7 de dez. de 2012

: ^ ))





EM NOME DA ROSE
Maria Lucia Victor Barbosa
05/12/2012

O julgamento do mensalão trouxe para surpresa de muitos algo surpreendente: pela primeira vez mandachuvas foram condenados. Mais impressionante estar entre eles José Dirceu, o “capitão do time” no primeiro mandado de Lula da Silva e que mesmo tendo perdido o cargo e depois o mandato de deputado federal, graças a Roberto Jefferson, continuou a dispor de enorme poder de mando dentro e fora do PT.

Esse acontecimento inédito se deveu ao relator, ministro Joaquim Barbosa, o que lhe granjeou admiração e respeito de parte da sociedade. Ele foi seguido pela maioria de seus pares, com exceção dos ministros Lewandowski e Toffoli que atuaram como advogados de defesa dos companheiros do PT. Não se pode também deixar de mencionar a atuação firme corajosa do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que se tornou alvo da sanha vingativa do PT.

Com relação ao ministro Joaquim Barbosa se pode imaginar a profunda dor que seu prestígio causou a Lula da Silva. Não só porque ele se sentiu traído, visto que havia nomeado o ministro e pensava que o STF era mais uma de suas capitanias hereditárias, mas, principalmente, porque o descomunal ego do ex-presidente deve ter sido tremendamente abalado diante de alguém que lhe fez sombra entre cidadão esclarecidos.

Como no conto infantil Lula deve ter perguntado ao espelho mágico: “Espelho meu, existe no momento homem mais querido do que eu”? E o espelho respondeu: “Sim, majestade, o ministro Joaquim Barbosa”.

Para ser como gosto, politicamente incorreta, traço um paralelo entre Lula da Silva e o ministro Joaquim Barbosa, completamente diferentes em termos de caráter, sendo sua única semelhança a origem humilde.

Lula da Silva fez questão de continuar iletrado e é um velhaco que tudo conseguiu apenas com muita sorte e lábia. Joaquim Barbosa estudou, trabalhou e se tornou o homem honrado e competente que conseguiu salvar o STF das garras da quadrilha enquistada no Executivo pelo PT. Com relação ao primeiro me envergonho de ser brasileira. O segundo me inspira justo orgulho pelo meu país.

É vergonhoso, por exemplo, observar que o governo foi de tal modo loteado e corrompido por Lula da Silva, via seu então primeiro-ministro, José Dirceu, que volta e meia explode mais um tremendo escândalo de dimensões nunca antes havidas nesse país. Como disse jocosamente José Simão, colunista da Folha de S. Paulo, “escândalo no PT é como caixa de lenços de papel: você puxa um e vem logo três”. “Você nunca consegue puxar um só”.

Assim, enquanto o julgamento vai terminando vem à tona o caso de Rosemary Nóvoa de Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, um cabide de emprego e um gabinete das sombras de onde Lula exercia comodamente seu terceiro mandato sem precisar ir à Brasília.

A bancária e sindicalista, Rose, também de muita sorte, trabalhou durante doze anos com o chefe da quadrilha do mensalão, José Dirceu. Neste período, como indica a Operação Porto Seguro da Polícia federal, ela fez um curso completo, com mestrado e doutorado na arte de obter vantagens e indicar trambiqueiros, falsificadores, achacadores, vendedores de facilidades, enfim, companheiros corruptos que passaram a ocupar altos cargos. Nada, porém, Rosemary conseguiria se não fosse sua intimidade com aquele a quem chamava carinhosamente de tio, de Luiz Inácio, de PR.

Em nome da Rose as portas se abriam, não tanto pela “madame”, mas por ordem do “tio” sempre solícito em atender aos pedidos de sua Marquesa de Garanhuns. Os jornais e revistas estão cheios de detalhes das tramoias, das fraudes, das negociatas da Marquesa e de seus protegidos e seria repetitivo enumerá-las. Ressalve-se, porem, a sordidez a que chegaram os labirintos escuros e tortuosos da administração publica.

Lula da Silva anda desaparecido, mas mandou dizer que o seu caso com Rose é assunto particular. Deve até se sentir orgulhoso e se comparar a presidentes que também tiveram amantes. Mas, ao que se sabe, outros presidentes não nomearam nem acobertaram corruptos para satisfazer os desejos de suas outras mulheres.

Se o caso fosse apenas particular Lula poderia ter presenteado Rose com joias caras, carros de luxo, apartamentos suntuosos. Afinal, o “pobre operário” deve estar podendo bancar tudo isso. Mas preferiu mandar a conta para o povo, pois quem paga a corrupção governamental somos nós.

