20 de abr. de 2013

E X O R C I S M O



ALOCUÇÃO DE UM CEL DO EXÉRCITO, ALUSIVA AO 31 DE MARÇO

Ao repassar esta mensagem, concordando com as palavras do orador, faço minhas as palavras do Ten Cel Ref Osmar José de Barros Ribeiro:

"Quero lembrar que na noite de 31 de março de 64, em muitas Unidades do EB, havia quem desejasse obedecer às "autoridades constituídas". No entanto, nelas, pela graça de Deus, a esmagadora maioria de Oficiais e Sargentos decidiu-se pela rebelião. À época, eu era Cap Cmt Cia e sei bem do que estou falando. Mais cedo ou mais tarde, por menos desejável que isso seja, chegará a Hora da Verdade. E o joio será separado do trigo, por mais difícil que seja tal tarefa. Que saibamos fazer a escolha certa."
Osmar José de Barros Ribeiro - Ten-Cel Inf e EM (Reformado)

Parabéns, Coronel Paiva. 
Esta alocução deveria ser proferida em todos os quartéis e no auditório do Ministério da Defesa. Assemelha-se a um desabafo saído do peito de todos os veteranos de 64.  Um grito de alerta às gerações que nos substituiram e que não estão sendo fiéis ao compromisso que assumiram com a Pátria.

Manifestação popular favorável ao movimento militar de 31 de março de 64

31 DE MARÇO, esquecer também é trair

Senhores coronéis, irmãos-em-armas, cidadão civil presente, cheio de razão, para se irmanar conosco neste aniversário da Revolução de 31 de Março, na medida em que o movimento, muito mais que a nós militares, se deve à mobilização de todo um povo rebelado contra a comunização da Pátria.

Antes de iniciar a alocução que me propus a fazer, instado pelo nosso Coronel Guido, solicitaria que ficássemos de pé para fazermos um minuto de silêncio, homenageando os cento e vinte mortos pelos comuno-terroristas no combate à luta armada. Esse preito modesto, mas de coração, que o façamos extensivo às duzentos e quarenta e uma vítimas do dantesco sinistro ocorrido recentemente em nossa Santa Maria.

Companheiros. Ainda no dia 23 de março, recebi uma mensagem do General Marco Felício com o seguinte informe: “Paiva, houve uma sugestão no sentido de esvaziar a data (31 de março), o que já vem ocorrendo não é de hoje. A proibição, portanto, parte do comando local, isto é, do próprio Exército [...]”. 

Senhores, aonde fomos parar! Não podemos festejar a data nos quartéis, onde servimos e nos rebelamos contra o golpe de esquerda, em andamento naquele ano de 1964. Um golpe que era urdido de forma solerte e rasteira contra as nossas mais caras crenças e tradições.

Hoje não vou deixar por menos. Preciso, quero e vou transmitir angústia. Devo extravasar a tristeza que explode no coração dos velhos soldados. Tenho que bradar por aqueles que já nasceram soldados, assim viveram e assim vão morrer. 

Hoje, quero ser o porta-voz da frustração dos marinheiros e dos aviadores, daqueles que enfrentaram, conosco, de armas na mão, a guerra suja dos anos 60/70, posto que são todos, assim como nós, simples e crédulos guerreiros da Pátria. 

Hoje quero pedir ao cidadão, à mídia, que nos olhem como acreditamos ser, pelo que juramos, pelo que nos emula, pela valentia e força de vontade no cumprimento das missões, que somente nós temos a capacidade de cumprir. 

Hoje, tenho que render o preito “àqueles militares”, mais precisamente aos que preteriam governos, funções e benesses de cargos, alçando sempre o BRASIL ACIMA DE TUDO!

Camaradas. Como se pode preterir a Pátria Brasileira, aquiescendo com subserviência a congressistas descomprometidos e aceitando as humilhações de um governo revanchista? Quando a grande maioria dos políticos chafurda na corrupção, quando os governantes têm um projeto de tomada e permanência no poder, indefinido no tempo e no espaço, perseguido de forma absolutamente implacável e norteado pelo chamado método “gramcista”, uma estratégia insidiosa que visa nos submeter ao império da “foice e do martelo” através de manobras subliminares?

Atualmente, os veteranos da luta contra os traidores da pátria só contam mesmo com o apoio e com a solidariedade da reserva. Os “vigilantes das campanas”, os “estoura aparelhos”, os agentes da, hoje, esquecida e injustiçada “comunidade de informações” estão indefesos, desarmados, incapazes e entregues à sanha do “escracho” covarde. 

