15 de mar. de 2013





Dilma, PT, nos sertões das Alagoas:
"Collor é o nosso querido senador"

SEXTA-FEIRA, 15 DE MARÇO DE 2013


Nos sertões de Alagoas, Dilma prometeu até bode e vaca para os eleitores. 
A aliança PT-Collor é a mais espúria, oportunista e aética da história do Partido dos Trabalhadores.
Depois que Lula foi até a casa de Paulo Maluf, ignorando que ele continua sendo procurado pela Interpol, que quer vê-lo preso por roubalheira de dinheiro público, a presidente Dilma derramou-se em elogios a Collor. Os petistas, agora, são todos colloridos, a se julgar pelas declarações de Dilma Roussef nas Alagoas.


13 de mar. de 2013


Foto com 18.000 mil homens tirada em 1918



Esta foto foi tirada há quase cem anos.

São 18.000 homens preparando-se  para a guerra em um acampamento de treinamento em Camp Dodge, no Iowa. 

Dados da foto:


Base de Ombro: 150 metros
Braço Direito: 340 metros
Parte mais larga do braço segurando tocha: 12 1 / 2 m eet
Polegar direito: 35 metros
Parte mais espessa do corpo: 29 pés
Mão esquerda comprimento: 30 pés
Face: 60 pés
Nariz: 21 pés
Tocha e chama combinado: 980 metros
Número de homens na chama da tocha: 12.000
Número de homens na tocha: 2.800
Número de homens no braço direito: 1.200
Número de homens no corpo, cabeça e equilíbrio da figura apenas: 2.000

Total de homens: 18.000

: ^ ))




12 de mar. de 2013


Como selecionar apenas os idiotas no ENADE

Carlos Alberto Sardenberg

Mesmo com algumas crises financeiras e bolhas, a economia mundial exibe crescimento vigoroso desde os anos 1990, e simplesmente espetacular de 2003 para cá. Diversos fatores se combinaram para isso - estabilidade monetária (inflação dominada, juros baixos), abertura ao comércio externo e à circulação de capitais, tecnologia de informação e telecomunicações, permitindo ganhos de produtividade. Mas há um outro fator histórico, decisivo: a incorporação de dezenas de países ex-socialistas e seus bilhões de habitantes ao capitalismo global.

A enorme capacidade de criar riqueza do capitalismo encontrou locais propícios para se multiplicar. Capitais do mundo todo encontraram novos pólos de investimento. Populações desses países - muitas com alto nível educacional, como as do Leste Europeu - entraram com tudo no modo de produção capitalista, com uma forte vontade de prosperar. Em diversos países se formou uma combinação de mão-de-obra educada, mais barata do que nos centros mundiais e trabalhando em plantas modernas, de alta produtividade.

Mais ainda: muitos países trouxeram novos recursos naturais, como o petróleo e o gás da Rússia e vizinhos, que alimentam a Europa Ocidental. E, sobretudo, bilhões de novos consumidores foram incorporados aos mercados mundiais. Com o crescimento acelerado desses novos capitalistas e o contínuo ganho de renda, os mercados se multiplicaram. (A brasileira Arezzo vai abrir lojas na China para vender sapatos femininos a partir de US$ 150 o par. Para quem? Para as novíssimas classes A e B que crescem naquele país. O consumo de carnes cresce fortemente nesse novo mundo, para alegria dos exportadores brasileiros.)

Na verdade, como notou Alan Greenspan em seu livro A Era da Turbulência, temos o privilégio de acompanhar um evento único: estamos verificando a olho nu, em tempo curto, como se forma esse modo de produção capitalista, processo que, na outra parte do mundo, levou séculos para se consolidar.
Há um único lugar no mundo que está tentando fazer o caminho contrário, para o socialismo. Adivinharam, claro, a América Latina.

Só nesta parte do mundo as idéias socialistas são levadas a sério, na teoria e na prática. No Brasil, temos conseguido escapar de certas experiências, mas fica sempre uma inquietação no ar, pois o pensamento socialista domina as escolas e as faculdades na área de humanas.

O pessoal continua gastando um tempo enorme estudando marxismo e socialismo - história morta. E sou capaz de apostar que nenhuma escola de ciências sociais tem estudos sérios sobre esse fenômeno da introdução do capitalismo em meio mundo.

Um exemplo desse quadro é a última prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), do Ministério da Educação.


Os testes não deixam outra possibilidade: se o universitário concorda com a idéia de que a história e a sociedade se movem pelo conflito de classes entre capital e trabalho, como ensina o marxismo, então deve ter tirado nota 10.

