27 de out. de 2012


Tudo começou quando o Cmt do Exército disse não
Por Carlos Alberto Brilhante Ustra - Cel Ref do Exército Brasileiro

Nos primeiros dias do mês de abril de 2006, recebi do Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 23ª Vara Cível do Foro de São Paulo uma Ação Declaratória, movida por César Augusto Teles, sua esposa Maria Amélia Teles, seus filhos Janaína e Edson Luis de Almeida Teles e sua cunhada Criméia Schmidt de Almeida.
 
As 46 páginas da Ação Declaratória de ocorrência de danos morais tinham a finalidade de declarar que eu (RÉU), como Comandante do DOI/CODI/II Exército, agi com dolo e cometi ato ilícito passível de reparação, causei danos morais e danos materiais à integridade física dos AUTORES, incluindo seus dois filhos. Estava sendo acusado dos crimes de tortura, sequestro, cárcere privado dessas crianças e de tortura de seus pais e de sua tia Criméia.

Ao receber essa Notificação, deu-me o Magistrado o prazo de 15 dias para a minha Contestação. Caso isso não ocorresse, seria declarado culpado.

A minha primeira providência foi de, por intermédio de seus assessores, informar ao Comandante do Exército, General Francisco Albuquerque, pois eu era o primeiro militar que eles tentavam processar por tê-los combatido.
A minha preocupação fazia sentido porque eu estava sendo processado como comandante do Destacamento de Operações de Informações - DOI - uma unidade militar criada de acordo com a Diretriz Presidencial de Segurança Interna, assinada pelo presidente Médici, na primeira quinzena de setembro de 1970. Os DOI eram órgãos eminentemente operacionais e executivos, adaptados às condições peculiares da contra subversão e do contraterrorismo.

Cumprindo a Diretriz Presidencial, o Exército Brasileiro, por intermédio dos generais-de-exército, comandantes militares de área, centralizou, coordenou, comandou e se tornou responsável pela condução da contra subversão e do contraterrorismo no País.

Durante a nossa vivência nos DOI, vários companheiros, a maioria, foi elogiada e condecorada por cumprir a missão com risco da própria vida. Receberam a Medalha do Pacificador com Palma, a mais alta condecoração concedida pelo Exército Brasileiro. Éramos, portanto, Agentes do Estado.

Assim, ao invés de estarmos sendo processados individualmente, a União (Exército Brasileiro) é quem deveria ser acionada judicialmente, posto que seria ela a detentora da responsabilidade objetiva e, portanto, aquela que deveria ocupar o polo passivo da lide. Caso posteriormente restasse apurado culpa ou dolo do agente no desempenho da função, aí sim, a União poderia intentar a ação de regresso contra este.

Após 8 dias de espera, com surpresa, recebi a resposta de que o General Francisco Albuquerque nada faria a respeito.

Logo a seguir a imprensa publicou uma nota, ou uma declaração, do chefe do Centro de Comunicação Social do Exército - CComSEx - dizendo que o Exército não ia se pronunciar porque o meu caso estava sub judice.

Tal declaração repercutiu muito mal, principalmente, entre os militares.

Como desagravo, promoveram um almoço em minha solidariedade, na Galeteria Gaúcha, no Lago Norte, em Brasília.

Os dois salões da galeteria ficaram superlotados. O comparecimento foi de mais de 600 pessoas, inclusive o de um ministro, da ativa, do Superior Tribunal Militar.

O orador oficial que me saudou, externando a solidariedade não só sua como a dos presentes, foi o senador e governador Jarbas Passarinho. Infelizmente seu estado de saúde, hoje, não permite confirmar minhas palavras, mas elas podem ser confirmadas pelos militares presentes.

Durante os 7 dias que me restavam procurei um advogado, em São Paulo, que aceitasse fazer a minha defesa.

Ainda em 2006, o Clube Militar/RJ, sendo seu presidente o Gen Ex Gilberto Figueiredo, também, em face da decisão do Gen Francisco Albuquerque, patrocinou um almoço por adesão em minha solidariedade, no Salão Nobre do Clube, na sede principal, situada na Avenida Rio Branco. O comparecimento foi muito grande e lotou, completamente, as instalações daquele salão.   

A decisão do Cmt do Exército provocou uma enxurrada de procesos contra mim.

