7 de jul. de 2011


Tabela dos 5º Jogos Mundiais Militares 
    A Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB) divulgou a programação dos 5° Jogos Mundiais Militares. Entre as atividades, estão previstas competições de Atletismo, Maratona, Boxe, Basquete, Esgrima, Futebol, Hipismo, Judô, Natação, Orientação, Paraquedismo, Pentatlo Aeronáutico, Pentatlo Militar, Pentatlo Moderno, Taekwondo, Triatlo, Tiro, Vela, Voleibol e Vôlei de Praia (demonstração).
      Os 5º Jogos Mundiais Militares do Conselho Internacional do Esporte Militar, da sigla em francês para Conseil International du Sport Militaire (CISM) serão o maior evento esportivo-militar já realizado no Brasil. O evento acontecerá na cidade do Rio de Janeiro, de 16 a 24 de julho de 2011, e reunirá cerca de 8 mil participantes.
     Serão aproximadamente 6000 atletas e 2000 delegados vindos de mais de 100 países. Vinte modalidades esportivas serão disputadas. O Brasil deverá participar com 250 atletas e estará representado em todas as modalidades.
     A escolha pelo Brasil para sediar os 5º Jogos Mundiais Militares aconteceu em maio de 2007, em Burkina Faso, na África Ocidental, durante a reunião do CISM.

Diga aí, Cabral !
Texto: Ricardo Noblat – 27/06/2011 – 0802
Governador Sérgio Cabral: minha solidariedade. Fora a perda de um filho, nada dói mais do que ver um filho sofrer. Tenho um que perdeu a namorada em acidente de carro. E foi ele quem encontrou o corpo.
O senhor fez bem em licenciar-se do cargo para ficar ao lado do seu filho. Pezão, o vice, dá conta do recado. É eficiente. Está acostumado.
Só não escale Pezão para responder perguntas que apenas ao senhor cabe responder. Não são poucas. E estão na boca das pessoas que ainda se preocupam com as parcerias público-privadas entre políticos, seus amigos e benfeitores.
Sou do tempo em que os políticos escondiam amantes, tesoureiros de campanha e empresários do peito. Amantes ainda são mantidas à sombra – embora algumas delas, de um tempo para cá, tenham protagonizado barulhentos escândalos. Outras morrem sem abrir o bico. Tesoureiros? Esses se expõem ao sol sem o menor pudor. São reconhecidos em toda parte. E fingem que abdicaram de cometer antigos pecados. Pois sim! Acredite... Quanto a empresários do peito... Liberou geral.
Direto ao ponto: por que o senhor viajou a Porto Seguro, acompanhado de parentes, em jatinho cedido por Eike Batista, dono de muitos negócios que dependem do interesse ou da boa vontade do governo do Rio de Janeiro? Foi o senhor que pediu o jatinho emprestado? Foi Eike quem ofereceu? Se ele ofereceu como soube que o senhor precisava de um? Há vôos comerciais diários para Porto Seguro. Por que não embarcou em um deles pagando do próprio bolso a sua passagem e as de seus familiares?
O jato de Eike decolou com o senhor do aeroporto Santos Dumont às 17h da última sexta-feira dia 17. O vôo 3917 da TAM decolou antes – às 10h15. Nele, o senhor teria chegado ao seu destino às 14h16.
Não considera indecoroso viajar a custa de um empresário que em 2010 doou para sua campanha R$ 750 mil? Um empresário beneficiado por isenções concedidas por seu governo? Foi por isso que sua assessoria, no primeiro momento, negou que o senhor tivesse voado para Porto Seguro? Foi por isso que o senhor preferiu voltar em um jatinho alugado por seu governo?
Se a autoridade máxima de um Estado pede ou aceita favores de empresários não será compreensível que seus secretários também aceitem, igualmente os subsecretários, chefes de gabinetes, chefes de repartições – e assim por diante? Que diferença existe entre um agrado feito com dinheiro e outro com gasolina e conforto?
O que o levou a Porto Seguro foi a comemoração de mais um aniversário do empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta Construções, cujos contratos abocanhados para obras durante seu governo valem em torno de R$ 1 bilhão. Somente no ano passado a Delta ganhou 18 contratos – 13 deles sem licitação.
Em momento algum o senhor imaginou que não pegaria bem comparecer a um evento promovido por quem tanto lhe deve? Um homem público não deveria saber distinguir entre prestadores de serviços ao Estado e amigos pessoais? A mistura do público com o privado não acabaria por causar sérios danos à sua imagem?
Quem acreditará que Cabral, amigo de Cavendish, nada tem a ver com Cabral, governador do Rio e cliente de Cavendish?
E onde mesmo seria a festa de aniversário do empresário? No Jacumã Ocean Resort, de propriedade do piloto Marcelo Mattoso de Almeida – um ex-doleiro acusado de fraude cambial há 15 anos. Marcelo foi dono da empresa First Class, acusada de ter cometido crime ambiental na praia do Iguaçu, na Ilha Grande, em Angra dos Reis.
Sinto muito, governador, mas é com esse tipo de gente que o senhor anda? É a esse tipo de gente que o senhor não se constrange em ficar devendo favores?
Eike Batista disse que cedeu seu jatinho ao senhor com “satisfação” e “orgulho”. E que é livre para selecionar suas amizades. Lembrou-me a rainha francesa Maria Antonieta, no Palácio de Versalhes, mandando o povo comer brioches às vésperas da revolução que a guilhotinou.
Se quiser ser levado a sério, o homem público que deve seu mandato ao povo está proibido de desfrutar do mesmo grau de liberdade.
Reflita com calma a respeito, Cabral. E não deixe uma só dessas perguntas sem resposta.
Demorou, mas o Governo já apresenta alguma coisa boa!
By Gdown

