3 de out. de 2011

Não tem nada pior do que ser hipocondríaco 
num país que não tem remédio
Luiz Fernando Veríssimo

Eu tomo um remédio para controlar a pressão.
Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.
Controlar a pressão é mole. Quero ver é controlar o preção.
Tô sofrendo de preção alto.

O médico mandou cortar o sal. 
Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais.
Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. 
Sério! Não sei mais o que é real.
Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco. Não tem mais um Real.

Sem falar na minha esclerose precoce.
Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!
Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que o presidente prometeu? Esquece!

Podem dizer que sou hipocondríaco,
mas acho que tô igual ao meu time: - nas últimas.
Bem, e o que dizer do carioca? Já nem liga mais pra bala perdida... Entra por um ouvido e sai pelo outro.

Faz diferença... 
A diferença entre o Brasil e a República Checa
é que a República Checa tem o governo em Praga
e o Brasil tem essa praga no governo.

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