Por cumprirem ordens, aqueles que garantiram o porvir de uma descendência, que não é só deles, mas de todo um povo, estes companheiros em verdade estão a vivenciar o sentimento de que o Brasil os esqueceu e não se importa se vão morrer enxovalhados, absolutamente inferiorizados -  enquanto pelegos comunistas, de reconhecida ferocidade nas ações terroristas que protagonizaram, são alçados como “heróis” e regalados com polpudas “compensações” pelo Estado.

É de se perguntar: e os comandantes, aqueles herdeiros do destemido Almirante Tamandaré? E os chefes, aqueles guerreiros anônimos e decididos que balizavam suas posturas no caráter imaculado do Duque de Caxias? E os líderes audazes, aqueles falcões agressivos que herdaram o passado de glórias do “SENTA A PUA” nos céus da Itália.

Onde estão estes profissionais das armas, que deveriam zelar pelo juramento do General Walter Pires Carvalho de Albuquerque: “não deixar para trás o irmão em armas” ?

Este dogma ainda é levado a sério no seio das Forças Armadas? Pergunto aos velhos soldados: - “O que foi feito da nossa camaradagem?” Enfatizo: -”Por que não estamos festejando a Revolução de 31 de Março em uma unidade do EB?”

A nação, em expectativa, está assistindo; o Exército não marcha convicto; a FAB não decola com segurança; a Marinha não levanta ferros confiante; as Forças Armadas vivem sendo humilhadas. 

Justiça seja feita, somente a reserva se manifesta indignada com o BIG BROTHER que se armou para se chapar os militares. Até mesmo um capitão reformado, do “QAO”, já aloprou e pôs para fora as verdades que, sabemos, estão engasgadas nas gargantas de muitos oficiais da ativa. Em Brasília, há quem diga (milicos de sapato alto) que o companheiro ficou maluco. Se falam dele assim, eu imagino como devem desdizer o desassombro de um General Marco Felício, do General Rocha Paiva, de um Coronel Soriano, enfim, destes muito raros que lograram algum espaço na imprensa. Com justiça, o Capitão do QAO Reformado José Geraldo Pimentel, quando deixa extravasar sua “maluquês”, é merecedor de respeito.

Na verdade, a maioria esmagadora da nossa oficialidade ainda guarda na memória com saudades a imagem de um Brasil que não admitia limitações de soberania e do Exército que colocava a Pátria Brasileira, quando em situação de crise/sítio, acima de tudo. 

Que não se duvide, acreditem, atualmente estamos mergulhados de ponta cabeça em situação de crise/sítio. São ministros subordinados aos ditames do "Foro de São Paulo", fazendo sangrar as cicatrizes da pátria mãe gentil, sacrificada na luta fratricida dos anos 60/70; são chanceleres e magistrados, contribuindo para a desintegração do território nacional; e foram os chefes de estado que assinaram tratados lesivos à soberania e segurança da nação.

Meus amigos, é lamentável! 

O segmento militar da sociedade vive hoje em transe constante. Como se admitir que nenhuma Força Armada vá amparar os chefes de família, as suas mulheres que passaram noites mal dormidas com os maridos em combate às organizações subversivas? Imaginem o “stress” dos telefonemas na calada da noite? Esposas, filhos chorando em casa, alarmados por comandos que lhes reclamavam os pais para "campanas", estouros de “aparelhos”, uma caça sem quartel aos assaltantes de bancos, sequestradores, bandoleiros ferozes, fanatizados por códigos que lhes disciplinavam, inclusive, com quem deveriam se relacionar intimamente, tudo isto em completo desalinho com os ditames da ética e da moral.

A oficialidade precisa se ligar! Um vácuo de liderança em nossas fileiras pode ser fatal!

Quem é “milico” sabe muito bem do que se está  falando. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer! E ainda existe o próprio “inimigo verde-oliva”, aquele que não gosta quando profissionais da velha guarda se reportam ao “no meu tempo”, às militâncias dos idos passados e ao arraigado binômio "espírito de corpo/espírito militar", que pairava pelos cantões de nossos aquartelamentos e, que se diga, está em franco crepúsculo, se já não acabou. 

Para esse devo mandar um recado: não é o material mais moderno, não são os métodos de instrução refinados, os programas revolucionários da didática contemporânea, que forjam o combatente de escol. Nada, absolutamente nada, substitui o instrutor, o comandante, o líder que olha no fundo do olho do soldado e lhe repassa as tradições e as nobres virtudes militares que devemos cultuar e preservar.

A verdade dói, mas tem que ser dita, e vou dizê-la! No instante em que o Exército passou a não garantir os que, de armas na mão, impediram a “satelização” do País por uma potência alienígena, como havia prometido o General Walter Pires, a Instituição sangrou sua mística de credibilidade!