Se, ao contrário, o universitário pensa que a liberdade individual, o mercado livre e o direito de propriedade constituem os melhores fundamentos das relações sociais e econômicas, como prova o mundo moderno, esse aluno errou a maior parte das questões.

Se pensa isso e foi esperto, não errou, pois as questões são construídas de tal modo que a "resposta socialista" surge como obviamente correta e a outra, "neoliberal", parece uma estupidez ou uma ingenuidade.

A questão 10, por exemplo, pede uma breve dissertação sobre o papel desempenhado pela mídia nas sociedades democráticas, a partir de três enunciados. Dois deles, um dos quais é uma entrevista de Noam Chomsky, sustentam que a mídia (assim, no geral) é um instrumento das classes dominantes, do capital, para manter a exploração e bloquear, de modo sutil e subliminar, a circulação de "idéias alternativas e contestadoras".

O outro enunciado é maroto. Procura elaborar uma caricatura bonitinha. Diz assim: "A mídia vem cumprindo seu papel de guardiã da ética, protetora do decoro e do Estado de Direito. Assim, os órgãos midiáticos vêm prestando um grande serviço às sociedades, com neutralidade ideológica, com fidelidade à verdade factual, com espírito crítico e com fiscalização do poder onde quer que ele se manifeste."

Nesse quadro, se o aluno entendesse que, nos regimes democráticos, há jornais, revistas, rádios e TVs que procuram relatar os fatos da maneira mais objetiva possível; que a imprensa não-partidária e não-religiosa é induzida a isso pela concorrência e pela competição no livre mercado; que há, sim, imprensa comprometida com a democracia, com a liberdade de opinião e com a vigilância dos governos, sendo isso testado pelo seu público, o melhor a fazer seria evitar essa argumentação, pois o contexto da questão indicava que seria considerada falsa.

Para o Enade, ou a mídia é de uma santidade exemplar, impoluta e infalível; ou não existe a menor liberdade de imprensa e de opinião e a mídia dita democrática é sempre um truque para calar os trabalhadores e suas lideranças.

Quem se lembrou dos ataques de membros do governo e do PT à "mídia golpista" lembrou bem. É essa visão mesmo. Fazer reportagens sobre mensalão e aloprados, criticar a administração lulista e seu partido só pode ser coisa da direita, pois o governo, sendo o deles, necessariamente está certo.

Que o PT diga isso, faz parte do jogo, desde que não tentem, a esse pretexto, melar o jogo. Agora, que o MEC coloque essa visão esquerdista como a verdade, numa prova para milhões de alunos, é lavagem cerebral.

(*) Carlos Alberto Sardenberg é jornalista.

Imagens inseridas pelo Blog







Considering a Departure in North Korea's Strategy


March 12, 2013 | 0900 GMT
By George Friedman
On Jan. 29, I wrote a piece thatdescribed North Korea's strategy as a combination of ferocious, weak and crazy. In the weeks since then, three events have exemplified each facet of that strategy. Pyongyang showed its ferocity Feb. 12, when it detonated a nuclear device underground. The country's only significant ally, China, voted against Pyongyang in the U.N. Security Council on March 7, demonstrating North Korea's weakness. Finally, Pyongyang announced it would suspend the armistice that ended the Korean War in 1953, implying that that war would resume and that U.S. cities would be turned into "seas of fire." To me, that fulfills the crazy element.

My argument was that the three tenets -- ferocity, weakness and insanity -- form a coherent strategy. North Korea's primary goal is regime preservation. Demonstrating ferocity -- appearing to be close to being nuclear capable -- makes other countries cautious. Weakness, such as being completely isolated from the world generally and from China particularly, prevents other countries from taking drastic action if they believe North Korea will soon fall. The pretense of insanity -- threatening to attack the United States, for example -- makes North Korea appear completely unpredictable, forcing everyone to be cautious. The three work together to limit the actions of other nations.

Untested Assumptions

So far, North Korea is acting well within the parameters of this strategy. It has detonated nuclear devices before. It has appeared to disgust China before, and it has threatened to suspend the cease-fire. Even more severe past actions, such as sinking a South Korean ship in 2010, were not altogether inconsistent with its strategy. As provocative as that incident was, it did not change the strategic balance in any meaningful way.