A constante tentativa de mudança da história pelos ex-integrantes das organizações terroristas e a minha eleição como "bode-expiatório" demonstram que o rancor e o revanchismo são cada vez maiores.

O recrudescimento de antigos antagonismos começa a provocar a reação das forças contrárias. Esse retrocesso não é do interesse da nação, até mesmo porque a atual sociedade vive em outro cenário político e se depara com outra questões de relevo maior do que a senil luta entre trabalho e capital.

As ações movidas contra mim têm, dentre outros objetivos, exaurir-me física, psíquica e patrimonialmente.

É com tristeza e até com revolta que vejo o Exército ao qual servimos com tanta dedicação e até mesmo com risco de vida - não só da nossa, mas, também, de nossas famílias -, hoje, passados mais de 40 anos, nos relegar e abandonar à própria sorte.

Fomos deixados para trás, feridos e sós, no campo de batalha, quando o Exército pelo qual lutamos se retirou.



26 de out. de 2012

DEZ FENÔMENOS CIENTÍFICOS INEXPLICADOS





QUINTA-FEIRA, 25 DE OUTUBRO DE 2012
   
JUSTIÇA PROÍBE PARTICIPAÇÃO REMUNERADA
DE MINISTROS EM ORGANIZAÇÕES ESTATAIS

Em decisão publicada nesta quinta-feira, a Justiça Federal de Passo Fundo determinou a suspensão imediata do pagamento de verbas remuneratórias a onze ministros do governo federal. Os vencimentos ultrapassariam o teto constitucional. 
BOQUINHA NÃO PODE MAIS
Os réus também foram proibidos de exercer funções remuneradas em organizações estatais em caso de acúmulo com os cargos ocupados nos ministérios. 

São réus da ação popular os ministros:
  • Celso Amorim;
  • Mirian Belchior;
  • Fernando Pimentel;
  • Guido Mantega;
  • Helena Chagas;
  • Marco Raupp;
  • Paulo Bernardes;
  • Paulo Sérgio Passos;
  • Tereza Campello;
  • Wagner Bittencourt; e 
  • Luiz Inácio Adams. 

Segundo o processo, eles estariam acumulando indevidamente os cargos exercidos no governo com funções consultivas em sociedades controladas pelo poder público. 

Também constam na ação, além da União, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Participações (Bndespar), a BR Distribuidora, a Brasil Cap, a Brasil Prev, a Centrais Elétricas Brasileiras e a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba). A Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a Petrobras Biocombustíveis, a Petróleo Brasileiro S/A e a Usina Hidrelétrica de Itaipu completam a relação de réus. 

Em defesa prévia, a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu a legitimidade do exercício simultâneo dos cargos. "A retribuição pelo exercício de função em conselho de entidade de direito privado guarda um caráter próprio, correspondente à retribuição de representação", alegou. 

Para o Ministério Público Federal, a atuação dos ministros nos conselhos consultivos das estatais é um artifício para que eles tenham remuneração acima do teto constitucional. "Não são necessárias maiores digressões para concluir pela imoralidade da utilização do pagamento de jetons para burlar a norma constitucional", afirmou o parecer. 

O juiz federal que julgou a ação, Nórton Luís Benites, entendeu que "o cargo de conselheiro de sociedade anônima com participação estatal é uma função pública 'lato sensu'; e os detentores desses cargos são agentes públicos". Segundo o magistrado, caso os ministros continuem a receber os valores indevidos, há possibilidade de que no futuro sejam obrigados a restituí-los ao erário. "Impõe-se, portanto, que o Poder Judiciário, neste momento, não se omita e atue em favor da proteção do interesse público", assegurou. 

Benites deferiu o pedido de liminar, proibindo os onze ministros de receberem remuneração pela participação em conselhos de organizações estatais e determinando às empresas rés que procedam a suspensão do pagamento.

Será que a pouca-vergonha está mesmo acabando ?!
Imagem inserida pelo Blog.
Irmão de Genoíno diz que
PT regulará “mídia” à força
26 de setembro de 2012
Em entrevista gravada para o site do PT, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), irmão do réu do mensalão José Genoíno, disse que após as eleições o partido iniciará o processo de “regulamentação das comunicações”, “quer queiram, quer não queiram”. A declaração pode ser vista no vídeo que se segue.

