um amplo esforço de pacificação nacional, envolvendo os partidários do regime e a oposição, com a participação de entidades importantes da sociedade civil como a OAB. Militares insatisfeitos com o regime, opositores democratas que procuravam estabelecer o Estado sobre novas bases, e, mesmo, membros do partido no Poder se uniram tendo como objetivo fazer com que a sociedade brasileira seguisse um novo caminho.

Foi um grande esforço de reconciliação nacional, em uma transição pacífica, que fez com que o Brasil pudesse recomeçar sem nenhum tipo de revanchismo. Um peremptório não foi dito a todas as formas de violência, de modo que o país pudesse vislumbrar o futuro, sem retroceder aos problemas do passado.

No momento em que a anistia teve lugar, os dois lados, por assim dizer, foram igualmente perdoados. Os fatos foram certamente graves e é precisamente por isto que uma anistia foi necessária. Se fossem atrocidades menores, talvez um ato desse tipo nem tivesse ocorrido. O perdão existe na vida de cada um e no espaço propriamente político para que um recomeço seja possível. E o país recomeçou sem precisar ter o seu andar preso no passado.

O mais curioso é que alguns membros da Comissão da Verdade costumam oferecer o exemplo de outros países latino-americanos, com o intuito de mostrar que fizeram o que nosso país deveria ter feito, ou seja, abolir a Lei da Anistia. Basta ver o resultado de países como a Argentina, em ritmo acelerado para o abismo, debatendo-se sempre com um passado não resolvido. Vive no presente as agruras do passado, sem poder vislumbrar o futuro.

Ainda recentemente o STF revalidou a Lei da Anistia, decidindo por sua plena validade, com uma posição que se caracterizou por sua clareza e por seu espírito republicano. Diante dos defensores do retrocesso, deixou manifesto que nenhuma volta atrás seria tolerada.

No entanto, surpreendentemente, alguns membros da Comissão da Verdade teimam em desconhecer a decisão do Supremo, clamando por sua revisão, como se o país devesse voltar para um passado de contenciosos intermináveis. Uma nação presa a um passado irreconciliado não tem condições de prosperar.

O que esses membros militantes da Comissão da Verdade estão procurando fazer é criar condições junto à opinião pública para que o Supremo se sinta pressionado e volte atrás de sua posição. De fato, estão em pleno processo de proselitismo político, extrapolando as finalidades mesmas de criação dessa Comissão.

Não apenas estão sendo parciais na reconstituição histórica, como procuram produzir na sociedade brasileira uma fratura, que a colocaria em luta consigo mesma. Se o perdão interveio foi para que o país pudesse se reconciliar consigo. A verdade histórica pode ser um instrumento dessa reconciliação, por mais dolorosos que sejam os fatos apresentados. Ela não pode ser substituída por um retrocesso institucional.


(*) Denis Lerrer Rosenfield é professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

2 de jun. de 2013

QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ

É mais uma Madalena arrependida, depois de ter ajudado a pavimentar o caminho para a petralhada se apoderar da Nação Brasileira.



    

     Para quem cantou o Hino Nacional em ritmo de canção, saudando a volta das eleições diretas, a Fafá está bem mudadinha. Se bobear, é bem capaz de estar com saudade do Regime Militar. 

Aliás, não só ela, mas todos aqueles artistas, Chico Buarque, Caetano, Gal, Betrhânia etc, que eram "Reis da Música" na era que chamavam de Ditadura, e hoje, nesse porre de liberdade da Era Etílica Lula da Silva, não passam de "zero à esquerda" na MPB, ficando atrás até de um Michel Teló da vida.