11 de dez. de 2010


Strauss - Vozes da Primavera

Kathleen Battle, a fantástica diva americana;
Karajan, regente.
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SUBORDINAÇÃO DO PODER MILITAR À AUTORIDADE CIVIL

O problema do Jobim é que ele pensa que sabe muito sobre "milicagem" - e não sabe nada ou, para ser soft, sabe muito pouco, mas faz pose de Mahan... ou de Liddel Hart com olhar de Patton e argúcia de Clausewitz.
Intrometido, mais uma vez atropelou um cerimonial exclusivamente militar, fazendo comentários inoportunos e despropositados na cerimônia de entrega de espadas aos Aspirantes da Turma General Emílio Garrastazu Médici.
Além disso, repetiu erro de conteúdo comum a seus discursos, ao mencionar a idéia de “subordinação do poder militar à autoridade civil democrática instituída no país”. Como ministro da Defesa – e como cidadão minimamente instruído, não deveria ignorar que as Forças Armadas se subordinam ao poder do Estado, que não é civil nem militar. Em nossas leis não existe poder militar ou poder civil – pura invencionice.
BONS TEMPOS


SUCESSO
Este texto foi escrito por Nizan Guanaes, na condição   de paraninfo de uma turma que se formou pela Faap (SP). 

Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para   paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns.
Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.
Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro.
Ame seu ofício com todo o coração.
Persiga fazer o melhor.
Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham.
Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.
A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:
- Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo.
E ela responde:
- Eu também não, meu filho.
Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar em realizar, tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.
Meu segundo conselho: pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu. Que era ficção, mas hoje é realidade.
Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta à igreja em Laudicéia, Apocalipse 3:15,16: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito.
É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso.
Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.
Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não sente-se e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia! Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.
Chega dos poetas não publicados! Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar.
Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.
O Brasil, este país de malandros e espertos, dá vantagem em tudo, mas tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta. Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.
Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.
E isso se chama sucesso.

Academia Militar das Agulhas Negras
José Magalhães de Souza - Cel Ref

 Nesta data, a Turma IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro, à qual tenho o orgulho de pertencer, comemora, na Academia Militar das Agulhas Negras, o 45º aniversário de sua formatura.
Quis o destino que a turma de Aspirantes formada neste ano de 2010, adotando-lhe o nome, prestasse merecida homenagem àquele que, nos idos de 1964, tivemos como Comandante, o General Emílio Garrastazu Médici.
Olhando para o passado, repositório único de nossas gloriosas tradições, sentimos o orgulho de, sob o comando daquele chefe exemplar, haver desempenhado, como Cadetes, significativo papel no movimento contrarrevolucionário que derrotou mais uma tentativa comunista de domínio de nossa pátria.
Por isso, cumprimentando os novos Aspirantes de 2010 pela formatura, estes velhos camaradas de 1965 conclamam-nos a também buscar no passado os exemplos a serem seguidos, para que possam encontrar o alento necessário para enfrentar e vencer aquela ameaça, insidiosa e novamente presente a tentar dominar a sociedade brasileira.
O Exército Brasileiro jamais foi derrotado.
NOSSOS COMERCIAIS


PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Como parte do nosso esforço contínuo para tornar seu dia-a-dia não apenas melhor, mas também 10% mais emocionante, oferecemos neste post mais uma lição essencial de vida.
 Realizaremos um exame crítico, mas imparcial, de um equívoco comum que ocorre em um local de muitos mal-entendidos, o banheiro. Numa abordagem direta: há uma forma certa para pendurar o papel higiênico - e uma forma errada.
Para começar, vamos determinar o status de um rolo de papel higiênico em uso.  O papel higiênico tem uma curvatura natural, uma forma que requer uma certa orientação em relação a seu próprio suporte. Se o papel for tratado com habilidade e conhecimento, poderá proporcionar limpeza e conforto, usado em quadrados sanfonados-acolchoados, dobrados nas linhas picotadas Se tratado com desajeitada ignorância, ou pior, descuido, ele irá causar ao usuário muita dor, sujeira e frustração.
Não permita que você acabe enrolado no chão de ladrilhos do banheiro, chorando frustrado, coberto  de papel higiênico desperdiçado. Atente para os ensinamentos que iremos proporcionar-lhe e tenha uma vida mais feliz.
Para convencê-lo cientificamente, criamos alguns diagramas que permitem demonstrar os benefícios naturais do método correto de pendurar o rolo. 

Inicialmente, vejamos um exemplo do método over-hung, útil e proveitoso, à esquerda, e do chato e prejudicial método under-hung, no lado direito.
Observe a enorme diferença na quantidade de papel higiênico visível. Ironicamente, é o papel higiênico over-hung que tem a maior área visível e a menor quantidade de papel pendurada. Isso pode parecer insignificante, mas é nas folhas extras dependuradas que reside nossa ruína.
Para efeito de facilidade e conveniência, deve-se utilizar o “destaque de mão única”. Trata-se uma manobra que tira proveito das linhas picotadas, permitindo que uma porção de papel higiênico seja liberada com um único movimento de braço.
O “destaque de mão única” realiza-se com um rápido e firme movimento corretamente aplicado à folha de papel higiênico. As forças aplicadas nesta proposta são grandes e não se deve brincar com elas. A curvatura natural do método over-hung permite que o rolo permaneça estabilizado após o papel ser sacado, mas o método under-hung cria uma rotação calamitosos no rolo, que só pode levar a isso:
Papel desperdiçado, frustração - a destruição das nossas florestas. Enquanto não entendermos que não é possível executar o saque correto de um rolo under-hung, este será um jogo de roleta russa sanitária. Você irá perder e não há nenhuma vantagem em reenrolar um papel higiênico desenrolado. Os resultados só irão causar-lhe dor. Não deixe que isso aconteça com você.  Não use o método under-hung para rolos de papel higiênico. Ele leva à destruição dos nossos recursos naturais preciosos e dos pilares da civilização como a conhecemos.