Chegaram ao cúmulo da desfaçatez de desdizê-lo. Quem não se lembra, em alto e bom som já foi dito: -“O Exército não vai fazer nada!”. Isto é inominável!

A esta altura dos acontecimentos, meus velhos soldados velhos, só mesmo invocando o Duque de Caxias junto com o Marquês do Herval! Percebam companheiros, a partir daí: a FORTALEZA, que era o Exército, escancarou os portões e nossos algozes vermelhos hastearam o estandarte da Força Terrestre de cabeça para baixo.

Eis que um tal de engolir desaforos, reprimendas, puxões de orelhas, uma verdadeira síndrome de subordinação ao “politicamente correto”, tudo passou a ser escudado pela justificativa dos regulamentos. Esta finta, para alguns, veste como luva para lograr manutenção de cargos, comissões e mordomias decorrentes! A lealdade á Pátria, o respeito pela Instituição e a admiração pelos subordinados que se explodam!

Ah! Mas aí seria ferir a disciplina! Ledo engano! Ninguém a fere quando, polida e briosamente, se choca os calcanhares e se solicita a exoneração da função por um chamamento à ordem descabido. 

Alguém poderá dizer: - “Mas algumas autoridades militares chegaram a esboçar algum, que fosse, protesto de brio! Encouraçados, dá para contar nos dedos! Mas foi tudo munição de festim. Hoje, assim como viúvas de Che Guevara, os porta-vozes de um revanchismo pelego nos insultam sem peias e já falam em arrastar pelo braço o nosso irmão em armas que se negar a depor nesta “COMISSÃO DA MENTIRA”.

Feridas sangrando, grupos em cizânia exacerbada, País ameaçado, Forças Armadas vergadas, desintegração territorial e social. 

[...]

A dúvida que nos destrói, que nos machuca, todavia permanece: onde nós falhamos, se hoje a disciplina para com os governantes pretere o respeito pela Instituição e a lealdade que se deve para com a Pátria ?

[...]

Paulo Ricardo da Rocha Paiva
Coronel de Inf e EM (Ref)


"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia".

General Walter Pires de Carvalho e Albuquerque. (MINISTRO DO EXÉRCITO - 1979/1985)



Esse mundo maravilhosamente mutante ! 

Quem poderia imaginar que, em 2012, os jovens em Moscou organizassem um "flash mob" de dança para uma canção americana escrita 83 anos por um judeu americano nascido na Rússia (Irving Berlin) - e cujo nome é a capital da Alemanha !?













INFLAÇÃO, A GRANDE CONQUISTA DO GOVERNO LULA/DILMA


A imprensa publica o que imagina que o neurônio solitário quis dizer em dilmês 

Direto ao Ponto

Jornais e revistas nunca publicam o que disse a presidente em dilmês ─ arcaico, rústico ou castiço. Publicam a versão em português do que acham que a presidente quis dizer no estranho subdialeto que inventou. 

Essa preciosidade linguística só pode ser encontrada em dois lugares: nesta coluna (sobretudo nos grandes textos de Celso Arnaldo) e no Blog do Planalto. Talvez por temerem um pito, talvez por não entenderem nada, os redatores federais não ousam mexer no palavrório da chefe. Transcrevem o que ouvem nas gravações, reimplantam os erres amputados dos verbos no infinitivo e ponto final. 

Contemplado em sua inteireza, o dilmês em estado bruto escancara os labirintos percorridos pelo neurônio solitário quando acionado para discorrer sobre qualquer tema. Na entrevista coletiva desta semana, por exemplo, um repórter quis saber o que a presidente tem a dizer sobre a crise econômica internacional. O que saiu na imprensa não tem nada a ver com o que saiu da cabeça da entrevistada. Conforme a assustadora transcrição feita pelo Blog do Planalto, foi o seguinte: 

“A crise internacional deve nos preocupar sempre, mas a gente tem sempre de ter consciência de uma coisa. Sabe qual é? Nós, hoje, estamos em muito, mas em muito melhores condições para enfrentar. Ela é uma crise de outra característica, é a mesma crise, começou lá atrás. Na verdade, começou no final de 2007, inicio de 2008. Ela é uma crise financeira profunda do sistema financeiro dos países envolvidos. É uma crise de confiança porque não se recupera o consumo, nem o investimento. O dinheiro está empossado, ela pode durar mais tempo do que se espera. Agora, o Brasil nessas condições deu vários passos. Hoje, nós demos mais um passo. Qual é o passo? É contar com a imensa força dos 190 milhões para investir, para consumir, para trabalhar e para empreender. Além disso, nós temos 350 bilhões de reserva, da última vez que eu vi, e temos quase 420 bilhões de depósitos compulsórios”. 