Enquanto não acontece outro escândalo petista um fato importantíssimo não tem tido a relevância que merece. Refiro-me ao fracasso da expansão econômica. A previsão de um PIB, em 2012, que talvez não chegue a 1%, nos coloca de novo na rabeira dos Brics e configura o biênio perdido de Dilma Rousseff. O governo camufla a inflação, altera os dados, falsifica as informações. Inutilmente, pois a realidade acontece, independente da propaganda. E como é pesada a herança maldita de Lula da Silva e de sua sucessora, Dilma Rousseff !

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.


6 de dez. de 2012

Cresce número de homens que

não trabalham nem estudam, diz IPEA

O número de homens jovens que nem trabalham nem estudam está aumentando no país, enquanto ocorre o inverso entre mulheres da mesma idade. Os dados são do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).


De 2000 a 2010, o número de homens jovens que não trabalhavam nem estudavam aumentou em 1,107 milhão.

Já o número de mulheres na mesma situação caiu 398 mil, segundo Ana Amélia Camargo, técnica de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea.

Ela levou em consideração a definição de população jovem entre 15 e 29 anos, de acordo com a Secretaria Nacional da Juventude.

"Mudou o perfil dos "nem-nem"(*) [como é chamado o grupo]. Isso tem a ver com a maior participação da mulher no mercado de trabalho e com a mudança de papéis."

Em 2000, as solteiras eram 22,6% do total de jovens e hoje são 30,5%, enquanto as casadas caíram de 71,3% para 69,9%. Já os homens solteiros eram 80,9% em 2000 e 75,9% em 2010. Os casados subiram de 13,4% para 16% no mesmo período.

Segundo Ana, as mulheres ainda são maioria entre os jovens "nem-nem", porém menos que no passado.

Em 2000, 6,4 milhões de jovens mulheres estavam nessa categoria, e hoje são 6 milhões. Já os homens jovens "nem-nem" passaram de 1,8 milhão para 2,9 milhões. "A maioria ainda é formada por mulheres que casaram e já tiveram filhos", afirmou.

Levando em conta dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2001 a 2011, no universo dos jovens que não trabalham nem estudam, as mulheres apresentavam escolaridade média de 8,03 anos em 2011, ante 6,01 anos em 2000, enquanto os homens registravam 6,95 anos de estudo em 2011 e 5,33 em 2000.

Os homens jovens que estudam e trabalham registravam escolaridade de 8,76 anos (2000) e 9,87 (2011) e as mulheres de 9,81 e 10,94.

AUMENTA O NÚMERO DE VAGABUNDOS

O estudo apontou ainda que a maioria dos jovens que não estudam e não trabalham é apoiada pela família e mora em domicílios de baixa renda, nos quais o chefe da família tem idade média de 40 anos e baixa escolaridade.

No caso dos homens, a maioria dos "nem-nem" é formada por filhos. No das mulheres, cônjuges.  


(*) Um dos muitos grupos "nem nem", este é o de quem "nem estuda nem trabalha". Existem também o grupo dos "nem homem nem mulher", o dos "nem isso nem aquilo", o do "não sei, nem vi nem ouvi" e, o mais recente, o "nem-nem de Rosemary" . Sabe-se que a origem de todos esses grupos é a mesma, pois nunca antes, "nem neste país nem em qualquer outro"...


Míssil chinês contra porta-aviões





U.S. now 'totally unified' in opposition of

U.N. Internet governance

Summary: The U.S. House of Representatives has unanimously approved a resolution to oppose U.N. intent to govern and regulate the Internet at its WCIT-12 conference in Dubai, currently underway.
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U.S. Capitol
In a historical moment of unanimous agreement -- an eye-opening 397-0 vote -- the U.S. House of Representatives voted today to approve a resolution pushing the U.S. government to fight the United Nations in its bid to control and change the Internet at the WCIT-12 summit, currently under way in Dubai. 

The unanimous vote is meant to send a signal -- as a show of strength -- to other countries meeting at the telecommunications summit that both the White House and its lawmakers oppose any role the U.N. might take in Internet governance or regulation.

The WCIT-12 summit is where the U.N.'s little-known ITU is facilitating updates and changes to global telecommunications regulations that would place the Internet under the control of nation states.

This week, ITU member states are at the Dubai summit arguing over proposals from countries, most notably oppressive regimes such as Russia and China, that would impose levies on Internet traffic and adopt standards that would make it easy to track Internet users' activities.