Normally North Korea has a reason for instigating such a crisis. One reason for the current provocation is that it has a new leader, Kim Jong Un. The son of former leader Kim Jong Il and the grandson of North Korea's founder Kim Il Sung, Kim Jong Un is only 30 years old, and many outside North Korea doubt his ability to lead (many inside North Korea may doubt his ability, too). One way to announce his presence with authority is to orchestrate an international crisis that draws the United States, Japan, China, Russia and South Korea into negotiations with North Korea -- especially negotiations that Pyongyang can walk away from.

The North Korean regime understands the limits of its strategy and has been very sure-footed in exercising it. Moreover, despite the fact that a 30-year-old formally rules the country, the regime is a complex collection of institutions and individuals -- the ruling party and the military -- that presumably has the ability to shape and control the leader's behavior.

It follows that little will change. U.S. analysts of North Korea will emphasize the potential ferocity and the need for extreme vigilance. The Chinese will understand that the North Koreans are weak and will signal, as their foreign minister did March 9, that in spite of their vote at the United Nations, they remain committed to North Korea's survival. And most people will disregard Pyongyang's threat to resume the Korean War.

Indeed, resuming the Korean War probably is not something that anyone really wants. But because there are some analysts who think that such a resumption is plausible, I think it is worth considering the possibility that Pyongyang does want to restart the war. It is always worth examining an analysis based on the assumption that a given framework will not hold. For the record, I think the framework will hold, but I am simply examining the following hypothetical: This time, North Korea is serious.

To assess Pyongyang's sincerity, let's begin with two untested assumptions. First, assume North Korea has determined that it is unable to develop a deliverable nuclear weapon within a meaningful time frame. Either there are problems with constructing the device or its missiles are unreliable. Alternatively, assume it has decided that any further development of weapons will likely lead to attacks by the United States against its nuclear facilities. In other words, assume it expects to lose its nuclear capability because it cannot move forward or because moving forward will invite attacks against nuclear facilities.

The second assumption, more likely accurate, is that North Korea has realized that the strategy it has followed since the 1990s is no longer working. The strategy has lost its effectiveness, and North Korean ferocity, weakness and insanity no longer impress anyone. Rather than generating financial and other concessions, the strategy has simply marginalized North Korea, so that apart from sanctions, there will be no talks, no frightened neighbors, no U.S. threats. Kim Jong Un would not announce himself with authority, but with a whimper.

An Unlikely Scenario

Taken together, these assumptions constitute a threat to regime survival. Unless its neighbors bought into the three premises of its strategy, North Korea could be susceptible to covert or overt foreign involvement, which would put the regime on the defensive and reveal its weakness. For the regime, this would be a direct threat, one that would require pre-emptive action.

It would be a worst-case scenario for Pyongyang. We consider it highly unlikely. But assume North Korea deems it more likely than we do, or assume that, despite the scenario's improbability, the consequences would be so devastating that the risk could not be borne.

It is a scenario that could take form if the North Korean nuclear threat were no longer effective in establishing the country's ferocity. It would also take form if North Korea's occasional and incomprehensible attacks were no longer unpredictable and thus were no longer effective in establishing the country's insanity. In this scenario, Pyongyang would have to re-establish credibility and unpredictability by taking concrete steps.

These concrete steps would represent a dramatic departure from the framework under which North Korea has long operated. They would obviously involve demands for a cease-fire from all players. There would have to be a cease-fire before major force could be brought to bear on North Korea. Last, they would have to involve the assumption that the United States would at least take the opportunity to bomb North Korean nuclear facilities -- which is why the assumptions on its nuclear capability are critical for this to work. Airstrikes against other targets in North Korea would be likely. Therefore, the key would be an action so severe that everyone would accept a rapid cease-fire and would limit counteraction against North Korea to targets that the North Koreans were prepared to sacrifice.

The obvious move by North Korea would be the one that has been historically regarded as the likeliest scenario: massive artillery fire on Seoul, the capital of South Korea. The assumption has always been that over a longer period of time, U.S. air power would devastate North Korean artillery. But Seoul would meanwhile be damaged severely, something South Korea would not tolerate. Therefore, North Korea would bet that South Korea would demand a cease-fire, thereby bringing the United States along in its demand, before U.S. airstrikes could inflict overwhelming damage on North Korea and silence its guns. This would take a few days.

Under this scenario, North Korea would be in a position to demand compensation that South Korea would be willing to pay in order to save its capital. It could rely on South Korea to restrain further retaliations by the United States, and China would be prepared to negotiate another armistice. North Korea would have re-established its credibility, redefined the terms of the North-South relationship and, perhaps having lost its dubious nuclear deterrent, gained a significant conventional deterrent that no one thought it would ever use.