Oremos. 
A coisa é séria ! 
O pior é que pode ser re-eleita em 2014...



: ^ ))


Uma advogada vai entrando em um motel com o amante quando, de repente, vê seu marido saindo com outra:
- Aháááááá!!! Maaaaaldiiiiiiiito!!! Cafajeeeeeste!!  Cachooooorrooooo!!!...  Bem que me avisaram!!! Te peguei, seu sem vergonha !!!  Seu safado!!!  E não adianta mentir não!!!  Eu trouxe uma testemunha !!!




19 de abr. de 2013

Essa você jamais irá esquecer




Boston Bombing Suspects: Grassroots Militants from Chechnya

April 19, 2013 | 1339 GMT
Summary
Timothy Alben of the Massachusetts State Police and Boston Police Commissioner Edward Davis in Watertown, Mass., on April 19
The identities of the suspects in the Boston Marathon bombing -- Chechen brothers Dzhokhar Tsarnaev, 19, and Tamerlan Tsarnaev, 26 -- appear tentatively to confirm several of Stratfor's suspicions. From this profile, the simple nature of the attack, their efforts to rob a convenience store and their lack of an escape plan, we can at least say at this point in time that they were what we refer to as grassroots militants. Despite being amateurs, such militants clearly still pose a significant threat.
Analysis

Just after 10 p.m. on April 18, the Tsarnaev brothers were identified after having robbed a convenience store in Cambridge, Mass., just three miles from Boston, hours earlier. A Massachusetts Institute of Technology police officer, who responded to the robbery, was shot and killed and found in his car by fellow responding officers. The two suspects later hijacked an SUV at gunpoint, releasing the driver unharmed. Authorities later caught up to the suspects, and a car chase ensued.
According to The New York Times, the two men are from Chechnya. Their family also reportedly lived briefly in Makhachkala, the capital of Dagestan, before moving to the United States in 2002. Dzhokhar Tsarnaev's profile on VKontakte, a Russian social media website, said he attended school at the School No. 1 of Makhachkala, spoke English, Russian and Chechen and listed his worldview as Islam. A school administrator from the School No. 1 said the two suspects and their family had previously lived in Kyrgyzstan before moving to Dagestan.Just after midnight, the car chase ended with a gunfight in Watertown, Mass. The suspects reportedly threw explosive devices at police, though it is not yet confirmed what types of explosives allegedly were used. During the firefight, Tamerlan Tsarnaev was wounded, taken into custody and later reported dead. Some press reports suggest he may have been wearing some sort of suicide belt or vest. Dzhokhar escaped by driving the stolen SUV through the police barricade and remains at large. According to media reports, a third accomplice was detained earlier this morning by authorities and is being questioned.
Given that they are grassroots actors, there is likely only a small chance that the authorities will discover a formal link between the suspects and a state sponsor or a professional terrorist group such as al Qaeda or one of its franchise groups. Any link will likely be ideological rather than operational, although it is possible that the two have attended some type of basic militant training abroad. Given what we have learned about the suspects and the nature of the improvised explosive devices they constructed, it is very likely that the authorities will find that the brothers had read and studied al Qaeda in the Arabian Peninsula's Inspire Magazine.
This case also highlights our analysis that the jihadist threat now predominantly stems from grassroots operatives who live in the West rather than teams of highly trained operatives sent to the United States from overseas, like the team that executed the 9/11 attacks. This demonstrates how the jihadist threat has diminished in severity but broadened in scope in recent years -- a trend we expect to continue.
There will always be plenty of soft targets in a free society, and it is incredibly easy to kill people, even for untrained operatives. In this case, the brothers conducted an attack that was within their capabilities rather than attempting something more grandiose that would require outside assistance -- and which could therefore have put them in jeopardy of running into a government informant as they sought help. It is thus important for citizens to practice good situational awareness and to serve as grassroots defenders against the grassroots threat.
ESSAS COISAS ÀS VEZES DOEM...




Escândalos do PT
Depois do Zé Linguiça, chegou a vez do Zé Formiga

Vitor Vieira - 18/04/2013


O escândalo do Mensalão do PT trouxe à luz a figura do “Zé Linguiça”, um assessor do então deputado petista Luizinho. A defesa alegou que foi o dito-cujo que acabou fazendo o saque de R$ 20 mil da conta de Marcos Valério. Luizinho acabou inocentado.

