25 de mar. de 2013


BALANÇA COMERCIAL


BC projeta déficit maior nas contas externas do País
   
Saldo do fluxo cambial continua negativo em março

SÁBADO, 23 DE MARÇO DE 2013

O Banco Central revisou a projeção para o déficit em transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços do País com o mundo – de US$ 65 bilhões para US$ 67 bilhões, este ano. 

Em relação ao PIB, o saldo negativo deve ficar em 2,76%, contra 2,72% previstos anteriormente. Um dos motivos que levaram à revisão foi a menor expectativa para o saldo da balança comercial (exportações e importações), que passou de US$ 17 bilhões para US$ 15 bilhões, neste ano. 

Na conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) também houve alteração na estimativa de déficit, de US$ 43,7 bilhões para US$ 43,6 bilhões. 

A conta de rendas (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) deve registrar saldo negativo de US$ 41,4 bilhões, contra US$ 41,3 bilhões previstos anteriormente pelo Banco Central. 

A previsão para o ingresso líquido de transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o País faz para o Exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) foi mantida em US$ 3 bilhões. 

Nos dois primeiros meses do ano, o déficit em transações correntes ficou em US$ 17,997 bilhões, contra US$ 8,779 bilhões, registrados no primeiro bimestre de 2012. 

Somente em fevereiro, o resultado negativo foi US$ 6,625 bilhões, contra US$ 1,729 bilhões de igual mês do ano passado. Em todo o ano passado, o déficit em transações correntes foi US$ 54,246 bilhões, o que correspondeu a 2,41% do PIB.

As saídas de dólares do País superam as entradas em US$ 726 milhões, neste mês, até o último dia 20, informou na sexta-feira o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel. 

No mês, até o dia 20, foi registrado saldo negativo de US$ 1,727 bilhão no fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações), enquanto o segmento comercial registrou resultado positivo de US$ 1,001 bilhão.


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