28 de mar. de 2013

Comunismo e cara-de-pau 

26 Mar 2013 
Alexandre Garcia


Passou praticamente despercebido do noticiário da semana passada a decisão da direção da Câmara Federal de revogar uma resolução dela própria, de 1948, em que cassou o mandato de 14 deputados do Partido Comunista.

A cassação fora baseada em sentença do Tribunal Superior Eleitoral, confirmada pelo Supremo, porque baseada na Constituição. Conhecida como constituição liberal, ela vedava, no entanto o Partido Comunista, porque ele não aceitava a pluralidade de partidos, nem a liberdade, nem a democracia nos países em que estava no poder.

Recuperaram os mandatos, entre outros, o escritor Jorge Amado, o mentor da guerrilha do Araguaia, João Amazonas, e o autor do “Manual da Guerrilha Urbana”, Carlos Marighella – todos agora mortos.

O Senado, por sua vez, devolveu o mandato a Luís Carlos Prestes que, patrocinado por Moscou, tentou tomar o governo em 1935, num levante que matou 32 militares, a maioria enquanto dormia no quartel da Praia Vermelha.

A líder do Partido Comunista do Brasil, a gaúcha Manuela d’Ávila, num discurso patético, disse que demorou o reconhecimento da injustiça feita contra quem lutou pela democracia e pelos direitos humanos. Ela deve julgar que todos sofrem de alienação mental.

Quem mais oprimiu a democracia e os direitos humanos no planeta, no século 20 foi o Partido Comunista. Onde tomou o poder, a partir de 1917, suprimiu todos os direitos e impôs ditaduras cruéis, torturadoras, sanguinárias, de que hoje ainda temos resquícios, em Cuba e na Coreia do Norte. Foi o Partido Comunista que baixou uma cortina de ferro sobre parte da Alemanha, sobre a Polônia, a Hungria, a Tchecoslováquia e tantas outras infelizes nações da Europa e Ásia.

Foi a maior praga do século 20, afetando a vida de milhões de habitantes de países que ficaram sob seu jugo, e de outros milhões em que os comunistas tentaram tomar o poder pela força das armas, como no Brasil, por duas vezes, no Uruguai, na Argentina, no Chile, para citar alguns sul-americanos.

O terror comunista matou mais que o nazismo de Hitler – com quem, aliás, Stálin fez acordo para massacrar a Polônia. Calcula-se que os assassinatos genocidas praticados por ditadores comunistas na Europa e Ásia chegam a 100 milhões. O holocausto de Hitler matou 6 milhões de judeus, segundo se calcula.

Escapamos da ditadura comunista graças à incompetência monumental de Prestes e seus companheiros, na tentativa de golpe em 1935. Moscou, que pagava tudo e mantinha observadores em torno de Prestes, como Olga Benário, ficava atônita com os erros dos comunistas brasileiros, como pesquisou em arquivos soviéticos William Waack para o livro “Camaradas”.

Mesmo assim, quando Prestes foi a Moscou no início de 1964, obteve de novo a promessa de auxílio político e militar. Em troca, garantia que “uma vez a cavaleiro do aparelho de Estado, converter rapidamente, a exemplo da Cuba de Fidel, a revolução nacional-democrática em socialista”. Isso é História, que relembro agora porque muita gente, com a maior cara-de-pau vem nos falar de democracia e de direitos humanos dos comunistas.


THE WASHINGTON POST MARCH

Em 1889, os proprietários do jornal The Washington Post solicitaram que o líder da banda militar americana, John Philip Sousa, cujo pai era português, compusesse uma marcha para uma cerimônia de premiação conquistada pelo jornal. Sousa compôs a marcha, que foi apresentada na cerimônia em 15 de junho de 1889 e acabou se tornando muito popular dentro e fora dos Estados Unidos. Há no edifício do Post uma homenagem ao compositor.

CLIQUE NA IMAGEM PARA ASSISTIR


27 de mar. de 2013

Videversus


TERÇA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2013
Reinaldo Azevedo


Lula, o homem público mais financiado pelo capital da história, defende que financiamento privado de campanha seja crime inafiançável.


Ai, ai… Lula nunca teve limites e sempre se beneficiou disso. E, é evidente, muita gente permitiu que não tivesse. Então ele segue adiante. 

O homem participou, ao lado de Felipe González, ex-primeiro ministro da Espanha, do Fórum “Novos Desafios da Sociedade”, promovido pelo jornal “Valor Econômico”. Antes que fale sobre ele propriamente, um comentário sobre o espírito do tempo. 

Acho o máximo os nomes desses fóruns. Sempre tem um “novo alguma coisa”. Imaginem como seria constrangedor para a nossa inteligência fazer fóruns sobre os “velhos desafios” que não superamos. Vamos ver: “O Velho Desafio da Educação de Qualidade”; “O Velho Desafio da Eficiência dos Portos”; “O Velho Desafio de uma Tributação não Extorsiva”… E vai por aí. 

Debater o presente é chato. Erra-se com mais grandeza e com mais generosidade sobre o futuro. Ninguém cobra nada. Nunca ninguém perdeu dinheiro no Brasil sendo um mau profeta. Nem dinheiro nem poder, né, Guido? Eita! Vontade de ficar falando sobre esse assunto divertido em vez de ocupar meu tempo com Lula, mas é necessário porque apontar a sua mais recente hipocrisia é um dever cívico. 

Na presença do espanhol, vejam vocês!, Lula reconheceu que houve avanços no governo FHC… Ah, bom! Espero que tucanos não saiam alardeando isso por aí como um diploma de aprovação: “Vejam o que ele disse!” Quando começar o processo de demonização da oposição e do passado, na campanha eleitoral, aí quem sabe se possam resgatar as raras vezes em o próprio Lula e Dilma disseram a verdade sobre a história — ainda que verdade tímida. 

“Avanços” é uma palavra-gaveta. Cabe qualquer coisa aí. Qual avanço? Que proposta tinha o PT à época para dar um jeito na inflação, por exemplo, e o que o partido fez durante o lançamento do Real? Lula só estava evitando parecer bronco, imbecil mesmo!, diante de um convidado ilustre, que conhece o mundo. Fora das quatro paredes daquele evento, retomará a sua ladainha de sempre contra o passado, as elites, etc. A própria Dilma, para consumo interno, aderiu à farsa, negando até a evidência escandalosa de que o cadastro únicos dos atendidos por programas sociais começou a ser elaborado no governo FHC. 

Não pensem que Lula mudou, que Lula aprendeu, que Lula passou a ser mais justo. Ele distingue muito bem as esferas: o discurso para platéias selecionadas é diferente da fala palanqueira. A diferença não é só de estilo, mas também de conteúdo. Lula, segundo informa Paulo Gama, na Folha, voltou a defender a farsa do financiamento público de campanha como princípio, entende-se, de moralização da política. O homem fartamente financiado por empreiteiras para correr o mundo “em defesa dos interesses nacionais” — e, claro! nesse caso, não vê mal nenhum! — tenta nos convencer de que a mãe de todas as corrupção é o financiamento privado — e legal!!! — de campanha, o que é mesmo um piada. 

O problema, desde sempre, é o financiamento ilegal, não é mesmo? De campanhas e de eleitos, prática que não pode ser punida por uma Justiça Eleitoral que não tem lá tantos instrumentos. Alguém pode explicar, com base na lógica, por que o financiamento público impediria o caixa dois? Ninguém consegue. Quando se proibirem formalmente as doações privadas, haverá, isto sim, é uma explosão de financiamentos ilegais porque alguns que hoje contribuem dentro da lei vão migrar para a clandestinidade. E, evidente, os cofres públicos serão sangrados um pouco mais. Entre repasses do fundo partidário e as compensações fiscais para os veículos de radiodifusão tanto para o horário político como para o horário eleitoral, o Estado brasileiro já gasta algo que roça aí no meio bilhão de reais a cada ano. 

Assim, já existe financiamento público — não na dimensão pretendida pelo Apedeuta. Mais: é claro que ele não faria uma proposta dessas naqueles tempos em que o PT tinha 8 deputados. Hoje, é o maior partido da Câmara, e a divisão do dinheiro destinado à eleição teria de obedecer a algum critério. O tamanho da bancada já regula a distribuição do tempo de TV e do fundo partidário. Certamente seria quesito fundamental também na repartição da verba destinada à eleição. Agora que o PT chegou lá, quer mudar as leis para… não sair mais de lá. 

Imaginemos uma lei que funcionasse à perfeição, só com financiamento público: com mais dinheiro, o PT teria melhores condições de enfrentar as outras legendas, e isso faria com que tivesse mais condições de permanecer como maior legenda; uma vez sendo a maior, terá mais verba… E estaria criado o ciclo vicioso do poder eterno… Lula, o presidente do MSL — o Movimento dos Sem-Limite —, foi longe. O brasileiro mais fartamente financiado pelo capital privado de que se tem notícia na história (e, à diferença de Eike Batista, o de hoje em dia, nem precisa apresentar resultados…), se diz contra a financiamento privado de campanhas. 

Dinheiro de empresas e de particulares, ele só acha legítimo quando patrocina esta instituição da humanidade chamada “Luiz Inácio Lula da Silva”. Nesse caso, tudo bem! Aí é por uma boa causa! Fora disso, ele é contra. Ousaria dizer, violando a língua, que ele é “contríssimo”!!! Tanto que, segundo disse, o financiamento privado de campanhas eleitorais deveria ser “crime inafiançável”. 

Já o financiamento público de algumas empresas privadas, bem, nesse caso, ele pode ceder um pouco. Afinal, não nos esqueçamos de que as andanças do lobista Lula geram despesas para os cofres públicos, conforme já ficou demonstrado. Qualquer outro que fosse flagrado na situação em que Lula foi no caso das empreiteiras não falaria de corda em casa de enforcado. Com ele, é diferente. Isso mais o anima a defender o que seria, então, um privilégio só a ele mesmo concedido: o farto financiamento privado. 

Lula, já escrevi centenas de vezes, nada tem de burro. Mas é espantoso o que este senhor concorre para emburrecer a política!!! 

PS – Ah, sim: ele também recomendou cuidado com esse negócio de combate à corrupção. Deu a entender que vê muito falso moralismo e diz que alguns que acusam são piores do que os acusados. Ele só não quis falar dos que foram mesmo flagrados, com provas. As alianças que o PT fez nos últimos dez anos demonstram, com efeito, que o PT vê esse negócio de corrupção sem preconceitos.


Majority of justices question constitutionality of DOMA



By Robert Barnes and Sandhya Somashekhar
March 27, 2:41 PM

A majority of the Supreme Court on Wednesday questioned the constitutionality of the 1996 Defense of Marriage Act and whether it created unequal classes of married couples by denying federal benefits to legally wed same-sex couples.
Justice Anthony M. Kennedy, thought likely to be the deciding vote as the court held its second day of hearings on same-sex marriage, told the advocate defending the law that it did not really promote “uniformity” in federal law.


Kennedy acknowledged that there were 1,100 references to marriage in the federal code, and that the definition of who is married is “intertwined with daily life.” He questioned whether the federal government may impose its own view of marriage, which has “always thought to be” the domain of the state.
Nine states, including Maryland, plus the District of Columbia allow same-sex couples to marry.
Justice Ruth Bader Ginsburg said that if those couples don’t receive federal benefits such as tax advantages, Social Security benefits and other recognition, “what kind of marriage is it?’
She said it created two classes: real marriage and “skim-milk marriage.”
Paul D. Clement, representing Republican House leaders who are defending the law, said Congress was not discriminating but simply staying out of experiments by the states on same-sex marriage.
The law does not punish states that allow such unions, he said, but simply lets the federal government decide how it wants to allocate its benefits.
But before the justices decide the merits of the DOMA challenge, they must decide whether the case is properly before them. And conservative justices expressed doubt about the way the issue arrived at the court.
The Obama administration has said that it will not defend the law at issue Wednesday, known as DOMA, and lower courts have said it is unconstitutional to deny federal benefits to same-sex couples who are legally married in the states where they live while offering the same benefits to opposite-sex married couples. At the same time, however, the administration has said it will continue to enforce the law until the Supreme Court rules.
During Wednesday’s oral arguments, Justice Antonin Scalia remarked on that contradiction, saying it was a “new world” when the attorney general could decide a law is unconstitutional but still enforce it. Kennedy also called that a “questionable practice.”
Those technical questions dominated the first part of Wednesday’s oral arguments. A court-appointed attorney arguing that a group of Republican leaders in the U.S. House of Representatives has no standing to defend DOMA in court, and that the Obama administration was not a viable party because it agrees with the lower courts
Scalia and Chief Justice John G. Roberts Jr. were the most critical of the approach the Obama administration has taken about the law.
Scalia said the administration’s agreement with the lower court meant it was making an extraordinary request to have the Supreme Court consider it.
“You’re asking us to do something we’ve never done before,” Scalia said.



25 de mar. de 2013



O que te diz DEUS, segundo Spinoza

Pára de ficar rezando e batendo no peito!
O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti!
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa...
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti! 
Pára de me culpar da tua vida miserável!
Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho...
Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir.
Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim...
Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro Amor !
Pára de me pedir perdão.
Não há nada a perdoar.
Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei.
Essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é a única que há aqui e agora!
E a única que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre.
Não há prêmios nem castigos.
Não há pecados nem virtudes.
Ninguém leva um placar.
Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho: vive como se não o houvesse!
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir!
Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não...
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste!...
Do que mais gostaste?
O que aprendeste?
Pára de crer em mim!
Crer é supor, adivinhar, imaginar...
Eu não quero que acredites em mim.
Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar!
Pára de louvar-me!
Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Me aborrece que me louvem.
Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes grato? 
Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo!
Te sentes olhado, surpreendido?
Expressa tua alegria! 
Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim.
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas!
Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora!
Não me acharás.
Procura-me dentro...
Aí é que estou, batendo em ti.

Estas palavras, ditas em pleno Século XVII, são de Baruch Espinoza - nascido em 1632 em Amsterdã e falecido em Haia, em 21 de fevereiro de 1677. Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. 

Era de família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.


Spinoza foi excomungado, em 1656 pela Sinagoga portuguesa de Amsterdam.


AS MULHERES MAIS LINDAS DO CINEMA





BALANÇA COMERCIAL


BC projeta déficit maior nas contas externas do País
   
Saldo do fluxo cambial continua negativo em março

SÁBADO, 23 DE MARÇO DE 2013

O Banco Central revisou a projeção para o déficit em transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços do País com o mundo – de US$ 65 bilhões para US$ 67 bilhões, este ano. 

Em relação ao PIB, o saldo negativo deve ficar em 2,76%, contra 2,72% previstos anteriormente. Um dos motivos que levaram à revisão foi a menor expectativa para o saldo da balança comercial (exportações e importações), que passou de US$ 17 bilhões para US$ 15 bilhões, neste ano. 

Na conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) também houve alteração na estimativa de déficit, de US$ 43,7 bilhões para US$ 43,6 bilhões. 

A conta de rendas (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) deve registrar saldo negativo de US$ 41,4 bilhões, contra US$ 41,3 bilhões previstos anteriormente pelo Banco Central. 

A previsão para o ingresso líquido de transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o País faz para o Exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) foi mantida em US$ 3 bilhões. 

Nos dois primeiros meses do ano, o déficit em transações correntes ficou em US$ 17,997 bilhões, contra US$ 8,779 bilhões, registrados no primeiro bimestre de 2012. 

Somente em fevereiro, o resultado negativo foi US$ 6,625 bilhões, contra US$ 1,729 bilhões de igual mês do ano passado. Em todo o ano passado, o déficit em transações correntes foi US$ 54,246 bilhões, o que correspondeu a 2,41% do PIB.

As saídas de dólares do País superam as entradas em US$ 726 milhões, neste mês, até o último dia 20, informou na sexta-feira o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel. 

No mês, até o dia 20, foi registrado saldo negativo de US$ 1,727 bilhão no fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações), enquanto o segmento comercial registrou resultado positivo de US$ 1,001 bilhão.


Empresas de Eike Batista derrubam
a Bolsa de Valores ao menor nível em oito meses

SÁBADO, 23 DE MARÇO DE 2013



A Bovespa fechou no vermelho pela terceira sessão seguida na sexta-feira. O Ibovespa (principal índice da Bolsa) recuou 0,60%, a 55.243,40 pontos. É a menor pontuação desde o dia 26 de julho, quando fechou aos 54.002,72 pontos. Os negócios movimentaram R$ 6,16 bilhões, abaixo da média diária do ano. No ano, a Bolsa brasileira acumula perdas de 9,37%. 

As empresas de Eike Batista estão entre as maiores baixas do dia na Bovespa. A OGX, por exemplo, perdeu mais de 9%. Na semana, a Bolsa perdeu 2,86%. A LLX, empresa de logística de Eike Batista, acumulou o maior tombo do dia no Ibovespa, desabando 11,11%, a R$ 1,92. A OGX, petrolífera de Eike, aparece em seguida, com forte queda de 9,20%, a R$ 2,27. A mineradora MMX, também do empresário, perdeu 8,30%, a R$ 2,43. A MPX, de energia, fechou em queda de 5,53%, a R$ 9,73. A CCX, de investimentos em carvão, recuou 4,28%, a R$ 3,80. Fora do Ibovespa (principal índice da Bolsa), a OSX, empresa de construção naval, despencou 17%, a R$ 4,88. 

Analistas avaliam a queda das empresas do grupo EBX como um movimento natural do mercado, devido à falta de confiança dos investidores nos empreendimentos do empresário.

Videversus


Planalto manterá "padrão" de luxo em viagens
DOMINGO, 24 DE MARÇO DE 2013

É bom que o respeitável contribuinte se acostume: a Presidência da República considera “normal” os quase R$ 400 mil gastos oficialmente com a viagem de Dilma e 52 assessores a Roma para ver o Papa e manterá o “padrão” anterior, de divulgar convidados oficiais e omitir nomes e funções de “equipes de apoio” que a coluna tentou em vão obter – seriam médicos, seguranças, cerimonial e tripulação etc. 

Um desconhecido processo administrativo define os “apoios”, que o Itamaraty subscreve sem questionar, claro, nem divulgar. Só paga. 

A Presidência garante que o relatório e gastos da viagem são remetidos aos “órgãos de controle internos”, e mantidos em sigilo. A assessoria de Dilma escorrega no Português também: “os custos totais relativos à hospedagem (...) foi (sic) de 125 mil, 990 euros".

IMAGEM INSERIDA PELO BLOG


ENTENDA A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL













: ^ ))

Quatro homens e uma mulher, todos católicos, tomavam café na Praça de São Pedro. 
O primeiro homem falou: 
- Meu filho é um padre e tratam-no por "Reverendo". 
Diz, então, o segundo homem: 
- Meu filho é um bispo e tratam-no sempre por "Sua Graça". 
Vira-se o terceiro e emenda: 
- Pois o meu menino é um Cardeal. Quando ele entra em um recinto todos inclinam a cabeça e tratam-no por "Sua Eminência". 
É quando o quarto, envaidecido, exclama: 
- Meu filho é o Papa! Quando entra, todos o tratam por "Sua Santidade". 
Como a única mulher continuava saboreando seu café em silêncio, os quatro homens dirigiram-se a ela, com um olhar sutil:
- Então...? 
E ela, orgulhosamente respondeu:
- Eu tenho uma filha, alta e elegante, busto 40, 24 polegadas de cintura, 34 polegadas de quadris... 


- Quando ela entra em qualquer lugar todos exclamam: "Oh! Meu Deus!"




AGRICULTURA: HERANÇA MALDITA DOS MILITARES 

Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil em 1500 e o Brasil descobriu a agricultura em 2000. Durante 500 anos a agricultura foi o rebotalho nacional. Entrava no jogo do poder de sobremesa. Mesmo quando o café era o centro da economia nacional, a agricultura não passava de uma moeda de exportação.

Agora, de repente, a agricultura virou a salvação da lavoura. A indústria emperra, cresce a índices medíocres e ela dispara, comandando as exportações. Só que os neobobos de sempre pensam que aconteceu por acaso, de milagre.

Ainda esta semana, na "Veja", o pomposo Roberto Pompeu de Toledo pergunta "Por onde andará Alysson Paulinelli, que há 30 anos a revista `Time' elencou entre 150 futuros líderes mundiais" (dois brasileiros, ele e Célio Borja). 

Esta é uma estória que os felpudos sobrenomes quatrocentões de Toledo não o deixam saber. Paulinelli é o pai da nova agricultura brasileira. O que está aí nas manchetes, nas estradas, nos portos, nas gordas estatísticas do comércio externo, nasceu há 30 anos, de uma visão revolucionária dele. 

Em 73, no governo Médici, o ministro da Agricultura, Cirne Lima, do Rio Grande do Sul, criou a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agrícolas). Mas ficou no papel. Cirne Lima brigou com Delfim; saiu, entrou o pernambucano Moura Cavalcanti. A Embrapa continuou uma idéia no papel. 

Chega Geisel em 74, manda chamar para conversar o jovem secretário da Agricultura de Minas, Alysson Paulinelli, saído das salas de aula e da direção da Universidade Agrícola de Lavras, e diz a Geisel o óbvio: a agricultura brasileira só sairia da mesmice de cinco séculos de extrativismo se sofresse uma revolução tecnológica. 

Geisel o convidou para ministro: 

- Vamos fazer. 

Paulinelli chamou o presidente da adormecida Embrapa, Irineu Cabral, e o diretor de Recursos Humanos, Eliseu Alves, e estabeleceram o rumo:

- Não queremos cientistas para resolver problemas da ciência, mas para resolver os problemas da produção.

Pegaram uma verba de US$ 200 milhões e escolheram, nas melhores universidades brasileiras, 1.600 recém-formados e os mandaram para fazer mestrado ou doutorado nas melhores universidades agrícolas do mundo: Califórnia, França, Espanha, Índia, Japão etc. Estava plantada a semente da maior revolução já feita na agricultura da América Latina. 

Eliseu Alves, logo o Eliseu Alves, que havia chegado dos Estados Unidos como uma referência mundial como cientista e como gestor de ciência e
tecnologia, assumiu a presidência da Embrapa e implantou linhas avançadas de trabalho:

1 - Criou 14 Centros de Pesquisas, em 14 regiões do País, para pesquisar 14 produtos (exceção do café, que tinha o IBC, e do cacau, que tinha a Ceplac): soja em Londrina, no Paraná; mandioca e fruticultura em Cruz das Almas, na Bahia; milho e sorgo em Sete Lagoas, Minas; vinho em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul; feijão e arroz em Goiânia; gado de leite em Juiz de Fora; gado de corte em Campo Grande; seringueira em Manaus.

2 - Criou quatro Centros de Recursos Genéticos para o cerrado, em Brasília.

Não foi milagre. Trinta anos depois, o investimento da Embrapa em aprendizado externo e pesquisas internas explodiu a agricultura brasileira. Não foi milagre, foi competência, visão correta da ciência e do País. 

Paulinelli voltou para Minas, seus estudos, suas aulas, suas assessorias. Eliseu Alves está em Brasília, com seus estudos, suas pesquisas, suas consultorias, ainda hoje o grande guru da agricultura brasileira.

Aaahhh, esses militares !


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Praga agrícola: ontem a SAÚVA, hoje o MST !
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O Correio Brasiliense de 19 de março de 2013 publicou:
 
A FRASE QUE NÃO FOI DITA

Não é a política que faz o candidato virar ladrão. É o seu voto que faz o ladrão virar político !



Nós, do Exército Brasileiro!


Fomos nós, do Exército Brasileiro, que lutamos nos Guararapes contra o invasor holandês, justificados e motivados pelo sentimento de pátria que o amálgama de raças e o amor à terra fazia surgir.

Fomos nós que asseguramos a Independência, que lutamos na Cisplatina e que defendemos a honra, os interesses, a soberania e o patrimônio da Pátria nas guerras e conflitos internos que abalaram, ameaçaram e fixaram nossas fronteiras e asseguraram a unidade nacional.

Fomos nós que, aliados a antigos adversários, fizemos malograr as intenções expansionistas de Solano Lopes.

Somos nós, do Exército Brasileiro, que temos na consciência o peso da participação na derrubada do Império e que conhecemos a responsabilidade que nos cabe na instauração desta República que, até os dias de hoje, envergonha a história política do Brasil.

Fomos nós que lutamos em Canudos, no Contestado e na 1ª Grande Guerra Mundial. Fomos nós que, ao morrermos movidos pelos ideais "tenentistas", escrevemos a epopéia dos "18 do Forte"

Fomos nós, do Exército Brasileiro, que ajudamos a colocar Getúlio no poder e não o impedimos de implantar o Estado Novo.

Somos os mesmos que, em 35, sofremos na carne a traição e a agressão assassina de comunistas fardados, falsos camaradas, idiotizados pelo internacionalismo vermelho.

Fomos nós que lutamos na Itália e que trouxemos de lá lauréis de bravura e de abnegação que refletem nosso exacerbado amor à  liberdade e à justiça.

Somos os mesmos, os do Exército Brasileiro, que, em MARÇO DE 1964, assumimos a liderança do clamor popular que repudiava a ameaça comunista que, mais uma vez, nos rondava às escâncaras e à sorrelfa, pregando mentiras e preparando o golpe de morte aos valores pelos quais sangráramos em guerras e revoluções.

Fomos nós, do Exército Brasileiro, que lutamos nas matas do Araguaia contra uma guerrilha de lunáticos, preparados por fanáticos da utopia comunista e liderados por falsos profetas que pregavam o ódio e exploravam desigualdades e injustiças que nunca pretenderam ou seriam capazes de corrigir.

Somos os mesmos que,  atônitos, vimos surgir nos grandes centros a ação deletéria, covarde e assassina de terroristas treinados longe da Pátria que, misturados às próprias vítimas, as usavam como escudo e camuflagem. Aprendemos, não sem perdas e sem o sacrifício de pessoas inocentes, a conhecê-los,  a combatê-los e a vencê-los!

Fomos nós que, com o espírito aberto e pacificador de Caxias, assistimos ao retorno dos banidos, dos fugitivos da justiça e dos exilados e que, inocentemente, alimentamos a crença de que, anistiados, voltavam ao convívio e ao aconchego da Pátria para ajudar na construção do Brasil livre, desenvolvido e democrático que o desejo da maioria impunha construir.

Fomos nós, do Exército Brasileiro, que, como Soldados da Paz, arriscamos nossas vidas na África, no Timor Leste e na Bósnia. Fomos nós que, ao levarmos a paz e a solidariedade ao sofrido povo do Haiti, morremos com ele, soterrados no cumprimento do dever.

Fomos nós, do Exército Brasileiro, que conduzimos e executamos as operações que resultaram na retomada de áreas ocupadas por facínoras e traficantes no complexo de favelas do Alemão, devolvendo e assegurando àquelas comunidades os direitos de cidadãos que a covardia, a omissão, os interesses e a conivência de políticos, governantes e até de policiais lhes haviam tirado.

Este rápido, superficial e incompleto passeio pela história de nossos feitos, faz ver que nós, do Exército Brasileiro, desde Guararapes até o "Alemão", carregamos e continuaremos a carregar a herança desses fatos e responsabilidades que não pertencem ao passado ou aos que lá estiveram naqueles momentos, mas a nós todos, soldados de ontem, de hoje e do amanhã, porque é herança de honra, de glória e de responsabilidade!

O que está feito não pode ser mudado e pertence a todos nós.  Não há como apagar a história nem há como fugir à responsabilidade sem deixarmos de ser nós mesmos. Não há ordem ou desconforto, de quem quer que seja, que nos possa fazer esquecer ou ser menos  responsáveis ou orgulhosos dos feitos e fatos que compõem a nossa história, sob pena de termos que abdicar do orgulho de sermos nós, os do Exército Brasileiro!

Que viva a história! Que viva o inesquecível 31 de março de 1964!

Gen Paulo Chagas