It would give governments more effective control over citizens' access and use, as well as establish standards for telephone-style fee collection for Internet use.

According to The Hill, Rep. Marsha Blackburn (R-TN) said:

We need to send a strong message to the world that the Internet has thrived under a decentralized, bottom-up, multi-stakeholder governance model.

The ITU denies that the U.N. is making a play for control of the Internet, or the International Telecommunicaitons Union (ITU) grabbing a larger role in Internet governance.

In a recent email exchange ITU's Senior Communications Officer Toby Johnson told ZDNet:

ITU's Secretary General has repeatedly said that this is not the case. In fact there are no proposals to the conference to this effect.

ITU's mandate with regards to the Internet is very clearly laid down in various Resolutions that cannot be overridden by anything that happens in Dubai. So this is just a myth. 

However, Johnson did not respond to ZDNet's request for evidence to support this claim.

Prior to the summit's Monday opening ceremonies, the EU's upper house, the European Parliament, voted to oppose the U.N.'s plans to regulate the Internet.

The 27 EU member states also voted unanimously, joining the U.S. to fight the ITU's WCIT-12 plans as a unified bloc. The E.U. is backed in its stance by Canada, Australia, New Zealand, Mexico, and other countries who are also members of the ITU.

"The EU believes that there is no justification for such proposals," said the European Commission, on Friday. The opinion given by Europe's lower house was the view of all 27 member states, it said.

According to the Reuters news agency, EU Digital Agenda Commissioner Neelie Kroes, who is in charge of Europe's Internet policy, said the ITU proposals "risk damaging the Internet's evolution as a critical piece of global commercial infrastructure and a network for the free flow of information and data."

"The European Union's firm view is that the Internet works," she said earlier this week. "If it ain't broke, don't fix it."


...it is unfortunate and disappointing to see that the European Parliament appears to base its Resolution on misleading and erroneous conjecture put forth by certain companies who are defending their commercial interests, in particular when those companies are not even European companies.

Opposition to ITU's WCIT-12 summit, fueled by details on the proposed changes leaking onto the Internet, are mounting.

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ITU member states continue to argue over proposals from a range of countries, most notably oppressive regimes -- including as Russia and China -- which could impose levies on Internet traffic and adopt standards, making it easier to track Internet users' activities.

The proposals would give governments more effective control over citizens' access and use, as well as establish standards for telephone-style fee collection for Internet use.

Changes under consideration at WCIT-12 would pit citizens' rights to communicate against rules that will allow the member states to cut off and potentially intercept communications under vague wordings for cases that, "appear dangerous to the security of the State [...] or to public order or decency."

Proposed changes at WCIT-12 would also legitimize the pay-per-model of the Internet and would in all likelihood threaten 'net neutrality'.

The ITU has carried out years of studies and engaged in persistent maneuvering to figure out how to charge for, and measure, Internet traffic -- but has never come up with a firm, mutually-agreed proposal on how to do it.

Many will be surprised to see the United States unified in such a way -- for anything.

One thing shouldn't be overlooked. Standing against the ITU's endless wrangling over Internet controls sends a message toward governments that are excited at the prospects of getting tighter control of the internet by way of their telecoms (and the attractive lure of billions in increased revenue):

Again, from The Hill, Rep. Greg Walden (R-OR) told the House:

The 193 member countries of the United Nations are gathered to consider whether to apply to the Internet a regulatory regime that the International Telecommunications Union created in the 1980s for old-fashioned telephone service.

He said member states will also consider whether to, "swallow the Internet's non-governmental organizational structure whole and make it part of the United Nations."

"Neither of these are acceptable outcomes and must be strongly opposed by our delegation," he added.

We have reached out to ITU for comment and response to the U.S. resolution and will update this article accordingly.

5 de dez. de 2012

Lançamento de DVD




JÁ PUBLICADO O LIVRO

Marco Antonio Villa é homem disciplinado: único do grupo de convidados do site de VEJA que participou de todos os 40 debates sobre o julgamento do mensalão, chegou invariavelmente na hora combinada ─ depois de ter acompanhado a sessão do Supremo Tribunal Federal e refletido sobre os temas a discutir. O professor da Universidade Federal de São Carlos também não é de perder tempo com palavrórios e fatos irrelevantes: sabe separar o essencial do acessório e, com clareza e concisão, conta o caso como o caso foi.