I think the risks are too great for this scenario to play out. The North would have to assume that its plans were unknown by Western intelligence agencies. It would also have to assume that South Korea would rather risk severe damage to its capital as it dealt with North Korea once and for all than continue to live under the constant North Korean threat. Moreover, North Korea's artillery could prove ineffective, and it risks entering a war it couldn't win, resulting in total isolation.

The scenario laid out is therefore a consideration of what it might mean if the North Koreans were actually wild gamblers, rather than the careful manipulators they have been since 1991. It assumes that the new leader is able to override older and more cautious heads and that he would see this as serving both a strategic and domestic purpose. It would entail North Korea risking it all, and for that to happen, Pyongyang would have to believe that everything was already at risk. Because Pyongyang doesn't believe that, I think this scenario is unlikely.

It is, however, a necessary exercise for an analyst to find fault with his analysis by identifying alternative assumptions that lead to very different outcomes. At Stratfor, we normally keep those in-house, but in this case it appeared useful to think out loud, as it were.

We'd welcome well-thought-out alternatives. With so many emails, we can't promise to answer them all, but we make it a practice to read them all.
O QUE VOCÊ FARIA NUMA SITUAÇÃO COMO ESSA ?


11 de mar. de 2013

O PRIMEIRO SALTO




No ano seguinte ao deste documentário realizei meu primeiro salto... mas eu me vejo neste filme.

Ser paraquedista é um estado de espírito !

Clique no canto inferior direito do vídeo para assistir em tela cheia.



Ilusionismo é isto !






PRESTE ATENÇÃO ÀS PALAVRAS DO PIAUÍ

Assista até o fim, pois vale à pena.











Ações terroristas dos últimos dias são
o último suspiro do MST

Domingo, 10 de março de 2013
Editorial de O Estado de S. Paulo


Enfraquecido politicamente, pois não conta mais com a conivência e a tolerância ilimitadas do governo do PT, com um discurso ideológico cada vez mais vazio, mas mantendo algum grau de organização e, sobretudo, conservando seu aparentemente inesgotável vigor para praticar crimes, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) conseguiu realizar seu maior protesto contra o governo Dilma. 

Nos últimos dias, seus militantes, apoiados por organizações com características e objetivos assemelhados aos seus, invadiram fazendas, destruíram viveiros, sabotaram plantações, impediram o fluxo do tráfego em rodovias, depredaram patrimônio privado, invadiram prédios públicos, fizeram discursos, divulgaram documentos. Suas ações atingiram 22 Estados.

Tudo isso seria apenas mais uma repetição daquilo que o brasileiro responsável, cumpridor das obrigações e preocupado com seu futuro e do País cansou de ver no ambiente rural nos últimos anos se, desta vez, as manifestações desses grupos que agem cada vez mais à margem da lei não fossem particularmente patéticas. Além de agirem de maneira ilegal, sem que, na maior parte dos casos, sua ação fosse, como deveria ter sido, contida com energia pelas autoridades policiais - umas empurraram a competência para outras -, os organizadores fizeram discursos e distribuíram documentos que mostram seu afastamento cada vez maior da realidade. Seu protesto, como ocorre há 15 anos, foi para lembrar o Dia Internacional da Mulher, e desta vez o alvo foi o agronegócio. 

Um dos principais atos do protesto foi a ocupação da Fazenda Aliança, no Tocantins, de propriedade da família da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) - mulher e representante do agronegócio. Cerca de 500 militantes ocuparam a propriedade, destruíram viveiros de mudas de eucalipto e mantiveram confinados trabalhadores e seguranças do local, que conseguiram evitar o conflito. "Eu, que sempre dormi sozinha na fazenda com meus filhos pequenos, sem nunca andar armada, agora não vou deixar meus filhos e meus funcionários correndo risco de vida", reagiu a senadora. "Imagine se resolvessem colocar fogo nas dezenas de máquinas que tenho lá". 

Por cegueira ideológica, o MST e as demais organizações que o apoiam e os militantes desses movimentos não conseguiram até hoje entender a extraordinária transformação por que passou a atividade agrícola no País nos últimos anos. Ela alcançou níveis de eficiência e de competitividade que a colocam entre as mais desenvolvidas do mundo, o que permitiu ao País sobreviver sem grandes consequências aos efeitos das crises que conturbaram a economia mundial. Isso não afasta do meio rural os pequenos e médios produtores nem implica - como supõem o MST e seus militantes - o predomínio da monocultura. Há oportunidades para todos e espaço para as diversas culturas. 