Agora chegou a vez do Zé Formiga. Diz a Folha de S. Paulo: 

"O líder do governo DIlma Rousseff na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), é apontado por um lobista apanhado em operação da Polícia Federal como responsável por direcionar verbas para empresas que financiavam candidatos do PT. 

Além disso, um ex-chefe de gabinete de Chinaglia, identificado como Eli, é citado como intermediário de uma reunião na qual a empreiteira Leão & Leão buscaria recursos do BNDES. Em troca da verba, a empreiteira apoiaria a campanha de um assessor de Chinaglia, o Toninho do PT, em Ilha Solteira (SP). 

Chinaglia aparece em escutas da Operação Fratelli, do Ministério Público Federal e do Estadual em São Paulo. Os alvos da operação são fraudes em licitações que somam R$ 1 bilhão em dinheiro federal. As verbas, oriundas de emendas parlamentares, eram dos ministérios das Cidades e do Turismo. 

Nas escutas telefônicas há menções a três deputados do PT na operação: além de Chinaglia, Cândido Vacarezza e José Mentor. Os petistas são autores das emendas sob suspeita. 

O procurador Thiago Lacerda Nobre vai encaminhar os trechos da investigação sobre Chinaglia ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Também serão enviadas as menções a Vacarezza e Mentor. 

O suspeito que cita Chinaglia é Gilberto Silva, também conhecido como Zé Formiga, acusado pela polícia de ser “lobista do PT”. Ele ficou uma semana preso, foi monitorado pela polícia e, de acordo com o relatório das investigações, acompanhou Chinaglia em “campanhas eleitorais, principalmente na captação de dinheiro junto a empresários que pudessem se beneficiar de seus candidatos apadrinhados”. 






Um dos suspeitos do atentado em Boston é morto pela polícia

FBI divulga novas fotos dos suspeitos pelo atentado na maratona de Boston; o de boné preto foi morto pela polícia (Foto: Reuters)
Por Reinaldo Azevedo - VEJA.com

As ruas de Watertown, na região metropolitana de Boston, foram tomadas na madrugada desta sexta-feira por uma megaoperação policial de caçada aos suspeitos do atentado na maratona da cidade, ocorrido na segunda-feira. Um deles morreu depois de ter sido baleado e levado a um hospital. O outro escapou e segue foragido. A mobilização policial começou depois que um guarda universitário do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) foi morto em um da instituição em Cambridge, região metropolitana de Boston. Em seguida, as ruas foram ocupadas por um grande número de policiais, agentes do FBI e integrantes da SWAT, o esquadrão de operações especiais da polícia americana.

Ferido na troca de tiros, o primeiro suspeito foi preso durante a operação e morreu em seguida, já no hospital – a polícia acredita que ele é o mesmo homem que usa um boné preto nas imagens dos suspeitos divulgadas pelo FBI nesta quinta-feira. A foto de um boné idêntico, tirada após a captura, foi exibida. Além disso, os suspeitos carregavam uma mochila com explosivos, que foram usados no confronto com os policiais durante esta madrugada. Um porta-voz da polícia de Boston afirmou em entrevista que o outro terrorista, que continua a ser procurado na operação, é o mesmo que usa um boné branco nas fotos e vídeos mostrados nesta quinta.

O FBI investiga se os dois homens estão ligados ao tiroteio que matou o guarda universitário no MIT. A noite de caçada em Boston começou após o policial universitário ser baleado no prédio 32 do campus da instituição em Cambridge. A polícia do estado americano confirmou a morte dele, que foi levado ao hospital com vida mas não resisitiu aos ferimentos.

A polícia local e o FBI foram acionados após relatos do som de tiros em um prédio no campus. O edifício foi cercado e isolado. Por e-mail e um alerta no Twitter, a universidade avisou alunos e professores para se manterem longe do prédio até que a situação não seja mais considerada perigosa. Os suspeitos de terem disparado os tiros escaparam do campus e a grande operação foi iniciada na cidade vizinha de Watertown, aparentemente após um carro ter sido roubado pelos suspeitos. Policiais abordaram os dois homens no veículo, uma Mercedes preta, e em seguida um novo tiroteio ocorreu. Testemunhas afirmaram ter ouvido também o barulho de explosões.

Segundo a rede americana CNN, os relatos de mais esse incidente na região assustaram muito os moradores de Boston, especialmente os que vivem perto do campus do MIT, depois que a explosão de duas bombas no atentado na maratona da cidade deixou três mortos e cerca de 180 feridos na segunda-feira.