3 de jul. de 2011

PANELAÇO MILITAR

Faz-se convocações pela net e por e-mails para essa "demonstração", a realizar-se no início de julho, na praça dos Três Poderes. Serão as esposas dos militares, a manifestar-se, em última instância, por melhores condições salariais.

      A que ponto chegaram os militares !  

     Acovardados, mandam suas esposas para a linha de frente. Emasculados, escondem-se atrás da "disciplina" - que já se foi. Ao permitirem que isso ocorra, revelam-se indignos das fardas que, orgulhosamente, outros já vestiram.

     E as mulheres...?

     Em sua quase totalidade, são esposas de praças, sargentos, cabos e soldados, cujos chefes não souberam defender seus direitos a salários condignos. É a hierarquia que também já se foi.
MARANHÃO - 1966
O Começo do Fim

A CONSTITUIÇÃO "CONFORME" O STF
Texto: Ives Gandra Martins, Folha de São Paulo - 20/06/2011

Escrevo este artigo com profundo desconforto, levando-se em consideração a admiração que tenho pelos ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro, alguns com sólida obra doutrinária e renome internacional. Sinto-me, todavia, na obrigação, como velho advogado, de manifestar meu desencanto com a sua crescente atuação como legisladores e constituintes, e não como julgadores.
À luz da denominada "interpretação conforme", estão conformando a Constituição Federal à sua imagem e semelhança, e não àquela que o povo desenhou por meio de seus representantes.
Participei, a convite dos constituintes, de audiências públicas e mantive permanentes contatos com muitos deles, inclusive com o relator, senador Bernardo Cabral, e com o presidente, deputado Ulysses Guimarães.
Lembro-me que a ideia inicial, alterada na undécima hora, era a de adoção do regime parlamentar. Por tal razão, apesar de o decreto-lei ser execrado pela Constituinte, a medida provisória, copiada do regime parlamentar italiano, foi adotada.
Por outro lado, a fim de não permitir que o Judiciário se transformasse em legislador positivo, foi determinado que, na ação de inconstitucionalidade por omissão (art. 103, parágrafo 2º), uma vez declarada a omissão do Congresso, o STF comunicasse ao Parlamento o descumprimento de sua função constitucional, sem, entretanto, fixar prazo para produzir a norma e sem sanção se não a produzisse.
Negou-se, assim, ao Poder Judiciário, a competência para legislar.
Nesse aspecto, para fortalecer mais o Legislativo, deu-lhe o constituinte o poder de sustar qualquer decisão do Judiciário ou do Executivo que ferisse sua competência.
No que diz respeito à família, capaz de gerar prole, discutiu-se se seria ou não necessário incluir o seu conceito no texto supremo -entidade constituída pela união de um homem e de uma mulher e seus descendentes (art. 226, parágrafos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º)-, e os próprios constituintes, nos debates, inclusive o relator, entenderam que era relevante fazê-lo, para evitar qualquer outra interpretação, como a de que o conceito pudesse abranger a união homossexual.