As desastrosas ações do MST no laboratório da Aracruz Celulose, em Barra do Ribeiro, no Rio Grande do Sul, em 2006, quando 2 mil mulheres destruíram anos de trabalho de pesquisa, revelaram uma das faces mais danosas para o País da violência dessas manifestações. Mas, por estreiteza política, o MST continua a recorrer à violência para, por meio dela, tentar defender suas bandeiras político-ideológicas, o que não consegue mais fazer com seu discurso. 

A cada ação desse tipo certamente corresponderá maior isolamento desses movimentos. Parece que, felizmente, vai se transformando em mero registro histórico o gesto do ex-presidente Lula de colocar na cabeça o chapéu do MST, simbolizando seu apoio irrestrito à organização. A redução do número de assentamentos promovidos pelo Incra é consequência da mudança da política agrária no governo Dilma. Por entender que as distribuições de nada adiantam para o assentado e para o País se as terras não se transformarem em fonte de renda, o governo quer que os assentamentos sejam produtivos. Para isso vem dando apoio técnico e material aos assentados - e distribuindo cada vez menos terras. 

A mudança pode ser fatal para o MST, cuja sobrevida depende justamente de aglutinar militantes com a promessa de distribuição de terra.


HABEMUS PAPAM





10 de mar. de 2013

AFORISMOS APLICÁVEIS À ATUALIDADE BRASILEIRA
(misturados a imagens oportunas)



Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades. (Benjamin Franklin)


Não é triste mudar de idéias; triste é não ter idéias para mudar. (Desconhecido)


Quem se omite, indiretamente se associa. (Benjamim Constant)


O mundo estaria salvo se os homens de bem tivessem a mesma ousadia dos canalhas. (Desconhecido)


Tudo o que é necessário para que o mal triunfe é a omissão dos homens de boa índole. (Edmund Burke)


Há um idiota no poder, mas os que o elegeram estão bem representados. (Aparício Torelli, Barão de Itararé)




COMO MELHORAR O BRASIL




PROFECIA DE VIDENTE
Porto Alegre, 03 de março de 2013
Carlos Augusto Fernandes dos Santos - General Ref


Há cinquenta anos, uma afirmação era repetida por um colega , sempre que nos reuníamos em costumeiras conversas, para  discutir os crônicos e insolúveis problemas brasileiros que afligiam os mais conscientes . Era um tempo em que os arroubos   de jovens tenentes impulsionados por elevado senso de patriotismo e idealismo emolduravam o imaginário da  juventude militar. Depois de intensas discussões, com ironia e uma ponta de sarcasmo, descrença e desilusão, ele sempre repetia a mesma arenga: Se melhorar, vai piorar....”.

Meditando, hoje,  sobre aquela frase contraditória e fazendo um inventário dos avanços ocorridos em nosso país em mais de meio século, somos obrigados a reconhecer que ele efetivamente cresceu e desenvolveu-se e,  em múltiplos  aspectos,  melhorou; entretanto, essas conquistas poderiam ter sido obtidas sem que a sociedade brasileira tivesse que ter pago tão elevado custo, consequência, em muitos períodos, da falácia, do engodo  e da  irresponsabilidade de  governos populistas.

Um analista atento não terá dificuldade em  concluir que  historicamente crescemos e nos desenvolvemos de maneira espasmódica e de forma desordenada, sempre ao sabor das circunstâncias. Os surtos de desenvolvimento retratam um traço prevalente  de nossa cultura política, mostrando que , via de regra, as melhorias foram e são  acompanhadas por altos índices de improvisação e desperdício,   potencializados  por lastimáveis  taxas de corrupção.


O dinheiro público e as verbas obtidas com o sacrifício dos brasileiros, obrigados a pagar  impostos escorchantes,  são empregados em obras superfaturadas onde se privilegia,  em inúmeros casos, o secundário em detrimento do principal. Basta citar, como exemplos, o montante que vem sendo despendido de dinheiro público para a construção de determinados  Estádios de Futebol que, terminada a Copa do Mundo, ficarão  praticamente vazios.

Uma rápida fotografia dos principais setores da vida nacional, confirma as mencionadas assertivas, nos dando motivos suficientes para concordar com o  vaticínio pessimista  de nosso colega. Senão vejamos:

Na área da EDUCAÇÃO, um maior contingente de compatriotas frequenta hoje a escola , benefício  que no passado era privilégio de poucos brasileiros. Em contrapartida, o nível de conhecimento geral dos  professores e o prestígio da profissão , teve acentuada queda, agravada pelo pagamento  de  proventos constrangedores que tem afastado   os mais capazes dessa nobre servidão. Para piorar a situação, o injusto  sistema de cotas, adotado por lei aprovada recentemente, trás no bojo o vício de permitir que jovens menos qualificados acessem a Universidade, em detrimento de outros que, no mesmo concurso universal,  obtiveram maior mérito intelectual. Com o objetivo de reparar histórica iniquidade, comete-se  irreparável injustiça.