A soma dessas virtudes desvenda o mistério aparente: como é que Villa conseguiu escrever entre um debate e outro, sem interromper a colaboração regular com os principais jornais do país nem suspender suas múltiplas atividades, um livro indispensável sobre um julgamento que nem terminou? É uma proeza de bom tamanho. Mas não foi a única consumada com a publicação de Mensalão ─ O julgamento do maior caso de corrupção da história política brasileira (Leya, 380 páginas, 31,90 reais).

Quem acompanhou os debates no estúdio da Editora Abril descobriu que Villa fala como se estivesse escrevendo. E escreve como se estivesse conversando, atesta o livro. O autor se dispensa de minuetos retóricos para criticar a impontualidade, as tradições empoeiradas ou a linguagem pedante e verborrágica cultivadas pelos ministros, desmontar a argumentação indigente dos advogados de defesa, demolir o palavrório dos cúmplices de toga, exasperar-se com o cinismo dos comandantes da quadrilha e celebrar o triunfo da decência.

O olhar honesto do historiador é especialmente impiedoso com personagens como José Dirceu, que seria o presidente da República se não houvesse um mensalão em seu caminho, ou Ricardo Lewandowski, um advogado de defesa disfarçado de juiz. Mas não poupa sequer os que contribuíram para tornar o Brasil menos cafajeste. O decano Celso de Mello, por exemplo, não escapa de observações irônicas sobre a mania de recuar alguns séculos para justificar a decisão que vai anunciar na primavera de 2012. Em contrapartida, é homenageado com a reprodução parcial, na página de abertura, do voto em que fez um demolidor resumo da ópera:

“Esse quadro de anomalia revela as gravíssimas consequências que derivam dessa aliança profana, desse gesto infiel e indigno de agentes corruptores, públicos e privados, e de parlamentares corrutos, em comportamentos criminosos, devidamente comprovados, que só fazem desqualificar e desautorizar, perante as leis criminais do país, a atuação desses marginais do poder”.

Num Brasil afrontado pela institucionalização da mentira em dimensões orwellianas, envilecido pela supremacia das versões malandras, ultrajado pelos sucessivos assassinatos da verdade factual, Villa vê as coisas como as coisas são. Sempre viu. Desde 2005, quando o Brasil foi confrontado com o escândalo inverossímil, ele vem defendendo com coragem e brilho teses que o STF acaba de ratificar.

Agora com o endosso da ampla maioria dos ministros, o livro conclui a implosão de monumentos ao embuste erguidos nos últimos sete e escancara o que os delinquentes cinco estrelas e seus comparsas tentaram inutilmente esconder: o mensalão não só existiu como foi muito mais que um caso de caixa dois. “Este livro conta a história de uma tentativa ─ fracassada ─ de tomada do Estado”, resume Villa já no início da tomografia do esquema criminoso.

Nas páginas seguintes, o brilhante historiador descreve a conspiração armada pelo alto comando do lulopetismo para aparelhar as instituições, capturar os três Poderes, algemar a oposição pusilânime e submeter o país ao domínio de uma seita incapaz de aceitar o convívio dos contrários. “O único projeto da aristocracia petista ─ conservadora, oportunista e reacionária – é perpetuar-se no poder”, constata o último capítulo. “Para isso, precisa contar com uma sociedade civil amorfa, invertebrada”.

Segundo Villa, a trama mensaleira seria bem sucedida se não tivesse tropeçado na independência do Judiciário e na liberdade de imprensa, “que acabaram se tornando, mesmo sem querer, os maiores obstáculos à ditadura de novo tipo que almejam criar”. 

O perigo não passou, adverte. “As decisões do Supremo permitem imaginar uma república onde os valores predominantes não sejam o da malandragem e o da corrupção”, anima-se. “Mas para que isso aconteça é preciso refundar a República”.

Depois de verem Villa em ação, muitos espectadores dos debates deduziram que o pai de todos os escândalos havia encontrado seu historiador. O livro atesta que estavam certos.

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BRASIL 247: O SEU JORNAL DIGITAL 24 HORAS POR DIA 7 DIAS POR SEMANA - 3 dez 2012


GAROTINHO: Fonte DA PF CONFIRMA OS € 25 MI


Deputado federal põe lenha na fogueira e diz ao 247 que Rose entrou com 25 milhões de euros na cidade do Porto, em Portugal. Ele sustenta que existem diálogos entre a ex-chefe de gabinete da Presidência da República e o ex-presidente Lula em poder da Polícia Federal, apesar de a PF negar. Garotinho promete protocolar no Itamaraty pedido de informações sobre a viagem de Lula a Portugal.

Juliane Sacerdote _Brasília247 – O rumor de que a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha entrou com 25 milhões de euros em Portugal já vinha circulado pela internet há alguns dias. Mas o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) foi o primeiro a publicar a informação em seu blog neste domingo 2 (Entenda o caso).

Segundo ele, uma fonte pessoal lhe contou toda a história. Sem citar nomes, o parlamentar relatou ao 247 que foi um policial federal que detalhou o episódio a ele, e que outros agentes da PF escreveram o e-mail que vinha circulando. O deputado diz ainda que existe sim quebra de sigilo telefônico envolvendo os investigados da Operação Porto Seguro da Polícia Federal.

De acordo com Garotinho, "existem muitos detalhes para a história não ser verdadeira" e é "pouco provável" que o episódio não tenha ocorrido, já que em nenhuma investigação da Polícia Federal existe quebra de sigilo em e-mails sem interceptação das ligações telefônicas. "Divulguei os fatos porque a fonte é boa. No início desconfiei, sabe como são as notícias de internet. Mas se tem pessoas da comunidade policial dizendo, aí a informação passa a ter sentido, credibilidade" disse o parlamentar à reportagem.

Mesmo assim, de acordo com o deputado federal, ele vai protocolar um Requerimento de Informações nesta terça-feira (4) no Ministério de Relações Exteriores para saber detalhes da viagem a Portugal e confirmar a denúncia feita pelo agente da PF. "Vou pedir explicações junto ao Itamaraty, com base na Lei da Transparência, para saber datas, pessoas que viajaram na comitiva e detalhes sobre a entrada dessa mala diplomática na cidade do Porto" detalhou.

Explicações

Para Anthony Garotinho, a denúncia obriga Rosemary Noronha a vir a público explicar o episódio. "Que pessoa inocente tem os telefones interceptados? É preciso que ela venha a público explicar o que aconteceu em Portugal", enfatizou o deputado. Questionado sobre a necessidade do ex presidente Lula também se explicar sobre o episódio, o parlamentar foi evasivo e disse "não saber" se isso vai ocorrer.

Garotinho contou ainda ao 247 que a quebra do sigilo de e-mails dos envolvidos na Porto Seguro foi entregue primeiro ao Ministério Público Federal e à Justiça para que os mandados de busca e apreensão fossem autorizados. Mas sugeriu que as interceptações telefônicas envolvendo ligações de Rosemay Noronha e o ex-presidente Lula ainda estão em poder da Polícia Federal.

Leia o requerimento:

3 de dez. de 2012

Duas galinhas

- Se você tivesse dois apartamentos de luxo, doaria um para o partido?

- Sim - respondeu o militante.

- E se você tivesse dois carros de luxo, doaria um para o partido?

- Sim - novamente respondeu o valoroso militante.

- E se tivesse um milhão na conta bancária, doaria 500 mil para o partido?

- É claro que doaria - disse o orgulhoso companheiro.

- E se você tivesse duas galinhas, doaria uma para o partido?

- Aí não - respondeu o camarada.

- Mas porque você doaria um apartamento de luxo se tivesse dois, um carro de luxo se tivesse dois e 500 mil , se tivesse um milhão, mas não doaria uma galinha se tivesse duas?

- Porque as galinhas eu tenho.



Vitor Vieira01 DE DEZEMBRO DE 2012

De onde menos se espera, é daí mesmo que nada virá


De 1º de janeiro a 26 de novembro, o governo Dilma investiu só 18% do que está previsto no Orçamento deste ano. A cifra é pequena, R$ 16 bilhões, o que corresponde a 0,4% do PIB. O investimento total previsto no Orçamento de 2012 é R$ 90 bilhões, cerca de 2,25% do PIB. 

Para efeito de comparação, o governo gasta 12% do PIB com o pagamento de aposentados e pensionistas públicos e privados. Ou seja, mesmo se conseguisse investir tudo, ainda seria pouco. 

O governo Dilma tem o mérito de ter aumentado a participação dos investimentos no Orçamento. Chegou a R$ 90 bilhões. Isso aconteceu porque ela conteve gastos de custeio, adiou reajustes de servidores. Mas o governo não consegue gerenciar os investimentos e executá-los. 

O ex-presidente do Banco Central, Affonso Celso Pastore, avalia que a política econômica continua estimulando o consumo, sem conseguir destravar os investimentos do setor privado. Os problemas da indústria continuam e, para piorar, as ações de vários setores caíram como resultado das políticas do governo. Ao perder valor de mercado, as empresas ficam com menor margem para fazer dívidas e, consequentemente, investir. 

"Há um conjunto grande de incertezas. O mercado de capitais está sendo mal tratado. A Petrobras foi capitalizada, mas fica impedida de reajustar o preço da gasolina. Criou-se uma briga com os bancos e isso jogou as ações para baixo. A mesma coisa aconteceu no setor de energia. 

Estamos aumentando os riscos aqui dentro. Ao fazer isso, não dá para esperar milagres, o investimento sofre", diz ele. Pastore vê com cautela os últimos três meses do ano. 

Acha que haverá desaceleração.
veja.abril.com.br
   

Conjuntura - 30 11 2012

Delfim considera 'tragédia' PIB do terceiro trimestre

O fraco desempenho da economia, que apontou crescimento de 0,6%, surpreendeu o economista e ex-ministro da Fazenda

Delfim diz que, em nenhum momento, desejou se referir às empregadas de forma pejorativa
O economista e ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto afirmou nesta sexta-feira que o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre "é uma tragédia". Delfim comentou ainda que o crescimento atual "trará suas consequências" para o resultado total de 2012, pois "é uma questão de aritmética". Conforme dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do país cresceu 0,6% no terceiro trimestre na comparação com o segundo trimestre, bem abaixo das expectativas do mercado.

Questionado se o governo Dilma Rousseff correria o risco de entregar uma média de crescimento inferior à registrada durante o governo FHC (de 2,7%), Delfim respondeu: "O passado está feito, o futuro depende do que vamos fazer agora", disse ao deixar evento sobre'Reformas Inadiáveis', promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo.

O fraco desempenho do PIB surpreendeu outros analistas. A economista-chefe da Rosenberg Associados, Thaís Zara, disse que agora "é rodar planilha para tentar entender o que aconteceu". A expectativa da economista da Rosenberg era de crescimento de 1% para o período. "Minha expectativa de 1,3% para o ano, que já era baixa, pode agora nem se concretizar", afirmou. "Estou refazendo as contas."

Para a consultoria Brown Brothers Harriman (BBH), em relatório enviado a clientes, o resultado aumenta as expectativas de que o dólar vai continuar tentando avançar acima de 2,10 reais e pode alimentar as pressões para um novo corte na taxa Selic. "No Brasil, a fraca leitura do PIB divulgada hoje vai somente agravar as incertezas em relação às políticas macroeconômicas."

(Com Estadão Conteúdo)
IEDI avalia que PIB de 0,6% no trimestre mostra
economia brasileira sem força de recuperação
A análise qualitativa do Iedi destaca o "baixo dinamismo econômico" no período analisado, e ressalta que o que mais contribuiu para o PIB foi a queda acentuada das importações de bens e serviços, quando se esperava mais do consumo doméstico e dos investimentos.
Brasília - O aumento de 0,6% da atividade econômica no Brasil, de julho a setembro, comparado ao trimestre anterior frustrou expectativas.
O diagnóstico foi divulgado em nota do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) tão logo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos pelo país no trimestre passado.
A análise qualitativa do Iedi destaca o "baixo dinamismo econômico" no período analisado, e ressalta que o que mais contribuiu para o PIB foi a queda acentuada das importações de bens e serviços, quando se esperava mais do consumo doméstico e dos investimentos.
De acordo com o Iedi, a fraca recuperação da economia brasileira é determinada, principalmente, pelo comportamento do investimento, que teve grande declínio na indústria, em meses passados, e melhor desempenho de julho a setembro, quando cresceu 1,1%, ante -1,8% no trimestre anterior. O declínio anterior contagiou, porém, outros setores da economia, e apesar da melhora recente ainda "é cedo para que isso tenha reflexo nas decisões de investir dos empresários".
Quem sustentou o crescimento do PIB em grande parte foi o setor agropecuário, que avançou 2,5% no trimestre passado, comparado ao segundo trimestre do ano, e aumentou 3,6% em relação ao mesmo período de 2011. Resultado movido especialmente pelo bom desempenho das colheitas de café e milho, que cresceram 14,5% e 27,1%, respectivamente, segundo a presidente da Confederação da Agricultura e da Pecuária Brasileira (CNA), senadora Kátia Abreu (PDS-TO).
Ela lembrou, contudo, que o desempenho da agropecuária no terceiro trimestre foi menor que os 4,6% de crescimento no trimestre anterior, em virtude da entressafra agrícola. Período em que as atenções do produtor rural estavam voltadas, segundo ela, para o planejamento da safra 2012/2013, que está sendo plantada.
Pela ótica do economista Fábio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o "fraco resultado" divulgado sexta-feira pelo IBGE não garante crescimento expressivo do PIB em 2013. Acredita, porém, que a atividade econômica marcha para uma expansão de 1,5% este ano, empurrada pela agropecuária, pelo consumo das famílias e pela atividade comercial, que cresceu 0,4% no trimestre passado, comparado ao trimestre anterior, e 1,2% em relação a igual período de 2011.

O Lula da Rosemary já estava no Lula que caçava viuvinhas
no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo;
lá já se revelava uma natureza

DOMINGO, 2 DE DEZEMBRO DE 2012

Já escrevi aqui um post sobre os aspectos mesquinhos, “petequeiros”, jocosos e até grotescos que envolvem as relações de Rosemary Nóvoa Noronha, um cacho amoroso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a coisa pública. Eles acabam desviando a nossa atenção do essencial. À sua maneira, as tentações ancilares do ex-mandatário retiram a óbvia gravidade de mais um escândalo. Atrevo-me a dizer que a lambança que ora vem à luz constitui, mais do que o próprio mensalão, um emblema do jeito petista de fazer política — ainda que possa não ter o mesmo alcance. Por quê? Porque, desta feita, além de todos os escrachos, encurta-se o caminho que separa o que deveria ser a alta política das urgências ou incontinências do baixo ventre.
Lula levou para o ambiente palaciano o que era, segundo ele próprio confessou em uma antológica entrevista, a sua rotina no mundo sindical. Falando à revista Playboy em 1979, este gigante moral confessou como atuava quando trabalhava na área de seguridade social do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. Ficava de olho nas viúvas. Mal um companheiro batia as botas, ele se apresentava para o trabalho de consolação.

Foi com essa disposição, ele próprio contou, que conheceu sua atual mulher, Marisa Letícia. Um taxista lhe contara que o filho havia sido assassinado e que sua nora havia prometido jamais se casar. E Lula, este ser, como direi?, verdadeiramente aristotélico, orientado teleologicamente para o bem, pensou com aquela dignidade que lhe é imanente: “Qualquer dia ainda vou papar a nora desse velho”. Eu não estou fazendo caricatura, não! A fala é dele mesmo! A “nora” era Marisa. Ela deu certo. Miriam Cordeiro nem tanto. Deixemos que ele mesmo fale, com o seu estilo inconfundível:

“Nessa época, a Marisa apareceu no sindicato. Ela foi procurar um atestado de dependência econômica para internar o irmão. Eu tinha dito ao Luisinho, que trabalhava comigo no sindicato, que me avisasse sempre que aparecesse uma viúva bonitinha. Quando a Marisa apareceu, ele foi me chamar”.

O que diz mesmo Aristóteles no Capítulo I do Livro I de “Política”? Isto: “A natureza de uma coisa é o seu estágio final, porquanto o que cada coisa é quando o seu crescimento se completa nós chamamos de natureza de cada coisa, quer falemos de um homem, de um cavalo ou de uma família”.Como se nota, na consideração do filósofo, o Apedeuta se encaixa também na espécie. O Lula da Rosemary já estava no Lula das viúvas dos companheiros metalúrgicos. O Lula do Palácio já estava no Lula do sindicato como a Capitu da praia da Glória já estava dentro da de Matacavalos… Aristóteles, Machado de Assis… Eu faço um esforço danado para fazer Lula parecer mais interessante do que é…

As folias de alcova são uma espécie de ilustração e de emblema dos que se esbaldam no poder. Suetônio (mais um esforço!), com os “Os Doze Césares”, nos legou certamente uma leitura distorcida dos interiores do Império Romano, com os imperadores meio afrescalhados dos filmes de Hollywood. Mas ilustrou como ninguém a corrupção de caráter a que pode conduzir o poder. Sempre que Lula faz tábula rasa do passado e se coloca como o ser inaugural da civilização, penso, por exemplo, em Calígula, que mandou tirar do Capítólio e destruir as estátuas de homens ilustres que Otávio Augusto mandara lá instalar. Tentou banir de Roma os poemas de Homero (!!!), afirmando que o próprio Platão quisera expulsar os poetas da República. Mandou cassar das bibliotecas as obras de Virgílio e Tito Lívio; ao primeiro faltariam engenho e saber; o segundo seria loquaz demais e inexato. As almas tiranas não se contentam em comprometer o futuro. Também querem reescrever o passado.

Nosso Calígula não papou só viuvinhas. Como escrevi em 2009, olhou um dia para Brizola e Arraes e pensou: “Ainda vou papar a base política deles”. No governo, olhou para FHC e pensou: “Ainda vou papar o Plano Real dele”. Lula é assim: vai papando o que encontra pela frente: as viúvas, as biografias alheias, a história… Na entrevista à Playboy, ele também aborda folguedos sexuais com animais — mas não me alongo a respeito

Antes que continue, respondo a alguns tontos que resolveram invadir o blog para, claro!, atacar… FHC! Então este também não tivera um caso amoroso fora do casamento? Não acabou assumindo um filho, que depois se comprovou não ser seu? Tudo verdade! Só que há uma diferença essencial: o ex-presidente tucano não alojou uma amante, que depois passou a atuar em benefício de uma quadrilha, num cargo público. Ora, a imprensa brasileira jamais se ocupara antes das namoradas de Lula. O nosso jornalismo é muito diferente do americano ou do inglês. Se os jornalistas contassem 10% do que sabem das festinhas de Brasília, a República cairia algumas vezes por ano. Mas se calam. Há um pacto de silêncio que, às vezes, milita contra a verdade e contra o interesse público. Jornais à moda dos tabloides ingleses fariam a farra por aqui. E não precisariam cometer nenhum dos crimes do News of the World. Tendo a achar que fariam um bem aos brasileiros.

Na imprensa americana, casos amorosos de autoridades são notícia, esteja ou não o interesse público envolvido. Entende-se que aqueles que se apresentam para representar a sociedade — presidentes, congressistas, juízes — têm de comungar de alguns de seus valores médios. Talvez fosse o caso de lembrar Aristóteles outra vez: a “cidade tem precedência sobre cada um de nós individualmente”. Na sua vertente maligna, o princípio justifica ditaduras; na sua vertente benigna, faz as grandes democracias. Se o sujeito quer ter o poder da representação, obriga-se a acatar certas noções de decoro — e, nesse caso, amantes nunca são uma questão privada; são questões sempre públicas. Desconfio daqueles que acusam o “excesso de moralismo” do povo americano nessas questões. Acho que se trata apenas de uma República que leva a sério seus fundamentos. Por aqui, um ministro do Supremo tem o topete de defender na corte que criminosos do colarinho branco não cumpram pena em regime fechado.

Em Banânia, mais lassos, mas relaxados, mais tolerantes, fazemos esta distinção: se a(o) amante nada tem a ver com a administração pública, então não há notícia. Notem que o caso Rosemary circulou por alguns bons dias sem que se desse o devido nome às coisas — ou às relações. O que os petistas queriam desta vez? Calígula resolve misturar os seus folguedos com as questões da República — sua amante está no centro de um escândalo —, e o país deve fazer de conta que se trata de “questão pessoal”? Tenham paciência. O Babalorixá de Banânina já chamou de “questão privada” os milhões que a Telemar (hoje Oi) investiu na empresa de um seu filho — a gigante da telefonia tem entre seus sócios o BNDES e foi beneficiada por decisão pessoal do então presidente. Tudo questão privada!!!

Chega, né, Fanfarrão Minésio? A coisa já foi além da conta! Perguntem, por exemplo, se a televisão americana noticiou ou não o caso entre Bill Clinton e aquela estagiária. Ora… E ele estava no exercício da Presidência. Não tentem me provar que somos mais sábios por aqui. Acho que não! Tanto não somos que mal um escândalo chega a termo na Justiça, outro já surge.

Caso grave

A coisa é grave, sim, por qualquer ângulo que se queira. Rosemary até podia não reivindicar para si somas fabulosas — uma Pajero em que ela circula pertence ao esquema criminoso —, mas aqueles em favor dos quais atuava mexiam com interesses bilionários. Tanto ela como Paulo Vieira, apontado como o chefe da quadrilha, estavam em seus respectivos postos por vontade de Lula — aquele que nunca sabe de nada. Nunca antes nestepaiz tantas pessoas traíram tanto um só homem, não é mesmo? Não dá! 
A VEJA desta semana traz uma foto da decoração que Rosemary escolheu para o escritório da Presidência em São Paulo. Há um painel gigantesco de Lula brincando com uma bola. As almofadas dos sofás trazem impressas a imagem de… Lula! É a perfeita ilustração da captura do bem público por interesses privados.