Mais cedo nesta quinta-feira, o FBI divulgou imagens — fotos e um vídeo – de dois suspeitos de envolvimento com o atentado em Boston. A polícia federal pediu ajuda à população para localizá-los. “Alguém lá fora conhece esses indivíduos”, disse o agente especial Richard DesLauriers, chefe do escritório do FBI em Boston, em uma entrevista coletiva. Ele advertiu que os dois homens podem ser estar armados e são considerados “extremamente perigosos”. Ressaltou que ninguém “deve tomar nenhuma atitude” por conta própria ou abordá-los. “Se você vir esses homens, contate a polícia”, alertou.



CASA COMIGO ?




Dólar atinge maior valor em três semanas



quinta-feira, 18 de abril de 2013

Contrariando a tendência no Exterior, onde recuou levemente frente ao euro, que fechou no nível de US$ 1,30, a moeda norte-americana se valorizou 1% no mercado à vista da BM&F Bovespa, no qual atingiu R$ 2,0215. 
Há duas semanas não fechava acima de R$ 2,00. Também é a maior cotação desde 3 de abril deste ano. No Banco Central, a Ptax atingiu R$ 2,0152. Esse comportamento refletiu o pequeno aumento da taxa básica, que foi alterada de 7,25% para 7,50% ao ano na noite de quarta-feira pela Comitê de Política Monetária (Copom). 
O valor do dólar havia recuado com força nas sessões anteriores diante da expectativa de uma elevação maior, o que poderia atrair mais recursos estrangeiros. Como não ocorreu, os agentes voltaram a adquirir moeda, o que pressionou a cotação para cima. Ou seja, houve uma correção técnica. Também na direção inversa de Wall Street, que registrou baixa de 0,56%, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) consolidou ganho de 0,54% na jornada.

T E C N O L O G I A      A L E M Ã





Vou-me embora pra Bruzundanga

O ESTADO DE S. PAULO - 11/02/2013



- Me lixo pra vocês !
O Brasil é um país fantástico. Nulidades são transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos exemplos. 

O mais recente é Dilma Rousseff. 

Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças.Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando,não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim,durante anos foi apresentada como "doutora" em Economia. 

Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como "de 1,99". Não deu certo. Teve logo de fechar as portas. 

Caminharia para a obscuridade se vivesse num país politicamente sério. 

Porém, para sorte dela, nasceu no Brasil. E depois de tantos fracassos acabou premiada :virou ministra de Minas e Energia.Lula disse que ficou impressionado porque numa reunião ela compareceu munida de um laptop.Ainda mais: apresentou um enorme volume de dados que, apesar de incompreensíveis, impressionaram favoravelmente o presidente eleito. 

Foi nesse cenário, digno de O Homem que Sabia Javanês, que Dilma passou pouco mais de dois anos no Ministério de Minas e Energia. Deixou como marca um absoluto vazio.Nada fez digno de registro.Mas novamente foi promovida. Chegou à chefia da Casa Civil após a queda de José Dirceu, abatido pelo escândalo do mensalão. Cabe novamente a pergunta: por quê? Para o projeto continuísta do PT a figura anódina de Dilma Rousseff caiu como uma luva. Mesmo não deixando em um quinquênio uma marca administrativa um projeto, uma ideia, foi alçada a sucessora de Lula. 

Nesse momento, quando foi definida como a futura ocupante da cadeira presidencial, é que foi desenhado o figurino de gestora eficiente, de profunda conhecedora de economia e do Brasil, de uma técnica exemplar,durona,implacável e desinteressada de política.Como deveria ser uma presidente a primeira no imaginário popular. 

Deve ser reconhecido que os petistas são eficientes. A tarefa foi dura,muito dura.Dilma passou por uma cirurgia plástica, considerada essencial para, como disseram à época, dar um ar mais sereno e simpático à então candidata. Foi transformada em "mãe do PAC". Acompanhou Lula por todo o País. Para ela e só para ela a campanha eleitoral começou em 2008.Cada ato do governo foi motivo para um evento público, sempre transformado em comício e com ampla cobertura da imprensa. Seu criador foi apresentando homeopaticamente as qualidades da criatura ao eleitorado.Mas a enorme dificuldade de comunicação de Dilma acabou obrigando o criador a ser o seu tradutor, falando em nome dela e violando abertamente a legislação eleitoral. 

Com base numa ampla aliança eleitoral e no uso descarado da máquina governamental, venceu a eleição. Foi recebida com enorme boa vontade pela imprensa. A fábula da gestora eficiente, da administradora cuidadosa e da chefe implacável durante meses foi sendo repetida. Seu figurino recebeu o reforço, mais que necessário, de combatente da corrupção.Também,pudera : não há na História republicana nenhum caso de um presidente que em dois anos de mandato tenha sido obrigado a demitir tantos ministros acusados de atos lesivos ao interesse público. 