No setor da  SAÚDE, apesar dos esforços dos  programas de vacinação em massa, da erradicação de  doenças endêmicas e epidêmicas e de um  maior acesso de pessoas   atendidas pelo  Serviço Único de Saúde ( SUS), a qualidade deixa muito a desejar, mostrando diariamente as chagas de um sistema deficiente, sobrecarregado e anacrônico, que obriga os mais carentes a disputarem e aguardarem consultas e cirurgias por longos períodos de tempo. Um retrato deprimente do descaso com que tratamos nossos compatriotas.

No terreno dos TRANSPORTES , apesar das inúmeras obras de infraestrutura nas três esferas executivas do poder ,  a circulação de mercadorias e de pessoas e o transporte da riqueza nacional  mostram uma espantosa e constrangedora realidade: portos ineficientes que encarecem os produtos exportados e  importados; aeroportos congestionados e ineficazes que causam desconforto aos usuários e que comprometem a imagem do país junto à comunidade internacional;  estradas de rodagem  mal conservadas, resultado de uma manutenção deficiente  que  agrava  os custos operacionais e o preço dos produtos finais; um sistema ferroviário inexpressivo, com reduzida e desatualizada  malha ferroviária,   desproporcional à vasta  extensão territorial do país  e   um sistema de navegação interior risível, apesar do país possuir uma das maiores bacias  hidrográficas do mundo. Enfim, uma matriz viária que retrata o descompasso do nosso crescimento desordenado e o descaso de sucessivos e ineficientes governos. Agravam essa lastimável situação os índices de mobilidade  urbana nas principais capitais dos Estados federados, submetidas diariamente a longos   engarrafamentos, provocados por uma crescente frota de veículos particulares. As medidas adotadas para a melhoria do transporte coletivo  mostram-se incapazes de minorar esse angustiante problema,resultando, como consequência, desperdício de tempo e de dinheiro.


Na área da SEGURANÇA, índices assustadores de violência, esponencializados pelo fantasma das drogas ,  revelando  a falência do planejamento governamental no trato dessa área vital para o desenvolvimento da nação. Sabemos que nunca houve em nosso país, uma permanente e eficaz mentalidade de segurança pública, tema que  só agora começa a ser tratado com a seriedade necessária.


Mas é na atividade  POLÍTICA que reside a nossa maior degradação. Essa importante  tarefa  vem sendo exercida , cada vez mais, por indivíduos espertos e despreparados (respeitadas as  exceções), que tornaram essa atividade  um grande negócio: a maioria oriunda do meio sindical ou das hostes da esquerda radical marxista que, durante o período dos governos militares, apoiaram  e ostensivamente participaram da luta armada, alegando, hoje, que assim procediam para restabelecer a “democracia” no país: uma hipocrisia sem nome.


Depois que empolgaram o poder, na busca pela  governabilidade os governos chefiados por  LULA e DILMA cooptaram partidos e políticos adeptos do fisiologismo que aviltaram-se, abrindo mão de seus programas e de  princípios éticos, subordinando  os mais nobres interesses da nação aos conchavos que lhes garantem a repartição tranquila da máquina governamental.

Ainda agora, faltando praticamente a metade de seu mandato, açodadamente  a Presidente concorda em  participar de eventos políticos, à tiracolo do ex-presidente,  com a clara intenção de preparar os caminhos para sua reeleição e a manutenção do poder.

Lastreados em benefícios fornecidos por programas sociais que acenam inúmeras benesses de resultados discutíveis, mas de dividendos eleitoreiros evidentes, vendem facilidades como se estivéssemos em uma grande feira: um mercado de falsas ilusões.

Lastimável é constatar que não existe uma oposição capaz  de enfrentar essas práticas nefastas e de denunciar a perversa inconveniência do Instituto da Reeleição, em um país em que os representantes do povo desprezam as regras básicas da   convivência política civilizada. Caminhamos celeremente para a 
“mexicanização" da política brasileira com a adoção do Partido Único.