De acordo com o parlamentar, o partido foi vítima de uma “ação orquestrada pela mídia”. A crítica referia-se à reportagem publicada pela revista Veja, que associou Lula ao crime do mensalão. Guimarães disse ainda que a situação “foi além do limite”, e que, por causa disso, o PT teria que enfrentar a questão.
Pra quem não se lembra, Guimarães ficou conhecido nacionalmente em 2005, quando seu, então, assessor foi detido no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, carregando R$ 200 mil em uma mala e US$ 100 mil na cueca.

O deputado também é alvo de uma ação deflagrada pela Polícia federal que investiga desvios de mais de R$ 100 milhões do Banco do Nordeste.

Como pode-se perceber, “regulamentar a mídia” é, acima de tudo, uma questão de sobrevivência para os ilustres petistas.

Nota do Blog

Clique no link acima (mais de R$ 100 milhões do Banco do Nordeste) e saiba mais, além de visualizar o deputado em boa companhia.





MUSIQUINHA PORRETA !




ISSO CURA O PIOR MAU HUMOR
by Pelé




25 de out. de 2012


MEMORIAL-BOMBA DE MARCOS VALÉRIO AO STF

CITA LULA COMO PROTAGONISTA

DO ESQUEMA DO MENSALÃO

TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012

Em memorial de defesa apresentado na segunda-feira no Supremo Tribunal Federal, o advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, faz ataques do PT e cita o ex-presidente Lula como um dos protagonistas políticos do Mensalão. Leonardo afirma que a base de sustentação do então governo petista, com o surgimento do escândalo, deslocou o foco para Marcos Valério. 

No memorial, o nome de Lula e de Valério aparecem sempre em maiúsculas. "A classe política que compunha a base de sustentação do Governo do Presidente LULA, diante do início das investigações do chamado “mensalão”, habilidosamente, deslocou o foco da mídia das investigações dos protagonistas políticos (Presidente LULA, seus Ministros, dirigentes do PT e partidos da base aliada e deputados federais), para o empresário mineiro MARCOS VALÉRIO, do ramo de publicidade e propaganda, absoluto desconhecido até então, dando-lhe uma dimensão que não tinha e não teve nos fatos", afirmou Marcelo Leonardo no documento. 

O advogado disse também que o réu, que não era do mundo político, foi transformado em peça principal do enredo político e jornalístico. "Quem não era presidente, ministro, dirigente político, parlamentar, detentor de mandato ou liderança com poder político, foi transformado em peça principal do enredo político e jornalístico, cunhando-se na mídia a expressão “Valerioduto”, martelada diuturnamente, como forma de condenar, por antecipação, o mesmo, em franco desrespeito ao princípio constitucional fundamental da dignidade da pessoa humana", afirmou a defesa. Leonardo também inclui Lula na relação dos interessados no suporte político "comprado" e diz que o PT é o "verdadeiro intermediário do mensalão". 

Ele disse também que é injusto Valério ter a pena mais dura, tratamento que, segundo ele, não foi dado aos verdadeiros chefes políticos. O advogado afirma que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, limitou-se a acusar o ex-ministro José Dirceu como chefe de quadrilha. O advogado argumenta para que sejam consideradas as circunstâncias que se levam em conta na fixação da pena base, como antecedentes, conduta social, personalidade e comportamento da vítima, entre outros. Leonardo rebateu conclusão do relator Joaquim Barbosa de que Valério tem "maus antecedentes", com base em ações penais que o ex-publicitário responde em outras instâncias. "A mera existência de ações penais em andamento, todas posteriores aos fatos objeto desta Ação Penal 470 (mensalão), não pode servir de fundamento para consideração de “maus antecedentes”, com vistas à agravação da pena base", afirmou Leonardo, com base em decisões anteriores do próprio Supremo. O advogado quer que seu cliente seja tratado como réu primário, pois não respondia por nenhum crime na época do escândalo, e afirmou que Valério foi perseguido por diversos órgãos do governo, como “Polícia Federal, da Receita Federal e do Ministério Público Federal”. Para reforçar sua tese da boa conduta social de Valério, Leonardo cita vários testemunhos, inclusive do padre Décio Magela de Abreu, pároco de Sete Lagoas (MG). E cita o filho de Valério, que faleceu de câncer. 