Como esgotamento do modelo de desenvolvimento criado no final do século 20 e um quadro econômico internacional extremamente complexo,a presidente teve de começar a viver no mundo real. E aí a figuração começou a mostrar suas fraquezas. O crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5% de 2010, que foi um componente importante para a vitória eleitoral, logo não passou de uma recordação. Independentemente da ilusão do índice (em 2009 o crescimento foi negativo: -0,7%),apesar de todos os artifícios utilizados,em 2011 o crescimento foi de apenas 2,7%. Mas para piorar, tudo indica que em 2012 não tenha passado de 1%. 

Foi o pior biênio dos tempos contemporâneos, só ficando à frente,na América do Sul,do Paraguai. A desindustrialização aprofundou-se de tal forma que em 2012 o setor cresceu negativamente: -2,1%. O saldo da balança comercial caiu 35% em relação à 2011, o pior desempenho dos últimos dez anos,e em janeiro deste ano teve o maior saldo negativo em 24 anos. A inflação dá claros sinais de que está fugindo do controle.E a dívida pública federal disparou: chegou a R$ 2 trilhões. 

As promessas eleitorais de 2010 nunca se materializaram.Os milhares de creches desmancharam-se no ar. O programa habitacional ficou notabilizado por acusações de corrupção. As obras de infraestrutura estão atrasadas e superfaturadas. Os bancos e empresas estatais transformaram-se em meros instrumentos políticos a Petrobrás é a mais afetada pelo desvario dilmista. 

Não há contabilidade criativa suficiente para esconder o óbvio: o governo Dilma Rousseff é um fracasso. E pusilânime: abre o baú e recoloca velhas propostas como novos instrumentos de política econômica. É uma confissão de que não consegue pensar com originalidade. 

Nesse ritmo, logo veremos o ministro Guido Mantega anunciar uma grande novidade para combater o aumento dos preços dos alimentos : a criação da Sunab. 

Ah, o Brasil ainda vai cumprir seu ideal : ser uma grande Bruzundanga. Lá, na cruel ironia de Lima Barreto, a Constituição estabelecia que o presidente "devia unicamente saber ler e escrever; que nunca tivesse mostrado ou procurado mostrar que tinha alguma inteligência; que não tivesse vontade própria; que fosse, enfim, de uma mediocridade total". 

MARCO ANTONIO VILLA 

Imagem inserida pelo Blog

M O R D O M I A     S U E C A



Banco Central agiu tarde para conter inflação,
diz “The Economist”

quinta-feira, 18 de abril de 2013


A primeira mulher presidente do país tornou-se não a mãe do pac, mas a mãe da
inflação e dos pibinhos, comprando milhões de brasileiros com a bolsa fome zero.

O Banco Central agiu tarde para controlar a inflação, de acordo com uma reportagem publicada na nova edição da revista britânica The Economist desta quinta-feira. Com o título “Atrás da curva”, a reportagem diz que o Banco Central “age tardiamente para trazer os preços de volta ao controle”

“Um banco central sabe que perdeu o controle das expectativas de inflação quando o aumento de preços vira motivo de piada. No Brasil, as piadas foram com o tomate, que ficou muito caro após inundações, secas e o aumento nos custos do frete”, diz o texto. “Mas os números publicados em 10 de abril (IPCA) mostram que o problema da inflação vai muito além da salada”, de acordo com a publicação. 

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou março com alta de 6,59% em 12 meses, acima da meta do governo, de 6,5%, e mais de dois terços dos preços consultados para o cálculo da inflação subiram em março. Uma das razões para o Banco Central ter mantido o juro estável por tanto tempo, de acordo com a reportagem, era a leitura de que a inflação era alimentada por pressões transitórias, como a moeda mais fraca e o pico da comida.

Diante do cenário, a The Economist diz que o aumento do juro anunciado nesta quarta-feira foi “tardio” e no momento em que a economia não dá sinais de força: “Menos empregos estão sendo criados. A produção industrial e o Índice de Atividade Econômica caíram em fevereiro. O núcleo das vendas no varejo caiu pela primeira vez em quase uma década, um sinal particularmente preocupante, dado que apenas o consumo doméstico manteve o Brasil fora da recessão em 2012"

De acordo com a revista, ainda que atrasado, o aumento do juro “sugere que o Banco Central reconhece que precisa recuperar alguma credibilidade perdida: sua independência operacional tem sido questionada desde agosto de 2011, quando cortou as taxas mesmo com a inflação em 7,1%, e manteve os cortes mesmo com a inflação acima da meta. A presidente Dilma Rousseff tem alardeado, desde então, que as taxas de juros mais baixas são uma conquista do governo"

A reportagem diz ainda que a inflação alta tem atingido, especialmente, as famílias de menor renda, o que pode prejudicar Dilma nas eleições de 2014.