Sem dúvida, para  parcela significativa de brasileiros a vida   perdeu qualidade e “piorou”,   apesar dos evidentes avanços (tecnológicos) ocorridos  nas  áreas mencionadas.


Nosso colega estava absolutamente certo quando, há cinquenta anos, vaticinava essa diabólica e incômoda realidade. Como vemos, profecia de vidente.
                                             
Imagens inseridas pelo Blog


De: Ucho Haddad

Para: Dilma Rousseff

Assunto: O “seu” amigo Hugo Chávez


Dilma, sem pedir licença pela informalidade, você está me fazendo perder a paciência. Primeiro porque em outro colóquio redacional, mesmo que de uma só via, pedi para que não me transformasse em um escravo da escrita, sendo obrigado a redigir diariamente um recado a você. Escravidão é crime e você deve saber disso. Se não souber, pergunte à companheira Maria do Rosário.

Dilma, você está equivocada ou alguém lhe disse algo errado. Você foi eleita presidente do Brasil, não dona do Brasil. O máximo que você pode fazer é governar, o que faz muito mal, mas jamais falar em nome do povo brasileiro. Ou será que o despotismo tomou conta do seu ser? Se for isso, me avise, pois assim passo a usar outro tipo de tinta.

Estava animado por causa do surpreendente mea culpa que fez na Paraíba, afirmando que o PT “faz o diabo na hora da eleição”, mas você não precisou de 24 horas para colocar tudo a perder. O ditador Hugo Chávez, seu companheiro de ideologias obtusas, estava morto há algumas semanas, mas somente ontem, terça-feira (5), o governo venezuelano resolveu anunciar o fato, porque segurar a enxurrada de mentiras tornou-se impossível.

Como carpideira profissional, você, diante de câmeras e microfones, incensou o finado caudilho e disse que ele foi amigo do Brasil e dos brasileiros. Olha, Dilma, o Chávez pode ter sido seu amigo, ter liderado um governo golpista e tirano que fez negócios com o Brasil desde a era FHC, mas em nenhum momento esse senhor foi amigo dos brasileiros. Você pode falar em nome do Brasil como Estado, mas não em nome dos brasileiros. Fale em seu nome, não no meu, no de milhões de brasileiros que torciam para aquele comunista de circo ficar calado.

Não estou aqui a comemorar a morte de Chávez, pois já lhe expliquei que torço pela saúde dos meus adversários. Até por você eu já torci. E continuo torcendo para que você tenha vida longa, pois assim terei diariamente uma oportunidade de provar a mim mesmo que meu raciocínio é lógico. Não me comparo aos gênios (sic) que fazem do PT um reduto de parentes de Aladim, mas penso e escrevo com a clareza que incomoda seus assessores.

Dilma, sei muito bem como funcionam, no mundo do comunismo boquirroto, essas adulações de encomenda. Um fala bem do outro, que aplaude o seguinte, que reverencia o companheiro, que coloca o ditador amigo nas alturas, que endeusa o caudilho que reina no quintal vizinho e assim vai. É como aquela música do Chico Buarque, “Geni e o Zepelim”. Todos os tiranos são Genis e pedras não faltam nas mãos de cada um para essa troca combinada de gentilezas. Prefiro não comentar aquela parte da música que diz “joga bosta na Geni”, até porque estrume serve como adubo.

Dilma, nem mesmo com um colossal esforço do raciocínio é possível admitir que Chávez foi amigo dos brasileiros. Ele foi, sim, amigo dos próprios interesses e patrocinador de transgressões e crimes de toda ordem. E se com essa conduta criminosa Chávez desfilou pelo Brasil e desafiou os brasileiros, é porque você e seus companheiros de petismo são muito frouxos ou, então, foram coniventes. Eu prefiro acreditar que foram coniventes, pois frouxidão na hora da bandalheira os companheiros jamais ostentam.

Dilma, o seu amigo Hugo Chávez dava apoio logístico-financeiro aos guerrilheiros das Farc, que continuam enviando ao Brasil drogas e armas à vontade. Foi com o apoio financeiro de Chávez que membros das Farc se instalaram nos morros do Rio de Janeiro para comandar o tráfico de drogas. E você teve a coragem de dizer que esse senhor, que por certo agora acerta as contas com o guarda-livros de lúcifer, foi amigo dos brasileiros? Não, Dilma, isso parece um filme de terror. Você deve estar muito estressada por causa dos compromissos e da pressão inerente ao cargo.