Leonardo quer que seja considerado o papel de réu colaborador de Valério, no momento da dosimetria das penas. A defesa de Valério espera ver reduzida sua pena final em dois terços do total a ser estabelecido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Marcelo Leonardo, no memorial de defesa, argumentou que, por ter, na sua opinião, atuado como réu colaborador, seu cliente possa ter a pena reduzida. No caso de réu colaborador, se assim for considerado, a previsão é de redução de dois terços. "O Marcos Valério colaborou com o processo, apresentou relação e listas com nomes de beneficiários. Isso, e outras medidas, o tornam réu colaborador e espero que assim seja entendido pelos ministros", disse Marcelo Leonardo. O publicitário já foi condenado por peculato, corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Marcos Valério e seu advogado Marcelo Leonardo estão preocupados porque o publicitário mineiro pode receber a maior pena de todos os réus. 

Se for para uma cadeia, seu risco de vida é muito grande. Por isso, a penúltima esperança de Marcos Valério é a redução das penas. Se isto não acontecer, só lhe restará a delação premiada, e aí entregando o nome do grande chefe, Lula.
Gases aromatizados !


A tecnologia não pára de avançar, mesmo nos temas mais escatológicos. 

Duas marcas inventaram um autocolante, para colocar na roupa interior, que propõe-se a neutralizar o odor dos gases. 

Uma das marcas, Subtle Butt (Rabo Sutil), vende pacotes com cinco unidades descartáveis, que irão neutralizar o odor graças a uma camada de carvão ativado aplicada ao autocolante; cada pacote  custa US$11,00.

O criador, Kim Olenicoff, explicou a uma revista que este produto “é ideal para usar num avião, no escritório, elevadores, com a namorada depois de uma refeição picante ou, até mesmo, para usar no seu cão” (?!).

A outra marca é a Flatulence Deoderizer (desodorizante da flatulência), que também vende autocolantes com carvão ativado (US$29,00).

Esta, além de neutralizar, libera um intenso cheiro de mentol, cada vez que o utilizador expulsa uma ventosidade, e proporciona o que se pode chamar de "um o rabicó geladinho".

NB. A marca faz uma advertência: "não neutraliza o som!"


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CARLINHOS CACHOEIRA - Pornografia  e terror
iPolítica - CARLINHOS CACHOEIRA:
PORNOGRAFIA E TERROR - Carlinhos Cachoeira

Helder Caldeira - Rede Record







How likely is a cyber 'Pearl Harbor'?
By Patrick Lambert
24 Out 2012


Patrick Lambert considers a recent speech by U.S. Defense Secretary Leon Panetta warning about cyberwar threats.

When talking about Pearl Harbor, especially when it’s from the U.S. Defense Secretary, chances are he’s talking about some very critical event. So it’s no surprise that when Leon E. Panetta spoke of a possible cyber-Pearl Harbor earlier this month, it made the rounds in the media. It’s clear what he meant — one huge targeted strike against U.S. infrastructural targets — but what is less certain is how likely such an event is to occur, what would happen afterward, and what type of measures can be used to prevent this in the first place? This isn’t a new concept, and the U.S. Government, along with security researchers all over the world, have been thinking about such a major security scenario for a long time now. Let’s see what the current status of our infrastructure security is, and what the various parties involved are proposing to fix any potential problem.

Panetta’s speech at the Intrepid Sea, Air and Space Museum in New York, painted a very dark picture of what the future might hold for the Internet, should a cyber-Pearl Harbor occur. He said that several foreign actors are currently developing the technological capabilities that would allow them to carry forth such an event, including China, Russia, Iran and various militant groups. He said: “An aggressor nation or extremist group could use these kinds of cyber tools to gain control of critical switches.” Later in his speech, he also added some varying attack scenarios, saying, “They could derail passenger trains, or even more dangerous, derail passenger trains loaded with lethal chemicals. They could contaminate the water supply in major cities, or shut down the power grid across large parts of the country.”

Finally, when asked about what he would propose to prevent something like that from happening, he pointed to a recent cybersecurity bill, which was blocked in August by Republicans.