18 de abr. de 2013

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NÃO PARA EM BRASÍLIA

EDITORIAL
O Estado de S. Paulo - 18/04/2013




A presidente Dilma Rousseff dorme e acorda pensando em reeleição. E passa dias fazendo campanha. Embora tenha um país a administrar, tem dedicado parte considerável de sua agenda dos últimos tempos a eventos eleitoreiros mal disfarçados de compromissos oficiais. Tendo como seu 40.º ministro o marqueteiro João Santana, a presidente não dá um passo com outro objetivo que não seja o de consolidar sua candidatura precoce-mente oficializada e avançar em redutos de seus possíveis adversários. Os problemas do Brasil - e de todos os brasileiros - que esperem. 

Esta semana começou com campanha, Já na segunda-feira, a presidente, que tinha apenas despachos internos em sua programação naquele dia, deixou o Palácio da Alvorada às 10 horas em carro descaracterizado, isto é, sem identificação da Presidência. Foi a um estúdio a 10 quilômetros do Palácio do Planalto, onde ficou mais de uma hora gravando sua participação no programa partidário do PT, cuja íntegra vai ao ar no dia 9 de maio e cujas inserções diárias serão veiculadas a partir do próximo dia 27. Em seguida rumou para Belo Horizonte, onde passou o resto da tarde e o dia seguinte fazendo campanha de palanque, escoltada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Belo Horizonte é o reduto principal de Aécio Neves, pré-candidato tucano à Presidência. O evento era mais um seminário para celebrar os dez anos do PT no governo federal, mas seu objetivo escancarado era confrontar Aécio, que já acusou Dilma, mineira, de ser uma "estrangeira" em Minas. No dia seguinte, a presidente entregou unidades do programa Minha Casa, Minha Vida em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, discursando como se a eleição fosse amanhã. 

Já é difícil de dizer onde termina a presidente e onde começa a candidata. Gomo as condições da economia podem ameaçar uma reeleição que parecia tranqüila, apesar da alta popularidade da presidente, Lula apressou-se a antecipar o calendário eleitoral e tirou Dilma do gabinete, colocando-a. no palanque. Obediente, a presidente vestiu o figurino populista e saiu a prometer mundos e fundos, inclusive ocupando para isso o horário nobre em cadeia nacional obrigatória de rádio e TV. Nesses pronunciamentos, que mais pareciam comícios, nos quais Dilma tratou de atacar "aqueles que são sempre do contra", a presidente anunciou medidas que tinham o objetivo de reduzir os preços da cesta básica e baratear as contas de luz. "Não descuido um só momento do controle da inflação", bradou a presidente, referindo-se às críticas provocadas pela escalada de preços. 

Há já algum tempo que Dilma, carregando seu saco de bondades - que inclui a doação de retroescavadeiras e motoniveladoras para municípios com até 100 mil habitantes -, saiu em périplo por regiões do País onde possíveis candidatos oposicionistas são fortes o bastante para representar dificuldades à sua reeleição. Somente neste ano, mais da metade de suas viagens foi para o Nordeste, onde o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), desponta como estrela ascendente e incômoda. 

Apesar de ser da coalizão de Dilma, Campos está construindo sua candidatura com base em críticas ao governo, dizendo que "é possível fazer mais". Além disso, embora o PT tenha avançado na região, seus candidatos foram derrotados em diversas capitais e em cidades importantes na eleição municipal de 2012. Então, tome promessas eleitoreiras: em meio a mais uma grande seca no Nordeste, Dilma anunciou um pacote de R$ 9 bilhões. Não importa que a maior parte desse dinheiro fosse "velha", isto é, que se tratasse de verbas já empenhadas e de benefícios já existentes. O que importa é o impacto do número vistoso, feito sob medida para a propaganda de João Santana. 

No segundo semestre, o foco de Dilma deverá ser São Paulo, Estado que é uma obsessão de Lula. O Planalto torce para que, até lá, as medidas cosméticas para estimular a economia tenham surtido algum efeito, ao menos o suficiente para que possa ser convertido em capital eleitoral, graças à prestidigitação marqueteira de um governo que tem tomado suas decisões exclusivamente de olho nas urnas.

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O QUE TRAMAM OS POLÍTICOS CONTRA A SOCIEDADE