Dilma, o seu amigo Chávez financiou a Via Campesina, que no sul do Brasil, mais precisamente no Rio Grande do Sul, seu reduto político, aprontou as maiores arruaças em propriedades alheias. Vocês comunistas acham isso engraçado, pois o direito à propriedade só entra em cena quando o prejudicado é algum integrante desse grupo de bandoleiros que se vendem como paladinos da moralidade. Dilma, beirou a sandice você afirmar que Hugo Chávez, o primeiro defunto-presidente na história da América do Sul, foi amigo dos brasileiros.

Dilma, o seu amigo Chávez foi quem incentivou o índio-cocalero Evo Morales a desapropriar a planta da Petrobras na Bolívia. E nós brasileiros, que você garante que tinham a amizade de Chávez, pagamos a conta. Chávez também assumiu o compromisso de fazer da Venezuela sócia do Brasil na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, mas até agora não se tem notícia de que um centavo venezuelano tenha sido investido no negócio, que começou com orçamento de US$ 3 bilhões, mas já passou de R$ 20 bilhões e deve consumir pelo menos, fazendo conta rasa, outros US$ 10 bilhões. Quer dizer que Chávez foi amigo dos brasileiros, Dilma? Você está precisando de férias. Olha, Dilma, ainda tem vaga na excursão do seu amigo Chávez.

Dilma, pela Venezuela do seu eterno amigo Chávez escoa o nióbio contrabandeado do Brasil. Não vá me dizer que desconhece o assunto, porque esse discurso ensaboado tem a digital do companheiro Lula. Então, se é que entendi direito, quem fecha os olhos para a ilegalidade e enche os bolsos com o contrabando do nióbio é amigo dos brasileiros. Dilma, você, além de perder o juízo, cometeu a ousadia de dizer que a perda de Hugo Chávez é irreparável. Se lhe falta um dicionário da língua portuguesa no gabinete presidencial, pois para Lula não tinha qualquer serventia, enviarei de presente um exemplar no dia do seu aniversário, 14 de dezembro. Eu tenho um motivo sacro e especial para me lembrar dessa data. E o motivo por questões óbvias não é você, porque na minha tômbola a sua pedra ainda não foi cantada.

Dilma, irreparável é aquilo que não tem reparo. Você poderá me dizer, elementar meu caro Ucho! Como no PT abundam os gênios, os primos de Aladim, nunca é demais explicar o significado de determinados vernáculos. Só um louco de hospício, que com qualquer batida de palma sai dançando, seria capaz de fazer tal declaração. Dilma, se o reparável um dia sonhou em ser “fulanizado”, a realidade se consumou de forma magistral e irreversível em Hugo Chávez.

Dilma, o seu amigo Chávez era a personificação do pecado. Arrisco a afirmar que era um ser bisonho, covarde e errante, cujo nome certamente consta das árvores genealógicas de Josef Stálin e Tomás de Torquemada, tendo como padrinho de crisma política o sanguinário Fidel Castro. Como os respectivos currículos desses três querubins falam por si, qualquer comentário adicional seria exagero de minha parte. Assim como Hitler sonhou em dominar o planeta, Chávez, o seu amigo, Dilma, intentava conquistar a América Latina. Em vez de acionar a câmara de gás, açoitava os adversários esparramando dinheiro imundo aos pés dos mandatários dessas republiquetas de bananas que estão na nossa vizinhança e se igualam ao Brasil.

Dilma, você consulta diariamente um preposto do demônio, cumprindo de forma obediente suas ordens, e se rasga em elogios quando um enviado de satanás tem a morte oficialmente anunciada. O Brasil inteiro sabe que você não se dá bem com o Criador, mas, como homem de fé que sou, garanto que Deus sabe muito bem o que faz, além de Ele ter precisão de relojoeiro suíço na escolha da hora.

Chávez estava com o prazo de validade vencido, fazia hora extra até como defunto. Mesmo morto ele insistia em levar o jogo para a prorrogação. Estava imóvel, como qualquer ser sem vida, mas queria cobrar os pênaltis.

Dilma, Chávez, seu amigo e irmão-camarada, há muito está em outra freguesia, jogando como lateral esquerdo na várzea do além. Continue assim, como chefe da torcida organizada de alguém que se tornou herói porque entre os venezuelanos socializou a miséria. Isso é o auge do talento de alguém que foi incompetente até para ser ditador.

Não se avexe, Dilma, sem constrangimento algum debulhe-se em lágrimas vermelhas, pois assim reza a cartilha desse socialismo criminoso e obsoleto que vocês, salvadores do universo, pregam.


Ucho Haddad

ADESÃO GAÚCHA AO BISPO MACEDO