So is the picture portrayed an accurate depiction of things to come? The answer isn’t simple. On the one hand, it’s true that there are likely big security holes in devices and software running some critical pieces of equipment, whether that be in the power grid, water, or other critical systems. Most of these things were designed a long time ago, before security was much of a concern — besides putting up fences and a locked gate. Then, you have corporate security, composed of servers and networks that routinely get hacked and broken into, and where sensitive information can be accessed. So Panetta, and the current U.S. administration proposed CISPA, the Cyber Intelligence Sharing and Protection Act, last year. The bill was very controversial, having the potential to breach privacy, so it’s no surprise that its future remains uncertain. Meanwhile, Republicans seem to favor a more offensive stance when it comes to cyber warfare, along with responsible disclosure from the private sector.

But the real problem is that all of these issues are lumped together in order to push one agenda over the other. Talks of a cyber-Pearl Harbor, or terrorists launching attacks against U.S. infrastructures, are usually full of hyperbole and very few facts. For example, while it’s true that some of the scenarios described by the Defense Secretary sound horrifying, there’s no way to accomplish them solely via the Internet. Most things have to be done on site, and any critical systems shouldn’t be connected directly to the Net in the first place. Yet, we don’t see a lot of bills before Congress asking for tougher laws on fence manufacturers. This isn’t to say no new regulation is needed. It’s true that it often isn’t in a company’s best interests to admit they have been victims of a security breach. Forcing these types of disclosures can only be a good idea, if done correctly.

As for the actual attack surface on critical systems, that also can vary, depending on what is considered critical. We definitely have had examples of defense contractors being hacked, and important documents being stolen. But could an organized entity do more direct and immediate damage? How secure are the really important systems? It’s hard to say, because the conversation is always so muddied by various interest groups. An employee at a national laboratory gets a virus on his laptop, and the press claims the laboratory was broken into. Some financial websites suffer a denial of service attack, and suddenly it becomes U.S. banks under attack. A nuclear plant suffers a software glitch and suddenly it’s the power grid that’s in trouble. This isn’t to say we should make light of the situation, but before any real, actual solution can be found, the problem has to be well defined, and IT pros should be brought into the conversation, not just politicians.

No one expected Pearl Harbor, and the simple truth is that no one knows for sure whether a cyber-Pearl Harbor could happen. But in order to get a good idea, we need to focus our attention on the real problems: things like critical servers running 20-year-old code, sensitive servers being fully accessible from the Internet, and policies that promote hiding the fact that something bad has happened, instead of disclosing it responsibly. When that can be done, then we will know where we stand, and we’ll be able to counter any potential cyber threat.

What do you think?

Are dire warnings like those of Panetta just scare tactics, trying to push a particular agenda (CISPA) or are they a genuine wake-up call to those responsible for the safeguarding of critical systems?



Roubaram o sorvete do Gdow


Não é o  próprio ?




QUINTA-FEIRA, 25 DE OUTUBRO DE 2012

Oposição quer investigação contra Lula
após o fim do julgamento do Mensalão do PT
Os partidos da oposição já estão preparando um requerimento ao Ministério Público pedindo a retomada de investigações contra esquema do Mensalão do PT. A ideia é que as denúncias de envolvimento do ex-presidente Lula sejam devidamente observadas pelo Ministério Público. 
"O tribunal fez a sua parte, deu um passo importante no combate à impunidade no País", disse o líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR). "Mas todos sabem que o mensalão não é só o que foi julgado, é muito mais e precisamos alargar o processo para alcançar a totalidade dos responsáveis pelo esquema", justificou.

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A MATEMÁTICA DO SUPREMO
jotamagal

Ontem, assistindo ao julgamento do mensalão, percebi dois paradoxos que, acredito, muitos outros brasileiros também devem ter observado:

- Na chamada "dosimetria" de um dos crimes, o Relator votara pela condenação de Marcos Valério a cerca de 11 anos, no que foi acompanhado por quatro outros Ministros. O Revisor, por seu turno, votara por uma pena de cerca de seis anos, sendo acompanhado por três outros Ministros. Tínhamos, então, 5 votos a favor de (arredondando) 11 anos, e 4 votos a favor de 6 anos (também arredondando). Veio, então, o Presidente do Tribunal e disse que sua pena seria de 7 anos e pouco e, portanto, embora maior, mais próxima da pena do Revisor do que do Relator - e que, consequentemente, votaria com o Revisor, provocando o empate da votação. E, completando o paradoxo, que, havendo o empate, prevaleceria a pena mais favorável ao Réu. Assim, se seis ministros consideraram que a pena deveria ser superior a sete anos e, apenas quatro, que ela deveria ser de seis anos e pouco, não houve empate... Mas adotou-se a pena menor (!?)