Aos pares de mesmo sexo não se excluiu nenhum direito, mas, decididamente, sua união não era - para os constituintes - uma família.
Aliás, idêntica questão foi colocada à Corte Constitucional da França, em 27/01/2011, que houve por bem declarar que cabe ao Legislativo, se desejar mudar a legislação, fazê-lo, mas nunca ao Judiciário legislar sobre uniões homossexuais, pois a relação entre um homem e uma mulher, capaz de gerar filhos, é diferente daquela entre dois homens ou duas mulheres, incapaz de gerar descendentes, que compõem a entidade familiar.
Este ativismo judicial, que fez com que a Suprema Corte substituísse o Poder Legislativo, eleito por 130 milhões de brasileiros - e não por um homem só -, é que entendo estar ferindo o equilíbrio dos Poderes e tornando o Judiciário o mais relevante dos três, com força para legislar, substituindo o único Poder que reflete a vontade da totalidade da nação, pois nele situação e oposição estão representadas.
Sei que a crítica que ora faço poderá, inclusive, indispor-me com os magistrados que a compõem. Mas, há momentos em que, para um velho professor de 76 anos, estar de bem com as suas convicções, defender a democracia e o Estado de Direito, em todos os seus aspectos, é mais importante do que ser politicamente correto.
Sinto-me como o personagem de Eça, em "A Ilustre Casa de Ramires", quando perdeu as graças do monarca: "Prefiro estar bem com Deus e a minha consciência, embora mal com o rei e com o reino".
Ives Gandra Martins, 76, advogado, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da ESG.
O canhalha amarelou

O ex-presidente Lula cancelou sua ida à Itália, prevista para o final deste mês, por temer manifestações políticas e populares de hostilidade devido à decisão contra a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti.
Ortopedia moderna - fantástica animação

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Aos 82 anos de idade, Frederico se casou com Ana, de 27, que, em consideração ao marido tão idoso, decide que devem dormir em quartos separados.
Terminada a festa do casamento, cada um vai para o seu quarto. Ana se prepara para deitar quando ouve batidas fortes na porta. As batidas insistem. Ao abrir a porta, ela se depara com Frederico, com seus 82 anos, pronto para a ação.
Tudo corre bem e após uma relação quente e vigorosa Frederico despede-se e vai para o seu quarto.
Passados alguns minutos, Ana ouve novas batidas na porta do quarto. É Frederico, novamente pronto para a ação. Ela se surpreende, mas deixa-o entrar. Terminada a relação, Frederico beija-a carinhoso e despede-se, indo para seu quarto.
Ana se prepara pra dormir novamente, quando escuta fortes batidas na porta. Espantada, Ana abre e se depara com... Frederico, mais do que pronto para a ação, com aspecto vigoroso e renovado.
 Ela diz:
- Estou impressionada que em sua idade possa repetir a relação com esta frequência. Já estive com homens com um terço de sua idade e eles se contentavam apenas com uma vez. Você, Frederico, é um grande amante!
Desconcertado, ele pergunta:
- Eu já estive aqui antes?!