- Paradoxo maior, porém, seria o segundo: suponhamos que o Relator houvesse reduzido sua pena de 11 para 8 anos e os mesmos quatro Ministros o acompanhassem. Suponhamos, ainda, que o Revisor também houvesse reduzido sua pena em 3 anos, baixando de 6 para 3 anos - e aqueles três também o acompanhassem. Suponhamos, ainda, que o Presidente do Tribunal também reduzisse sua pena em um ano - para 6 anos. Logicamente, sua pena passaria a estar mais próxima da do Relator, passando a votar com ele. Consequentemente, seriam 6 votos a favor do Relator e 4 a favor de Revisor, ficando completo o paradoxo: todos os dez ministros reduziram suas penas, nove em 3 anos cada, e um, em 1 ano. No entanto, o réu receberia uma pena maior que anteriormente - 8, e não 6 anos (!?)



24 de out. de 2012

A culpa toda é da Rita

Ricardo Noblat




A origem da língua Italiana

by Kurt

A Europa era uma confusão de inúmeros dialetos derivados do latim que aos poucos, ao longo dos séculos, se transformaram em alguns idiomas distintos – francês, português, espanhol, italiano.

O que aconteceu na França, em Portugal e na Espanha foi uma evolução orgânica: o dialeto da cidade mais proeminente se tornou, aos poucos, a língua oficial da região toda.

Portanto, o que hoje chamamos de francês é na verdade uma versão do parisiense medieval. O português é na verdade o lisboeta. O espanhol é essencialmente o madrilenho. Essas são vitórias capitalistas; a cidade mais forte acabou determinando o idioma do país inteiro.

Na Itália foi diferente. Uma diferença importante foi que, durante muito tempo, a Itália sequer foi um país. Ela só se unificou bem tarde (1861) e, até então, era uma península de cidades-Estado em guerra entre si, dominadas por orgulhosos príncipes locais ou por outras potências europeias. Partes da Itália pertenciam à França, partes à Espanha, partes à Igreja, e partes a quem quer que conseguisse conquistar a fortaleza ou o palácio local. 
O povo italiano se mostrava alternativamente humilhado e conformado com toda essa dominação. A maioria não gostava muito de ser colonizada por seus co-cidadãos europeus, mas sempre havia aquele bando apático que dizia: “Franza o Spagna, purchè se magna” que, em dialeto, significa: “França ou Espanha, contanto que eu possa comer”.

Toda essa divisão interna significa que a Itália nunca se unificou adequadamente, e o mesmo aconteceu com a língua italiana. Assim, não é de espantar que, durante séculos, os italianos tenham escrito e falado dialetos locais incompreensíveis para quem era de outra região. 

Um cientista florentino mal conseguia se comunicar com um poeta siciliano ou com um comerciante veneziano (exceto em latim, que não chegava a ser considerada a língua nacional). 

No século XVI, alguns intelectuais italianos se juntaram e decidiram que isso era um absurdo. A península italiana precisava de um idioma italiano, pelo menos na forma escrita, que fosse comum a todos. Então esse grupo de intelectuais fez uma coisa inédita na história da Europa; escolheu a dedo o mais bonito dos dialetos locais e o batizou de italiano.

Para encontrar o dialeto mais bonito, eles precisaram recuar duzentos anos, até a Florença do século XIV. O que esse grupo decidiu que a partir dali seria considerada a língua italiana correta foi a linguagem pessoal do grande poeta florentino Dante Alighieri.

Ao publicar sua “Divina Comédia”, em 1321, descrevendo em detalhes uma jornada visionária pelo Inferno, Purgatório e Paraíso, Dante havia chocado o mundo letrado ao não escrever em latim. Considerava o latim um idioma corrupto, elitista, e achava que o seu uso na prosa respeitável havia “prostituído a literatura”, transformando a narrativa universal em algo que só podia ser comprado com dinheiro, por meio dos privilégios de uma educação aristocrática. Em vez disso, Dante foi buscar nas ruas o verdadeiro idioma florentino falado pelos moradores da cidade (o que incluía ilustres contemporâneos seus, como Boccaccio e Petrarca), e usou esse idioma para contar sua história.

Ele escreveu sua obra-prima no que chamava de dolce stil nuovo, o “doce estilo novo” do vernáculo, e moldou esse vernáculo ao mesmo tempo que escrevia, atribuindo-lhe uma personalidade de uma forma tão pessoal quanto Shakespeare um dia faria com o inglês elizabetano.

O fato de um grupo de intelectuais nacionalistas se reunir muito mais tarde e decidir que o italiano de Dante seria, a partir dali, a língua oficial da Itália seria mais ou menos como se um grupo de acadêmicos de Oxford houvesse se reunido um dia no século XIX e decidido que – daquele ponto em diante – todo mundo na Inglaterra iria falar o puro idioma de Shakespeare. E a manobra realmente funcionou.

O italiano que falamos hoje, portanto, não é o romano ou o veneziano (embora essas cidades fossem poderosas do ponto de vista militar e comercial), e sequer é inteiramente florentino. O idioma é fundamentalmente dantesco. 

Nenhum outro idioma europeu tem uma linhagem tão artística. E, talvez, nenhum outro idioma jamais tenha sido tão perfeitamente ordenado para expressar os sentimentos humanos quanto esse italiano florentino do século XIV, embelezado por um dos maiores poetas da civilização ocidental. 

Dante escreveu sua “Divina Comédia” em terza rima, terça rima, uma cadeia de versos em que cada rima se repete três vezes a cada cinco linhas, o que dá a esse belo vernáculo florentino o que os estudiosos chamam de “ritmo em cascata” - ritmo esse que sobrevive até hoje no falar cadenciado e poético dos taxistas, açougueiros e funcionários públicos italianos.

A última linha da “Divina Comédia”, em que Dante se depara com a visão de Deus em pessoa, é um sentimento que ainda pode ser facilmente compreendido por qualquer um que conheça o chamado italiano moderno.

Dante escreve que Deus não é apenas uma imagem ofuscante de luz gloriosa, mas que Ele é, acima de tudo, l’amor che move Il sole e l’altre stelle... “O amor que move o sol e as outras estrelas...”


23 de out. de 2012

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Inspirado no Gdow
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O ESPÍRITO DO TEMPO

Zeitgeist - O Filme


Legendas em português.
Duas horas de duração.
Pode ser assistido em tela cheia.
A monotonia da introdução é passageira.
Recomendado por Kurt.


Incrível, mas absolutamente verdadeiro !


A  CONDENAÇÃO DO PT

Marco Antonio Villa - O Globo - 23/10/2012

O julgamento do mensalão atingiu duramente o Partido dos Trabalhadores. As revelações acabaram por enterrar definitivamente o figurino construído ao longo de décadas de um partido ético, republicano e defensor dos mais pobres. Agora é possível entender as razões da sua liderança de tentar, por todos os meios, impedir a realização do julgamento. Não queriam a publicização das práticas criminosas, das reuniões clandestinas, algumas delas ocorridas no interior do próprio Palácio do Planalto, caso único na história brasileira.

Muito distante das pesquisas acadêmicas - instrumentalizadas por petistas - e, portanto, mais próximos da realidade, os ministros do STF acertaram na mosca ao definir a liderança petista, em 2005, como uma sofisticada organização criminosa e que, no entender do ministro Joaquim Barbosa, tinha como chefe José Dirceu, ex-presidente do PT e ministro da Casa Civil de Lula. Segundo o ministro Celso de Mello: "Este processo criminal revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder." E concluiu: "É macrodelinquência governamental." O presidente Ayres Brito foi direto: "É continuísmo governamental. É golpe."

O julgamento do mensalão desnudou o PT, daí o ódio dos seus fanáticos militantes com a Suprema Corte e, principalmente, contra o que eles consideram os "ministros traidores", isto é, aqueles que julgaram segundo os autos do processo e não de acordo com as determinações emanadas da direção partidária. Como estão acostumados a lotear as funções públicas, até hoje não entenderam o significado da existência de três poderes independentes e, mais ainda, o que é ser ministro do STF. Para eles, especialmente Lula, ministro da Suprema Corte é cargo de confiança, como os milhares criados pelo partido desde 2003. Daí que já começaram a fazer campanha para que os próximos nomeados, a começar do substituto de Ayres Brito, sejam somente aqueles de absoluta confiança do PT, uma espécie de ministro companheiro. E assim, sucessivamente, até conseguirem ter um STF absolutamente sob controle partidário.

A recepção da liderança às condenações demonstra como os petistas têm uma enorme dificuldade de conviver com a democracia. Primeiramente, logo após a eclosão do escândalo, Lula pediu desculpas em pronunciamento por rede nacional. No final do governo mudou de opinião: iria investigar o que aconteceu, sem explicar como e com quais instrumentos, pois seria um ex-presidente. Em 2011 apresentou uma terceira explicação: tudo era uma farsa, não tinha existido o mensalão. Agora apresentou uma quarta versão: disse que foi absolvido pelas urnas - um ato falho, registre-se, pois não eram um dos réus do processo. Ao associar uma simples eleição com um julgamento demonstrou mais uma vez o seu desconhecimento do funcionamento das instituições - registre-se que, em todas estas versões, Lula sempre contou com o beneplácito dos intelectuais chapas-brancas para ecoar sua fala.

As lideranças condenadas pelo STF insistem em dizer que o partido tem que manter seu projeto estratégico. Qual? O socialismo foi abandonado e faz muito tempo. A retórica anticapitalista é reservada para os bate-papos nostálgicos de suas velhas lideranças, assim como fazem parte do passado o uso das indefectíveis bolsas de couro, as sandálias, as roupas desalinhadas e a barba por fazer. A única revolução petista foi na aparência das suas lideranças. O look guevarista foi abandonado. Ficou reservado somente à base partidária. A direção, como eles próprios diriam em 1980, "se aburguesou". Vestem roupas caras, fizeram plásticas, aplicam botox a três por quatro. Só frequentam restaurantes caros e a cachaça foi substituída pelo uísque e o vinho, sempre importados, claro.

O único projeto da aristocracia petista - conservadora, oportunista e reacionária - é de se perpetuar no poder. Para isso precisa contar com uma sociedade civil amorfa, invertebrada. Não é acidental que passaram a falar em controle social da imprensa e... do Judiciário. Sabem que a imprensa e o Judiciário acabaram se tornando, mesmo sem o querer, nos maiores obstáculos à ditadura de novo tipo que almejam criar, dada ausência de uma oposição político-partidária.

A estratégia petista conta com o apoio do que há de pior no Brasil. É uma associação entre políticos corruptos, empresários inescrupulosos e oportunistas de todos os tipos. O que os une é o desejo de saquear o Estado. O PT acabou virando o instrumento de uma burguesia predatória, que sobrevive graças às benesses do Estado. De uma burguesia corrupta que, no fundo, odeia o capitalismo e a concorrência. E que encontrou no partido - depois de um século de desencontros, namorando os militares e setores políticos ultraconservadores - o melhor instrumento para a manutenção e expansão dos seus interesses. Não deram nenhum passo atrás na defesa dos seus interesses de classe. Ficaram onde sempre estiveram. Quem se movimentou em direção a eles foi o PT.

Vivemos uma quadra muito difícil. Remar contra a corrente não é tarefa das mais fáceis. As hordas governistas estão sempre prontas para calar seus adversários.

Mas as decisões do STF dão um alento, uma esperança, de que é possível imaginar uma república em que os valores predominantes não sejam o da malandragem e da corrupção, onde o desrespeito à coisa pública é uma espécie de lema governamental e a mala recheada de dinheiro roubado do Erário tenha se transformado em símbolo nacional.


A COMISSÃO DE ÉTICA DO PLANALTO VIROU PIADA

Carlos Newton - Tribuna de Imprensa - 23/10/2012
COMPANHEIRO DE ARMAS, VOCÊ ESTÁ PROTEGIDO

Sem o ministro Sepulveda Pertence, a Comissão de Ética do Planalto virou uma piada, sem a menor graça.

Aconteceu o que todos os esperavam. Sem a presença do ministro aposentado do Supremo Sepulveda Pertence, a Comissão de Ética da Presidência da República se tornou um órgão ridículo, cujos integrantes demonstram ser meros bajuladores dos integrantes do poder, sejam eles quem forem.

Na primeira reunião após a renúncia de Pertence por interferência do Planalto na formação do colegiado, a Comissão de Ética decidiu arquivar os dois processos que apuravam conduta antiética do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento).